quarta-feira, 31 de maio de 2023

Continental destaca presença de pneus SportContact 7 em veículo da Audi

Continental destaca presença de pneus SportContact 7 em veículo da Audi - Foto: divulgação/Continental
Continental destaca presença de pneus SportContact 7 em veículo da Audi – Foto: divulgação/Continental

 

Os pneus SportContact 7 de 22 polegadas da Continental estão sendo utilizados de fábrica na perua de alta performance da Audi, o RS 6 Avant.

Projetado para uso em veículos esportivos, em comparação ao seu antecessor, o novo modelo SportContact 7 oferece uma quilometragem 10% superior e distâncias de frenagem 8% menores em piso molhado e 6% inferiores no seco, de acordo com a Continental.

A tecnologia ContiSilent, presente no SportContact 7 ajuda na redução de ruído. Ela consiste em uma espuma de poliuretano (PU) a base de poliéster presa à superfície interna da banda de rodagem para conter a vibração causada pelo contato do pneu com o piso e assim diminuir o barulho.

No Brasil, o SportContact 7 está disponível em 35 opções de medidas que vão do aro 18 até o 23.

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BorgWarner fará apresentação sobre eletrificação no Electric Days

BorgWarner fará apresentação sobre eletrificação no Electric Days - Foto: divulgação/BorgWarner
BorgWarner fará apresentação sobre eletrificação no Electric Days – Foto: divulgação/BorgWarner

 

O Electric Days que acontecerá nos dias 26 e 27 de junho, em São Paulo/SP, terá como uma de suas atrações uma apresentação do Diretor de Sistemas de Baterias da BorgWarner, Marcelo Rezende. O executivo fará uma palestra com o tema “O papel da eletrificação no transporte de carga e de passageiros e o que a torna viável”. 

No início deste ano, a BorgWarner inaugurou, em Piracicaba/SP, uma nova fábrica que já está produzindo sistemas de baterias para veículos comerciais. A fábrica do interior de São Paulo, atualmente, é responsável pela produção de módulos eletrônicos, que são incorporados na base da bateria enviada pela matriz da empresa. 

Atualmente, a fábrica possui uma tecnologia de rastreamento de todo o processo de produção, bem como dos módulos que integram as baterias, garantindo mais segurança, confiabilidade e durabilidade aos componentes. 

O Electric Days, evento organizado pela Motorsport Network, será realizado pela primeira vez no Brasil nos dias 26 e 27 de junho, no Villa Blue Tree, em São Paulo (SP). Empresas e especialistas estarão reunidos para discutir a mobilidade elétrica e o ESG no Brasil. 

Estão confirmadas a presença de montadoras de veículos, como Toyota, Honda, BMW, GWM, Nissan e Volvo, entre outras, fornecedores do setor (como a BorgWarner), empresas como GreenV (especializada em carregamento de veículos), Google, Spott (focada em soluções de software para a tecnologia de carregamento de modelos elétricos) e diversas entidades de prestígio, como Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), BNDES, Embrapii, Fenauto e ABLA.

Serviço
Electric Days 

Datas: 26 e 27 de junho 
Horários: 8h às 18h (dia 26)/ 8h às 8h às 18h30 (dia 27) 
Netwoking no Happy Hour Heineken: a partir de 18h (no dia 26) e 18h30 (no dia 27) 
Local: Villa Blue Tree 
Endereço: Rua Castro Verde, 266 – Jardim Caravelas – São Paulo (SP) 

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Controle de emissões evaporativas: O que é o sistema ORVR?

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O que é o sistema ORVR?

Válvulas de controle das emissões dos gases do tanque compõem o sistema que será obrigatório no Brasil a partir de 2025 em 100% dos veículos novos flex, a gasolina ou a etanol

 

Você sabia que um carro abastecido a gasolina ou etanol pode emitir gases nocivos na atmosfera mesmo parado e desligado? As emissões evaporativas são vilãs invisíveis e pouco conhecidas da poluição veicular. Para contornar esse problema, existe a tecnologia do sistema ORVR (“On-board Refueling Vapor Recovery” ou “Sistema Integrado de Recuperação de Vapores de Abastecimento”), composto por um conjunto de filtros para controlar os gases provenientes do tanque em duas situações: durante o abastecimento de combustível e em longos períodos de estacionamento diurnos.

Regulamentado pelo Conama, o ORVR já pode ser encontrado em linhas de montagem nacionais desde 2022 e já está a bordo de veículos como Hyundai Creta, linha Renault (Duster, Captur e Sandero) e o Chevrolet Spin. O sistema será obrigatório a partir de 2025 em carros e picapes abastecidos com etanol e com gasolina – veículos a diesel não entram nesse escopo porque esse combustível é menos volátil e não evapora da mesma forma.

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Válvulas impedem que vapores de combustível sejam lançados na atmosfera
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Segundo a Eaton, ao se completar um tanque de 50 litros, são emitidos cerca de 75 gramas de vapores: o equivalente a 100 ml de gasolina líquida que desaparecem no ar

O que são as emissões evaporativas?

Conforme informações da Eaton, fabricante dos filtros do sistema ORVR, as emissões evaporativas vindas do tanque de combustível já são previstas nos projetos dos veículos – afinal, para isso já existe o cânister, responsável por armazenar esses gases e reaproveitá-los no sistema de admissão do motor.

