Meu nome é Murilo Barbosa, sou mecanico industrial a 20 anos.
A minha paixão por mecanica vem desde de molequinho, hoje tenho 43 anos e com muita experiencia dessa área maravilhosa, então decedi fazer algo bem bacana... compartilhar tudo que eu sei com vocês.
A Renault Geely do Brasil foi novamente reconhecida com o Selo Clima Paraná 2025, iniciativa do Governo do Estado que valoriza empresas comprometidas em medir, divulgar e reduzir suas emissões de carbono. A marca já havia sido certificada em 2023 e 2024.
A empresa conquistou mais uma vez o Selo Clima A (mercado externo), o mais alto nível da premiação, reforçando seu alinhamento com a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A 11ª edição do programa registrou aumento de 66% nas inscrições, somando 308 empresas. A avaliação considera resultados dos 12 meses anteriores, com critérios como uso de energia renovável, compensação de emissões, programas sociais e boas práticas de governança e inovação.
“Conquistar novamente o Selo Clima Paraná mostra que estamos no caminho certo em nosso compromisso com transparência e evolução contínua em ESG”, afirma Ariel Montenegro, presidente e diretor-geral da Renault Geely do Brasil.
Nissan Kait, Resende, RJ, Novembro/2025.
FOTO: Pedro Danthas/Divulgação Nissan
POR FERNANDO CALMON
A nova fase da Nissan no Brasil ganhou reforço com o Kait, que se diferencia bem do antigo Kicks, embora ainda use sua base. Desenho evoluído, interior modernizado, mais equipado e novos recursos de segurança ativa conferem ao SUV condições de disputar o concorrido segmento dos SUVs de entrada. Meta é enfrentar, agora em condições melhores, Tera e Kardian, entre outros.
Frente foi o que mais mudou e para melhor. Há semelhanças com o X-Trail, pondo em destaque a parte central rebaixada do capô, grade, novos faróis, lanternas e para-choque. As rodas diamantadas exclusivas das duas versões superiores também agradam. Traseira, embora menos modificada, recebeu novas lanternas de LED e a placa de licença desceu para o para-choque redesenhado. Porta-malas de 432 L (padrão VDA) é um dos maiores do segmento.
Dimensões praticamente iguais: comprimento, 4.304 mm; entre-eixos, 2.620 mm; largura, 1.760 mm; altura, 1.611 mm. Motor continua sem alterações: 1,6 L de aspiração natural, 113 cv (E)/110 cv (G); 15,2 kgf·m (E)/14,9 kgf·m (G). Câmbio automático CVT, seis marchas e modo Sport. Massa em ordem de marcha (1.157 kg) também mantida, desempenho igual: aceleração 0 a 100 km/h, em 11,8 s. Eixo traseiro ganhou novos amortecedores e molas. Apenas em janeiro, o Kait estará disponível para avaliação dinâmica.
Interior mudou um pouco menos. Há tela multimídia de 9 pol., conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, carregador por indução (só a partir da versão Advance Plus, terceira das quatro agora disponíveis). O Kait destaca-se em segurança passiva e ativa. Além de cintos traseiros com pré-tensionadores e limitadores de carga, há seis airbags, radar com alcance de detecção de 150 m, monitoramento de pontos cegos e vários outros. No total 17 recursos que incluem detecção de pedestres e motos, mas não de bicicletas.
Preços: R$ 117.990 (mantido) a R$ 152.990 (novo topo de linha).
Carteira de habilitação mais barata, com ressalvas
O Governo Federal já tinha acenado e agora confirmou que obter uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) sairá bem mais em conta a partir da publicação de nova regulamentação no Diário Oficial da União ainda esta semana. Objetivo é simplificar o processo: fim das atuais 20 horas-aula práticas e 40 horas-aula teóricas em autoescolas. Havia certo exagero nestas obrigações principalmente porque a habilidade nata de cada candidato ao dominar um veículo com segurança (sem as conhecidas “barbeiragens”) ou aprender as regras de trânsito (em especial as proibições) variam muito de indivíduo para indivíduo.
Pode parecer brincadeira, porém não é. Na Coreia do Sul uma mulher tentou 960 vezes e gastou US$ 10.000 (R$ 53.000) até obter licença para dirigir, segundo a I.A. respondeu. Há casos em outros países de mais de 300 tentativas, independentemente de gênero do candidato.
