segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

SNR lança rolamento de roda dianteira para o Renault Kwid

A SNR, marca do Grupo NTN, segue ampliando sua atuação no mercado de reposição com novos lançamentos. Agora, a empresa lança um rolamento de roda dianteira para o Renault Kwid a partir de 2022.

Com o código XGB46849T01, o novo rolamento para o Kwid chega ao mercado de reposição com a mesma tecnologia e qualidade dos produtos fornecidos às montadoras, ampliando a cobertura da frota pela SNR.

 

 

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Renault do Brasil anuncia novo diretor comercial

Aldo Costa passa a fazer parte do Comitê de direção da Renault Geely do Brasil

A Renault anunciou Aldo Costa como novo diretor Comercial no Brasil, responsável por marketing, vendas e pós-vendas. Ele passa a integrar o Comitê de Direção da Renault Geely do Brasil e responderá a Ariel Montenegro, presidente e diretor geral da companhia.

Paranaense de 43 anos, Aldo é formado em Comunicação Social pela Universidade Positivo e tem pós-graduação em Marketing pela PUC-PR. Ingressou na Renault em 2003 como estagiário e construiu carreira na área comercial, atuando em vendas, pós-vendas, planejamento e distribuição.

Entre 2017 e 2019, liderou em Paris o projeto de veículos autônomos do Renault Group, incluindo a implementação de tecnologias ADAS. Em 2019, assumiu o planejamento de vendas e performance da Renault na América Latina e, desde 2023, comandava o Marketing da marca no Brasil, conduzindo o novo posicionamento reforçado pela campanha “Viva a Nova Renault” e pelo lançamento de Kardian, Boreal e Koleos.

Ariel Montenegro afirma que Aldo dará continuidade ao avanço da Renault no país, marcado por novos produtos, tecnologias e design. Já Aldo reforça que o reposicionamento faz parte do plano estratégico International Game Plan 2027 e destaca a relevância do Brasil, segundo maior mercado da marca no mundo.

A nomeação passa a valer em 1º de dezembro de 2025.

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Substituição de bobina, cabos e velas de ignição do Volkswagen Fox 1.0

Confira o procedimento de substituição dos componentes de ignição no motor EA111 que não traz dificuldades ao mecânico 

 

texto Vitor Lima   fotos Diego Cesilio  /  VW Divulgação 

 O sistema de ignição de um carro flex é responsável por gerar a centelha elétrica que inflama a mistura ar-combustível dentro da câmara de combustão, permitindo o funcionamento do motor. Em veículos flex, que operam com gasolina, etanol ou qualquer mistura entre ambos, esse sistema precisa se adaptar às diferentes características de queima dos combustíveis, já que o etanol possui maior resistência à detonação, maior calor latente de vaporização e exige ajustes específicos, especialmente em partidas a frio. 

Malagrine

O funcionamento começa no módulo de controle eletrônico (ECU), que recebe informações de sensores estratégicos, como o sensor de posição do virabrequim (CKP), sensor de temperatura do motor (ECT), sensor de pressão absoluta do coletor (MAP) e sensor de oxigênio (sonda lambda). Com base nesses sinais, a ECU calcula o momento exato em que cada vela de ignição deve gerar a centelha, ajustando o ponto de ignição conforme a rotação, a carga do motor, a temperatura e o teor de etanol na mistura. 

Malagrine

Os principais componentes do sistema incluem a bateria, responsável por fornecer a tensão inicial; as bobinas de ignição, que transformam a baixa tensão de 12 volts em alta tensão que pode variar entre 20.000 e 45.000 volts; as velas de ignição, que recebem essa descarga elétrica e produzem a faísca no interior da câmara de combustão; os cabos de vela (quando presentes), que conduzem a corrente de alta tensão; e os sensores que alimentam a ECU com dados para o controle dinâmico do sistema. Em sistemas modernos, predominam as bobinas individuais (coil-on-plug), que eliminam cabos de vela e melhoram a precisão do disparo. 

Durante o funcionamento, a ECU realiza avanços ou atrasos no ponto de ignição para otimizar a combustão, melhorar a eficiência térmica e reduzir emissões. No caso do etanol, especialmente em temperaturas baixas, o sistema pode enriquecer a mistura e antecipar o disparo da centelha para facilitar a partida. 