Quando o carro está estacionado sob a incidência da luz do sol, o aumento na temperatura ambiente causa dentro do tanque de combustível a evaporação da gasolina. O vapor começa a empurrar o ar e o CO2 para fora do tanque e esses gases são então capturados por um filtro de carvão simples, o cânister. Quando o carro é ligado, o motor limpa o filtro com ar fresco e reaproveita o vapor como energia.

Porém, esse sistema possui limitações. Segundo a Eaton, a maioria dos países fora da América do Norte, o filtro do cânister só é projetado para manter o vapor do tanque por até 24 horas. Ao passar esse tempo, o carvão se satura e os vapores escapam para a atmosfera. Estas são as chamadas emissões evaporativas diurnas. Também segundo a empresa, quando um carro é estacionado, em 20% das vezes ele fica parado por mais de um dia.

O problema maior, no entanto, está nas emissões evaporativas no momento do abastecimento. Assim que o combustível entra no tanque através do tubo de enchimento, por dinâmica dos fluidos, os gases que lá estão são empurrados para fora. Procurando o caminho de menor resistência, eles saem do tanque através do bocal de enchimento.

A Eaton estima que, para cada litro de gasolina bombeado, sejam emitidos cerca de 1,5 grama de vapores. Ao se completar um tanque de 50 litros, são 75 gramas – quantidade que, condensada em líquido novamente, equivale a 100 ml de gasolina que desaparecem no ar. Considerando que um veículo rode anualmente 10 mil km consumindo em média 10 km/l, isso equivale a 2 litros de gasolina despejados diretamente na atmosfera por ano sem o combustível sequer passar pelo motor.

Como o sistema ORVR evita as emissões evaporativas?

De acordo com o gerente de Estratégia de Produto da Eaton, Márcio Seleghin, muito já foi feito no que diz respeito a emissões de combustão, com emissões cada vez mais limpas, mas no que diz respeito às emissões evaporativas, a evolução foi pequena. “O ORVR muda significativamente o patamar desse nível de emissões: 98% por cento de toda a emissão evaporativa desprendida dos combustíveis, deixa de ser emitida pra atmosfera”, declarou Márcio.

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Basicamente, o ORVR abrange o redimensionamento do tubo de abastecimento do tanque de combustível e um conjunto de filtros para conter os vapores de escaparem para a atmosfera. Neste exemplo, o especialista da Eaton utiliza o tanque de um Ford Fusion para demonstrar os principais pontos do conceito de funcionamento do sistema.

O diâmetro do bocal do enchimento é reduzido (1) e uma válvula é adicionada na conexão com o tanque: a chamada ICV (Inlet Check Valve ou válvula anti-refluxo de vapores e combustível) (2), que funciona como uma “porta” controlada por uma mola (3) que impede que os gases subam pelo tubo. “No momento do abastecimento, assim que o contrafluxo do combustível se interrompe, a válvula fecha e impede o refluxo de combustível para o bocal”, descreve Márcio Seleghin (4).

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Enquanto o tanque é abastecido, a combinação de ar e vapor que está lá dentro tem que ir pra algum lugar. Como o bocal era bem mais largo, o caminho natural desse vapor era sair pra atmosfera. Com o sistema ORVR, por dinâmica de fluidos, o vapor tende a voltar pro sistema e tá conectado aqui com a válvula chamada de FLVV (Fill Limit Vent Valve ou válvula de limite do nível do tanque) (5).

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Conforme o tanque vai sendo abastecido, os vapores passam por dentro da válvula FLVV e vão dela para o canister. Lá, o vapor é devidamente tratado e usado na combustão do motor. A linha que conduz ao cânister é substituída por uma mangueira com um diâmetro mangueira com o diâmetro ligeiramente maior e o filtro é substituído por um suficientemente grande para capturar vários dias de emissões evaporativas diurnas e todas as emissões de reabastecimento.

Dentro da válvula FLVV, há uma boia que fecha o sistema quando o nível de combustível atinge o limite, aumenta a pressão e manda o sinal pra pistola de abastecimento de que o tanque tá no volume correto (6).

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A terceira válvula é a ROV (Roll Over Valve) ou válvula anticapotamento (7) e (8). Ela garante a pressão interna do sistema trazendo ar e vapores de volta para o tanque conforme o consumo de combustível. “Quando o volume do tanque começa a baixar, é necessário que entre ar pra que o tanque não colapse. Essa entrada de ar acontece através da ROV, que também está ligada ao cânister”, explicou Márcio. “Então o vapor, ou ar, volta do cânister para o tanque pela válvula ROV e o excesso vai do tanque para o cânister pela FLVV”.

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Uma outra função da ROV é, como seu nome já adianta, impedir que saia combustível através desse sistema e vá pro cânister em caso de capotamento. “O cânister é um sistema que admite apenas vapor. Ele não pode receber combustível líquido. Do contrário, ele é danificado”, observou o especialista da Eaton.

Existem projetos onde as válvulas FLVV e ROV estão no mesmo corpo, algo que a Eaton chama de Compact Combo (9). “Esta peça cumpre as duas funções num corpo muito mais compacto e com limites que garantem o maior volume possível dentro de espaços menores, que é o que acontece com os veículos mais compactos aqui do nosso mercado”, apontou Márcio.

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E como será a manutenção desse sistema?

O especialista da Eaton observa que hoje em dia os tanques já são conjuntos selados que não permitem a troca das válvulas já existentes. No caso do ORVR, será a mesma coisa: as válvulas não terão manutenção prevista. “As válvulas são projetadas para ter a vida do tanque, ou seja, a troca é do tanque completo e não dos componentes individualmente”, afirmou Márcio Seleghin.

