sexta-feira, 31 de maio de 2024

O etanol hidratado e a corrosão no carburador

Programa Proálcool, teve início em meados dos anos 70 e as suas grandes vantagens ambientais, econômicas são amplamente conhecidas

Matéria_Uso do etanol com descarbonizante_Foto 2_ed343

Por Fernando Landulfo

O Brasil, além de pioneiro, é o único país do mundo que disponibiliza o abastecimento regular de etanol hidratado para uso automotivo [24].  O programa Proálcool, teve início em meados dos anos 70 e as suas grandes vantagens ambientais, econômicas são amplamente conhecidas [3, 24].

Na primeira fase do Proálcool (1975 a 1979) o etanol produzido era anidro e tinha como objetivo ser adicionado a gasolina (antidetonante). Já a segunda fase do programa (1979 a 1985) marca a produção do etanol hidratado, para uso generalizado em motores movidos a álcool [3].

O pioneirismo do desenvolvimento dos motores a etanol no Brasil é atribuído a Urbano Ernesto Stumpf (década de 70) [3].

Os pesquisadores Yücesu[1] e seus pares confirmaram, em seus estudos, que o etanol quando utilizado como combustível: possui maior octanagem, o que permite a utilização de maiores taxas de compressão e consequentemente maior rendimento térmico [25].

O que faz dele um excelente aditivo antidetonante, em substituição aos compostos de chumbo, cloreto de metila e MTBE[2], utilizados no passado [25].

Além disso, como o etanol queima em temperaturas mais baixas e menor luminosidade, tem-se menores picos de temperatura na câmara de combustão, resultando menores emissões de  e menores perdas de energia para as paredes do motor. Energia essa que é dissipada (perdida) para o ambiente pelo sistema de arrefecimento [25].

etanol coluna

A utilização do etanol aumenta o rendimento volumétrico do motor, devido ao maior resfriamento da mistura, devido a sua maior entalpia de vaporização [25].

Contudo, devido a presença do oxigênio na molécula, tem-se uma redução do poder calorífico do combustível, o que implica num aumento do consumo [25].

A crise de abastecimento de etanol, no final da década de 80, levou um grupo de engenheiros da Robert Bosch do Brasil a avaliar que o desenvolvimento de veículo de uma alimentação flexível (gasolina e etanol), seria a solução para o país. Pesquisas essas que culminariam na consolidação do motor “flexfuel” nacional [3].

Por outro lado, apesar das vantagens econômicas e ambientais, a indústria da reparação automotiva, desde o início do programa, tem apontado, algumas mazelas, geradas pela utilização desse combustível [24].

A maioria delas, ligadas a corrosão metálica e formação de depósitos no interior dos carburadores e dos injetores de combustível [24].

etanol é um composto orgânico pertencente à família dos álcoois ( , sendo popularmente conhecido como álcool etílico. Apresenta-se como um líquido incolor, de odor característico, volátil (ponto de ebulição de 78 °C), de molécula polar e altamente inflamável. É totalmente miscível não só com água, mas também com vários solventes orgânicos (acetona). Via de regra, é encontrado na forma de uma solução, que pode conter de 1 a 8% de água [24].

etanol

A Resolução ANP 907/22 [1], numa visão focada a legislação, define o Etanol Hidratado Combustível (EHC) como sendo:

“Etanol combustível destinado à utilização direta em motores a combustão interna” [1].

No que diz respeito as especificações do EHC que pode ser comercializado nas bombas de abastecimento, a ANP [1] é bem clara. Entre outras de igual importância, pode-se citar:

  1. O teor alcoólico, que deve ser de 92,5 a 94,6 % em massa (NBR 5992 e 15639), ou no mínimo de 94,5 % em volume (NBR 16041 e ASTM D5501) [1].

 

  1. O produto NÃO é aditivado com gasolina. Muito pelo contrário: existe um limite máximo de hidrocarbonetos que nele podem ser encontrados. Ou seja: são considerados contaminantes do ECH (NBR 13993) [1].

 

  1. O potencial de hidrogênio (pH)[3] pode variar entre 6,0 e 8,0 (NBR 10891) [1]. Ou seja: NEUTRO [2].

 

  1. A massa específica (densidade), medida a 20ºC[4] deve se encontrar entre: 805,2 e 811,2 kg/m³ (NBR 5992 e 15639) [1].

 

  1. As quantidades máximas de sódio, ferro, sulfatos, cloretos e outros contaminantes é rigidamente limitada [1].

 

A hidratação do etanol ocorre durante o seu processo de fabricação. NÃO existe a adição de água de qualquer tipo no mesmo.

Adicionar água, de qualquer tipo, ao etanol anidro (fabricado para ser aditivo de gasolina), a fim de se obter o EHC, o denominado “álcool molhado”, é uma forma de adulteração. Um crime contra a ordem econômica, previsto na lei 8.176/1991 [24].

Por sinal, trata-se de uma das formas mais comuns de adulteração do etanol. É vantajosa ao comerciante que a pratica, devido aos menores impostos que incidem sobre o produto anidro (mais barato) [6].

A utilização de combustíveis de baixa qualidade e/ou adulterados, como o “álcool molhado”, em veículos automotores, pode trazer mazelas, do tipo:

 

  1. Resíduos em carburadores, injetores, válvulas, velas de ignição e câmara de combustão [8, 9].

 

  1. Perda de potência, aumento de consumo, detonação [6]. Além da corrosão [8, 9].

 

Uma das maneiras mais simples de se detectar esse tipo de adulteração, é através da coloração do EHC, que precisa ser transparente e incolor. Tendo em vista que o etanol anidro legal deve apresentar uma coloração laranja, a presença da mesma no EHC, constitui um forte indício de que se trata de “álcool molhado” [6].

No entanto, se um comerciante desonesto tiver acesso, por meios ilegais, ao etanol anidro, sem corante, poderá vende-lo adulterado como sendo EHC [7].

Nesse caso a detecção da adulteração se torna mais difícil (testes mais detalhados são necessários). Mas NÃO impossível [24]:

 

  1. A ocorrência de massa específica (NBR 5992 e 15639) e teor alcóolico (NBR 16041 e ASTM D5501) abaixo, ou acima do especificado pela ANP [1], podem ser considerados indícios desse tipo de adulteração [7].

 

  1. A ocorrência de contaminantes como: cloretos, sulfatos, sódio, ferro e cobre, além do permitido pela ANP, também pode ser indício da adulteração do tipo “álcool molhado”. Pois a água, que costuma ser adicionada ao álcool anidro, NÃO é desmineralizada [7].

 

Tais detecções exigem exames laboratoriais mais sofisticados.

Por outro lado, a presença excessiva de sódio também pode estar associada a correção do pH do EHC, através da adição de hidróxido de sódio ao mesmo, durante a sua fabricação [7].

Ou seja: é preciso fazer uma análise criteriosa de mais de um parâmetro.

No que diz respeito especificamente à corrosão metálica provocada pelo EHC.

Pesquisas acadêmicas, realizadas sobre os efeitos corrosivos do EHC em metais, revelaram que:

 

  1. A corrosão, por contato com EHC, se deu com menor intensidade em materiais como: estanho, níquel, cádmio (desde que não aja escoamento de fluido sobre o mesmo) e ferro fundido [11, 12, 17].

