Chevrolet utilizou inteligência artificial para deixar a picape mais potente com 207 cv e 52 kgfm de torque
A nova Chevrolet S10 chega ao Brasil com um novo visual e preços que variam entre R$ 268.060 e R$ 302.900. Além disso, a GM fez uma recalibração no motor 2.8 litros turbodiesel, que contou com a inteligência Artificial para ganhar mais potência. Por isso, amigo mecânico, antes que esse motor chegue às oficinas a Revista O Mecânico já traz os detalhes técnicos do propulsor.
O primeiro ponto é falarmos sobre o uso da inteligência, que por meio de uma base em dados digitais é capaz de multiplicar a capacidade do motor e aprender a executar tarefas complexas com mais eficiência e rapidez.
Segundo a GM, a IA foi aplicada desde a fase de concepção do projeto até o desenvolvidomento da picape. Desta forma permitiu fazer uma nova parametrização do novo software de gerenciamento utilizado no motor da nova S10, permitindo fazer o gerenciamento do motor Duramax 2.8, que agora trabalha em conjunto com uma transmissão de oito velocidades e não mais seis marchas.
Com essa nova recalibração a nova Chevrolet S10 na versão High Country, que é a topo de linha, faz de zero a 100 km/k em apenas 9,4 segundos. Por sua vez, o consumo fica na casa dos 9,5 km/l na cidade e 11,4 km/l na estrada, conferindo 76 km extras de autonomia.
A Chevrolet também traz outras 30 novidades para esse conjunto motriz, uma vez que mexeu no conjunto dos pistões, fez alterações na turbina e no sistema de admissão, além de de ter uma taxa extra de compressão ajustada para melhorar o processo de combustão.
Com tudo isso, a nova Chevrolet S10 passa a ter 206 cv com 52 kgdm de torque, tendo a força máxima de rotação entre 1.600 e 2.400 rpm.
“O time de desenvolvimento da GM criou modelos baseados em machine learning para otimizar os parâmetros do software de gerenciamento do motor da Nova S10. Essa central de controle é capaz de processar centenas de simulações por microssegundo, considerando também a condição de componentes do motor para encontrar a calibração ideal. Isto permite que se extraia o máximo da capacidade do conjunto”, diz Daniel Takehana dos Santos, engenheiro-chefe de motores a diesel na GM.
De volta a inteligência artificial, a Chevrolet Informou que o software de gerenciamento considera mais de 900 parâmetros otimizados, o que inclui a pressão do combustível E a quantidade injetada, além da pressao da turbina, a temperatura da exaustão e até o desgaste natural de componentes o sistema consegue fazer uma leitura. Dados externos, como a pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa também são analisados a cada microssegundo.
Por fim, há ainda um algoritmo de aprendizado capaz de memorizar condições anteriores para otimizar o processamento de dados do motor durante seu uso, melhorando a experiência de direção.
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