Mas e o etanol brasileiro? E a gasolina com 27% de etanol? E os combustíveis adulterados? O especialista garante que todos esses estão previstos no projeto do sistema ORVR. “Todos os componentes são desenvolvidos e testados para atender tanto à mistura de gasolina com etanol em qualquer proporção quanto também, infelizmente, os combustíveis adulterados que ainda existem. Todas essas condições já são testadas no desenvolvimento do veículo”, garantiu o gerente de Estratégia de Produto da Eaton.

texto Fernando Andrade Lalli   fotos Lucas Porto

Mais informações
Eaton: www.eaton.com/br/pt-br

 

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Valor Multa Por Excesso de Velocidade 2023

As multas por excesso de velocidade possuem 3 valores diferentes, de acordo com a porcentagem do limite de velocidade excedida. São 3 valores para a multa por excesso de velocidade:

  • Até 20% acima do limite permitido: R$ 130,16 e 4 pontos na CNH
  • De 20% até 50% acima do limite permitido: R$ 195,23 e 5 pontos na CNH
  • Acima de 50% do limite permitido: R$ 880,41 e 7 pontos na CNH

Além disso, existe a chance de ter a CNH suspensa, quando for a multa por excesso de velocidade acima de 50% do limite permitido.

Mas é possível recorrer, e este artigo traz todas informações necessárias sobre o valor da multa por excesso de velocidade e como recorrer da autuação.

A multa de velocidade pertence a que tipo de infração?

A tabela abaixo mostra que a multa de velocidade pode variar conforme o percentual acima do limite permitido e em determinadas situações:

Excesso de velocidade Valor da multa Pontuação Classificação
Até 20% da velocidade máxima permitida R$ 130,16 4 pontos Média
De 20% a 50% da velocidade máxima permitida R$ 195,23 5 pontos Grave
Superior a 50% da velocidade máxima permitida R$ 880,41 7 pontos Gravíssima

As multas por excesso de velocidade são as mais comuns no Brasil, e podem ser aplicadas por radares fixos, lombadas eletrônicas e radares móveis.

O valor da multa por excesso de velocidade depende do quanto o condutor ultrapassar o limite estabelecido para o trecho.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê 3 hipóteses, para as quais são determinadas penalidades diferentes.

Mas é preciso ficar atento à notificação, pois existem critérios importantes para que a multa seja válida.

Em caso de falta de algum dos requisitos exigidos na Lei, a multa pode ser cancelada por meio de recurso administrativo.

Para saber como agir em caso de multa por excesso de velocidade, faça uma leitura atenta deste artigo.

Aqui, você vai saber quais são os valores atualizados das multas por excesso de velocidade e como reverter a situação para não precisar pagá-las.

Além disso, vou explicar a polêmica da proibição de radares nas rodovias federais, e a questão da tolerância nos radares.

Ficou interessado? Então, leia este artigo até o final.

Boa leitura!

 

Art. 218 do CTB: Importante Para Saber o Valor da Multa Por Excesso de Velocidade

Para iniciar a discussão sobre as penalidades aplicadas a quem for flagrado dirigindo acima da velocidade, é importante mencionar o art. 218 do CTB.

Mas por que ele é importante?

Porque esse é o dispositivo que trata especificamente da infração que consiste em dirigir acima do limite de velocidade determinado para a via.

Nele, podemos encontrar a classificação da infração em discussão.

Conforme comentei na introdução deste artigo, são 3 os casos de excesso de velocidade nos quais os condutores podem ser enquadrados.

Com isso, quem for flagrado ultrapassando o limite de velocidade pode ser autuado por infração das seguintes classificações:

  • média;
  • grave;
  • gravíssima.

No último caso, o motorista pode até mesmo ter a Carteira Nacional de habilitação (CNH) suspensa.

E por que o CTB prevê penalidades mais extremas para quem excede a velocidade permitida na via?

O raciocínio é simples: porque quanto mais rápido estiver o veículo, mais fácil se torna perder o controle.

Por isso, exceder a velocidade pode ser considerada uma atitude perigosa ao volante.

A partir da próxima seção, você vai conhecer cada caso previsto pelo art. 218, e descobrirá os valores da multa por excesso de velocidade.

Valor da multa por excesso de velocidade até 20% acima do limite permitido

O inciso I do art. 218 apresenta o primeiro caso de excesso de velocidade: até 20% acima do limite permitido na via.

Neste caso, a infração é considerada média.

O valor da multa, portanto, é de R$ 130,16 e a infração gera 4 pontos na CNH.

É importante ressaltar que o limite de pontos permitido em um período de 12 meses foi atualizado em abril de 2022.

Até então, todos os motoristas poderia somar até 19 pontos na habilitação. Ao alcançar 20 pontos na carteira de habilitação, era aberto um processo administrativo para a suspensão do direito de dirigir do condutor.

Com as atualizações, o sistema de pontos passou a apresentar uma classificação diferente:

  • Limite de 20 pontos, caso cometa 2 infrações gravíssimas;
  • Limite de 30 pontos, caso cometa 1 infração gravíssima;
  • Limite de 40 pontos, caso não cometa nenhuma infração gravíssima.

O próximo caso de multa por excesso é um pouco mais sério.

Confira, a seguir, o que prevê o inciso II do art. 218.

Valor da multa por excesso de velocidade de 20% até 50% acima do limite de velocidade permitido

O excesso de velocidade de 20% até 50% acima do limite permitido é descrito no inciso II do art. 218 do Código de Trânsito.