 

  1. A corrosão (inclusive a galvânica) de metais como: aço-carbono de baixa ligas, assim como ligas de: zamac[5], cobre, zinco e alumínio, por contato com EHC, foi associada NÃO só ao seu pH (acidez livre), mas também a quantidade de contaminantes presentes no mesmo: oxigênio dissolvido, íons metálicos, íons de cloreto, sulfato e água [8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17].

 

Ou seja: a qualidade do EHC é um aspecto de suma importância, na ocorrência de corrosão.

Os acima citados íons de sulfato, via de regra, tem sua origem na utilização de ácido sulfúrico para o ajuste de pH, durante a produção do EHC. O ácido sulfúrico é adicionado a fim de inibir o crescimento de microrganismos indesejáveis [10].

Já os íons de cloreto, aumentam a taxa de corrosão de metais como: zamac, aço 1010 e aço revestido com ligas de chumbo [15, 16].

No que tange a origem dos contaminantes, apesar das usinas produtoras possuírem controle interno de qualidade, a possibilidade de contaminação do EHC na sua distribuição e estocagem [16].

 

  1. A geração de íons no EHC, também pode ocorrer no sistema de alimentação dos veículos, onde depósitos de cobre podem ser encontrados nas bombas elétricas de combustível: gerados pelo desgaste que ocorre entre os contatos do motor e o seu rotor [16, 23].

 

  1. A água, presente no EHC, influi de forma significativa na corrosão de metais como: zamac, aço revestido, cobre e alumínio. Porém a taxa de corrosão varia, em função da concentração, dentro de uma faixa de valores (mínimos e máximos), que varia de liga metálica para liga metálica [12, 15, 16, 17].

 

A presença de água em excesso, no EHC, pode não ser fruto apenas de adulteração. Reações de oxidação (deterioração por estocagem prolongada ou inadequada), podem ocorrer com o EHC de boa qualidade (não contaminado), gerando como subproduto: água [9].

Isso sem falar na decomposição térmica devido ao superaquecimento, ação microbiológica e hidrólise devido à presença de umidade excessiva, que podem ocorrer, alterando negativamente as características do combustível [14].

 

  1. Testes de 3 meses, realizados com bombas elétricas de combustível, utilizando misturas de gasolina e EHC, mostraram a ocorrência de corrosão nas carcaças externas, advindas do ataque ao zinco [8, 23].

 

  1. Testes realizados com ligas de Al-Si-Cu, muito utilizadas na construção de motores, não apresentaram corrosão significativa quando em contato com EHC [8].

 

No que diz respeito a minimização da corrosão provocada pelo EHC.

 

  1. Através do uso de inibidores químicos e eletroquímicos (aditivos).

 

Chama-se inibidor ou retardador de corrosão uma substância ou mistura que, quando adicionada a um meio em pequenas quantidades, provoca um decréscimo na taxa de corrosão de um metal ou liga [15].

Trabalhos acadêmicos, sobre os efeitos de inibidores químicos sobre os processos de corrosão, em soluções de etanol e EHC, revelaram que:

 

  1. Inibidores a base de morfolina, nitrito de sódio, dimetilamina, n-butilamina, monoetanolamina, dietanolamina e cromato de potássio minimizaram a corrosão do aço ao carbono. No entanto, a morfolina não pode ser utilizada, quando o meio apresenta características oxidantes. [15].

 

  1. O acetato de sódio e um aditivo um comercial denominado “Proal” (marca registrada da empresa Promax Bardahl) minimizaram a corrosão de aço, latão, aço latão e cobre, quando submetidos a EHC [12].

 

  1. O ácido benzóico minimiza a corrosão do aço carbono quando submetidos a EHC [12].

Quanto as misturas de gasolina com etanol anidro (E22, E27):

A adição de etanol a gasolina aumenta a corrosividade da mesma, e função da concentração, nos ensaios acelerados. Exames de microscopia ótica revelou não só uma maior concentração de alvéolos de corrosão, nas gasolinas misturadas com etanol, como esses alvéolos eram mais profundos [25].

Assim sendo, tudo aponta de forma contundente na direção que os veículos mais antigos e aqueles importados não preparados para o uso de maiores concentrações de etanol (E22, E 27), tenderão a sofrer maiores impactos [25].

  1. Através de tratamento superficial e/ou substituição de materiais.

Devido a ação corrosiva do EHC, muitos componentes do sistema de alimentação, dos motores precisaram ser tratados e/ou ter os seus materiais substituídos [19].

Os tanques de combustível, tiveram o aço carbono zincado substituído por aço inoxidável ou plásticos [19].

Algo similar ocorreu com as tubulações e mangueiras de combustível, antes comumente feitas em aço carbono zincado, borracha nitrílica com parafina ou poliamidas, que foram substituídas por outros mais resistentes aos ataques químicos do EHC. Por exemplo: aço inoxidável e borrachas nitrílicas sem parafina [12].

No que diz respeito a outros componentes do sistema de alimentação, as referências consultadas afirmam que:

  1. A erosão dos eletrodos das velas de ignição é maior quando se utiliza etanol. Logo, é necessário utilizar materiais menos suscetíveis a ataques corrosivos (velas dedicadas ao uso de EHC), para aumentar a vida útil, não só da vela como da bobina de ignição. [22].

 

  1. Apesar da lubricidade do EHC ser menor do que a da gasolina e suas misturas com EHC, os maiores desgastes e rugosidades em rotores de bombas elétricas de combustível, para veículos flexfuel, após testes de 300 horas, foram encontrados nas amostras que recalcaram gasolina E22. [23].

 

  1. As bombas elétricas de combustível que operaram com apenas etanol, em testes de 300 horas, consumiram mais corrente elétrica de alimentação, do que aquelas que recalcaram apenas gasolina e suas misturas com etanol (E22, etc.), para manter o fornecimento de energia hidráulica. Uma hipótese, NÃO testada, sugere como causa desse aumento de corrente: ataque ao verniz isolante dos fios do enrolamento do motor da bomba [23].

Além disso, é preciso sempre ter em mente que esses componentes:

  1. Possuem um período de vida útil, que é proporcional ao tipo de utilização que o veículo sofre. Como o uso severo, no qual se deve reduzir os períodos de substituição pela metade [24].
  2. Precisam ser examinados e avaliados periodicamente por uma profissional qualificado e devidamente equipado [24].

Já com relação, especificamente, aos componentes feitos de zamac, que tem contato direto com o combustível (carburadores, corpos de borboleta monoponto, bombas de gasolina, etc.), devido à porosidade da sua estrutura, assim como, defeitos provenientes da injeção sob pressão (método de fabricação mais utilizado), os mesmos não atendem a todas as normas de resistência a corrosão [21].

Os tratamentos superficiais têm como função proteger a superfície de um material, formando uma barreira protetora que pode vir a proporcionar um aumento da resistência à corrosão e/ou ao desgaste [11].

No caso específico do zamac, por exemplo, pode-se citar a eletrodeposição (galvanoplastia) com cobre e níquel [24].

 

Referências:

[1] BRASIL. Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Resolução ANP nº 907 de 18 de novembro de 2022. Dispõe sobre as especificações do etanol combustível e suas regras de comercialização em todo o território nacional.