As falhas mais comuns no sistema de ignição de motores flex envolvem desgaste ou incrustação nas velas, que prejudicam a formação da centelha; bobinas defeituosas, que podem gerar centelha fraca ou ausência de ignição em um ou mais cilindros; mau contato ou fuga de corrente nos cabos de vela, quando presentes; falhas em sensores, principalmente o CKP e o MAP, que comprometem o cálculo do ponto de ignição; e acúmulo de resíduos de combustão na câmara, que podem causar pré-ignição ou detonação. Outro problema frequente é a perda de isolamento das bobinas devido ao calor excessivo, comum em veículos que utilizam mais etanol, pois ele tende a gerar maior umidade e pode acelerar a degradação de componentes elétricos. 

Linha VW 

O motor EA111 esteve presente em diferentes carros da Volkswagen e teve estreia no Polo. Era um motor compacto, de comando no cabeçote e desenho de fluxo cruzado, pensado para ser leve, eficiente e atender aos padrões da época. 

No Brasil, essa família de motores se tornou onipresente com Gol, Voyage, Saveiro, Fox e até a Kombi utilizaram versões do EA111. Sua produção nacional se estendeu até 2023, quando saiu de linha por não atender às novas normas de emissões do Proconve. 

Como funciona o coração da faísca 

No Fox, o sistema de ignição do EA111 é totalmente eletrônico e composto por três elementos-chave: a bobina de ignição com módulo integrado, as velas e a central eletrônica (ECU). 

A bobina recebe a tensão da bateria e a transforma em alta voltagem, suficiente para gerar a centelha nas velas. Essas velas, por sua vez, eram responsáveis por iniciar a combustão da mistura ar-combustível no momento exato. Quem determinava esse “momento perfeito” era a ECU Bosch Motronic ME 17.5.24, que calculava o ponto de ignição com base em sensores de rotação, posição do comando e temperatura. 

 Os desafios do projeto 

Embora fosse um motor robusto no conceito, o EA111 ficou marcado por um problema crônico: a queima prematura das bobinas de ignição. Inicialmente, suspeitou-se do superaquecimento no cofre do motor, mas a causa real era mais complexa. Velas com excesso de oxidação geravam sobrecarga no sistema, comprometendo bobinas e, em casos mais graves, até o módulo de injeção. 

Especialistas recomendam que a manutenção seja sempre feita em conjunto: substituir velas e bobinas ao mesmo tempo e respeitar rigorosamente as especificações de fábrica, especialmente do óleo e dos componentes elétricos. 

Pensando na manutenção do sistema de ignição, a revista O Mecânico convidou André Foratori, mecânico e proprietário da oficina RedCar, localizada na capital de São Paulo, para demonstrar como é realizada a substituição dos componentes de ignição do Volkswagen Fox, que utiliza o motor EA111 1.0. 

 

Retirada dos componentes 

1) Para iniciar o procedimento no sistema de ignição e evitar danos a outros componentes, remova a caixa do filtro de ar.   

 2) Na sequência, desconecte e retire os quatro cabos de velas. “Os carros que não trocam os componentes de ignição por muito tempo, podem gerar problemas no momento de desconectar o cabo de vela da bobina de ignição. Pois, se ela estiver ruim, pode quebrar o conector na bobina, assim, necessitando também a substituição da bobina”, informa André.  

 3) Para retirar a bobina de ignição, remova os três parafusos de fixação. No caso do veículo analisado, havia apenas um parafuso que sustentava o componente no lugar.    

4) Remova as velas de ignição com auxílio de uma chave de vela 16mm. De acordo com Foratori, a substituição das velas a cada 30 mil km previne problemas no veículo, principalmente de consumo de combustível.  

 

Verificação das velas de ignição e instalação 

 5) No momento de retirada dos novos componentes da embalagem, faça uma verificação no estado das velas. De acordo com André, apesar se serem bem protegidas, dependendo de como foram transportadas, pode ocorrer o amassamento do componente. “Às vezes, durante o transporte dos produtos, algumas embalagens podem cair, isso pode amassar ou até quebrar a vela. Então, antes de realizar a substituição, verifique se não há trincas na vela e se a ponta não está amassada, isso pode causar falhas no veículo”. 

6) Instale as novas velas de ignição. Neste momento, apenas encoste o componente, o aperto final será realizado posteriormente com o torquímetro.   

7) A bobina de ignição é fixada por três parafusos sextavados, faça o aperto deles.   

8) Antes de colocar os cabos de vela, faça o aperto das velas de ignição. Com um torquímeto, aplique o torque de 30 Nm.  

