sexta-feira, 30 de agosto de 2019

ZEN representará Brasil em premiação mundial sobre práticas eficientes

ZEN

Crédito: Primo Tacca Neto



A ZEN representará o Brasil na primeira edição do Global KAIZEN Award, uma das mais importantes premiações mundiais destinada a reconhecer práticas de melhoria contínua, que ocorrerá em 14 de novembro, na Itália. Com práticas visando reduzir perdas e desperdícios, fazer mais com menos, eliminar retrabalhos e maximizar a utilização de ativos, a empresa conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o primeiro lugar em uma das categorias da edição nacional do Prêmio.

A empresa sediada em Brusque/SC foi indicada ao Global KAIZEN Award pelo case relacionado ao Sistema de Manufatura ZEN (SMZ), que foi padronizado em busca da excelência operacional. O case foi vencedor da principal categoria da edição brasileira do Prêmio em 2018. Contudo, para ser aceito como finalista da edição global, ele passou por nova avaliação e aprovação de outras filiais do KAIZEN Institute no mundo.

Além da ZEN, concorrem seis representantes de diferentes países: Ducati Motor Holding (Itália), Galp (Portugal), Grupa Kapitałowa PKP Energetyka (Polônia), LEONI Kerpen GmbH (Alemanha), Royal FloraHolland (Holanda) e Zoetis (Espanha).

A ZEN esteve entre as finalistas em todas as edições nacionais do Prêmio, vencendo, em 2018 a categoria “Excelência no Sistema de Melhoria Contínua” e tendo seu presidente, Gilberto Heinzelmann, agraciado com o título de Embaixador KAIZEN pela consistência do trabalho realizado na gestão voltada à excelência no negócio. Em 2019, a empresa ficou com o primeiro lugar na categoria “Excelência na Estratégia de Crescimento” com um case que mostrou como a produção, juntamente com uma estratégia de vendas eficiente, garantiu entre 2013 e 2018 a competitividade em um mercado até então pouco explorado pela empresa, o de polias e tensores.

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Clarios lança baterias Varta no mercado brasileiro

Baterias VARTA

A Clarios lança no mercado brasileiro a marca de baterias Varta, que possui 132 anos de história. A empresa explica que a marca foi pioneira no uso da tecnologia avançada AGM (do inglêsAbsorbent Glass Mat), que confere maior eficiência energética nos ciclos mais profundos de descarga. A Varta integrará a linha premium da Clarios, que conta ainda com baterias do modelo EFB (da sigla em inglês Enhanced Flooded Battery), utilizadas em veículos com sistema simples de Start-Stop.

Já a linha Varta Silver possui baterias avançadas em tecnologia AGM e EFB, além da versão convencional (SLI), com 24 meses de garantia, enquanto a linha Varta Blue é composta por baterias convencionais (SLI), com 18 meses de garantia.

A marca Varta atua em mais de 50 países e, no Brasil, será oferecida em parceria com a Fortbras, presente em 14 Estados e com mais de 70 pontos de venda entre lojas de varejo e atacado.


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Fernando Calmon | Desafiante Mundo Novo

rede 5G

A velocidade como o mundo automobilístico está mudando ficou mais uma vez registrada durante o 27º Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, organizado em São Paulo durante dois dias, semana passada, pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. Uma síntese do momento, em nível nacional e mundial, foi bem lembrada pelo consultor do Sindipeças, Gábor Deák, em frase bem simples: “Estamos passando da era de km/h para experiências/km”. No caso, uma referência às novas tecnologias que continuam a surgir por todos os lados e impõem um ritmo quase alucinante tanto para as empresas quanto para quem está atrás do volante.

É incomum um seminário técnico dar pistas sobre lançamentos de modelos no mercado. Mas isso aconteceu quando a secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, afirmou que o governador João Dória iria em breve à Alemanha e ao Japão para anunciar investimentos no Estado. Todos interpretaram como expansão do programa paulista IncentivAuto. Embora ela não tenha nomeado as marcas, pareceu óbvio que se trata da Volkswagen e da Toyota. Essa espécie de “spoiler” levou a duas conclusões.