Essa é uma infração grave, que gera 5 pontos na carteira de motorista.

Neste caso, o valor da multa é de R$ 195,23.

Ainda há mais um caso de multa por excesso de velocidade, desta vez, muito mais perigoso.

Por esse motivo, o terceiro caso gera penalidades ainda mais pesadas.

Para saber quais são, leia o tópico a seguir.

Valor da multa por excesso de velocidade acima de 50% do limite permitido

Chegamos ao caso mais grave de multa por excesso de velocidade: o excesso de 50% acima da velocidade permitida na via.

Essa infração está prevista no inciso III do art. 218 do CTB e é considerada gravíssima.

O valor da multa, neste caso, deve ser multiplicado por 3, resultando em R$ 880,41.

No caso do inciso III, outra penalidade prevista é a suspensão da carteira de motorista.

Novamente, é possível notar que, quanto maior for o excesso de velocidade cometido pelo condutor, mais severas serão as penalidades.

Novos Valores da Multa Por Excesso de Velocidade

Os valores das multas de trânsito não são tão recentes, aumentaram a partir da publicação da Lei nº 13.281/2016.

Valores passados por WhatsApp em grupos estão errados. Então, atenção para não ser enganado.

Esses são os valores que estão valendo em 2023.

  • Até 20% acima do limite permitido: R$ 130,16 e 4 pontos na CNH
  • De 20% até 50% acima do limite permitido: R$ 195,23 e 5 pontos na CNH
  • Acima de 50% do limite permitido: R$ 880,41 e 7 pontos na CNH

Radar de Velocidade Tem Tolerância?

Uma dúvida muito comum entre os condutores é: qual a tolerância de um radar?

Primeiramente, é preciso esclarecer que essa tolerância é, na verdade, uma margem de erro do aparelho de medição de velocidade.

Os radares de velocidade não são 100% precisos, e precisam passar por verificações anuais do INMETRO.

Para explicar melhor, vou utilizar como exemplo o radar de uma via cujo limite seja 50 km/h.

Na notificação de multa por excesso de velocidade, é possível perceber que há “duas velocidades”.

Uma é a velocidade medida e a outra é a velocidade considerada.

A velocidade medida é a que o radar marcou e que, provavelmente, é a mesma que estava marcada em seu velocímetro.

Já a velocidade considerada é a velocidade que o radar marcou – a velocidade medida – menos a margem de erro do aparelho.

Quando a velocidade medida for de até 107 Km/h, será de 7Km/h, já quando a velocidade medida for igual ou superior a 108Km/h a margem de erro será de 7%.

Você pode conferir a tabela das velocidades medidas e consideradas no Anexo II da Resolução nº 396/2011 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).

Vamos supor que você passou a 60 km/h no radar de 50 km/h.

A sua velocidade medida vai ser 60 km/h e a sua velocidade considerada deverá ser 53 km/h.

Portanto, você deverá ser multado por excesso de velocidade até 20% acima do permitido na via.

Em uma via em que o permitido é 50 km/h, se a velocidade considerada variar entre 51 km/h e 60 km/h, o condutor deve receber uma multa média.

Se a velocidade considerada estiver entre 61 km/h e 75 km/h, a multa deverá ser grave.

E se a velocidade considerada for maior que 75 km/h, o condutor poderá receber uma gravíssima e ter a CNH suspensa.

Em qualquer um dos casos em que o condutor for enquadrado, é possível recorrer antes que as penalidades sejam aplicadas.

Sobre o recurso contra multa por excesso de velocidade, você pode ler na seção abaixo.

 

Como Recorrer e Cancelar Multas Por Excesso de Velocidade

valor multa excesso velocidade como recorrer
Existem alguns detalhes em relação à medição dos radares que podem fazer a diferença em um recurso

Muitas pessoas acreditam que não devem recorrer das multas, em especial no caso das multas por radares com foto.

Mas a verdade é que recorrer é possível em qualquer caso de multa por excesso de velocidade.

A multa de trânsito é uma punição administrativa e, por isso, deve respeitar uma série de regras e procedimentos. Isso tudo para garantir sua legitimidade.

Há casos em que o órgão autuador comete erros nos procedimentos, gerando autuações indevidamente aplicadas.

No entanto, as regras não devem ser cumpridas somente pelos condutores, mas também pelas autoridades.

O recurso é uma possibilidade de destacar erros encontrados na autuação.

Ao ser encontrado qualquer erro na autuação, a penalidade deve ser cancelada.

Mas, antes de especificar as fases de recurso, acho importante alertar para a possibilidade de converter a multa por excesso de velocidade em advertência por escrito.

Essa é uma possibilidade existente para quem for autuado por excesso de velocidade até 20% acima do limite da via.

Você se lembra que essa infração é considerada média?

É exatamente por isso que quem for multado por exceder a velocidade em até 20% tem a possibilidade de converter a sua multa em advertência.

Antes da Nova Lei de Trânsito entrar em vigor, era preciso solicitar a conversão. Ou seja, ficava “nas mãos” da autoridade decidir anular ou não as penalidades que seriam impostas ao motorista.

Mas, a partir de 2022, o CTB passou a determinar que as penalidades de advertência por escrito deverão ser impostas sempre que o condutor cometer infração de natureza leve ou média, como é o caso da multa por exceder a velocidade em 20%.

Ou seja, a solicitação não irá precisar passar pela análise do órgão de trânsito!