9) Conecte os cabos nas velas de ignição. Lembre-se, o cabo de maior comprimento é dedicado a primeira vela de ignição e assim, segue-se a ordem dos cabos.  

10) Plugue os cabos de vela na bobina de ignição. O cabo menor, responsável pela quarta vela, ou quarto cilindro, é posicionado no quarto conector da bobina, admitindo a ordem de cima para baixo. A ordem de conexão é 1-2-3-4.   

 11) Encaixe a caixa do filtro de ar do motor.  

12) Verifique com o scanner se, após a instalação, foi apresentado algum DTC. Caso esteja tudo em ordem, conclua o serviço.  

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domingo, 30 de novembro de 2025

Mercedes-Benz abre inscrições para Programa de Estágio 2026

As vagas são destinadas para o ABC e interior paulista, DF, MG, RS e PE

A Mercedes-Benz do Brasil abriu as inscrições para o Programa de Estágio 2026, voltado a estudantes que querem iniciar a carreira em uma das principais fabricantes de veículos comerciais do mundo. O prazo vai até 28 de fevereiro de 2026.

As vagas são para a unidade de São Bernardo do Campo (SP) e também para Atibaia (SP), Iracemápolis (SP), Itupeva (SP), Brasília (DF), Juiz de Fora (MG), Porto Alegre (RS) e Recife (PE). Podem participar alunos de cursos como Engenharia, TI, Administração, Comércio Exterior, Marketing, Jornalismo, Contábeis, Direito, Secretariado, entre outros.

O programa oferece uma formação completa, com participação em projetos estratégicos, workshops mensais e visão ampliada das operações da empresa. Após seis meses, o estagiário pode conhecer outras áreas ligadas ao curso ou ao seu interesse. Há ainda um Comitê de Estágio responsável por acompanhar o desenvolvimento dos estudantes.

Os participantes passam por avaliações semestrais e contam com uma trilha de desenvolvimento estruturada pelo RH, incluindo palestras e workshops.

Requisitos

Podem se inscrever alunos de graduação a partir do 3º semestre, ou de cursos tecnólogos a partir do 2º semestre. É necessário inglês em nível pré-intermediário e disponibilidade para estagiar 30 horas semanais, das 8h às 15h ou das 10h às 17h. A duração máxima é de dois anos.

Benefícios

O programa oferece bolsa-auxílio competitiva, transporte (incluindo ônibus fretado), alimentação no local com desconto em folha, assistência médica gratuita, seguro contra acidentes pessoais, além de convênios educacionais, desconto na compra de veículos, acesso ao LinkedIn Learning e trilhas de capacitação.

Como se inscrever

As inscrições devem ser feitas no site oficial da Mercedes-Benz do Brasil, na área Carreira, ou diretamente na plataforma de recrutamento da empresa.

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Sistemas de Lubrificação por cárter seco

Sistema de lubrificação de um motor de combustão interna tem diversas funções sendo todas elas, de vital importância para correto funcionamento do motor 

artigo por Diego Riquero Tournier   fotos Arquivo Bosch 

 

Por um lado nunca devemos esquecer que a primeira das funções do sistema, está relacionada com a refrigeração de pontos críticos do motor, já que o óleo lubrificante atua como um agente líquido (fluido), de transferência térmica, sendo o único elemento em contato direto com peças como Pistões, bielas, cilindros, válvulas, entre outros. 

Desta forma, se comparamos o sistema de arrefecimento do motor, com o sistema de lubrificação, ambos promovem uma gestão térmica dos elementos internos do motor, mas a diferencia radica na forma que atuam cada um deles, por um lado, o sistema de lubrificação forçada realiza um controle térmico a partir do contato direto do fluido (óleo), com as partes aquecidas, quando por outro lado, o sistema de arrefecimento realiza uma gestão térmica de forma indireta, mantendo o fluido de arrefecimento em contato com superfícies metálicas como bloco do motor e cabeçote, preenchendo as galerias internas de fluido, as quais esfriam as mencionadas superfícies, promovendo uma troca térmica de outros componentes moveis e regiões com presença de uma alta temperatura, através do contato com o bloco e cabeçote do motor, previamente “esfriado” pelo fluído de arrefecimento. 

Outra função importantíssima do sistema de lubrificação, está relacionada com a diminuição do atritos das partes internas em movimento (Pistões, bielas, virabrequim, válvulas), assim como, a necessidade de atuar como elemento de “amortecimento hidráulico”, das forças mecânicas resultantes da liberação da energia da combustão e os movimentos entre os componentes do trem alternativo. 