A VW deve confirmar o sucessor do Gol com a missão de substituir, ao mesmo tempo, os atuais up! e Gol em 2021 ou, mais tardar, 2022. Provavelmente trata-se de uma derivação menor que a atual arquitetura MQB, antes considerada inviável economicamente para modelos pequenos. Ambos os modelos, hoje produzidos em Taubaté (SP) fazem parte de um segmento que responde por nada menos de 45% do mercado brasileiro de veículos de passageiros, incluídos SUVs e crossovers, excluídas as picapes (uso misto).

Quanto à Toyota com certeza produzirá um SUV compacto no Brasil. É uma lacuna a preencher, mas o projeto demora mais um pouco, algo para 2023. A marca japonesa não revela se usará sua arquitetura mais moderna, TNGA, que estreia agora em setembro no novo Corolla (incluída versão híbrida flex, primeira desse tipo no mundo) e também está no RAV4. É possível que o SUV, previsto para Sorocaba (SP), tenha como base uma evolução do atual Yaris para conter custos e garantir preço competitivo numa altura em que os “utilitários” deverão responder por algo em torno de um terço do mercado brasileiro (hoje 22%).

Uma das palestras mais interessantes foi de Hélio Oyama, da Qualcomm no Brasil. Ele focou na tecnologia CV2-X, sigla em inglês para integração entre telefone celular, veículos e infraestrutura viária. É um capítulo da mobilidade autônoma, mas com a grande vantagem de possibilitar custos menores. A chegada da rede de telefonia 5G e sua rapidez de comunicação até 20 vezes superior à atual 4 G poderá reduzir bastante os acidentes. Isso acontecerá porque em conjunto com radares, lidares e câmeras, ou mesmo só parte deles, antecipará situações perigosas graças à comunicação instantânea.

A rede 5G terá implantação lenta no Brasil, mas não tanto quanto a 4G, até hoje com enorme deficiência em estradas. E sua confiabilidade impressiona. O ano tem cerca de 32 milhões de segundos e o sinal 5G cairá por no máximo 32 s, ou algo como apenas 0,000001%!

ALTA RODA

MARCA chinesa Geely (dona da Volvo e Lotus) prepara volta ao Brasil. Anteriormente atuou aqui em parceria com o Grupo Gandini (Kia). Dessa vez, planos são mais ambiciosos e estão sob sigilo. Em breve, porém, será anunciado acordo com o Grupo HPE (Mitsubishi e Suzuki). Consultado pela Coluna, o HPE se limitou a informar: “nenhuma declaração a fazer”.

FERDINAND PIËCH, 82, morreu neste domingo, na Alemanha. Eleito Executivo do Século, em 1999, era neto de Ferdinand Porsche. Foi responsável pela ampliação do Grupo VW, que tornou o maior fabricante mundial de veículos. Engenheiro brilhante, criou a arquitetura veicular MQB para 40 modelos. Projetou o icônico Porsche 917, dominador das corridas de longa duração de 50 anos atrás.

VOLVO S60 tem credenciais para enfrentar concorrência com sedãs médios alemães. Estilo é um dos pontos altos e o acabamento, de bom nível. Além de quase 10 cm a mais de entre-eixos (2,87 m), oferece três níveis de potência: 190, 254 e 407 cv, este para a versão híbrida 4×4. Porta-malas foi sacrificado, mas ainda comporta 392 litros. RS 195.950 a 269.950.

RENOVAÇÃO total do Toyota RAV4, importado do Japão, veio acompanhado de um eficiente conjunto híbrido. Potência combinada de 222 cv mudou completamente desempenho e comportamento geral deste SUV 4×4. Ficou mais espaçoso e o porta-malas cresceu para 580 litros. Acelerações são boas, bem como o silêncio a bordo. Sistema multimídia desagrada.

AINDA não foi desta vez que a liberação do trabalho aos domingos poderá facilitar a comercialização de veículos. Apesar do alto nível de desemprego, Senado decidiu retirar esse item da Medida Provisória da Liberdade Econômica, anteriormente aprovada pela Câmara dos Deputados. Entretanto, a proposta voltará à análise parlamentar por meio de projeto de lei.

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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2


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Ipiranga lança lubrificantes específicos para scooters

Ipiranga Lubrificantes

A Ipiranga Lubrificantes lança a linha Ipiranga Scooter, desenvolvida especialmente para atender às especificações técnicas desse tipo de veículo, que possui lubrificação apenas no motor. Nos demais modelos, há necessidade de lubrificação também em outras peças, como embreagem e transmissão.