Porém, é necessário que o motorista não tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses.

Mas, o que acontece caso você não possa mais realizar essa solicitação por já ter sido multado anteriormente?

Bem, é possível recorrer administrativamente, nas 3 etapas de recurso disponíveis no CTB:

  • defesa prévia;
  • recurso em 1ª Instância;
  • recurso em 2ª Instância.

É importante recorrer em todas as instâncias, pois, em cada etapa, existe uma nova chance de cancelar a penalidade.

Outro grande benefício de recorrer é ganhar tempo e, com isso, não estourar os pontos na CNH.

Não se esqueça que, ao atingir o limite de pontos dentro de um período de 12 meses, você pode acabar recebendo a notificação de suspensão.

No caso da multa por excesso de velocidade acima de 50%, a suspensão é gerada direto, sem ser necessária a soma dos 20 pontos.

Nos próximos tópicos, você confere algumas informações sobre o recurso contra a multa por excesso de velocidade.

Defesa prévia contra a multa por excesso de velocidade

O primeiro documento que o condutor recebe é a notificação de autuação.

Ela avisa que o condutor passou acima do limite de velocidade e que, por isso, uma multa será gerada.

Neste momento, é iniciado o prazo para a apresentação da defesa prévia, o qual estará indicado na própria notificação.

Na defesa prévia, são analisados os erros formais da notificação.

No caso das multas por excesso de velocidade, são comuns erros referentes aos radares.

A Resolução nº 396/2011 do CONTRAN apresenta alguns requisitos para o uso correto dos radares de velocidade.

Alguns desses requisitos são listados abaixo.

  • O radar deve registrar a placa do veículo, a velocidade medida do veículo em km/h, data e horário da infração, e a contagem volumétrica do tráfego no local.
  • A notificação deve conter informações referentes ao limite de velocidade da via em que a infração foi registrada, o local em que a infração ocorreu e a identificação do aparelho de medição utilizado.

É importante saber que os radares de velocidade devem ser fiscalizados regularmente pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).

A data em que o aparelho foi aferido pela última vez deve ser informada na notificação.

Portanto, caso a notificação não apresente esse dado, o condutor pode utilizar esse argumento em sua defesa prévia.

Se o órgão autuador negar a defesa, então será possível a apresentação de recursos, os quais serão encaminhados a duas instâncias diferentes.

A seguir, falo melhor sobre cada uma delas.

Recurso em 1ª instância contra a multa de velocidade

Se a defesa prévia for negada, o motorista vai receber a notificação de penalidade, que deverá apresentar o valor da multa por excesso de velocidade em que foi enquadrado.

A notificação de penalidade indicará um prazo para o pagamento da multa.

Mas precisa pagar para recorrer?

Quando a multa é paga, os pontos não são cancelados. Eles continuam valendo.

Todos os dias, muitos motoristas me perguntam porque receberam a notificação de suspensão do direito de dirigir mesmo depois de pagar a multa.

Na verdade, o fato de pagar ou não a multa não interfere na pontuação ou nos recursos.

Portanto, a decisão entre pagar a multa antes ou depois de recorrer não interfere no direito de defesa do condutor.

Caso a decisão seja pagá-la, para aproveitar o desconto gerado pelo pagamento antecipado, e o recurso for aceito em uma das etapas, o condutor poderá solicitar o ressarcimento do valor corrigido.

O recurso em 1ª Instância é endereçado à JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infração).

Na notificação recebida, é possível encontrar o endereço para o qual o recurso deverá ser encaminhado.

A JARI é composta por uma comissão julgadora diferente do grupo de avaliadores da defesa prévia.

Nessa fase, é importante selecionar argumentos com mais embasamento na legislação de trânsito.

Se a JARI indeferir o recurso, ainda existirá uma última instância para recorrer em âmbito administrativo, sobre a qual comento a seguir.

Recurso em 2ª Instância – última fase de recurso

Se a JARI negar o recurso, o condutor pode entrar com o recurso em 2ª Instância, que poderá ser enviado a endereços diferentes, de acordo com a determinação do art. 289 do CTB.

  • CONTRAN – em caso de suspensão da CNH por mais de 6 meses imposta por órgão ou entidade da União.
  • Colegiado especial da JARI – demais penalidades pela infração por excesso de velocidade aplicadas por órgão da União.
  • CETRAN – em caso de penalidades impostas por órgão estadual.
  • CONTRANDIFE – se as penalidades forem aplicadas por órgão do Distrito Federal.

É muito importante prestar, mais uma vez, atenção ao prazo e ao endereço para o envio do recurso, ambos indicados na notificação recebida.

Qualquer erro nessa fase pode determinar o insucesso do condutor, resultando em todas as penalidades já comentadas neste artigo.

Quem for multado por excesso de velocidade acima de 50% receberá, também, um processo administrativo para suspensão da CNH.

Mas, para esse processo, o condutor tem direito a mais 3 recursos (defesa prévia, 1ª e 2ª instância).

Por isso, é importante considerar o recurso como uma ótima oportunidade de resolver problemas com multas de trânsito.

Conclusão

Neste artigo, você viu tudo sobre o valor da multa por excesso de velocidade.

Foi esclarecido que o valor da multa por excesso de velocidade pode variar de R$ 130,16 até R$ 880,41.