[2] LIMA, Ana Luiza Lorenzen. Você sabe o que é pH? Mundo Educação. Disponível em:< https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/voce-sabe-que-significa-ph .htm#:~:text=O%20pH%20%C3%A9%20uma%20escala,acidez%20de%20algumas%20subst%C3%A2ncias%20comuns.>. Acesso em: 06/04/2024.

 [3] CORTEZ, Luis Augusto Barbosa (org.). Proálcool 40: Universidades e Empresas: 40 anos de ciência e tecnologia para o etanol brasileiro [livro eletrônico]. São Paulo: Blücher, 2018.

[4]   OLIVEIRA, Vanessa da Gama. Processos Biotecnológicos Industriais – Produção de Bens de Consumo com o uso de Fungos e Bactérias [livro eletrônico]. São Paulo: Erica, 2015.

[5] LIMA, Ana Luiza Lorenzen. Etanol. Mundo Educação. Disponível em:< https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/etanol.htm>. Acesso em 07/04/2024.

[6] NOVA CANA. Tipos de etanol combustível. Nova Cana. Disponível em:< https://www.novacana.com/noticias/tipos-combustivel>. Acesso em: 07/04/2024.

[7] DORETTO, Daniel Araujo; SARTORI, Maria Marcia Pereira; VENTURINI FILHO, Waldemar Gastoni. ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DO ETANOL HIDRATADO COMBUSTÍVEL NA REGIÃO DA SUBPREFEITURA DA PENHA DA CIDADE DE SÃO PAULO. Revista Energia na Agricultura. vol. 31, n.4, p. 356-360, 2016.

[8] AMBROSIN, Alessandra Regina Pepe; KURI, Sebastião Elias; MONTEIRO, Marcos Roberto. CORROSÃO METÁLICA ASSOCIADA AO USO DE COMBUSTÍVEIS MINERAIS E BIOCOMBUSTÍVEIS. Revista Nova Química. v. 32, n.7, p. 1910 – 1916, 2009.

[9] PEREIRA, Alexandre Igor Azevedo (org.). Estudos Interdisciplinares: Ciências Exatas e da Terra e Engenharias 2 [livro eletrônico]. Ponta Grossa: Atena Editora, 2019.

[10] SOUZA, Rafael Laurentino Ferreira de. Uma pesquisa exploratória sobre: Quando em conformidade com a norma ANP 19/2015, o etanol combustível brasileiro é corrosivo? TCC (Graduação em Tecnologia em Produção Sucroalcoleira), Centro de Tecnologia em Desenvolvimento Regional Departamento de Tecnologia Sucroalcooleira, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, p. 36, 2018.

[11] BIONATTI, Rosiana. AVALIAÇÃO DA CORROSÃO NO AÇO AISI 4140 NITROCARBONETADO E PÓS-OXIDADO A PLASMA EM ETANOL HIDRATADO COMBUSTÍVEL. Dissertação (Mestrado em engenharia e Ciências dos Materiais), PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, p. 87, 2012.

[12] AMARAL, Solange Teresinha Guidali. Corrosão de Vários Materiais Metálicos em Álcool Etílico Hidratado e sua Inibição a “25°C”. Dissertação (Mestrado em engenharia), PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA METALÚRGICA E DOS MATERIAIS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, p. 117, 1984.

[13] FOGAÇA. Jeniffer Rocha Vargas. Solubilidade de Compostos Orgânicos. Mundo Educação. Disponível em:< https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/solubilidade-dos-compostos-organicos.htm>. Acesso em 11/04/2024.

[14] SOARES, Mayara. CORROSÃO E BIOCORROSÃO DO ALUMÍNIO AA 3003 EM MEIO DE BIODIESEL, DIESEL, ETANOL E GASOLINA. Dissertação (Mestrado), PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO em BIOENERGIA, Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava, p. 52, 2018.

[15] PALAGI, Jupiter Souza de. APLICAÇÃO DE TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS NA AVALIAÇÃO DE INIBIDORES DE CORROSÃO: ESTUDO DO COMPORTAMENTO FERRO EM ETANOL COMBUSTÍVEL. Tese (doutorado em engenharia). Programa de Pós-Graduação em Engenharia. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p.127. 1987.

[16] COSTA, Rytney Costa. Estudo da corrosão do aço inox AISI 304 em álcool etílico hidratado combustível. Tese (doutorado em engenharia). Programa de Pós-Graduação em Engenharia. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, p.120. 2012.

[17] SANTOS, Celia Aparecida Lino dos; TIROEL, Lorena Cristina de Oliveira; OLIVEIRA, Elcio Cruz de; ALMEIDA, Leusvaldo Lira de. O ESTADO DA ARTE DA CORROSÃO PELO ETANOL COMBUSTÍVEL. Intercorr 2018. Anais eletrônicos. São Paulo. ABRACO, 2018. Disponível em: < https://abraco.org.br/src/uploads/intercorr/2018/INTERCORR2018_207.pdf>. Acesso em: 12/04/2024.

[18] GROSSER, Fabiana Nogueira. A ATUAÇÃO DA CAFEINA COMO INIBIDORA DA CORROSÃO DO ZINCO METÁLICO EM MEIO ETANÓLICO. Dissertação (Mestrado), PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO em QUIMICA, Universidade Federal do rio Grande do Sul, Porto Alegre, p.112, 2008.

[19] PENIDO FILHO, Paulo. O Álcool Combustível. Obtenção e aplicação nos motores. São Paulo: NOBEL, 1980.

[20] CARDOSO, Cristiano. REVESTIMENTOS DE NÍQUEL QUÍMICO PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO. Dissertação (Mestrado em engenharia de materiais). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, p.308, 2006.

[21] VALANDRO, Luciana; KUNST, Sandra Raquel; COSTA, Carolina Dias da; OLIVEIRA, Claudia Trindade. IFLUÊNCIA DOS PADRÕES DE ELETRODEPOSIÇÃO DE COBRE E NIQUEL SOBRE O ZAMAC. Revista Tecnologia e Tendências. a. 10, n.2, p. 160-184, 2019.

[22] CASTRO, Mauro F. Velas de ignição para carros que utilizam sistema Flex-fuel. Ciências dos Materiais. 2015. Disponível em: < https://maurofcastro.wordpress.com/2015/08/18/velas-de-ignicao-para-carros-que-utilizam-sistema-flex-fluel/>. Acesso em: 21/04/2024.

[23] ROVAI, Fernando Fusco. DESGASTE E CORROSÃO DE BOMBAS E COMBUSTÍVEL COM MISTURAS DE ÁLCOOL E GASOHOL. Dissertação (mestrado e engenharia). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, p. 117, 2005.

[24] LANDULFO, Fernando. Os efeitos corrosivos indesejáveis da utilização do Etanol Hidratado Combustível (EHC), em veículos automotores equipados com motores ciclo Otto e as possíveis minimizações. AUTO ACADÊMICO.

[25] LANDULFO, Fernando. Aumento da porcentagem do etanol anidro na gasolina: vamos discutir, tecnicamente, os impactos de uma medida que está dando muito o que falar. AUTO ACADÊMICO.

[1] YUCESU, H.S. et al. Comparative study of mathematical and experimental analisys of spark ignition engine performance used ethanol-gasoline blend fuel. Aplied Thermal Engenieering, [s.l.], n. 27: 358 – 368, 2007.