Essa diferença significa que não há necessidade de se adicionar modificadores de fricção na composição do produto, recebendo classificação JASO MB, caracterizada pelo menor atrito entre peças. Com isso, o lubrificante consegue extrair melhor desempenho dos motores deste tipo de motocicleta, explica a marca.

Segundo a empresa, o novo produto se destaca por oferecer maior durabilidade e proteção do motor, além de colaborar em até 3% na economia de combustível. Ele chega ao mercado para atender uma demanda crescente, uma vez que a venda de scooters cresceu 70% de 2015 a 2018. Atualmente, esse segmento representa, aproximadamente, 7% da frota duas rodas no Brasil.


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Hengst lança site com materiais para download

Site Hengst

A Hengst anuncia o lançamento de uma página em seu site para facilitar que seus clientes encontrem as últimas notícias da empresa, além de detalhes sobre toda a sua linha de produtos. Há diversos materiais de divulgação para consulta, além de conteúdo para download, como catálogos de aplicações para linha leve, pesada e agrícola. O cliente encontra, ainda, fotos do amplo portfólio de produtos e vídeos explicativos. Para conhecer o site, acesse www.hengst.com/pt-br/service.


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Delphi lança 22 filtros de ar para a linha pesada

Delphi filtro de ar

A Delphi Technologies lança 22 filtros de ar para linha pesada, voltados ao mercado de reposição, atendendo fabricantes como Volvo, Ford, Caterpillar, Scania, Mercedes-Benz e New Holland. Segundo a empresa, os novos filtros possuem a micragem necessária para garantir uma filtragem perfeita do sistema de injeção dos veículos que trabalham a diesel.

O filtro do ar é responsável por bloquear a entrada de poeira, água e outras partículas contaminantes no motor. Caso esteja saturado, haverá maior consumo de combustível e maior aquecimento das partes móveis, o que ocasionará desgaste prematuro e perda de potência.

A empresa alerta que não se deve pulverizar o filtro do ar com ar comprimido ou batê-lo para tentar limpar, com risco de romper o elemento filtrante. Por isso, a Delphi destaca a importância de fazer a manutenção correta, obedecendo os prazos recomendados de troca.


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Como Economizar Combustível Diariamente – 18 Dicas Práticas

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Edição 304 – Agosto 2019


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Entrevista: De olho no futuro

por Raycia Lima
A Mobensani, fabricante especializada em metal-borracha, atua no mercado de reposição automotiva desde 1966. Aqui no Brasil, a empresa está presente em todos os estados, além de 20 países na América do Sul, América do Norte, África, Oriente Médio e Europa, que importam toda a linha de Kits, buchas, suportes, calços, batentes e coifas. A empresa comercializa produtos para a linha leve, comercial leve, vans e pesada. A fábrica, localizada em Guarulhos, está instalada em uma área de 30.000 m2.

Para entender a atuação e as pretensões da empresa no mercado automotivo, entrevistamos a diretora Comercial Simone de Azevedo. Ela fala sobre os desafios e investimentos da fabricante no setor.

 

REVISTA O MECÂNICO: A Mobensani está presente em quase todos os continentes, mas qual a história da empresa aqui na América Latina, especialmente no Brasil?

 

SIMONE DE AZEVEDO: A Mobensani é uma empresa genuinamente brasileira e que tem sempre um olhar no futuro, o que chamamos de “pensar grande”. Esse pensar e olhar integram a cultura da empresa, e portanto não se limita apenas a uma visão de exportar peças para várias partes do mundo, mas sim de estar presente nas principais feiras internacionais e rodadas de negócios para que assim esteja conectada com as inovações do mercado global. Aqui no Brasil nossa história no segmento automotivo se inicia em 1.985 (a empresa foi fundada em 1.966), estando sempre focada com a geração de negócios para nossos clientes. Esse foi e é um processo de estabelecimento e reconhecimento da empresa na reposição feito passo a passo e com muito planejamento.

 

O MECÂNICO: Quantos funcionários e colaboradores a Mobensani tem hoje?

 

SIMONE: A empresa conta com 302 colaboradores entre a parte administrativa e operacional. Estamos colocando a tecnologia da informação para ser nossa grande aliada, mas nada substitui o aperto de mão e o comprometimento “físico” da fábrica.