Para cumprir com tudo isso, o sistema de lubrificação deve subministrar em todo momento, o óleo lubrificante na condição de temperatura certa, na pressão e vazão correta, garantindo a manutenção do o efeito hidrodinâmico que determina a vida útil do motor, assim como a premissa de que nunca falte óleo, independentemente da condição de trabalho do motor. 

Dentro deste cenário, vamos encontrar duas formas mediante as quais os fabricantes de motores decidem com relação à aplicação de um sistema de lubrificação forçada; estamos falando de um sistema de Lubrificação por Cárter Úmido ou um sistema de Lubrificação por Cárter Seco. 

 Na figura 1, vemos algumas das caraterísticas e fenômenos que acontecem durante o funcionamento de um motor a combustão interna com sistema de lubrificação por cárter úmido. 

Como parte do processo de combustão e a sua caraterística de incremento expressivo das pressões internas de trabalho, devemos considerar que, o espaço ocupado pelos gases na parte superior do motor (câmara de combustão/cilindro), não apresentam uma condição de Hermeticidade ou estanqueidade total com relação à parte inferior do motor, a qual está basicamente conformada pelo cárter; independentemente da eficiência dos anéis de pistão os quais não conseguem garantir um selado de 100% seja qual for o tipo de motor, sempre existirá um vazamento de gases da combustão para a parte inferior do motor. 

Este primeiro efeito da passagem dos gases da parte superior, para a parte inferior do motor é conhecido com o nome de Blow-By. 

Adicionalmente, é importante lembrar que o próprio movimento alternativo do pistão (curso de PMI – PMS), gera efeitos de compressão de fluidos (gases), tanto na parte superior quanto na parte inferior do motor, resultando em uma resistência interna ao deslocamento do pistão exercida pela pressão interna acumulada no cárter como mostra a figura 1 

Caraterísticas e vantagens do sistema de lubrificação por cárter seco: 

Agora que relatamos algumas das caraterísticas do sistema de lubrificação convencional ou de maior aplicação na indústria automotiva, o sistema de lubrificação forçada por cárter úmido, vamos conhecer detalhes e vantagens do sistema de cárter seco. 

Na figura 2 podemos ver os principais componentes de um sistema de cárter seco. 

Por mais que o sistema seja popularmente conhecido com o nome de “cárter seco”, o cárter do motor (1), continua cumprindo com o papel de contenção do óleo que escorrega e se acumula na parte inferior do motor, só que neste caso, representará um cárter de dimensões muito reduzidas se comparadas com as dimensões de um cárter tradicional, permitindo desta forma, conter um volume bem mais reduzido de óleo. 

Esse óleo contido no cárter de menores dimensões, passará a ser aspirado por uma bomba de óleo externa (2), e depois acumulado em um depósito externo de óleo, geralmente de maior capacidade de fluido lubrificante se comparado com os sistemas convencionais. 

Esta bomba de óleo externa, será acionada por uma correia ou corrente de transmissão (3), tomando movimento mecânico da polia do virabrequim, ou conjuntos de engrenagens desenhados para este fim. 

 Entre as principais vantagens do sistema podemos destacar: 

 

  • Melhor fluxo de lubrificação forçada.

A presença de uma bomba de óleo externa de maior capacidade volumétrica (maior vazão e pressão de trabalho), permite garantir a presença de óleo lubrificante em qualquer situação de funcionamento do motor. 

Existem situações de funcionamento nas quais durante a própria dinâmica do veículo sometido a forças G (freadas bruscas ou mudanças de direção), o óleo acumulado no cárter se desloca internamente entre os extremos e laterais do cárter, provocando momentos de falta de óleo que comprometem a sucção da bomba interna, desencadeando na formação de bolhas de ar ou queda da pressão de óleo por quebra do fluxo no circuito, afetando peças críticas do motor.  

  • Melhor troca térmica

O sistema por cárter seco, possui um depósito externo com um maior volume de óleo, assim como, um radiador de óleo (trocador de calor), elementos que permitem melhorar muito a gestão térmica assim como, a condição de refrigeração dos componentes internos do motor.  

