terça-feira, 27 de setembro de 2022

Bateria com maior vida útil pode gerar economia, afirma Clarios

Custo com manutenção e troca de bateria pode impactar lucratividade das frotas de veículos comerciais

 

Custo com manutenção e troca de bateria pode impactar lucratividade das frotas de veículos comerciais 

 

O engenheiro de aplicações da Clarios, empresa detentora da marca Heliar, Rodrigo Domingues, explica que uma bateria de baixa qualidade pode representar um alto custo na gestão de frotas e consequências que não são perceptíveis em curto prazo. Ainda que tenha um custo menor e o fornecedor faça a troca durante o período de garantia, uma bateria ruim eleva as chances de danificar outros componentes periféricos do veículo.

“Vale a pena observar como está o nível de troca de peças como motor de partida, alternador e módulos. Se estiver acima do normal, a causa pode ser uma bateria de má qualidade. O gestor pode investigar qual é o valor gasto com o custo de socorro, incluindo as penalidades e gastos gerados pelos veículos que param por falha na bateria”, orienta.

Rodrigo Domingues recomenda analisar também o tempo dedicado para liberar veículos no início de cada jornada de trabalho e ainda o custo de manter uma equipe dedicada a solucionar problemas com partidas do veículo relacionado a bateria.

Outra dica é checar qual é o suporte oferecido pelo fornecedor e ainda a região de cobertura dos pontos de apoio. Isso é especialmente importante para transportadores de grande porte que cobrem grandes áreas.

O engenheiro frisa que a identificação de um ponto de falha que permita a aumentar a vida útil da bateria em alguns meses pode gerar uma redução enorme de custos para o frotista.

“Escolher baterias adequadas para os veículos optando por componentes com qualidade, é um ponto crítico para o sucesso da rotina de gestão de frotas. As baterias devem ser trocadas de acordo com as especificações do fabricante para que estejam preparadas para o tipo de uso que é feito do veículo. Dessa forma, as chances de apresentarem problemas são reduzidas”, observa.

A tecnologia da bateria também influencia a durabilidade. As baterias avançadas EFB (Enhanced Flooded Battery) são projetadas para suportar maior número de ciclos que as convencionais, sofrer descargas mais profundas por mais vezes e possuem uma velocidade maior de recarga.

Segundo o engenheiro da Clarios, a bateria EFB permite a distribuição de carga de maneira uniforme, além de liberar mais energia. “A principal diferença em relação a uma bateria comum é a velocidade de reposição e liberação de energia. A tecnologia embarcada presente em caminhões e ônibus demanda mais energia e uma bateria mais robusta para suportar a demanda de novas cargas elétricas”, detalha.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Veja a desmontagem do motor do Renault Kwid em live nesta terça-feira

Live da Revista O Mecânico em parceria com a Renault no YouTube mostra a desmontagem completa do motor B4D LS que está no Kwid nesta terça-feira, 27/09 

 

Nesta terça-feira, 27 de setembro, às 19h, o canal da Revista O Mecânico no YouTube transmite mais uma live O MECÂNICO AO VIVO em parceria com a Renault.

Desta vez, fizemos a desmontagem completa do motor B4D 3-cilindros presente na primeira geração do Renault Kwid. Detalhamos os procedimentos mais importantes de manutenção, incluindo os torques de aperto, sincronismo e cuidados no reparo.  

O palestrante convidado Ricardo Ribeiro, Instrutor da Renault Academy Brasil, estará ao vivo em nosso estúdio tirando as dúvidas dos espectadores. 

Não perca! 

O MECÂNICO AO VIVO: Desmontagem do motor B4D 3 cilindros Renault 
QUANDO: 27 de setembro, terça-feira, às 19h 
ONDE: Canal da Revista O Mecânico no YouTube 
LINK: Desmontagem do motor B4D 3-cilindros Renault | O Mecânico Ao Vivo

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Mobil atualiza aprovação Dexos 1 de seus lubrificantes

 

Produtos da Mobil passam a ser produzidos com a norma Dexos 1 Geração 3 da General Motors

Os veículos da General Motors demandam uma aprovação específica para atingir as exigências de seus motores e essa aprovação acaba de ser atualizada. Após passar por rigorosos testes, a marca de lubrificantes Mobil recebeu a nova aprovação para usar o selo Geração 3 de Dexos 1 e já iniciou a distribuição de seus lubrificantes atualizados no Brasil.

