quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Stellantis inaugura centro de desmontagem veicular

Componentes automotivos passam por diversas etapas para serem utilizados novamente

 

 

A Stellantis, através da Circular Autopeças, inaugurou um novo centro de desmontagem veicular voltado a reciclagem de componentes. Localizado em Osasco, São Paulo, as peças passam por diversas etapas no centro para serem novamente utilizadas, desde a desmontagem do veículo até a aprovação para um novo uso.

 

 

Segundo a marca, o centro faz parte da estratégia de economia circular, que cuida da vida desde o lançamento até a reciclagem do veículo, e pode reduzir em até 80% o uso de matéria-prima e cerca de 50% as emissões de CO2.

No local, os componentes usados são retirados de veículos em sua maioria de testes, leilões e sinistros.

 

 

O processo começa com a entrada e armazenamento do veículo. Depois, é feita uma rotina de testes e, após, é realizada a retirada de todos os fluidos do veículo, etapa chamada de descontaminação.

 

 

A desmontagem do veículo é feita em boxes, com a separação das peças relativas à carroceria, suspensão, motor e demais componentes. Com as peças separadas, elas são lavadas, verificadas e classificadas com um índice de 0 a 9 relativo ao estado geral. Depois, elas são catalogadas, recebem etiquetas para rastreabilidade e são armazenadas.

 

 

As peças são vendidas nos canais digitais e também em uma loja física localizada junto ao centro de desmontagem.

 

 

De acordo com a Stellantis, a inauguração do centro de desmontagem veicular, que tem capacidade desmontar 8 mil veículos por ano, faz parte de seu compromisso com a sustentabilidade, reduzindo o impacto ambiental ao diminuir o uso de matérias-primas para novos componentes.

 

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Cinco dicas para a troca do interruptor de pressão de óleo no carro

 

Um dos itens mais importantes nos motores atuais que tem muita tecnologia embarcada são os sensores e a eletrônica que monitora temperatura, pressão e resistência mecânica. Dentro desse contexto, os interruptores de pressão de óleo são fundamentais pois detectam de forma antecipada falhas no motor e “avisam” o sistema para que seja feita a verificação em um mecânico de confiança. Sua correta aplicação, manutenção preventiva e substituição em tempo hábil são ações que preservam a integridade do motor do veículo e evitam prejuízos ao motorista.

Esses componentes são responsáveis por monitorar a pressão do óleo lubrificante do motor e, ao detectar que a pressão do óleo lubrificante está abaixo do mínimo especificado para o motor, atua como um sistema de alerta através do acendimento da luz de óleo no painel, ajudando a prevenir falhas graves no motor bem como o desgaste prematuro de peças internas. O motorista deve estar sempre atento e o mecânico, durante uma revisão preventiva, também deve verificar em scanner ou de forma tradicional, o funcionamento desses componentes.

 

NTK / Reprodução

 

Nos casos em que a substituição se faz necessária, a escolha por peças de alta qualidade e com especificações adequadas é indispensável. Para assegurar o pleno funcionamento do sistema de lubrificação e a precisão na leitura dos dados, a NTK, marca da Niterra, multinacional japonesa também responsável pela NGK recomenda as seguintes práticas de verificação do interruptor de pressão de óleo:

1- Realizar a manutenção do veículo regularmente, com foco nas trocas de óleo e filtros nos prazos recomendados. Esses cuidados preservam o funcionamento eficiente do sistema de lubrificação.
2- Utilizar o óleo lubrificante especificado pela montadora, de acordo com as exigências do motor. Isso garante a viscosidade e aditivos de proteção adequadas aos componentes internos.
3- Verificar a existência de vazamentos de óleo no motor, especialmente em conexões, retentores e vedadores. Pequenos vazamentos podem causar queda de pressão, devido ao nível baixo do lubrificante e comprometer o desempenho.
4- Monitorar o nível do óleo periodicamente, com o motor frio e o veículo em superfície plana. Uma checagem simples que ajuda a evitar falhas por falta de lubrificação.
5- Aplicar o interruptor de pressão correto para a motorização do veículo, conforme especificação técnica. Cada sensor possui uma calibração específica para a pressão mínima exigida.

 

Sintomas de falha

 

Quando a luz de óleo acende no painel, nem sempre a indicação é de falha no interruptor. O comportamento pode ser um sinal de alerta para problemas como a falta de óleo, a presença de lubrificante fora da especificação, deficiência na bomba de óleo, baixa pressão do óleo lubrificante ou de obstruções causadas por borra.