 

O MECÂNICO: Quantas e quais fabricantes de veículos a Mobensani atende no mercado nacional?

 

SIMONE: Atendemos exclusivamente o mercado de reposição para todas as marcas (exceto as chinesas, por enquanto).

 

O MECÂNICO: Hoje, qual é a estrutura da empresa para o mercado de reposição nacional?

 

SIMONE: Trabalhamos com representantes, gestoras de negócios, promotores técnicos e de vendas. Esse time é o que faz o contato direto com a operação das distri buidoras, dos atacados e a comunicação com o mecânico. Participamos de todas as feiras e even tos regionais, buscando construir uma imagem de empresa aberta ao mercado, sendo essa a nossa principal linha estrutural. Costumamos dizer aqui que não ficamos isolados no nosso “mundo”, encastelados, isso nos incomodaria muito.

 

O MECÂNICO: Qual desafio a empresa enfrenta para ter o contato direto com o mecânico?

 

SIMONE: O principal desafio é o tamanho do Brasil versus mão de obra. Estamos colocando a tecnologia da informação para ser nossa grande aliada, mas nada substitui o aperto de mão e o comprometimento “físico” da fábrica.

 

O MECÂNICO: A empresa irá comercializar com exclusividade os produtos da Getoflex. Como está sendo esse processo?

 

SIMONE: Essa é uma das grandes novidades de 2019 aqui na Mobensani. A Getoflex faz parte de um grupo de empresas alemãs que são os maiores fabricantes mundiais de peças em metal borracha. Por isso, fomos escolhidos depois de muitas avaliações. As peças são fabricadas na indústria da Getoflex em Taubaté, no interior de São Paulo e são enviadas para a Mobensani embalar, controlar e comercializar. Sendo assim, a Mobensani é uma unidade de negócio dentro da Getoflex com foco no mercado de reposição, ou seja, unimos a melhor de duas gigantes do mercado de metal borracha, que é toda a logística, expertise e acesso que a Mobensani tem com as peças originais fabricadas pela Getoflex. Há mercado para os dois segmentos, e então no nosso “pensar grande” juntamos estas duas forças. Estamos fazendo história no segmento automotivo brasileiro, pois este modelo de negócio já existe na Europa e Estados Unidos, mas aqui na América do Sul somos a primeira indústria na disrupção do segmento de reposição. Temos muito orgulho de fazer parte deste momento, pois seguimos focados no empoderamento dos clientes com o melhor dos dois mundos. A comunicação com o mecânico é que será diferenciada, cada marca com seu nicho de mercado correspondente.

 

O MECÂNICO: Os códigos dos produtos da Getoflex permanecerão os originais de fábrica ou serão incorporados aos códigos da Mobensani?

 

SIMONE: A linha Getoflex terá uma numeração comercial, que se iniciarão com as letras GTX, assim como da Mobensani se iniciam por MB, porém irão constar com o número original da peça para identificação.

 

O MECÂNICO: Quais meios que o mecânico ou cliente podem adquirir os produtos Mobensani e Getoflex?

 

SIMONE: Através de nossa rede de distribuição atual da Mobensani. O formato de comercialização, vendas e campanhas seguem o mesmo que o da Mobensani junto aos nossos clientes. A comunicação com o mecânico é que será diferenciada, cada marca com seu nicho de mercado correspondente.

 

O MECÂNICO: Quais as expectativas da empresa com o mercado de reposição atual?

 

SIMONE: Costumo dizer que somos uma empresa “fazedora” e nada resiste ao trabalho sério e com propósito. Se eu disser que não criamos expectativas, seria uma “historinha”, pois temos uma super expectativa. Porém, sempre digo ao meu time: pés no chão. Trabalhar pensando no passo a passo, pois não existe nada mais rápido do que o processo e ao mesmo tempo mais demorado.

 

O MECÂNICO: Quais são os planos de expansão da empresa para os próximos anos?

 

SIMONE: Em primeiríssima mão informo que adquirimos mais 10 mil metros quadrados. Até abril, na Automec, havíamos informado da expansão para 20 mil metros quadrados, mas acabamos adquirindo outra parte do quarteirão e agora temos um total de 30 mil metros quadrados. O melhor ainda está por vir. Somos uma empresa criativa e ser criativo é fazer o que todo mundo faz, mas surpreendendo. Muita coisa chegará em breve.