A especificação Dexos é projetada exclusivamente para complementar os requisitos exigidos dos motores da GM. Segundo a fabricante, Os lubrificantes Mobil Super sintéticos 5W-30 D1 e MS 0W-20 D1 superaram os testes estabelecidos para especificação Dexos 1 Geração 3 da General Motors.

De acordo com a Mobil os óleos são formulados para suportar a potência dos motores turbo, são eficientes no controle de oxidação e possuem controle de borra evitando possíveis entupimentos de filtro e travamento nas válvulas.

“A marca MobilTM se orgulha muito de fornecer produtos de alta qualidade. A companhia tem mais de 150 anos de história e está sempre reformulando seus produtos para garantir a mais atual tecnologia e melhor desempenho. Atualizar o licenciamento Dexos1 ™, agora com a terceira geração, de uma das principais empresas automobilísticas do mundo, é um o reconhecimento de que estamos em sincronia com o nosso propósito de mover pessoas e negócios do jeito certo para todos”, afirma coordenadora de Marketing da marca Mobil, Marina Teixeira.

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NGK aconselha a não atrasar as manutenções até a revisão de férias

Velas de ignição NGK

Consultor da NGK Brasil aponta cuidados que o mecânico deve instruir seu cliente a ter no dia a dia do veículo, colocando como última opção a revisão de férias

 

O cenário ideal para realizar a manutenção de um veículo seria determinar um plano de cuidados periódicos para evitar problemas em seu funcionamento, como o agravamento de um dano já existente. Isso, porém, nem sempre acontece porque muitos condutores deixam para fazer o check-up do seu veículo apenas nas revisões de férias. “Nada mais errado do que isso”, comenta o Consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, Hiromori Mori.

Segundo o especialista, o aconselhável é sempre manter o veículo revisado e pronto para uso durante todo o ano, tornando uma revisão onerada de férias secundária. “A revisão de férias existe como precaução para quem não realiza a manutenção periódica e o ideal é manter esses cuidados de forma constante, proporcionando uma rotina segura para todos e evitando maiores dores de cabeça. As montadoras já oferecem o plano de manutenção específico para o seu veículo dentro de seus manuais”.

A revisão de férias está relacionada ao trabalho de profissionais, porém alguns cuidados podem ser tomados pelo próprio motorista. “Existem fatores que influenciam na boa performance de um veículo, como a calibragem dos pneus e do estepe, condições das palhetas do limpador de para-brisa, funcionamento de todas as luzes do veículo, ruídos anormais em pisos irregulares, nível de líquido de arrefecimento e reservatórios de limpador de para-brisa e fluido de freio, e que podem ser avaliados de forma rápida e sem exigir grandes conhecimentos. Caso note alguma irregularidade, você deve procurar o auxílio de um profissional”, explica Hiromori.

Em paralelo, há condições de rotina, como utilização do carro em trechos curtos ou de trânsito intenso e falta de uso do veículo, que são consideradas comuns pelos proprietários, porém, na realidade, são classificadas como de uso severo pelas montadoras. “Nestes casos, o cliente deve verificar a sua condição e consultar seu plano de manutenção preventiva, aconselhado pela montadora no manual do veículo, para seguir as sugestões por quilometragem e tempo de uso”, completa o consultor da NGK.

Diante desse cenário, de acordo com Hiromori, é importante determinar um plano de revisões periódicas, o que evitaria diversos problemas no funcionamento do veículo. “Além de todas essas questões, o motorista deve se atentar a ruídos e anormalidades e evitar tanto o trânsito intenso, optando por caminhos que exijam menos esforço, quanto a falta de uso do automóvel por longos períodos e, se necessário, procurar um profissional que possa auxiliá-lo”.

“De forma preventiva, as velas de ignição devem ser verificadas anualmente ou a cada 10 mil km. Assim podemos avaliar o seu desgaste, identificar algum problema como queima de óleo ou infiltração de fluido de arrefecimento na câmara de combustão e até mesmo identificar o uso de combustível de má qualidade, pela presença de resíduo nas velas”, finaliza.

