Custo com manutenção e troca de bateria pode impactar lucratividade das frotas de veículos comerciais
O engenheiro de aplicações da Clarios, empresa detentora da marca Heliar, Rodrigo Domingues, explica que uma bateria de baixa qualidade pode representar um alto custo na gestão de frotas e consequências que não são perceptíveis em curto prazo. Ainda que tenha um custo menor e o fornecedor faça a troca durante o período de garantia, uma bateria ruim eleva as chances de danificar outros componentes periféricos do veículo.
“Vale a pena observar como está o nível de troca de peças como motor de partida, alternador e módulos. Se estiver acima do normal, a causa pode ser uma bateria de má qualidade. O gestor pode investigar qual é o valor gasto com o custo de socorro, incluindo as penalidades e gastos gerados pelos veículos que param por falha na bateria”, orienta.
Rodrigo Domingues recomenda analisar também o tempo dedicado para liberar veículos no início de cada jornada de trabalho e ainda o custo de manter uma equipe dedicada a solucionar problemas com partidas do veículo relacionado a bateria.
Outra dica é checar qual é o suporte oferecido pelo fornecedor e ainda a região de cobertura dos pontos de apoio. Isso é especialmente importante para transportadores de grande porte que cobrem grandes áreas.
O engenheiro frisa que a identificação de um ponto de falha que permita a aumentar a vida útil da bateria em alguns meses pode gerar uma redução enorme de custos para o frotista.
“Escolher baterias adequadas para os veículos optando por componentes com qualidade, é um ponto crítico para o sucesso da rotina de gestão de frotas. As baterias devem ser trocadas de acordo com as especificações do fabricante para que estejam preparadas para o tipo de uso que é feito do veículo. Dessa forma, as chances de apresentarem problemas são reduzidas”, observa.
A tecnologia da bateria também influencia a durabilidade. As baterias avançadas EFB (Enhanced Flooded Battery) são projetadas para suportar maior número de ciclos que as convencionais, sofrer descargas mais profundas por mais vezes e possuem uma velocidade maior de recarga.
Segundo o engenheiro da Clarios, a bateria EFB permite a distribuição de carga de maneira uniforme, além de liberar mais energia. “A principal diferença em relação a uma bateria comum é a velocidade de reposição e liberação de energia. A tecnologia embarcada presente em caminhões e ônibus demanda mais energia e uma bateria mais robusta para suportar a demanda de novas cargas elétricas”, detalha.
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