[2] metil-terc-butil éter

[3] “O pH é uma escala numérica que determina o grau de acidez de uma solução aquosa, baseado na concentração de íons hidrônio (H3O+). Soluções ácidas possuem excesso de íons hidrônio e pH menor do que 7. Soluções básicas possuem excesso de íons hidroxila (OH) e valores de pH superiores a 7. Soluções consideradas neutras têm igual concentração de íons H3O+ e íons OH, e sua medida de pH é 7.” [2].

“A escala de pH é um instrumento que define o grau de acidez de uma solução aquosa dentro de um intervalo que varia de 0 a 14. Comparando o valor de pH medido para uma solução com a escala de pH, é possível determinar se essa solução possui caráter ácido, básico ou neutro.” [2].

Fonte: LIMA, Ana Luiza Lorenzen [2].

[4]A medição em temperaturas diferentes, exige a correção mediante o uso de tabelas apropriadas.

[5]Liga não-ferrosa, composta por zinco (Zn), Alumínio (Al), magnésio (Mg) e cobre (Cu). O seu baixo ponto de fusão e boa fluidez geram um ganho muito grande para o custo benefício em relação às outras ligas, facilitando o processo de fabricação de peças mais complexas e com pouca espessura [20].

 

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quinta-feira, 30 de maio de 2024

Melissa Mattedi é nova diretora da Borg Warner em Itatiba/SP

Executiva será responsável por liderar os negócios da divisão ETTS

A BorgWarner anuncia nova Diretora Geral da sua unidade em Itatiba/SP.  Na BorgWarner desde 2017, Melissa Mattedi, graduada em Ciências Contábeis e Mestre em Administração Estratégica de Negócios pela Universidade Getúlio Vargas, assume a gestão da unidade.

 

A Borg Warner já ultrapassou os 9 milhões de turbocompressores produzidos no país em 2023, sendo responsável por cerca de 45% dos motores turbos flex em carros de passeio que rodam no território nacional. O complexo terá  Melissa Mattedi como nova gestora tem 20 mil m² de área construída, entre áreas administrativas e de produção com a certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), bem como um centro de engenharia e desenvolvimento, o Tech Center.

 

Nessa posição, Mattedi será responsável por liderar os negócios da divisão ETTS – Emissions, Thermal and Turbo Systems da BorgWarner no Brasil.

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quarta-feira, 29 de maio de 2024

ZF lança Kit de Embreagem SACHS para Chevrolet Onix 1.0 e 1.4

Produto atende modelos Onix 1.0 e 1.4 após 2016 de primeira geração

A ZF Aftermarket aumenta sua gama de produtos para carros de passeio e lança no mercado de reposição Kit de Embreagem com atuador SACHS para aplicação em modelos Chevrolet Onix.

O produto atende modelos Onix 1.0 e 1.4 de quatro cilindros e seis marchas, fabricados a partir de 2016 (14 estrias e 200mm).

A referência comercial do kit é 3000990641 para linha Chevrolet Onix fabricado a partir de 2016 até 2019 e 2019 até 2021 (Joy) na motorização 1.0 e 1.4.

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Nova máquina recicladora Denso para América do Sul

Nova máquina recicladora Denso para América do Sul
Nova máquina recicladora Denso para América do Sul

Equipamento é destinado para manutenção de sistema de ae-condicionado

A Denso Brasil lança na América do Sul a máquina recicladora WFRK-04, destinada para manutenção de sistema de ar-condicionado automotivo em oficinas mecânicas. Com tamanho compacto, ela foi projetada para oferecer melhor desempenho.

A máquina possui impressora térmica e mangueiras inclusas, além de uma trava de segurança da balança. Utilizada para o refrigerante HFC134a, em suas funções básicas estão a recuperação de refrigerante, reciclagem de refrigerante, vácuo, preenchimento manual de óleo e o preenchimento de refrigerante.

Confira as principais características da recicladora WFRK-04:

– Fácil operação e alta precisão
– Possui 3 garrafas (óleo novo, óleo usado e contraste UV)
– Equipada com trava de segurança da balança
– Notificação de finalização de processo por sinal sonoro
– Informações completas no mostrador
– Notificação ao operador sobre necessidade de manutenção
– Impressora térmica e mangueira inclusas
– 1 ano de garantia
– Peças de reposição disponíveis
– Entrega técnica

Para conhecer todas suas informações técnicas, acesse o catálogo online da Denso e procure pelo código AM17UN14-0140RC.

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terça-feira, 28 de maio de 2024

Regulagem do sistema de freio traseiro a tambor em caminhões

 

Falta da regulagem pode prejudicar a atuação do freio dianteiro, resultando em deficiência na frenagem

O sistema de freio automotivo é um dos itens mais importantes relacionado à segurança no trânsito, tanto no caso dos automóveis quanto nos caminhões. Por isso, motoristas não devem descuidar da manutenção desse sistema, que é formado nos caminhões por diferentes peças, dependendo do tipo de freio. Nos caminhões, a Fras-le cita, entre eles, freio a disco, EBS, ABS, tambor, motor, a ar e auxiliar.

No caso do freio a tambor, que funciona por meio do atrito das lonas com o tambor, de forma linear, a Fras-le alerta para um detalhe na hora da manutenção. “A falta da regulagem faz com que o sistema de freio dianteiro do veículo trabalhe de forma irregular, podendo ficar desbalanceado, o que pode acarretar em empenamento do disco de freio, espelhamento de pastilha e deficiência na frenagem. Quando a configuração é de freio a tambor no eixo traseiro e freio a disco no eixo dianteiro, ou ainda no caso de ambos os eixos ser freio a tambor, o eixo dianteiro pode ficar sobrecarregado, acelerando o desgaste das lonas de freio e alterando a dinâmica de frenagem do veículo”, comenta Robson Andriel Lipniarski, Consultor de Marketing de Produto da Fras-le linha Comercial.

Para conhecer ainda mais sobre o sistema de freios de veículos pesados, a Fras-le conta com o curso on-line gratuitoDo diagnóstico à manutenção dos freios em veículos pesados”.

O conteúdo, apresentado em seis aulas, com duração máxima de 6 minutos cada, traz dicas rápidas e práticas para realizar o diagnóstico e os principais procedimentos para aplicação de produtos e para auxiliar na execução do serviço de manutenção dos freios. Todos os episódios são seguidos de avaliações do tipo “quiz” que vão ajudar na memorização dos temas mais relevantes e permitir o acesso à aula seguinte dentro da trilha de a prendizado.

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Navio da BYD desembarca no Brasil com 5 mil veículos a bordo

Embarcação saiu da China e atracou no Porto de Suape, em Pernambuco

A BYD já começou a usar o navio Explorer NO.1 que atracou hoje (27/5) ao Porto de Suape, em Pernambuco, com 5.459 veículos híbridos e elétricos, que irão atender a região nordeste e os concessionários da região.

Precisamente, essa é a segunda viagem do Explorer NO.1 BYD, que atraca pela primeira vez no continente americano saindo do porto de Yantai, na província de Shandong, na China. Ao todo, a viagem demorou 27 dias entre o território chinês e o brasileiro.

O navio da BYD tem a capacidade de transportar até 7 mil veículos híbridos e elétricos. No tamanho, o Explorer NO.1 mede 199,9 metros de comprimento.

