Alterações no comportamento das trocas de marcha, ruídos e superaquecimento são os principais indícios
A manutenção preventiva do câmbio automático, através da troca do fluido, é fundamental para garantir a durabilidade e o funcionamento adequado do conjunto de transmissão, visto que o fluido sofre degradação com o tempo e o uso. Pensando nisso, a revista O Mecânico exibe os principais sinais de que é hora de trocar o óleo do câmbio automático.
Um dos primeiros indícios de que o fluido precisa ser trocado é a dificuldade nas trocas de marcha, a qual pode ser percebida por trancos, atrasos ou patinação entre as trocas, sinalizando a perda de viscosidade e da capacidade de lubrificação do óleo. Em câmbios modernos, podem ser gerados códigos de falha (DTC) específicos relacionados com a pressão interna ou temperatura do fluido.
Outro sinal comum é a mudança na coloração e no odor do fluido, visto que um óleo em boas condições apresenta coloração avermelhada e pouco cheiro, enquanto um fluido degradado costuma ficar escurecido, com aspecto marrom ou cheiro de queimado, indicando oxidação e contaminação por partículas metálicas.
O superaquecimento do câmbio também pode ocorrer devido à degradação do fluido, afetando a pressão hidráulica e o desempenho do conversor de torque. Esse sinal geralmente ocorre em situações de maior carga, como subidas ou trânsito intenso, e pode prejudicar as embreagens internas e retentores.
Também, ruídos anormais ou estalos durante o engate das marchas podem indicar desde desgaste mecânico até falta de lubrificação adequada provocada por um óleo degradado ou contaminado.
Por fim, é fundamental que o mecânico fique atento a esses sintomas e realize a troca de óleo do câmbio automático quando necessário, para preservar os componentes internos da transmissão e evitar manutenções de maior custo.
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