 

O MECÂNICO: Como a empresa vê a presença do mecânico em suas ações?

 

SIMONE: O mecânico é o nosso principal vendedor, pesquisador, termômetro e referência. O mecânico na Mobensani é formador de opinião, pois somos ouvintes desta classe, inclusive temos muitas histórias registradas aqui. O proprietário da empresa, com 78 anos, ainda sai com o time da qualidade para ouvir e conversar com os mecânicos. Por isso, quando falo de propósito, de gerar negócios para os clientes, de “pensar grande”, é disto que estou falando. Aqui nunca esquecemos de onde viemos e o porquê de estarmos aqui.

 

O MECÂNICO: Qual mensagem a Mobensani deixa para o mecânico independente?

 

SIMONE: Tenham a certeza que ainda temos muito a conquistar e, portanto, a melhorar. Os erros virão, mas só erra quem se propõe a fazer. Somos uma empresa criativa e ser criativo é fazer o que todo mundo faz, mas surpreendendo. Muita coisa chegará em breve.


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Especial: Avanços tecnológicos

ZF evolui transmissão para carros elétricos, apresenta modelo híbrido e chassi projetado para as necessidades de um veículo autônomo

por Edison Ragassi, de Dresden, Alemanha

 

Dresden, na Alemanha, foi o local escolhido pela ZF Friedrichshafen AG para mostrar as tecnologias que desenvolve com objetivo de facilitar as condições da mobilidade de maneira sustentável e ampliar a segurança dos veículos.

 

Segundo Wolf-Henning Scheider, CEO da empresa, “o objetivo é claro: mobilidade segura, automatizada, confortável e acessível para todos, em qualquer lugar e a qualquer momento. Isso somente será alcançado se continuarmos a convencer o mercado, ativamente, com inovações”.

 

Entre as novidades, a empresa desenvolveu um câmbio para veículos elétricos com duas marchas, o que aumenta a eficiência e a autonomia nos carros de passeio. Ele une a geração máxima de 140 kilowatts (190 cv) a um elemento de trocade dois estágios e uma unidade eletrônica.

 

Segundo divulgado, isso aumenta isso aumenta a autonomia de cada carga de bateria em até 5 %, quando comparado com um sistema de acionamento de um estágio.

 

A empresa desenvolve várias soluções para a condução autônoma, inclusive com protótipos em funcionamento movidos a eletricidade e com motor a combustão.

 

No evento, mostrou o chassis preditivo denominado Flying Carpet 2.0 (tapete voador). Ele utiliza sensores abrangentes e algoritmos inteligentes para controlar os sistemas de suspensão, freios e direção. Ele separa a superestrutura veicular das irregularidades do piso e dos efeitos dinâmicos da condução, para oferecer mais conforto, melhor dirigibilidade e segurança.

 

Nos últimos anos, a ZF adquiriu a TRW, fez parcerias e incorporou empresas especialistas em câmeras, sensores e radares para oferecer sistemas completos, além do computador central ZF ProAI. Este ano adquiriu a WABCO, o que irá proporcionar fornecer soluções completas de condução autônoma para veículos comerciais.

 

Também foi confirmado que a FCA Fiat Chrysler Automóveis nomeou a ZF Friedrichshafen AG como sua fornecedora global de transmissões para veículos com tração traseira e tração integral. A configuração de acionamento é longitudinal frontal, o sistema permite instalação em veículos híbridos plug-in. Com isso, a sistemista fornecerá a nova transmissão automática de 8 velocidades para a fabricante ítalo americana. Sem divulgar valores, só que o contrato é de dezenas de bilhões, confirma que este é o segundo maior pedido individual na história. A mais recente versão da transmissão automática de 8 velocidades, a qual será fornecida também para a BMW, foi adicionalmente otimizada e apresenta um acionamento elétrico integrado para modelos híbridos.

 

No quesito segurança, ela desenvolveu um sistema de airbag lateral, o qual tem por objetivo minimizar as consequências das colisões laterais para os ocupantes de um veículo.

 

Com estas novidades a ZF mostra que tem as soluções para o avanço tecnológico da indústria da mobilidade.