Vale lembrar que a BYD teve apenas nos cinco primeiros meses do ano mais de 25,5 mil unidades vendidas, 43% a mais do que todos os emplacamentos de 2023 (17,9 mil).

“Nós acreditamos que é possível manter a sustentabilidade e a tecnologia em todas as nossas soluções de mobilidade verde e estamos cada vez mais comprometidos em contribuir para fortalecer a logística internacional ecológica e inteligente. E o Brasil é, sem dúvidas, uma de nossas maiores apostas, em todos os sentidos”, diz Tyler Li, presidente da BYD do Brasil.

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LIVE adiada

 

Por motivos técnicos informamos que a live prevista para hoje, 28/05, sobre troca de embreagem com sistema de acionamento hidráulico linha GM com a Schaeffler será adiada.

Acompanhe nas redes sociais da revista O Mecânico uma nova data e horário. Em breve vamos remarcar esse conteúdo e informaremos em todos os canais.

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segunda-feira, 27 de maio de 2024

Carros autônomos podem sofrer ataques de hackers: entenda

Especialista informa para a importância de proteger os sistemas de Inteligência Artificial desses veículos

Os carros com tecnologias autônomas já começam a rodar pelo mundo, como os modelos da Tesla que contam com o sistema Autopilot. Embora, essa tecnologia tenha um sistema conduzido por Inteligência Artificial, é possível que hackers entre no sistema e tomem o controle desses veículos. Por isso, especialista informa sobre a importância de proteger os sistemas de IA desses automóveis.

“Os carros autônomos representam o futuro da mobilidade, e é imperativo que avancemos com cautela e responsabilidade, garantindo a segurança não apenas dos veículos, mas também dos ocupantes e pedestres ao nosso redor. É preciso garantir que não haja interferências externas, causando efeito inverso numa tecnologia voltada justamente para proteger vidas”, afirma Leonardo Baiard, Líder de Cibersegurança da dataRain.

A Inteligência Artificial opera em carros autônomos processando dados do ambiente em que o veículo está. Desta forma, ela consegue tomar decisões de trajetória, utilizando técnicas de aprendizado de máquina para aprimorar a condução do veículo. Para que tudo isso funcione, o veículo vem equipado com câmeras, radares, sensor LiDAR, GPS e lasers de detecção de alcance, que coletam dados sobre o ambiente ao redor do carro. “A IA utiliza esses dados para identificar objetos, analisar movimentos e determinar suas posições na estrada, permitindo ao veículo interpretar faixas e sinais de trânsito, além de analisar as condições da estrada e do tráfego, traçando uma rota segura e tomando decisões como mudança de faixa, frenagem ou ultrapassagem”, diz o executivo.

Já a cibersegurança é outro pilar desse sistema complexo para garantir uma direção autônoma segura, pois sem ela, não será possível produzir carros com esses sistemas em larga escala, bem como não é possível garantir a segurança no trânsito. “Os riscos de ataques hackers direcionados a esses carros e seus sistemas de IA são variados e potencialmente catastróficos. Desde a perda de controle do veículo até a extração de dados pessoais, as ameaças são diversas e requerem medidas proativas e robustas para mitigá-las”, alerta Baiard.

De acordo com o especialista, ataques ao sistema do veículo podem causar acidentes gravíssimos, uma vez que é possível deixar o motorista preso dentro do carro e alterar a velocidade do veículo. “Qualquer tipo de ataque que subverta essas tecnologias podem resultar em danos físicos e até mesmo em morte de humanos ou animais. Existem relatos públicos de mal funcionamento em veículos autônomos, como por exemplo, o de um motorista que ficou preso dentro do carro devido a uma falha de funcionamento que o impedia inclusive de frear. Ele percorreu 500 quilômetros em velocidade de aproximadamente de 100km/h e só conseguiu se libertar quando o carro teve a energia esgotada”.

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domingo, 26 de maio de 2024

Stellantis irá manter a cultura da DPaschoal após ter comprado 70% da empresa: entenda

Gerson Prado, Diretor-Geral DPaschoal conversou com a Revista O Mecânico e disse que a Stellantis irá potencializar a famosa cultura da empresa, bem como investir em inovação no pós-vendas

por Felipe Salomão   foto DPaschoal

Em janeiro de 2024, a Stellantis, que é a dona das marcas Abarth, Chrysler, Citroën, Dodge, Fiat, Jeep, Peugeot, Ram e Mopar, oficializou a compra de 70% da DPaschoal. Com esse movimento,
o grupo pretende complementar o serviço das redes de concessionárias, além de se tornar a maior distribuidora de peças do Brasil.

Vale lembrar que na época da aquisição a Stellantis deixou claro que irá atender os veículos multimarcas com mais de 5 anos de uso, que já não contam com a garantia de fábrica. Sobre os carros zero quilômetro vendidos pelas marcas da empresa, esses devem fazer a manutenção em uma concessionária para preservar a garantia. Além disso, o dono do veículo que fizer a manutenção na DPaschoal terá garantia do serviço em todo o território nacional. Isto posto, é importante dizer que esse foco no segmento de autopeças não é novo para Stellantis, que fora do país conta com a Eurorepar, que tem mais de 20 anos, e também está presente na Argentina, onde comprou a NorAuto.

Em relação à DPaschoal, a companhia tem 74 anos, 3 mil trabalhadores, 123 lojas, 28 Hubs, além de contar com as marcas DPK, KDP, AutoZ, Maxxi Trainning, Kmaxx, Recmaxx, Autocred e Maxxipel. Somente em 2023 teve um faturamento de R$ 2,6 bilhões.

Com esse histórico apresentado, amigo mecânico, a Revista O Mecânico entrevistou Gerson Prado, Diretor-Geral DPaschoal, que disse que a cultura de foco no cliente será mantida e potencializada. O executivo também falou sobre o futuro do pós-vendas, que para ele será marcado por inovações e diferentes tipos de serviços. Todos esses relatos estão nas próximas páginas da Revista.

 

O Mecânico: Como o senhor pretende alavancar os resultados da DPaschoal?

Gerson Prado: Temos o objetivo de nos tornar a empresa número um do mercado e, para isso, estamos trabalhando em um planejamento para expansão de produtos, otimização das marcas e desenvolvimento de rede de lojas. Acreditamos que este plano nos levará a alcançar nosso objetivo em curto prazo.

O Mecânico: As lojas e, também, o pós-vendas terão outro padrão depois de a Stellantis ter comprado 70% da DPaschoal?

Gerson Prado: A DPaschoal tem uma forte cultura de foco no cliente, com atendimento personalizado, cuidadoso e a filosofia – que a acompanha há anos – de “trocar somente o necessário”. Essa cultura é o que diferencia a DPaschoal de seus concorrentes e, por essa razão, vamos mantê-la e potencializá-la. Paralelamente, vimos oportunidades para implementação de algumas melhorias, sempre com foco no nosso cliente.

 

O Mecânico: Como o senhor enxerga o mercado de pós-vendas brasileiro?

Gerson Prado: O mercado de pós-vendas brasileiro está evoluindo na distribuição de peças e pneus, mas tem muita oportunidade na parte de serviços, especialmente com as novas tecnologias que estão chegando (EV, PHV, etc). Vemos uma demanda crescente por serviços, peças e pneus de qualidade, impulsionada pelo aumento da frota de veículos e pelas novas necessidades dos consumidores. Há espaço neste mercado para oferecer soluções eficientes, com tecnologia de ponta e serviços personalizados, visando não apenas atender, mas superar as expectativas dos clientes, e é isso que queremos abraçar.