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domingo, 25 de setembro de 2022

Quanto o DPVAT Paga Em Caso de Fratura

O pagamento em caso de fratura varia conforme a região do corpo:

  • Fratura não consolidada de maxilar inferior: R$ 2.700,00
  • Fratura não consolidada em um dos braços: R$ 4.050,00
  • Fratura não consolidada do fêmur: R$ 3.375,00
  • Fratura não consolidada da rótula (patela): R$ 2.700,00
  • Fratura não consolidada de um pé: R$ 2.700,00

Outros valores pagos:

  • Perda total da visão de um olho: R$ 4.050,00
  • Perda total da visão de um olho enquanto não tiver a outra vista: R$ 9.450,00
  • Surdez incurável de um ouvido: R$ 2.700,00
  • Surdez total de ambos os ouvidos: R$ 5.400,00
  • Mudez incurável: R$ 6.750,00
  • Paralisia total de um dos ombros: R$ 3.375,00
  • Paralisia total de um dos cotovelos: R$ 3.375,00
  • Perda total do uso de um dos braços: R$ 9.450,00
  • Paralisia total de um dos punhos: R$ 2.700,00
  • Paralisia total de um quadril: R$ 2.700,00
  • Perda total do uso de uma perna: R$ 9.450,00
  • Perda total do uso de uma das mãos: R$ 8.100,00
  • Paralisia total de um joelho: R$ 2.700,00
  • Paralisia total de um tornozelo: R$ 2.700,00
  • Perda total do uso de um dos pés: R$ 6.750,00
  • Perda parcial de um dos pés (perda total dos dedos dos pés e uma parte do mesmo pé): R$ 3.375,00

Encurtamento de uma das pernas:

  • Cinco centímetros ou mais: R$ 2.025,00
  • Quatro centímetros: R$ 1.350,00
  • Três centímetros: R$ 810,00

Para encurtamentos de menos de três centímetros não há indenização.

Amputação de dedos dos pés:

  • Amputação do primeiro dedo: R$ 1.350,00
  • Amputação de qualquer dedo: R$ 405,00

Mão:

  • Dedo mínimo: R$ 1.620,00
  • Dedo anular: R$ 1.215,00
  • Dedo médio: R$ 1.620,00
  • Dedo indicador: R$ 2.025,00
  • Polegar: R$ 2.430,00
  • Metacarpiano polegar: R$ 3.375,00

Perda total: R$ 13.500,00 (valor máximo).

  • Perda total da visão de ambos os olhos
  • Perda total do uso de ambos os braços
  • Perda total do uso de ambas as pernas
  • Perda total do uso de ambas as mãos
  • Perda total do uso de ambas as pernas
  • Perda total do uso de um braço e uma perna
  • Perda total do uso de uma das mãos e um dos pés
  • Perda total do uso de ambos os pés
  • Alienação mental incurável

As indenizações acima são formam uma tabela, porém passam por análises de peritos e podem variar conforme o dano sofrido.

Além do DPVAT, o acidentado pode receber outros benefícios?

Sim, o acidentado do trânsito pode receber outros benefícios, sendo estes:

Auxílio-acidente: todas as vítimas de acidentes de trânsito que ficaram com sequelas que prejudicam suas atividades cotidianas, criando limitações diversas por uso de pinos, placas ou por declínio de força física, locomoção, ou mesmo sofrer de dores crônicas podem pleitear o auxílio-acidente e receber o valor todo mês até o dia da aposentadoria.

O requisito para o recebimento do benefício é que o vitimado seja portador de uma incapacidade total ou parcial.

As vítimas também podem requerer esse benefício ao INSS em qualquer tempo, pois o direito não expira.

Este benefício também será incorporado ao valor da aposentadoria.

Seguro coletivo e individual: caso você tenha ou tinha registro de trabalho no momento do acidente que o vitimou, muito provavelmente tem direito a um seguro de vida coletivo que possui cobertura para invalidez onde geralmente há uma considerável quantia a receber.

Como dar entrada no DPVAT em 2022

Toda pessoa envolvida em acidente de trânsito possui uma cobertura automática proporcionada pelo Seguro DPVAT.

Para dar entrada no DPVAT, você precisa:

  • Instalar o aplicativo “DPVAT Caixa” no seu celular;
  • Escolha a opção “Quero solicitar minha indenização DPVAT”;
  • Preencha os dados do acidente;
  • Informe os dados da vítima;
  • Envie a documentação requerida;
  • Finalize o procedimento de entrada.

Se você preencheu todos os dados corretamente e enviou a documentação necessária, terá uma resposta após a análise do pedido em até 30 dias.
Caso o pagamento seja pertinente, o valor é depositado em conta no nome do beneficiário.


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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Spicer cita importância do braço de suspensão

 

Cuidados com os braços da suspensão garantem segurança ao dirigir e devem ser substituídos aos pares 

Também conhecido como braço de suspensão ou braço oscilante, esse componente promove a união articulada entre o chassi e a suspensão que suporta a roda, controlando a geometria do veículo em movimento à medida que ela sobe e desce.