  • Menor resistência interna ao movimento dos componentes do motor

A diferencia do sistema a cárter úmido, no qual existe uma pressão interna no cárter a qual gera uma resistência e perda de energia do motor, no sistema por cárter seco, na parte inferior do motor existe uma depressão (vácuo), gerado pela bomba de óleo externa, promovendo desta forma, uma menor resistência ao deslocamento de componentes internos como pistões, bielas e virabrequim. 

O resultado deste fenômeno, é o incremento da potência, torque e melhoria do consumo de combustível.  

 Componentes do sistema: 

Na figura 3 vemos os componentes de um sistema de lubrificação por cárter seco, e a partir deles, podemos descrever os detalhes de funcionamento. 

O óleo de motor depositado no cárter (1), é recuperado pela bomba de óleo externa (2), a qual por sua vez está composta por 2 etapas de funcionamento com elementos específicos para isso; por um lado existem elementos de sucção (2a), os quais dependendo do tipo e característica da bomba, podem ser mais de um elemento de sucção (no exemplo do esquema são 3), os mesmos têm a função de levar o óleo até o reservatório externo (3), para que depois o elemento de bombeio (2b), da bomba de óleo externa, gere a pressão e vazão suficiente para alimentar o sistema de circulação forçada. 

Saindo do elemento de bombeio (2b), o óleo passa pelo filtro de óleo (4), chegando ao radiador de óleo (5), principal componente para a realização da gestão térmica de óleo lubrificante. 

Em sistemas um pouco mais avançados, se equipa junto com a base do filtro de óleo, uma válvula termostática que controla a passagem de óleo para radiador conforme a fase de funcionamento do motor, permitindo uma maior passagem de óleo para o radiador, quanto maior for a temperatura de funcionamento do motor, regulando desta forma, a gestão térmica. 

Esta gestão térmica do óleo, se complementa também com a presença de sensores de temperatura do óleo. 

Depois de sair do filtro (4), o óleo a pressão segue diretamente para o bloco do motor, entrando através da conexão (6), alimentando diretamente todo o circuito de lubrificação interna do motor com suas respectivas galerias. 

Na prática, apesar de ser um sistema muito mais eficiente, vamos encontrar aplicações de sistemas de lubrificação forçada por cárter seco, apenas em veículos de alta gama e/ou alto desempenho, por tratar-se de sistemas mais custosos na sua fabricação e instalação nos projetos das montadoras; já nas aplicações de competição ou preparações automotivas, são amplamente utilizados. 

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sábado, 29 de novembro de 2025

Scania inaugura novo complexo industrial na China

Nova instalação aumenta capacidade produtiva e introduz nova linha de produtos para o mercado chinês

 

 

A Scania inaugurou seu terceiro hub industrial global, localizado em Rugao, na província de Jiangsu, na China. A instalação faz parte da estratégia da fabricante sueca para aumentar sua presença no mercado chinês de caminhões, além de ampliar sua capacidade de atender outros países da Ásia.

A nova instalação conta com 800 mil metros quadrados de área construída e capacidade para produzir até 50 mil veículos por ano. O investimento total, segundo a Scania, é de 2 bilhões de euros e vai criar cerca de 3.000 novos empregos na região.

 

 

A fábrica foi projetada para operar com modularidade, permitindo escalar produtos, adaptar tecnologias e integrar soluções específicas de cada mercado. Esse sistema também facilita a incorporação de inovações desenvolvidas no mercado chinês aos produtos globais.

No começo serão oferecidas duas linhas de caminhões, a global, com caminhões rígidos e cavalos mecânicos de alto desempenho, e a nova linha Next Era, desenvolvida exclusivamente para o mercado chinês de transporte de longa distância e alto volume.

 

 

De acordo com a Scania, as primeiras entregas de produtos produzidos no complexo de Rugao estão previstas ainda para o final desse ano, enquanto o lançamento da linha Next Era vai acontecer durante o primeiro semestre de 2026.

 

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Em um mercado dinâmico, quem se antecipa define o padrão, diz executivo da Authomix

Victor Motta, Diretor da empresa, falou sobre os 20 anos da companhia, conceitos de qualidade, sobre expansão do portfólio para os próximos anos 

por Felipe Salomão   fotos Authomix/Divulgação 

 A Authomix completou 20 anos de história em 2025 e a Revista O Mecânico conversou com Victor Motta, Diretor da empresa, que falou sobre diversos assuntos desde como foram essas duas décadas para a companhia até a expansão do portfólio.  