Portanto, não se esqueça de que são 3 valores para a multa por excesso de velocidade:

  • Até 20% acima do limite permitido: R$ 130,16
  • De 20% até 50% acima do limite permitido: R$ 195,23
  • Acima de 50% do limite permitido: R$ 880,41

Você viu também que, além da multa, a última hipótese gera a suspensão da carteira de motorista.

Procurei esclarecer algumas dúvidas acerca da proibição de radares móveis em rodovias e sobre a tolerância dos radares de velocidade.

Se você for multado por excesso de velocidade, não se esqueça das informações obtidas neste artigo a respeito do recurso contra a penalidade.

Recorrendo, você ganha tempo para não estourar os pontos na carteira de motorista.

Lembre-se: é direito de todos os cidadãos recorrer contra qualquer penalidade recebida no trânsito.

Se você ficou com dúvidas sobre o assunto abordado nesta publicação, escreva um comentário abaixo, para que eu possa ajudar a solucioná-la.

E, se você gostou deste artigo, compartilhe com os seus amigos e mostre a eles tudo o que é preciso saber sobre o valor da multa por excesso de velocidade.

Referências:

  1. https://ift.tt/IsQKNxD
  2. https://ift.tt/qImAwc0
  3. https://ift.tt/CJExUnB

Valor Multa Por Excesso de Velocidade 2023 Publicado primeiro em https://doutormultas.com.br

terça-feira, 30 de maio de 2023

Entrevista com Rodrigo Fragoso da Litens

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Bruno Fragoso – Vice-Presidente Global de Vendas e Marketing e Diretor Geral para a América do Sul

Cinco perguntas para Litens Automotive

A Litens é uma empresa especializada em engenharia de sistemas de powertrain e fornecimento de componentes que está presente no Brasil há 25 anos. Atualmente, produzem produtos como o tensionador de correia dentada, polias de desvio, tensionadores de correia de acessórios e polia do desacoplador do alternador. Nessa entrevista, o Vice-Presidente Global de Vendas e Marketing e Diretor Geral para a América do Sul, Bruno Fragoso, falou sobre o atual momento da Litens e o olhar da empresa para o futuro.

Revista O Mecânico: Como a Litens tem se posicionado no mercado atualmente?

Bruno Fragoso: A Litens está no Brasil há 25 anos com uma penetração importante no mercado original. Mundialmente, a Litens tem 44 anos. Começamos com a patente original do tensionador, nós inventamos o tensionador de correia há 44 anos atrás, produzimos eles até hoje e somos líderes no mercado original. No Brasil, até 2015 nós fabricamos apenas os tensionadores, a partir de 2015 passamos a fabricar também a polia desacopladora do alternador que estamos trabalhando no aftermarket.

O Mecânico: Quais produtos estão sendo trabalhados pela empresa atualmente?

Bruno Fragoso: Estamos trabalhando basicamente com quatro produtos principais no Brasil. O tensionador de correia dentada está há 25 no Brasil sendo produzido pela Litens, atendendo todas as montadoras que têm esse tipo de sistema como a GM, Stellantis e Volkswagen. Oferecemos esse produto também na reposição. Temos as polias de desvio e os tensionadores da correia de acessórios. Um produto mais recente, que é a desacopladora do alternador, produzida desde 2015, estreou uma segunda linha de montagem por conta do volume. Atualmente, 50% dos veículos fabricados no Brasil já saem com esse produto. Para nós isso é fantástico. Estamos trabalhando também com produtos híbridos, o mercado brasileiro tem falado muito sobre o híbrido a etanol e estamos trabalhando nisso juntamente com as montadoras.

O Mecânico: Falando em eletrificação, a Litens tem focado no assunto ou ainda é preciso esperar o mercado se movimentar nessa direção?

Bruno Fragoso: Aqui no Brasil estamos esperando as decisões das montadoras sobre quais tecnologias serão utilizadas por aqui. Mas como somos uma empresa canadense com uma grande presença global, isso já é um negócio bem importante para nós. Temos produtos em produção na linha de híbrido elétrico, desde os leves, até o full hybrid e plug-in, estamos em produção acelerada pois é um negócio muito importante para a gente na Europa e na Ásia. No Brasil, ao passo que as montadoras tomarem decisões nessa linha, estaremos prontos, nossa intenção é produzir esses produtos localmente. Nós temos também uma linha nova para veículos completamente elétricos. Não vemos no Brasil ainda uma movimentação muito forte para veículos elétricos, mas se isso acontecer, estaremos prontos para atender.

O Mecânico: O que falta para o Brasil entrar de vez no caminho da eletrificação?

Bruno Fragoso: De forma geral, não há ainda uma opinião sobre o que deveria ser o futuro para o Brasil, isso não está claro. Montadora pensa de uma maneira, fabricantes de outra e o governo pensa mais diferente ainda. A Litens acredita que o grande objetivo é a descarbonização e a eletrificação é um meio de reduzir as emissões. O Brasil é um país abençoado, então quando pensamos em etanol, observamos que o ciclo desse combustível é mais limpo que o veículo elétrico na Europa. Introduzir a eletrificação aprofundada no Brasil, por exemplo, não vai descarbonizar mais do que expandir o uso do etanol.

O Mecânico: Qual a importância do mecânico atualmente para a Litens?