No entanto, nem sempre recebe a merecida atenção e pode afetar negativamente outros sistemas quando se desgasta. A maioria das queixas dos proprietários de veículos ao fazerem a manutenção dizem respeito ao desgaste anormal dos pneus, ruídos excessivos ou descentralização do volante quando rodando em linha reta.

Mecânicos experientes sabem que, quando surgem essas reclamações, é provável que o diagnóstico aponte problemas com os braços oscilantes, como danos ou desgastes. Por isso, para garantir uma manutenção de excelência, o ideal é que os braços oscilantes sejam substituídos aos pares.

Segundo a Spicer, embora os braços de suspensão atinjam vida útil acima de 100 mil km, é prudente sempre realizar uma inspeção completa do item e demais componentes do sistema de suspensão a cada 40 mil km.

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Rodízio de Pneus

Os donos dos veículos frequentemente preferem fazer um rodízio no momento da troca de pneus. Mas, você sabe qual é a melhor disposição a ser feita? Os pneus mais novos devem ir na frente ou atrás? É comum que se note que os pneus não estão desgastados da mesma forma. Muitos motoristas optam por comprar apenas 2 pneus novos e fazer uma mudança na posição dos mesmos.

Os pneus mais novos devem ir atrás. As vezes essa noção pode ser contra intuitiva para o motorista, acreditando que o melhor é deixá-los na parte da frente. Mas se você tiver pneus com diferença de idade, o melhor é colocar os mais novos na parte de trás.

Muitas vezes as rodas de trás são desconsideradas pela importância da sua função, e isso é um problema que precisa ser racionalizado.

Os pneus são um assunto de extrema importância e é necessário se falar mais nele. Frequentemente o grau de desgaste dos pneus não são levados em consideração com a frequência que deveriam.

Um pneu novo e adequado consegue transitar por um piso escorregadio ou até mesmo por uma região com determinado nível de água. Um pneu desgastado não consegue executar essas ações com segurança e a partir disso surgem muitos acidentes.

O estado em que o pneu se encontra precisa ser mais considerado, e da mesma forma, o pneu também precisa receber mais atenção da maioria dos motoristas.

É necessário fazer manutenções regulares e dentro das mesmas, verificar a integridade do pneu. Não se deve menosprezar pneus adequados e o grau de desgaste que podem se encontrar.

Cuidados a se tomar com os pneus

Os freios param as rodas, mas são os pneus que param o veículo. Como todos os demais itens de segurança, o proprietário do veículo deve verificar constantemente os pneus.

Apesar de serem os freios que param as rodas, são os pneus que estão em contato com o chão que fazem o carro parar. Um pneu careca acaba dificultando o atrito com o chão e colocando a vida de todos em risco.

É muito importante calibrar os pneus com regularidade, principalmente quando estamos falando da situação de viajar com o veículo. Existem recomendações do fabricante sobre como calibrá-los.

Dirigir o carro com os pneus com a pressão incorreta, principalmente se estiver abaixo do normal, acaba desestabilizando o veículo e gerando um desgaste acima do normal nos pneus.

O momento ideal para se calibrar o pneu é quando a temperatura estiver fria. Também deve ser feito o balanceamento das rodas e alinhamento da direção sempre que os pneus forem trocados.

Caso o volante também esteja oscilando ou com vibrações estranhas, é necessário executar esse ajuste no veículo. Um alinhamento errado gera um desgaste bem prematuro e reduz a vida útil dos pneus.

Cuidados com o pneu estepe

O pneu de estepe precisa estar sempre em perfeitas condições, pois na hora do aperto vai ser o que fará diferença. Não perca a oportunidade de verificar a integridade do pneu estepe toda a vez que estiver avaliando os pneus em uso do carro.

Muitas pessoas desconsideram o pneu estepe a maior parte do tempo, pois ele não foi usado. Porém, não checar ele quando houver a oportunidade, pode acabar gerando um problema muito maior no futuro que não deve ser desconsiderado como uma possibilidade.

O que fazer quando o pneu “bater” em um buraco?

Outro erro muito comum dos cuidados com o pneu, é não levar ele para uma verificação depois do carro ter caído num buraco

Ignorar a necessidade de atenção dos seus pneus pode se tornar um problema bem maior no futuro. Um pneu que perdeu a sua calibragem por conta de ter caído no buraco, pode acabar afetando seriamente as rodas e as partes internas do carro.