 

O Mecânico: Qual será o futuro do pós-vendas do Brasil, teremos novos tipos de serviços?

Gerson Prado: O futuro do mercado de pós-vendas no Brasil, na minha opinião, será marcado por inovações e diferentes tipos de serviços. Estamos observando uma tendência crescente em direção à digitalização e personalização dos serviços automotivos. Eu imagino uma gama mais ampla de soluções, como agendamento online de serviços, diagnósticos remotos, e-commerce de peças e acessórios, além de serviços de manutenção preditiva com base em dados de inteligência artificial. Fato é que os clientes estão cada vez mais exigentes e por isso precisamos criar serviços que atendam a estas expectativas, especialmente nos grandes centros. O importante é que, seja qual for o futuro, nós estaremos preparados. Temos que assegurar a mobilidade dos nossos clientes em um menor tempo e com a maior segurança possível, proporcionando comodidades para estas demandas.

O Mecânico: A DPaschoal já trabalha para atender um pós-vendas eletrificado ou ainda é cedo para isso?

Gerson Prado: Atualmente, os veículos atendidos pela DPaschoal são multimarcas e com média de idade superior a 6 anos, com baixa participação de elétricos ou eletrificados. No entanto, estamos sempre atentos ao mercado e trabalhando para atender o cliente em qualquer uma das suas necessidades atuais e antecipar as suas necessidades futuras. A parceria com a Stellantis nos favorece também nesse aspecto.

 

O Mecânico: Como o senhor analisa o mercado de reposição nacional?

Gerson Prado: Estamos falando de um mercado bastante pulverizado, com um grande número de distribuidores de peças e pneus de diversos tamanhos e uma enorme quantidade de oficinas trabalhando de maneira autônoma, sem estarem ligadas a nenhuma rede.

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sábado, 25 de maio de 2024

Indústria automotiva, a caminho da irrelevância?

Artigo faz uma reflexão sobre o setor automotivo, convidando o mecânico para enxergar outras perspectivas com um certo senso de urgência

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artigo por Diego Riquero Tournier   fotos Freepik.com

Antes de começar gostaria de deixar claro que toda minha carreira profissional aconteceu e continua acontecendo dentro da indústria automotiva, e não faz pouco tempo que convivo com pessoas excepcionais neste ambiente que eu amo e não mudaria por nada, por este motivo, entendo que alguns leitores possam interpretar o título e o conteúdo desse artigo, como uma forte crítica e, sim, faz parte do jogo das interpretações, mas acima de tudo, trata-se de uma chamada para pensar desde outra perspectiva e com certo senso de urgência.

Já se deparou com algumas afirmações de especialistas do setor AUTOMOTIVO, falando coisas do tipo: “O carro está se transformando num Celular sobre rodas?”

Pois bem…, o que teria a ver isso com uma suposta decadência da tradicional indústria de fabricação de automóveis?

Falar que os carros são cada vez mais parecidos em todos os sentidos, seria basicamente uma obviedade; mas entender o porquê isso acontece? Ou por que chegamos nesse ponto?

Business man buying a car in a showroom

Bom, isso é o que proponho trazer neste editorial apenas como uma perspectiva desde um ponto de vista pessoal.

Algumas décadas atras, os fabricantes entraram na encruzilhada da globalização e a consequente necessidade de produção em grandes escalas; basicamente a missão era concorrer baixando preços, reduzindo custos, sempre pressionados pelos concorrentes que chegavam de outras partes do planeta.

Essa era a estratégia da época, e continua sendo para muitas marcas até hoje a estratégia válida; imaginem que estava tudo começando a ficar globalizado, e a resposta dos fabricantes também deveria ser de alguma forma globalizada.

Portanto, o desafio era produzir mais quantidades de unidades, concentrar a produção dos modelos em uma única fábrica (centralização), mantendo um foco absurdo na redução de custos.

Desta forma, surgiram as produções de diversos modelos de automóveis baseados em uma única plataforma, o que nos permitiu assistir as mais loucas aberrações já produzidas pela indústria automotiva, construindo sobre uma mesma plataforma, desde um Hatchback, uma Pick-up, um SUV ou até modelos de utilitários leves.

Close-up of car parts in repair garage

Fazendo uma analogia irônica, seria como construir uma churrasqueira, uma casa de 2 dormitórios e um sobrado, tudo com a utilização de um único projeto de fundações…; e tudo isso, acontecia dentro da lógica dessa “brilhante ideia” da redução de custos proporcionada pela utilização das plataformas globais.

Do ponto de vista econômico-financeiro de curto ou médio prazo, a ideia era brilhante mesmo…, agora, desde o ponto de vista do valor intrínseco dos produtos resultantes dessa metodologia, há serias controversas.

Agora, essa mudança de modelo de atuação da grande maioria das montadoras, traz consigo a necessidade de mudanças com relação ao portfólio de produtos e a consequente forma de comercializá-los, ou seja, “como vender o peixe”?

E é aí quando nasce, desde o meu ponto de vista, uma das consequências mais evidentes e resultantes da escolha de trabalhar com produtos centralizados, globalizados e com baixíssimo poder de diferenciação; ou seja, tudo começou a ficar muito parecido.

Mas, porque tudo tem que ser muito parecido…?

Simples, porque se uma empresa tem que desenvolver um produto global, de produção em grande escala, esse produto deve agradar as maiorias…, em poucas palavras, tem que agradar ao gosto médio.

Isso explica em grande medida, porque os carros se parecem tanto e porque os carros atuais perderam “vida”, emoção, presença, em termos gerais falando é claro…; há ainda algumas raras exceções que fogem dessa regra, mas, são raras mesmo.

Desta forma, a maneira de projetar carros também passou por uma grande transformação, já que o objetivo agora não é mais desenhar o melhor projeto de engenharia e design, e sim produzir um carro que possa ir ao encontro do gosto médio.

Como resultado desta mudança, as áreas de engenharia e design da grande maioria das montadoras, perderam um espaço gigantesco na definição do desenvolvimento de um novo modelo, dando espaço a duas “indústrias não tradicionais”, as quais acabaram assumindo a liderança absoluta (liderança nas decisões), quando se trata de desenvolver um novo veículo.

Estou me referindo à:

  1. a) Industria do Marketing comportamental
  2. b) Industria do Software
Young couple choosing a car in a car show room

As montadoras se renderam as tentações do Marketing Comportamental.

O marketing comportamental como a própria palavra diz, refere-se ao estudo do comportamento das pessoas como foco nas preferências de consumo, procurando sempre, quais são os elementos influenciáveis dentro do mencionado comportamento.

Com esta base, as marcas automotivas e empresas do setor em geral, passaram a criar departamentos para depois transformá-los em diretorias marketing com nomes bonitos como: “Marketing de Experiência”, “Engagement Marketing”, outorgando para este fim, verbas muito expressivas, estabelecendo uma “indústria interna” ou terceirizada com agencias, especializadas na identificação das vulnerabilidades das pessoas (clientes em potencial), focando basicamente em tudo aquilo que se relaciona com o EGO e com aquele “tiquinho de narcisismo” que de alguma forma todos carregamos, assim como, com qualquer outra das condições humanas que nos deixam expostos.