Bruno Fragoso: A Litens, desde a sua fundação, desenvolveu produtos que reduzem a emissão de gases nocivos ao meio-ambiente, todos os produtos da Litens reduzem a emissão de alguma forma. A polia do ID chega a proporcionar também até 2% de economia de combustível. Ao longo do tempo, percebemos que uma coisa é a venda original, mas durante a vida útil do carro muita coisa acontece. Nós percebemos que a chave para essa redução de combustível e emissões continuar ao longo de toda a vida útil do veículo é o mecânico. É o mecânico quem garante que o veículo permaneça sob a ótica de emissão e original. É muito importante que nós façamos um trabalho com o mecânico diretamente para que ele entenda isso. Nos sentimos no dever de difundir essa mensagem.

por Daniel Palermo

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Stellantis investe em baterias EV de lítio-enxofre

Stellantis investe em baterias EV de lítio-enxofre - Foto: divulgação/Stellantis
Stellantis investe em baterias EV de lítio-enxofre – Foto: divulgação/Stellantis

 

A Stellantis e a Lyten, anunciaram hoje que a Stellantis Ventures, o fundo de investimentos corporativo da Stellantis, investiu na Lyten para acelerar a comercialização das aplicações Lyten 3D Graphene para a indústria de mobilidade, incluindo a bateria EV de lítio-enxofre LytCell, materiais mais leves e novos sensores a bordo.

Ao contrário das baterias tradicionais de íon-lítio, as baterias de lítio-enxofre da Lyten não usam níquel, cobalto ou manganês. As matérias-primas para as baterias de lítio-enxofre têm potencial para serem adquiridas e produzidas localmente, na América do Norte e na Europa, atendendo às necessidades das indústrias que buscam baterias leves e densas em energia.

A Stellantis lançou a Stellantis Ventures em 2022 como um fundo de capital de risco comprometido em investir em empresas startups em estágio inicial e avançado que desenvolvam tecnologias inovadoras e sustentáveis nos setores automotivo e de mobilidade.  

A Stellantis Ventures é um componente fundamental do plano estratégico Dare Forward 2030que define as principais metas da Stellantis, incluindo cortes profundos de emissões para reduzir o CO2 pela metade até 2030, comparado com as métricas de 2021, e para atingir o carbono neutro até 2038 com compensação percentual de um dígito das emissões restantes.

A bateria de lítio-enxofre, componentes e tecnologias de sensores da Lyten estão sendo inicialmente produzidos em suas instalações de 5 mil metros quadrados no Vale do Silício, Califórnia. Além de produzir baterias de veículos elétricos, a Lyten está trabalhando com clientes anteriores para começar a fornecer baterias de lítio-enxofre e componentes com infusão de grafeno 3D para mercados especiais em 2023.

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Projeto Atualizar O Mecânico na Automec 2023

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Na Automec 2023, a Revista O Mecânico trouxe ao público visitante na feira, a oportunidade de acompanhar palestras gratuitas em parceria com empresas de renome no setor automotivo com o Projeto Atualizar O Mecânico.

 

A 27ª edição do Projeto Atualizar O Mecânico foi realizada na Automec 2023. A adesão do público em busca de conhecimento e atualização em palestras gratuitas demonstra o sucesso da ação, com o público que lotou o estande da Loja do Mecânico em conjunto com a Revista O Mecânico, para acompanhar as palestras em todos os dias de feira. As empresas parceiras nesta edição do projeto foram Authomix, Bosch, Delphi Technologies, Ipiranga, KYB, Loja do Mecânico e Texaco. Confira o que aconteceu em cada palestra.

 

AUTHOMIX

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Mateus Muramoto

A Authomix apresentou cinco palestras com técnicos diferentes. O Consultor e Palestrante, Rodrigo Anchieta, trouxe dicas de instalação de polias e tensionadores. O Jornalista, Dinno Benzatti, abordou temas voltados para as motocicletas, como mercado, segurança e mobilidade urbana. A palestra do supervisor de Produtos da Hella, Mateus Muramoto, teve foco nas lâmpadas automotivas e as tecnologias envolvidas nesse segmento. A empresária, Laysa Almeida, falou sobre desenvolvimento da oficina mecânica. Para Laysa, o maior ponto de dúvida das pessoas que lhe acompanharam, foi em relação ao marketing da oficina, como realizar a divulgação do seu trabalho na oficina. O gestor de Qualidade, Arlon Costa, abordou assuntos sobre cilindro de roda, como funcionamento, importância, montagem, cuidados na instalação e manutenção do componente.

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“A palestra é bem produtiva. Aumentou o nível de conhecimento, como a bagagem que iremos levar com novas experiências para Salvador. O Projeto Atualizar faz com que nós mecânicos nos mantemos atualizados, com novas versões de carros, peças novas e a parte do motor”

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 Milene Dias de Souza, Salvador (BA)

DELPHI TECHNOLOGIES

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Pedro Valencio

Com temas diferentes, a Delphi Technologies marcou sua presença no Projeto Atualizar O Mecânico. O técnico de Suporte ao Cliente, Pedro Valencio, apresentou ao público três palestras diferentes, um dos temas abordados foi o sistema de climatização, focando no funcionamento de compressores e problemas comuns que podem ocorrer ao executar uma instalação incorreta. Na palestra sobre injeção eletrônica, Pedro falou sobre os componentes que a Delphi comercializa para esse sistema em veículos do ciclo Otto. Para ele, as principais dúvidas do público estavam em torno da tensão elétrica do sistema, funcionamento da sonda lambda e dúvidas referentes aos veículos flex. Outro tema foi o sistema de ignição, destacando as bobinas, cabos e velas de ignição. As principais dúvidas foram em relação aos testes e aplicações com as bobinas, além da aplicação e grau térmico das velas.