O que o motorista normalmente não se dá conta, é que levar o carro no mecânico assim que há a suspeita de um problema, pode ser a melhor solução de todas, ao invés de ficar esperando que um problema maior surja com o passar dos dias.

O que é um pneu careca?

Muitas pessoas utilizam esse termo de “pneu careca” mas não sabem exatamente o que isso significa. De qual grupo de motoristas você faz parte? Dos que sabem ou dos que não sabem ao certo o que é um pneu careca?

A definição de um pneu careca é aquele com uma profundidade de sulcos que é menor do que 1,6 mm. Isso seria o pneu “careca”.

Você sabe quais são os riscos de se utilizar um pneu careca? Muito se fala sobre esse problema, mas nem sempre se sabe os reais riscos envolvidos por não levar essa situação a sério.

Um pneu careca:

  • Aumenta demais o risco de aquaplanagem;
  • Aumenta a chance do pneu estourar durante o uso;
  • A frenagem durante as curvas fica bem comprometida, afetando a segurança dos que estiverem no veículo;
  • Utilizar um pneu careca não é uma economia, é um risco enorme que a pessoa está correndo;
  • Pneus em um bom estado permitem que se evite graves acidentes, a vida dos familiares do motorista é poupada por conta desse tipo de cuidado.

Balanceamento de Rodas

O balanceamento é feito por meio da colocação de pesos de chumbo em pontos específicos da roda, de maneira que ela gire uniformemente sobre o próprio eixo.

Ao perceber vibrações no volante ou na cabine, procure ajuda profissional, pois este é o indício mais claro de que o carro está desbalanceado. Em situações normais, o balanceamento deve ser feito a cada 10 mil quilômetros rodados, quando se troca os pneus ou quando se faz o rodízio das rodas.

Já ouviu falar desse processo? Imagino que sim. Ele consiste em utilizar pesos de chumbo em pontos específicos da roda para avaliar se a mesma está girando uniformemente sob o eixo próprio.

Caso você esteja dirigindo e note vibrações esquisitas no volante e na cabine, leve o carro assim que possível a um profissional qualificado. Normalmente esses sintomas do veículo estão indicando um desgaste prematuro dos pneus.


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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Calmon | VW Polo 2023 melhora visual e acabamento com preço menor

 

Dentro de uma estratégia pragmática, a VW terá o total de 15 lançamentos até 2025 com motorizações aspirada, turbo e flex, híbridas e elétricas (estas importadas). Ampliação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de São Bernardo do Campo (SP) prepara o caminho para o primeiro híbrido flex da marca alemã. Depois do Jetta GLI, o Polo 2023 é o segundo produto em quatro versões (MPI, TSI, Comfort e Highline) que chegam agora às concessionárias.

A frente ficou bem parecida com a do modelo europeu. Todo o conjunto de iluminação e sinalização dianteiras é a LEDs. Os faróis têm alcance de 130 metros, 80% superior às lâmpadas convencionais. As mudanças na parte traseira não seguiram a Europa e se limitaram a uma nova assinatura noturna das lanternas e poucos retoques.

No interior, o acabamento evoluiu com forração de tecido nas portas e descansa-braços dianteiros. Volante e alavanca do câmbio são iguais aos do Nivus. Versões de topo usam material sintético que imita couro nos bancos. Os dianteiros têm encostos de cabeça integrados ao encosto. O quadro de instrumentos é digital de 8 pol. e nas versões mais completas de 10,25 pol. Tela multimídia VW Play tem 10,1 pol. nas configurações superiores.

Além de carregamento de celular por indução, há duas conexões USB-C na frente e duas iguais para os passageiros do banco traseiro junto às saídas de ar-condicionado cujos comandos frontais são eletrônicos. Entre os compactos o Polo se destaca pela largura (1.751 mm) e distância entre eixos (2,566 mm) que garantem maior espaço atrás para pernas e ombros. Porta-malas de 300 litros fica dentro do padrão dos compactos.

Os motores disponíveis reduziram-se de três para dois, ambos flex de 1 litro e 3 cilindros. Um aspirado de 84 cv (E)/75 cv (G) e 10,3 kgf.m (E)/9,7 kgf.m (G) e outro turbo (TSI 170) de 116 cv (E)/109 cv (G); 16,8 kgf.m (E/G). As versões MPI e TSI vêm com câmbio manual de 5 marchas. Comfort e Highline, só com câmbio automático epicíclico de seis marchas. O motor TSI 200 de 128 cv (E)/116 cv (G) deixou de ser oferecido e assim os freios a disco nas rodas traseiras foram dispensados. Freios a tambor atrás e discos na frente dão conta do recado com folga.