“O aftermarket brasileiro vai passar por transformações, passando pela evolução tecnológica da frota à economia circular e novas políticas de reparabilidade. Nossa vantagem como marca própria é a flexibilidade para ajustar rotas rapidamente, desde a origem do fornecimento até a engenharia de aplicação. Vamos ampliar linhas que tenham direta sinergia com a frota em transformação, além de avançar em soluções para motos e pesados. Em um mercado dinâmico, quem se antecipa define o padrão; quem sustenta a consistência, lidera por décadas”, afirmou Motta.  

O Mecânico: A Authomix completa 20 anos em 2025. Quais foram os principais marcos da empresa nesse período? 

Victor Motta: Chegamos aos 20 anos com um marco histórico: em 2025, a Authomix se consolidou como a maior marca própria de autopeças do aftermarket brasileiro. Isso muda o jogo para as marcas próprias no país. Ao longo do caminho, ampliamos portfólio, elevamos o padrão de qualidade com processos de homologação mais robustos, estruturamos uma rede de fornecedores globais e reforçamos nossa distribuição nacional. É motivo de orgulho, e também o ponto de partida para um novo ciclo de crescimento. 

O Mecânico: Como o conceito de “Qualidade Original” orienta a estratégia da Authomix no mercado de reposição automotiva? 

Victor Motta: “Qualidade Original” é o norte da marca. Escutamos profundamente quem decide a compra: revendas, instaladores e o usuário final. E traduzimos esses critérios em especificações técnicas e processos de validação. A percepção de qualidade é determinante na escolha do cliente; por isso, trabalhamos para oferecer desempenho e durabilidade equivalentes ao padrão original, com preço competitivo e alta disponibilidade. Nossa comunicação apenas tornou visível o que já guiava a operação: transparência, consistência técnica e compromisso com resultado na ponta. 

O Mecânico: A empresa atende veículos leves, pesados e motos. Como a Authomix avalia o desempenho de cada segmento ao longo destas duas décadas? 

Victor Motta: O segmento de leves é a base do aftermarket no Brasil e segue relevante pelo tamanho da frota e pelo envelhecimento médio dos veículos. Em pesados, a demanda é constante e menos elástica: o caminhão parado custa caro, então qualidade e pronta entrega pesam muito—foi onde aceleramos em engenharia aplicada e garantia. Em motos, vimos um ciclo de expansão expressivo, impulsionado por mobilidade urbana e entregas; por isso, estamos especialmente animados com o potencial de crescimento da Authomix nesse segmento, com novas linhas e maior capilaridade. 

O Mecânico: O que diferencia as peças homologadas da Authomix em relação a outras marcas disponíveis no aftermarket? 

Victor Motta: Curadoria técnica e responsabilidade pelo resultado. Selecionamos fornecedores com auditoria de processo, PPAP/APQP quando aplicável, rastreabilidade de lotes e testes de performance em laboratório e campo. Homologamos aplicações reais da frota brasileira, validando materiais, dimensionamento e desempenho. E colocamos a nossa assinatura na ponta: garantia expressa, suporte técnico e rede de atendimento nacional. Em resumo, menos promessa e mais entrega. 

O Mecânico: Quais são os principais investimentos da Authomix para os próximos anos no mercado de autopeças e motopeças? 

Victor Motta: Três frentes: 

Portfólio e engenharia: novas famílias de produtos, ampliação de aplicações críticas (leve, pesado e moto) e ciclos de teste mais exigentes para a realidade brasileira. 

Serviço e digital: catálogo técnico aprimorado, dados de aplicação mais precisos, conteúdo de treinamento para mecânicos/instaladores e melhor experiência de compra e pós-venda. 

Operação e qualidade: fortalecimento da base de fornecedores, auditorias recorrentes, logística com maior proximidade regional e estoques mais inteligentes para elevar disponibilidade sem perder eficiência. 

O Mecânico:De que forma a Authomix pretende expandir e diversificar seu portfólio para os próximos  20 anos? 

Victor Motta:  O aftermarket brasileiro vai passar por transformações, passando pela evolução tecnológica da frota à economia circular e novas políticas de reparabilidade. Nossa vantagem como marca própria é a flexibilidade para ajustar rotas rapidamente, desde a origem do fornecimento até a engenharia de aplicação. Vamos ampliar linhas que tenham direta sinergia com a frota em transformação, além de avançar em soluções para motos e pesados. Em um mercado dinâmico, quem se antecipa define o padrão; quem sustenta a consistência, lidera por décadas. 

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