Aqui as aulas práticas passarão para apenas duas horas em autoescolas ou por instrutores independentes credenciados pelos Detrans. O conteúdo teórico com os 341 artigos do Código de Trânsito Brasileiro estará disponível por meio digital e gratuito pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). O governo acredita que custos para os candidatos poderão cair em até 80% dos R$ 3.200 atuais em média. As provas práticas continuarão no modo atual: candidato pode optar por câmbio manual ou automático. No segundo caso, fica fácil e menos custoso para quem enfrenta dificuldades com o pedal da embreagem.
Seriam 40 milhões de brasileiros que dirigem sem CNH, segundo o governo, mas existe aí evidente demagogia. O cálculo deve ter sido feito a partir da frota registrada pela Senatran de cerca de 100 milhões de unidades (carros, caminhões e motos). No entanto, veículos saem de circulação sem que o último proprietário providencie sua baixa. Estudos do Sindipeças e Anfavea apontam para cerca de 50% a frota real circulante.
Existem preocupações sobre acidentes aumentarem, principalmente entre recém-habilitados. No exterior, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Romênia, Canadá, Israel e Japão exigem que veículos tenham identificação externa provisória para novatos ou em processo de aprendizado.
A verdadeira boa notícia veio da isenção de IPVA para veículos a partir de 20 anos aprovada pela Câmara dos Deputados em votação definitiva, no último dia 2. Placar de 397 a favor e 3 contra. Antes, enquanto Estados deixavam de conceder este benefício, outros ofereciam até prazos menores.
Salão do Automóvel já tem data para 2027
A volta do evento que marcou, desde 1960, a história da indústria automobilística brasileira, consolidou-se com o sucesso da 31ª edição encerrada no último dia 30. O Salão do Automóvel entrou agora no calendário oficial da cidade e já tem os dias reservados para a próxima edição bienal no Distrito Anhembi: 30 de outubro a 7 de novembro de 2027. Assim evitará o que aconteceu este ano: acesso prejudicado por interdições para preparativos da prova de Fórmula E.
Dez empresas já anteciparam a participação: Caoa Changan, Caoa Chery, GAC, Hyundai, Kia, Omoda & Jaecoo, Renault, Toyota, Suzuki Motos, além das sete marcas do grupo Stellantis. Certamente haverá outras (pelo menos duas fabricantes não reveladas) acenaram para a edição de 2027, pois o Salão superou as expectativas. Foram 516.000 visitantes e mais de 10.000 testes apenas na área interna exclusiva de 14.000 m². Tudo sob climatização perfeita.
Este ano estandes estavam padronizados em 500 m² (no passado, até quatro vezes maiores) para fabricantes locais e importadores, sem permissão de mezaninos. Em dias cheios, visitantes se queixaram que estandes menores dificultavam ver os carros.
Na edição de 2018 havia 110.000 m² (incluindo área externa) no São Paulo Expo e 700.000 visitantes. Agora a área ocupada total foi de 66.000 m², o que, entretanto, não diminuiu a importância do evento. Pela primeira vez estava autorizada a venda de veículos nos estandes. A Kia, por exemplo, comercializou 119 carros (outras marcas não divulgaram números). Reclamações do público continuaram: estacionamento e alimentação por preços altos.
Mercado brasileiro de veículos leves hoje é disputado por nada menos do que 46 marcas, fora 10 no limbo, segundo a consultoria K.Lume. Várias têm presença simbólica, bom ressalvar. Apenas 19 e oito de motocicletas estiveram no Salão deste ano. Portanto, há espaço para crescer desde que as vendas subam de patamar nos próximos anos e atraiam novos expositores.
BMW comemora 30 anos no mercado brasileiro
Poucos vão se recordar. Quando o presidente Fernando Collor abriu a importação de veículos em 1990, suspensas desde 1976 em razão do aumento dos preços do petróleo (na época a dependência externa era de 60%), o primeiro automóvel a desembarcar não foi o modelo russo Lada Laika. A Regino Import trouxe direto da fábrica na Alemanha um sedã 520i, na cor preta. A própria BMW só se instalou no Brasil em 1995 ainda como importadora. A divisão de motocicletas já no ano seguinte. Dez anos depois, passou a montar as motos em Manaus (AM) com os incentivos da Zona Franca.
Em 2014 inaugurou a fábrica de automóveis em Araquari (SC). Teve a “coragem”, na época, de importar o modelo elétrico, i3 e o híbrido plugável i8. Onze anos depois saiu de Santa Catarina a unidade de número 45.000 do sedã Série 3. O primeiro motor turbo flex lançado no Brasil foi o do 320i Active Flex em 2013. Em 2024, comemorou 100.000 veículos produzidos no País. Atualmente além do Série 3, outros três modelos saem de Araquari: os SUVs X1, X4 e X5 híbrido plugável. O único centro de engenharia da marca bávara na América do Sul fica na mesma cidade.