 

 

Transmissão de 8 marchas com motor elétrico no interior, o que elimina a necessidade do conversor de torque

 

Transmissão com duas marchas para veículos elétricos. Permite maior autonomia das baterias

 

Chassis Flying Carpet 2.0, ajusta-se de acordo com a necessidade do terreno


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Câmbio: Troca do kit de embreagem do Citroën C3

 

Confira o processo de substituição do platô e disco em uma unidade ano 2012 da primeira geração do hatch

 

por Gustavo de Sá fotos Lucas Porto

 

A embreagem é o componente responsável por fazer a ligação entre o motor e o câmbio do veículo. Para o bom funcionamento do sistema, é necessário fazer o uso correto dele. Evitar apoiar o pé sobre o pedal esquerdo nos momentos em que não é necessário engatar nenhuma marcha é um dos cuidados essenciais para a longevidade da vida útil do conjunto.

 

Não segurar o carro com a embreagem em aclives (subidas) também pode provocar o desgaste prematuro do sistema. E foi este o diagnóstico do modelo desta reportagem, um Citroën C3 de primeira geração, ano 2012, com apenas 46.500 quilômetros rodados.

 

O proprietário havia relatado barulho no sistema de embreagem, mesmo quando o pedal não está acionado. Para realizar o diagnóstico, antes da desmontagem é preciso verificar se o problema está na embreagem ou no câmbio. “É importante remover o cilindro escravo da embreagem e checar se o barulho persiste. Caso continue, o problema não está relacionado à embreagem, mas, sim, ao câmbio. Se o ruído cessar, o defeito deve ser na embreagem”, explica o técnico da Valeo, Neilson Amorim. Outros sintomas relacionados a falhas do conjunto são trepidação do pedal durante o debreamento, patinação do sistema (mesmo com a marcha engatada e o pé fora do pedal, o giro do motor sobe, mas o veículo não traciona) ou cheiro de queimado (superaquecimento). O procedimento de substituição foi realizado pelo mecânico Moacir Medina, proprietário da oficina 3M VIP em São Bernardo do Campo/SP São Bernardo do Campo/SP, e validado pelos técnicos da Valeo Neilson Amorim e Hideraldo Batista.

 

DESMONTAGEM

1) Desconecte o polo positivo da bateria.

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2) Com uma chave canhão de 7 mm, remova a fixação do filtro de ar.

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3) Utilize uma chave de 8 mm para soltar a conexão do polo negativo da bateria.

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4) Solte os conectores ligados ao módulo, com cuidado para não quebrar. Remova o módulo.

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5) Solte as presilhas e remova a bateria.

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6) Solte as fixações do suporte da bateria com uma parafusadeira e um soquete 10 mm. Desconecte os plugues e remova a caixa para ter acesso aos coxins.

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7) Remova o conector da ré.

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8) Com um soquete 13 mm, solte o parafuso de fixação do cabo terra.

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9) Solte o cabo terra.

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10) Solte os cabos do trambulador com um alicate de bico.

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11) Remova os 2 parafusos superiores da caixa seca com uma catraca com soquete 13 mm e uma extensão curta.

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12) Para remover os coxins, é necessário sustentar o motor. Para isso, instale uma ferramenta especial, conhecida como travessa ou suporte de sustentação do motor. Cada motor possui a indicação do ponto de apoio onde deve ser colocada a travessa.

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13) Utilize uma parafusadeira com soquete 15 mm e um extensor curto para remover os 2 parafusos da parte superior do coxim.

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14) Erga o carro no elevador para dar sequência ao procedimento de desmontagem, agora na parte inferior do veículo. Remova o suporte do cano do cilindro de embreagem com um soquete 13 mm. É importante a retirada do suporte para que ele não rasgue tubulações ao redor do câmbio na hora da retirada.

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15) Com uma chave 13 mm, retire o atuador de acionamento da embreagem (conhecido como cilindro escravo).

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16) Use uma chave torx 30 e uma chave de fenda para remover as presilhas do acabamento plástico da caixa de roda do lado do motorista.

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17) Remova a peça plástica da caixa de roda. É importante retirar esta peça para ter espaço livre para a remoção do câmbio.

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18) Solte os 2 parafusos do coxim estabilizador do câmbio com um soquete 16 mm e uma catraca.

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19) Com um soquete 18 mm, solte os 2 parafusos da barra central.

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20) Remova o conector branco do velocímetro com a mão.