 

Internet / Reprodução

 

Entretanto, vazamentos, entupimentos causados por resíduos metálicos ou borras e ressecamento da membrana são indicativos de que o componente deve ser substituído. Impactos causados por acidentes e envelhecimento natural também comprometem sua integridade.“A instalação adequada e o torque correto, conforme especificado pelo fabricante do motor, são essenciais para o funcionamento eficiente do interruptor. Também é preciso fazer a substituição após a retífica do motor, pois resíduos metálicos do desgaste anterior podem comprometer sua integridade e operação”, afirma Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra.

 

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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Engenheiro da GM detalha correia dentada banhada a óleo do novo Onix; veja entrevista

Componente ganhou uma nova composição química

 

A Revista O Mecânico esteve presente no lançamento dos modelos Chevrolet Onix e Onix Plus 2026 e entrevistou Keyvan Rahmani Nazari, gerente de desenvolvimento de motores e transmissões da General Motors, que explicou sobre a nova composição do componente, sua vida útil e os riscos do uso de lubrificantes inadequados.

O que muda com a correia banhada a óleo?

Segundo Nazari, o sistema mantém a correia imersa no óleo lubrificante, solução que reduz atrito e ruído, além de contribuir para a eficiência térmica do motor. O projeto também visa maior durabilidade, mas depende diretamente da manutenção correta.

A GM especifica o uso do óleo 0W-20 GM Dexos 1. O emprego de lubrificante fora dessa norma ou falsificado pode acelerar o desgaste da correia, contaminar o sistema de lubrificação e danificar peças como a bomba de óleo e o comando de válvulas.

Cuidados indispensáveis

Óleo adequado: usar sempre a especificação correta para evitar falhas prematuras.

Inspeções periódicas: a imersão em óleo dificulta detectar danos apenas por observação visual.

Troca programada: seguir o intervalo indicado no manual do proprietário para evitar danos severos ao motor.

Assista ao vídeo completo

Todos os detalhes da entrevista e imagens técnicas da correia estão disponíveis no canal da Revista O Mecânico no YouTube.

 

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Raio X do Chevrolet Equinox 2025: modelo mantém mecânica distante da eletrificação

SUV vem equipado com o tradicional motor Ecotec 1.5 turbo, capaz de entregar 177 cv

Enquanto o mercado brasileiro de SUVs médios segue um caminho para eletrificação com diversas opções híbridas, o Chevrolet Equinox 2025 segue uma direção oposta, mantendo o tradicional motor Ecotec 1.5 turbo, capaz de entregar 177 cv sem nenhum sistema elétrico. Pois bem, a Revista O Mecânico fez um Raio X do utilitário para saber se ele segue robusto como a geração anterior.

Vale dizer que o motor Ecotec 1.5 turbo, capaz de entregar 177 cv e torque de 28 kgfm. A transmissão segue automática, com oito velocidades. Além disso, o modelo continua equipado com suspensão independente do tipo McPherson na dianteira e multibraço na traseira, conjunto que busca oferecer estabilidade e conforto ao rodar.

O vídeo completo já está disponível no canal oficial da revista no YouTube.

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Confira as 16 marcas que terão isenção para importar carros da China

Porém nem todas devem usar o benefício por não terem operação de montagem no país

 

 

Esta semana o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) atualizou a lista das 16 marcas que terão uma cota para importação de kits de carros desmontados no valor somado de R$ 2,6 bilhões.

A BYD havia pedido em junho isenção de impostos para importar carros em lote de kits SKD (semi-desmontados) mas segundo a decisão do governo a medida agora vai beneficiar, na prática, 16 empresas. E a cota será dividida entre todas elas.

 

 

Estão na lista a Audi, BMW, BYD, Caoa Chery, GAC, GWM, Honda, Hyundai, Jaguar Land Rover, Kia Motors, Mercedes-Benz, Omoda-Jaecoo, Porsche, Renault, Toyota e Volvo.

Só quem tem estrutura fabril deve ser beneficiado como são os casos da BYD, GWM e GAC que está perto de anunciar uma parceria para montar carros na fábrica da Mitsubishi em Goiás. Land Rover, Renault, Toyota, Honda, Audi e BMW já tem estrutura fabril e também poderão usar o benefício dentro do intervalo de tempo da portaria.

 

 

Sobre a medida

 

A Portaria Secex nº 420 isenta o imposto de importação, por meio de cotas, para veículos montados no Brasil sob os regimes SKD (kits semi-desmontados) e CKD (completamente desmontados). A medida, válida de agosto de 2025 a janeiro de 2026, permitirá o início da montagem de veículos híbridos, híbridos plug-in e elétricos.