“O Projeto Atualizar é importante pois precisamos estar sempre atualizados para conseguir resolver esses tipos de problemas. Nós que somos mecânicos profissionais, temos que nos atualizar para não ficar para trás”

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Edson Guilherme Lima da Silva, Várzea Paulista (SP)

IPIRANGA

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Fernanda Ribeiro da Silva

A Ipiranga forneceu informações ao público com 3 palestras diferentes. Leandro Laurentino, especialista de produto, falou sobre sistemas e fluidos de arrefecimento. Para ele, as principais dúvidas foram em relação as diferenças de aditivos e quais benefícios eles oferecem ao radiador do veículo. O especialista em Lubrificantes, Roger Daleffe, abordou em sua apresentação as principais características, fundamentos e aplicações de lubrificantes para linha leve de veículos. A gerente de Produtos, Fernanda Ribeiro da Silva, falou sobre os fluidos de transmissão automática, explicando sobre o surgimento, diferença das transmissões automáticas existentes no mercado brasileiro e recomendações de troca. As dúvidas mais recorrentes foram sobre o que fazer para conscientizar o cliente para uma troca.

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“Ela foi [a palestra] maior do que as minhas expectativas. Como nós viemos para cá, um lugar que tem muita gente, nós pensamos que seria algo rápido, mas foi muito legal. Apesar de eu já mexer com câmbio automático, consegui aprender bastante com a palestra”

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Izaías Bruno, Rio de Janeiro (RJ)

KYB

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Luciano Jaccoud e Alexandre Parise

As palestras da KYB abordavam 2 temas diferentes. O coordenador Técnico da KYB do Brasil, Alexandre Parise, apresentou dicas para o público de como identificar ruídos nos amortecedores, uma vez que, outros componentes da suspensão também podem apresentar ruídos. Para Alexandre, as principais dúvidas foram em torno dos componentes da suspensão que podem causar o sintoma. Na segunda palestra, Parise teve a colaboração de Luciano Jaccoud, proprietário da oficina mecânica All Vento, para falarem sobre ações que o mecânico pode ter para aumentar o faturamento em pequenas e médias oficinas. Jaccoud informou que as principais dúvidas foram em relação ao gerenciamento de pátio da oficina.

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“Eles trouxeram tópicos interessantes sobre gestão e, eu acredito que se cada um que participou da palestra aplicar dois ou três tópicos explicados, vai conseguir ter resultados consistentes”

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Thiago Bastos, Curitiba (PR)

Loja do Mecânico

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Matheus Collucci

A Loja do Mecânico demonstrou ao público uma palestra sobre scanners automotivos, com o coordenador de Assistência Técnica da Loja do Mecânico, Matheus Collucci. O tema abordava os scanners na linha genérica, com explicações de seu funcionamento e como configurá-lo para realizarem as leituras de falhas. Na apresentação, foram explicados sobre diferentes modelos de scanners com diferentes tipos de protocolo, para que o mecânico possa adquirir o modelo correto para o seu tipo de utilização. Matheus informou que as principais dúvidas foram em relação aos sistemas que não permitem a comunicação do scanner genérico com o veículo.

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“A palestra foi ótima, conhecimento é sempre útil e acrescentou mais no meu conhecimento. Esclareceu três dúvidas importantes que eu trouxe sobre scanner. Foi muito esclarecedor”

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Jorge Rocha, São Paulo (SP)

MECÂNICO PRO

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Diego Riquero Tournier

As palestras da equipe do Mecânico Pro Projeto Atualizar O Mecânico foram divididas entre quatro temas. O chefe de Serviços Automotivos da Bosch na América Latina, Diego Riquero Tournier, ministrou todas as palestras e falou sobre sistemas de injeção direta, levando em conta suas características, funcionamento e manutenção. Os sistemas de veículos híbridos e elétricos também foram explicados para o público, que puderam entender mais sobre os componentes existentes nesses tipos de veículos. Outro tema abordado foram as redes de bordo, contemplando as redes multiplexadas, rede CAN, LIN. O sistema de injeção Common Rail foi explicado por Diego, que falou sobre os princípios de funcionamento, principais componentes e como realizar o diagnóstico correto para identificação de falhas no sistema. Para ele, as principais dúvidas foram em relação ao funcionamento, características, diagnóstico e medições com os injetores.

“A palestra ajudou a obter novos conhecimentos, mas também abriu um leque para novos serviços na oficina. Temos certeza de que nós podemos trabalhar com híbridos e elétricos com mais facilidade sem riscos”

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Norival Oliveira Silva, Belo Horizonte (MG)

 

“No princípio, realmente assusta um pouco e a palestra ajuda a esclarecer essas informações e mostrar que não é um bicho de papão como a gente pensa”

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Rodolfo Carvalho, Vila Velha (ES)

Texaco

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A Texaco abordou dois temas para as palestras no Projeto Atualizar O Mecânico. Leandro Laurentino, especialista de produto, apresentou ao público informações sobre óleo de motor para veículos leves, com foco nas novas especificações para os motores atuais no mercado. O especialista em Lubrificantes, Roger Daleffe, falou de lubrificantes para veículos com transmissão automática e CVT, a palestra abordou tanto a teoria, quanto questões práticas para os mecânicos. Para ele, as principais dúvidas envolviam as diferenças de especificações do lubrificante.

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“A cada dia o técnico precisa de renovação para se atualizar, pois, como surgem carros novos, nós precisamos estar preparados com informação”

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Elineuton Carvalho, Manaus (AM)

 

 

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