Em síntese, focar em tudo aquilo que lhe permite a uma pessoa aparentar ser alguma coisa; passando a ser essa aparência, mais relevante do que a própria realidade da pessoa.

Ao igual que nas pessoas, coisas que aparentam ser o que não são cresceram demais nos carros; por exemplo: difusores de Ar desenhados em um para-choque de plástico, ponteiros de escapamento simulando um diâmetro maior, ou criando até barulhos e vibrações acústicas simuladas por caixas de som para que um motor pareça mais potente do que realmente é.

Da mesma forma, também vemos como se comercializa um veículo intitulado de SUV (Sport Utility Vehicles), o qual na realidade pragmática dista muito de ser um esportivo, um utilitário, ou simplesmente possuidor de qualquer outro atributo que o diferencie radicalmente de um sedan ou um Hatchback…, mas, que quando for associado a uma história contada de forma “bonitinha” pela competente equipe de “Engagement Marketing”, passa a se transformam em objeto de desejo ou evidência de conquista para um determinado publico alvo.

Vocês repararam como se vende um carro já faz algum tempo …? Como são feitas as publicidades?

É sempre a partir de uma perspectiva, sonhadora, idealizadora de uma conquista, mostrando uma vida perfeita, recriado um encontro com pessoas amadas, queridas…, ou seja, sempre a partir de histórias bastante distantes das realidades das pessoas…, aí vocês devem estar pensando… sim, como nas mídias sociais.

Row of new cars in port.

E sim, como nas mídias sociais…, segue a mesma lógica.

Se existem vidas de “mentirinha”, porque não poderíamos vender um escapamento de “mentirinha” …?

Não é novidade que um carro não se vende com argumentação racional, do tipo “o melhor custo-benefício para levar você do trabalho para casa”, por que isso não teria atratividade ou não estaria de acordo com o “Engagement Marketing”…, é necessário contar uma “historia”…, pois é, justamente isso é o que marketing chama de “StoryTelling” …, o que não seria nada mais e nada menos do que, a especialização desenvolvida pelas equipes de marketing na identificação das vulnerabilidades presentes em determinados grupos sociais, por tanto, colocar grupos identificados como vulneráveis dentro de essas histórias passa a ser objetivo número um.

E dessa forma, o método continua sendo aplicado durante décadas e permanece “funcionado muito bem” …, sendo assim, qualquer pessoa tenha algum grau de identificação com a história contada, passa a desejar os elementos simbólicos que fazem parte da história e do ambiente criado…, e esses elementos podem ser basicamente qualquer coisa…, um tênis, uma viagem, um copo metálico que virou referência de um grupo, e obviamente que um carro também fará parte dessa lista de desejos.

Desta forma, as pessoas passam a desejar um veículo “Offroad” que não tem a mais mínima capacidade de andar na lama, (aliás, atola com 2 cm de lama), ou um SUV construído em cima da plataforma de um Hatchback.

Reparem que, o trabalho de marketing foi tão bem executado, que desde a perspectiva da grande maioria dos clientes, o tamanho da tela da multimídia de um veículo, define a percepção do nível de tecnologia que o veículo possui., ou seja, se a tela for grande, o carro é tecnológico…; isso dentro das ciências sociais é conhecido com o nome de pensamento redutivo (tipo: “agora que parei de utilizar canudos de plástico, estará garantida a vida nos oceanos”).

Esse tipo de simplificação grotesca da realidade, vende para caramba, e como se isso fosse pouco, é muito mais barato vender utilizando essa técnica, se comparado com a construção de um produto típico da engenharia industrial; desta forma, a engenharia automotiva (estou falando da engenharia de desenvolvimento e aplicação), ou seja, quem desenvolve a dinâmica veicular, motores, cambio, estruturas, etc., perderam espaço para a utilização indiscriminada dos softwares, passando a ser praticamente tudo uma simulação, ou uma correção dos defeitos de uma engenheira desidratada.

É que de fato, com a utilização de softwares é muito fácil mascarar uma suspensão “meia boca”, um cambio ultrapassado, um motor fraco e antiquado…, fazendo com que um trabalho de engenharia de desenvolvimento e aplicação que na média leva 2 anos, possa ser reduzido a 6 meses.

Não é novidade que, já faz alguns anos que quem manda no desenvolvimento de um veículo é o departamento de Marketing…, se for necessário escolher entre a aplicação de um sensor mais preciso de alta tecnologia, ou mais 1 polegada de tela da multimidia, adivinha quem ganha essa batalha?

O Carro no seu estado da arte ou da forma que a gente o conhecia, praticamente já não existe mais…, pelo menos como o produto resultante da uma obra de engenharia na qual se expressam os talentos, os sonhos e a paixão das pessoas que fizeram parte desse projeto, assim como, os próprios valores da marca que esse carro representa.

O carro como produto, já faz muito tempo que está sendo projetado e vendido como a concretização simbólica, dos desejos aspiracionais que o próprio marketing dessa marca cria nas suas propagandas.

Porque vamos combinar que, em alguma proporção um “pouquinho” idiota somos todos…, o que nos diferencia é apenas a dose; e as equipe de marketing estão muito atentas e altamente especializadas na medição dessa dose.

Mas, por que afirmar de forma tão enfática que as fabricantes automotivas tradicionais estão indo inexoravelmente para o caminho da irrelevância…, simplesmente porque estão se afastando da sua essência; e a essência das marcas de automóveis, pelo menos falando das marcas mais importantes da história automotiva, tem um fator comum… a capacidade de integrar Engenharia e Design…, melhor ainda diria, a capacidade de integrar Engenharia e arte.

Pense em qualquer marca de automóveis relevante e com certeza você poderá facilmente identificar ao menos 1 modelo icônico com essas caraterísticas…, uma verdadeira peça de arte sobre rodas, não apenas um meio de transporte que o leva do ponto (A), para o ponto (B), se não, o produto resultante do talento humano capaz de combinar arte e engenharia de uma forma única…, isso é a essência; isso é o que faz um carro ser único e relevante, com seus defeitos e suas virtudes, com sua personalidade inconfundível…, e quando isso se perde, irremediavelmente vamos para o caminho da irrelevância.

Até o momento, esta nota pode ter parecido um pouco negativa ou dramática, mas posso assegurar-lhes que não é nem a intensão e muito menos o objetivo, muito pelo contrário, eu vejo um lado positivo e alentador que é o seguinte:

A indústria automotiva já teve que se transformar em diversas oportunidades, e certamente acredito que a gente esteja apenas dentro de um desses processos de cambio, no qual bastará apenas aparecer uma nova proposta com um pouco mais de autenticidade e valor intrínseco, para virar esse jogo.

Ah, e sim por acaso alguma empresa/marca se sentiu incomodada por identificar-se em algumas das práticas relatadas, ou simplesmente pela colocação das minhas palavras, peço desculpas antecipadas e agradeço por se dar a oportunidade de avaliar perspectivas diferentes sobre um mesmo assunto.