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21) Solte os 3 parafusos da caixa completa dos cabos de marcha com um soquete 13 mm. É importante a remoção completa para não danificar os cabos, que podem estar ressecados.

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22) Para remover o motor de arranque, retire os 3 parafusos com soquete 13 mm e uma catraca. Afaste o motor de arranque para remover o câmbio. Não é necessário retirar os conectores do motor de arranque.

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23) Com uma chave torx 45, remova o parafuso do suporte do escapamento, que é preso na caixa seca do câmbio.

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24) Utilize uma chave e-torx 16 e uma extensão longa para remover os 4 parafusos do quadro da suspensão.

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25) Com uma chave 17 mm, prenda o parafuso do pivô de um dos lados. Do outro, use um soquete de mesma medida para soltá-lo. Faça isso nas duas rodas do eixo dianteiro.

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26) Hora de esgotar o óleo do câmbio. Utilize uma chave de sacar bujão. É essencial fazer o descarte correto do óleo usado, de acordo com a legislação vigente.

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27) Afaste as tulipas da junta homo cinética com as mãos, já que elas são presas somente por pressão.

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28) Com um soquete 30 mm, solte a ponteira da homocinética para colocar o eixo no chão (lado do motorista). No lado oposto, basta apenas afastar a tulipa.

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29) Com as mãos, desconecte o sensor de rotação do volante. Com um canhão de 10 mm, solte-o. A retirada do sensor é indicada por precaução, já que ele pode ser danificado por algum descuido na hora de remover o câmbio – o que pode encarecer desnecessariamente a manutenção.

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30) Com um soquete 13 mm, remova 2 dos 3 parafusos inferiores da caixa seca do câmbio. O terceiro deve ser removido após o passo seguinte.

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31) Posicione o cavalete sob o câmbio e, aí sim, retire o último parafuso inferior da caixa seca do câmbio.

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32) O rolamento do câmbio está desgastado em excesso no carro desta reportagem devido à má utilização da embreagem, de acordo com o mecânico. Isso acontece, por exemplo, quando o motorista dirige com o pé no pedal de acionamento da embreagem nos momentos em que não é necessário engatar nenhuma marcha.

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33) Na mola-membrana do platô, também é possível ver o desgaste por mau uso.

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34) Remova os parafusos do platô com uma chave e-torx 40 – não é necessário removê-los em ordem de cruz.

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MONTAGEM

35) Faça a retífica do volante de acordo com a recomendação do fabricante.

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36) Realize a limpeza da caixa seca utilizando um pincel, água e sabão. É preciso examinar ainda o estado do garfo da embreagem. Se estiver gasto, substitua.

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37) Na maioria dos modelos da PSA (Peu geot e Citroën) e Renault só é possível saber qual o kit de embreagem correto para instalação depois da desmontagem. Há dois tipos de rolamento para o Citroën C3: com abas (à direita na imagem) e sem abas (à esquerda). Neste carro, o kit original é do tipo sem abas. O novo kit instalado, portanto, possui a mesma configuração daquele que foi retirado.

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38) Utilize graxa resistente a altas temperaturas para lubrificar o garfo e o rolamento nos pontos de apoio da caixa de câmbio. Tome cuidado para não usar graxa em excesso para não haver contaminação do disco.

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39) O disco de embreagem possui a indicação do lado correto de montagem. A inscrição “lado do câmbio” na peça significa que ela deve ser instalada no “lado do platô”. Quando o disco é montado do lado errado, as molas encostam no parafuso do volante, não possibilitando o encaixe correto.

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40) Encaixe o conjunto com a ajuda dos guias do platô. Coloque também os parafusos, mas sem fazer o aperto. Faça a instalação do eixo-piloto com a peça de alinhamento do disco.

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41) Faça o aperto do conjunto em forma de cruz, aplicando 2 kg de torque nos parafusos.

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42) O processo de reinstalação da caixa de câmbio e demais componentes segue o inverso da desmontagem, observada a orientação do passo seguinte.

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43) Com o processo de montagem quase terminado (antes da reinstalação do filtro de ar) e o carro posicionado no solo, abasteça o cárter do câmbio com 2 litros de óleo recomendado pelo fabricante (Petronas Tutela ZC 75W-80 sintético). É recomendada ainda a troca do fluido hidráulico do acionamento da embreagem para prolongar a vida útil do cilindro de acionamento e do atuador escravo.

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