No último fim de semana organizou, como parte da comemoração das três décadas no País, o BMW M Festival no autódromo de Interlagos, na capital paulista.
A Valvoline Global Operations firmou uma parceria global com a Mahindra Racing para a 12ª temporada da Fórmula E. A colaboração estreia oficialmente no dia 6 de dezembro, durante a etapa de São Paulo, marcando o início do trabalho conjunto em pista. O acordo foi apresentado em outubro, no lançamento do novo Mahindra M12Electro, em Londres, e reforça o foco da Valvoline em tecnologia e soluções para mobilidade elétrica.
Segundo Jamal Muashsher, presidente e CEO da Valvoline Global, a parceria tem caráter técnico e estratégico, envolvendo o desenvolvimento e testes de eFluids e tecnologias de transmissão voltadas a eficiência, durabilidade e desempenho dos carros elétricos da categoria. Ele destaca que a Fórmula E é o ambiente ideal para acelerar a inovação.
Para o mercado brasileiro, a estreia também tem importância simbólica. “Começar esta parceria no Brasil reforça nosso compromisso com o país e com a transição energética. A Fórmula E representa o ápice da inovação elétrica no automobilismo, e estar ao lado da Mahindra Racing nos coloca na liderança tecnológica dentro e fora das pistas”, afirma Moara Gimenez, gerente de Marketing da Usiquímica, representante oficial da Valvoline no Brasil.
A General Motors passou a oferecer visitas guiadas à fábrica de São Caetano do Sul (SP), a unidade mais antiga da empresa no Brasil. Pela primeira vez, o público poderá acompanhar de perto o processo de produção dos modelos Chevrolet Tracker, Spin e Montana.
Segundo Michel Malka, diretor da planta, a abertura ocorre em um momento especial: os 100 anos da GM no país. “É uma oportunidade de mostrar como produzimos, a tecnologia aplicada e o compromisso com a qualidade que nos acompanha há um século”, afirma.
O tour percorre etapas essenciais da manufatura, como a construção e soldagem da carroceria, a montagem final e as inspeções de qualidade. O roteiro foi planejado para apresentar a operação industrial da GM de forma organizada, informativa e segura.
A iniciativa também reforça o compromisso social da companhia: todas as contribuições arrecadadas serão destinadas ao Instituto General Motors, que apoia projetos de educação, inclusão e inovação no Brasil.
“As visitas aproximam as pessoas da nossa história e do que estamos construindo para os próximos 100 anos”, completa Malka.
As visitas acontecem às quartas-feiras, das 13h30 às 16h, com duração média de duas horas. O agendamento deve ser feito pelo site: www.chevrolet.com.br/tour-visita-fabrica-gm
Thaís Ottoni tem o desafio de ampliar a presença da marca no mercado de reposição
A GPS Gueparts, em expansão no mercado de reposição automotiva, anuncia uma reestruturação estratégica em sua liderança. Para acelerar o crescimento, ampliar a atuação nacional e fortalecer parcerias comerciais, a empresa apresenta Thaís Ottoni como nova gerente de Vendas e Marketing.
Com mais de 18 anos de experiência em marketing e vendas, Thaís acumula atuação em gestão estratégica, desenvolvimento de marca, relacionamento comercial, expansão de negócios e posicionamento competitivo. Sua carreira inclui trabalhos com equipes comerciais, planejamento estratégico, campanhas de vendas, trade marketing e fortalecimento institucional no setor automotivo.
Na GPS Gueparts, Thaís será responsável por estruturar ações de crescimento, aprimorar processos comerciais, ampliar a presença da marca e impulsionar novas oportunidades no mercado de reposição automotiva.
A empresa também anuncia a promoção de Junior Tenório, integrante desde o início das operações, para a diretoria. Ele liderará o avanço da GPS Gueparts rumo à profissionalização e à expansão sustentável, reforçando a posição da marca como referência nacional em soluções para reposição automotiva.
“Esse é um momento importante para a GPS Gueparts. A chegada da Thaís Ottoni vai contribuir diretamente para ampliar nossa participação no mercado, fortalecer nosso relacionamento com clientes e impulsionar nossos resultados”, afirma Junior Tenório, diretor da empresa.