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sexta-feira, 24 de maio de 2024

Ford lança programa de estágio para mulheres

As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de maio

A Ford anunciou a abertura de inscrições para o seu Programa de Estágio Afirmativo 2024, desta vez com foco na aceleração do desenvolvimento de mulheres. O programa oferece mais de 45 vagas para universitárias das regiões de São Paulo e Tatuí (SP), e Salvador e Camaçari (BA).

As estudantes selecionadas poderão atuar em diferentes áreas da companhia, incluindo Marketing, Desenvolvimento do Produto, Tecnologia, Finanças e demais setores administrativos. As inscrições podem ser feitas até 31 de maio, por meio da página da Ford no Linkedln.

O objetivo da Ford com essas ações é criar uma cultura empresarial que celebra a diversidade em todas as suas formas, incluindo diferentes orientações sexuais, raças, gerações e identidade de gênero.

Requisitos

O Programa de Estágio Afirmativo 2024 da Ford é aberto a universitárias das cidades de São Paulo e Tatuí (SP) e Salvador e Camaçari (BA), que estejam cursando o penúltimo ou último ano da graduação, nas áreas de Humanas ou Exatas.

Outro requisito é ter conhecimento de inglês de nível intermediário. O estágio será feito em formato híbrido, com comparecimento de duas a três vezes por semana no escritório de cada localidade. O pacote de benefícios inclui bolsa estágio competitiva, seguro de vida, vale-refeição, auxílio conectividade, totalpass, “short Friday” e folga de aniversário.

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Quais são os três serviços mais procurados nas oficinas de São Paulo

oficina artigo custos

Dados coletados pela Mecanizou apontam que revisão básica, trocas de itens de desgaste natural e manutenções periódicas são os mais procurados

A capital paulista é a primeira colocada no ranking brasileiro em número de veículos, concentrando uma frota de 6.176.807 milhões de automóveis, o que representa cerca de 10,10% de todo o país. Com essa vasta quantidade de veículos em circulação, os serviços de manutenção automotivo são essenciais para manter a cidade em movimento.

A Mecanizou utilizou sua base de dados para colher informações e levantar dados sobre os serviços mais procurados. Essa coleta foi realizada em colaboração com suas oficinas parceiras, estabelecendo uma ponte direta entre a empresa e os profissionais do ramo.

Ao analisar os dados de mercado, a Mecanizou pôde identificar padrões claros nos serviços mais procurados, oferecendo uma visão abrangente das necessidades dos motoristas e dos profissionais da área. “Isso permite que a empresa adapte também sua abordagem de negócios para atender às demandas em constante evolução do setor automotivo, fornecendo soluções sob medida que agregam valor tanto para as oficinas mecânicas quanto para os clientes finais. Até porque, ao cuidar adequadamente de seus veículos, os motoristas podem garantir uma condução segura e confiável nas ruas e estradas da cidade que nunca dorme”, explicou Ian Faria, CEO da startup, que lista e comenta sobre os principais serviços prestados pelas oficinas.

Revisão básica

A manutenção regular é essencial para prevenir falhas mecânicas e garantir a segurança dos ocupantes do veículo. “Numa cidade tão dinâmica quanto São Paulo, os motoristas entendem a importância de manter seus veículos em perfeitas condições de funcionamento. Os serviços de revisão básica, como a troca de filtros de óleo, combustível, ar e cabine, além da substituição do óleo do motor, são fundamentais para garantir que o automóvel opere de forma eficiente nas ruas congestionadas da capital”, ressalta Ian.

Troca de itens por desgaste natural

Além da revisão básica, a troca de itens por motivos de desgaste natural é um serviço altamente procurado nas oficinas automotivas. “Com o alto número de veículos em circulação e as constantes paradas e arranques nas ruas da cidade, os sistemas de freios são frequentemente submetidos a um desgaste rápido. Portanto, a substituição regular de pastilhas e discos de freio é essencial para manter a segurança do veículo e dos ocupantes”, explicou o CEO.

Manutenções periódicas

Por fim, as manutenções periódicas atreladas à quilometragem são outro serviço essencial, para garantir que componentes críticos do motor sejam substituídos regularmente para evitar falhas mecânicas e garantir o desempenho ideal do carro. “A troca de peças como correia dentada e velas de ignição desempenha um papel crucial na manutenção da confiabilidade do motor, permitindo que os motoristas andem pelas ruas de São Paulo com tranquilidade”, concluiu Ian.

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Dicas para troca do cabo do acelerador da CG 150

Dicas para troca do cabo do acelerador da CG 150 (Nakata/Divulgação)
Dicas para troca do cabo do acelerador da CG 150 (Nakata/Divulgação)

 

Conferência da aplicação do produto é fundamental antes de iniciar a instalação

A Nakata informa que, inicialmente, a recomendação é conferir a aplicação do produto, pois há muitos itens semelhantes.

Sempre que houver a troca do cabo do acelerador, é importante verificar se a regulagem ficou correta.

Para isso, com a moto em marcha lenta, basta virar o guidão para ambos os lados e acompanhar se ocorrerá alteração da marcha lenta.

Caso aumente, é sinal que o cabo está tensionado, sendo necessário novo ajuste.

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Quais são os cuidados com a bomba de combustível?

Quais são os cuidados com a bomba de combustível? (Magneti Marelli/Divulgação)
Quais são os cuidados com a bomba de combustível? (Magneti Marelli/Divulgação)

Magneti Marelli alerta que, se a bomba apresentar falhas, o motor pode ter problemas de desempeho e até para de funcionar

A bomba de combustível é um componente essencial do sistema de alimentação do veículo, responsável pelo envio do combustível até o motor, fazendo com que ele funcione.

Existem dois tipos de bombas, a mecânica, presente nos carros antigos carburados e que é movida por um eixo; e a elétrica, a mais utilizada nos modelos fabricados atualmente com injeção eletrônica e é acionada por um motor elétrico.

As bombas elétricas podem ser internas ou externas ao tanque. A primeira fica submersa e aspira o combustível do interior do tanque, impulsionando o líquido por meio da tubulação até os bicos injetores. Possui um duplo sistema de filtragem.

Sobre a isso, a Magneti Marelli recomenda a troca dos pré-filtros do conjunto da bomba de combustível a cada 10.000 km, para ajudar a preservar a bomba.

A segunda, do tipo externa, é fixada na parte de baixo do veículo, próxima ao tanque, aspirando o combustível por um tubo coletor.

É importante ressaltar que a bomba de combustível é um dos principais componentes de um veículo e, por isso, se apresentar falha, o motor pode ter problemas de desempenho ou até mesmo parar de funcionar completamente.

Outra dica importante é manter em dia a manutenção preventiva com a troca do filtro de combustível de acordo com a recomendação do fabricante do veículo.

Caso o motor do veículo apresente problemas no funcionamento logo após a partida mesmo com a bateria em boas condições, a causa do problema pode estar na bomba de combustível.

As principais causas de danos à bomba de combustível são:
-Combustível adulterado.
-Baixo nível de combustível.
-Sujeira e detritos.
-Contaminação por água e falta de manutenção.

Para evitá-los, os técnicos da Marelli Cofap Aftermarket alertam para a importância de realizar a manutenção preventiva, além de outros cuidados como, por exemplo, usar combustível de qualidade, substituir o filtro regularmente e evitar rodar com o tanque vazio, o que pode potencializar o acúmulo de impurezas do tanque e acelerar o fim da vida útil dos filtros.

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