As outras nove empresas já têm operações industriais. Embora sejam beneficiadas, Porsche e Mercedes Benz não devem fazer importação de kits enquanto Omoda Jaecoo e GAC não tem ainda uma unidade que permita estruturar a operação fabril em tão pouco tempo.

 

 

A medida visa facilitar a transição para a eletrificação, mas reacende debates sobre o nível de nacionalização e o real impacto industrial desses regimes. Na prática a cota deve beneficiar empresas já estruturadas como BYD e GWM que tem unidades fabris iniciando a operação em Camaçari e Iracemápolis respectivamente. A GWM vai inaugurar a fábrica no próximo dia 15 de agosto e a BYD deve iniciar a operação nos próximos meses.

 

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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Honda comemora 40 anos de sua maior fábrica de motores no mundo

Localizada em Ohio, EUA, planta produz motores de quatro e seis cilindros

 

 

A Honda celebra os 40 anos da Anna Engine Plant (AEP), maior fábrica de motores automotivos da marca no mundo. A unidade, localizada em Ohio, nos Estados Unidos, trabalha com o conceito chamado pela empresa de manufatura flexível, que permite fabricar, nas mesmas linhas de produção, motores à combustão, conjuntos híbridos e motores elétricos.

Desde o início das operações em 1985, primeiramente com a fabricação de motores para motos, a AEP já produziu mais de 32,5 milhões de motores e componentes de câmbio. O início da produção de motores automotivos foi em 1986, com um propulsor de quatro cilindros para o Honda Civic.

 

 

Atualmente, a fábrica produz motores V6 e de quatro cilindros em linha, incluindo versões 1.5, 2.0 e 3.0 litros turbo. Os principais são o quatro cilindros 2.0 litros ciclo Atkinson para os modelos híbridos Accord, CR-V e Civic, o quatro cilindros 1.5 turbo de 190 cv presente em veículos da Honda e Acura, e o 2.0 turbo de até 320 cv do Civic Type R e Acura Integra Type S, além de motores 3.0 V6 turbo de 355 cv e 3.5 V6 biturbo de 500 cv.

Além dos motores, a unidade produz componentes como camisas e cabeçotes de cilindro, virabrequins, comandos de válvulas e polias para câmbios do tipo CVT. Segundo a Honda, a partir de 2026, a fábrica também vai produzir as caixas de proteção das baterias de alta tensão usadas nos conjuntos elétricos dos veículos da marca.

 

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Testes com caminhão a Hidrogênio serão iniciados pela GWM no Brasil

Primeira aparição será nesta sexta (15), durante a cerimônia de inauguração da fábrica da GWM em Iracemápolis (SP)

O primeiro caminhão movido a hidrogênio da GWM Hydrogen powered by FTXT já está no Brasil, marcando o início de uma nova fase nos esforços da marca por transporte pesado com emissão zero.

A FTXT, subsidiária da GWM na China, é responsável pelo desenvolvimento de tecnologias de célula a combustível e, fora do país, atua sob o nome GWM Hydrogen.

Segundo Davi Lopes, Head da GWM Hydrogen-FTXT Brasil, a chegada do veículo simboliza também a construção de um ecossistema de hidrogênio no país. O caminhão chegou pelo Porto de Santos e seguiu para a fábrica de Iracemápolis (SP), onde passa por inspeções técnicas, começando pela bateria elétrica de 105 kWh e pelo conjunto de cilindros para 40 kg de hidrogênio.

Os testes de rodagem começam em setembro, em parceria com universidades como a USP, que já dispõe de tecnologia para produzir hidrogênio de baixo carbono a partir do etanol. Inicialmente, a operação será sem carga, evoluindo para condições reais. O objetivo é avaliar desempenho, eficiência e adaptação às condições brasileiras.

Mais de 30 mil unidades semelhantes circulam na China, mas esta é a primeira no Brasil. Após a fase inicial, o caminhão será testado com diferentes fontes de hidrogênio, e a GWM fará estudos de viabilidade comercial.

O projeto integra o Programa MOVER do Governo Federal e o plano global da empresa de zerar emissões até 2045. O modelo será apresentado oficialmente em 15 de agosto, durante a inauguração da fábrica de Iracemápolis.

Fruto de acordos com os governos de São Paulo e Minas Gerais, além da Unifei, a iniciativa envolve pesquisa, infraestrutura de abastecimento e cooperação entre indústria, academia e governo para acelerar a transição energética no transporte pesado.

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