Nova linha começa a chegar em aqui em dezembro e o lançamento será em janeiro
A Osram anunciou que vai lançar no Brasil uma nova linha de LED automotivo. Vendida na Europa a linha LEDRiving Easy atende a linha automotiva com foco em custo benefício. Outra novidade está na linha Flash que se destaca pela instalação simplificada.
A nova linha começa a chegar em aqui em dezembro e o lançamento será em janeiro. “No segundo semestre teremos ainda a linha Flash que vem do conceito de fácil instalação como qualquer lâmpada comum halógena”, disse Ricardo Leptich, diretor da Osram.
Além da linha de iluminação para veículos leves e pesados a Osram fornece componentes para montadoras e também tem uma linha completa de acessórios como carregadores de baterias, scanner de bateria, mini compressores, auxiliares de partidas entre outros.
José Luiz, engenheiro de qualidade da Osram relembra que o LED automotivo tem dois focos diferentes: o original, projetado pela montadora e o de reposição. A marca destacou os diferenciais de qualidade dos LEDs, a dificuldade de se estabelecer um padrão de iluminação. “Qualidade custa. Existem parâmetros de iluminação em lumens que simplesmente são inviáveis mas prometidos por alguns fabricantes ou importadores. Se uma lâmpada halógena tem 1.500 lúmens como poderia um LED ter 30.000 lúmens? Seria como acender 20 lâmpadas juntas em um veículo”, disse.
Ricardo Leptich lembrou o foco mais amplo de atuação da Osram. “Temos muitos produtos na linha da Osram desde consumo e o nosso escritório aqui em Alphaville tem foco mais automotivo. Mas atuamos em vários segmentos como a iluminação de projetores de cinema, elementos de iluminação para óculos conectados entre outros”.
Outros segmentos
Em 2025 além do segmento automotivo a Osram lançou uma linha de iluminação para bicicletas complementando a atuação em outros setores.
A marca premiou influenciadores como Rafael Obelix, Marina Renaultt, Marcos Paulo Bebissi, Priscila Benício e o piloto Mateus Sartor.
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A JAC Caminhões, tradicional fabricante chinesa e marca global com 27 operações de produção, confirmou sua estreia no Brasil. A empresa começará a vender, a partir de 2026, quatro modelos de caminhões de 9 a 25 toneladas de PBT: os leves N 9.170 e N 13.210 e os pesados A 18.290 e A 25.290.
Segundo o diretor-geral Miguel Xun, a marca já estrutura sua rede de concessionárias e conclui a homologação dos primeiros veículos. A meta é iniciar as operações com 30 pontos de venda e alcançar 1,5% de participação de mercado no primeiro ano, chegando a 3% no terceiro. Inicialmente, os modelos serão importados, todos equipados com motores Cummins e transmissões ZF, Eaton ou Fast Gear. O plano inclui, em breve, a criação de uma operação SKD e a instalação de uma fábrica no país.
A subsidiária brasileira será responsável por vendas, pós-venda, engenharia e desenvolvimento local. O plano prevê investimentos para ampliar a rede, criar um centro técnico próprio e, posteriormente, iniciar a produção nacional.
Linha de produtos para o Brasil
A JAC estreia com quatro caminhões projetados para oferecer eficiência, baixo custo operacional e durabilidade. Todos contam com cabines modernas, acabamento de qualidade, freios a ar com sistemas eletrônicos de segurança e opcionais como multimídia.
N 9.170 – leve e ideal para uso urbano
Motor Cummins B4.0 Euro VI: 170 cv e 61,2 kgfm Transmissão Eaton de 6 marchas Duas opções de entre-eixos PBT técnico: 9,5 t | Carga útil: 6,2 t Itens de conforto: ar-condicionado, direção hidráulica e sistema de som
N 13.210 – leve, versátil e mais potente
Motor Cummins B4.5 Euro VI: 210 cv e 77,5 kgfm Transmissão automatizada de 8 marchas Entre-eixos de 4.200 mm ou 4.700 mm PBT: 12 t | PBT técnico: 12,5 t | Carga útil: 8,2 t Cabine estendida, maior ergonomia e ar-condicionado de série
A 18.290 e A 25.290 – modelos pesados para operações intensas
Motor Cummins D6.7 Euro VI: 290 cv e 112,2 kgfm Transmissão automatizada ZF de 9 marchas Trações 4×2 e 6×2 PBT: 16 t (A 18.290) e 23 t (A 25.290) Carga útil: 13 t e 17,8 t Tanque de até 600 litros (opcional) Cabine leito com suspensão pneumática e ar-condicionado