Esse arranjo racional permitiu uma diminuição de R$ 5.900 a R$ 7.000 no preço do carro, o que não se via há muito tempo. As tabelas (exceto São Paulo) vão de R$ 82.990 a R$ 109.990.

Todos os Polo continuam a ser fabricados em São Bernardo do Campo (SP), inclusive o GTS com o motor mais potente da linha (250 TSI, 150 cv), que também receberá atualizações até o final do ano. Posso adiantar que Gol e Voyage encerram sua produção em dezembro deste ano na fábrica de Taubaté (SP) e o Polo Track tem início de produção na mesma cidade em fevereiro de 2023, chegando ao mercado dois meses depois.

 

Mustang é maior atração do Salão de Detroit

Depois de 113 anos, os organizadores do Salão Internacional do Automóvel de Detroit decidiram trocar o mês gelado de janeiro pelo calor de junho, em 2020. O motivo relevante, porém, foi escapar da concorrência da feira de eletrônica CES em Las Vegas, em janeiro, que começou a atrair fabricantes de veículos. Mas a pandemia da covid-19 obrigou o seu cancelamento. Em 2021 o evento mudou de nome (Motor Bella) e local (a 50 km do centro da cidade).

Em 2022 consolidou-se a ideia de tornar-se mais dinâmico. Num esforço para atrair o público há atrações paralelas ao ar livre como um pato inflável gigante, picapes-monstros esmagando carros, réplicas de dinossauros e festivais de música entre 14 e 25 de setembro. A exibição estática manteve a tradição. Na inauguração o presidente dos EUA, Joe Biden, reafirmou o apoio financeiro federal a 500.000 postos de recarga elétrica e a meta (não compulsória) de 50% das vendas de veículos novos elétricos em 2030.

A Ford antecipou a sétima geração do icônico Mustang que chegará às concessionárias americanas em julho de 2023 como modelo 2024 e no Brasil, seis meses depois. O carro aperfeiçoou o estilo já consagrado desde 1964 e reformulou o interior incluindo uma tela multimídia de 13,2 pol. Freio eletrônico de imobilização (auto-hold) tem uma pequena alavanca para facilitar manobras de drift (derrapagem sob potência controlada). É possível até ouvir o ronco do motor remotamente por meio de um botão no chaveiro.

Motor Coyote V-8 de aspiração natural, 5-litros, tem potência estimada de 500 cv: número exato só no lançamento. Além do câmbio automático de 10 marchas, terá opção de câmbio manual de seis. Haverá aumento de potência no motor turbo 4-cilindros de 2,3 litros. Outra novidade do Mustang é a versão Dark Horse (Cavalo Escuro, em tradução livre) para competições em que a Ford vai ingressar no próximo ano. O termo Dark Horse vem das corridas de cavalos em que um deles, não favorito, desponta e surpreende como ganhador. Pessoas que escondem habilidades e impressionam a todos com a sua inteligência também são conhecidas pela mesma expressão em inglês.

No balanço geral a participação de marcas não americanas quase acabou. Entre os lançamentos para o mercado local a nova picape Colorado deve inspirar a futura S10, mas não há data prevista. Ainda sem especificações o Jeep Avenger elétrico chamou atenção dentro da ofensiva do Grupo Stellantis de 70 modelos elétricos até 2030 entre suas 14 marcas.

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www.fernandocalmon.com.br

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Dayco Brasil vai fornecer peças para veículos híbridos leves e pesados

Componentes Dayco projetados no Brasil serão instalados em sistemas híbridos de veículos leves e pesados para o mercado nacional e internacional

 

Fabricante de correias, polias e tensionadores, a Dayco anunciou ter começado a desenvolver projetos de correias para veículos híbridos aqui no Brasil. Segundo a empresa, já há parceria firmada de fornecimento de peças para sistemas híbridos do tipo BSG Drive (P0) para automóveis leves, em que o motor elétrico de 48 V é posicionado no lugar do alternador para fornecer potência adicional ao trem de força. Também há o desenvolvimento de componentes para sistemas eletrificados de veículos pesados pela engenharia local da Dayco em Indaiatuba/SP.

De acordo com o diretor de engenharia da empresa no Brasil, Eduardo Souza, a Dayco também desenvolve internacionalmente módulos de motores elétricos para sistemas híbridos do tipo DHM (P1 e P2) para híbridos leves, médios e linha pesada. Nos Estados Unidos, a Dayco também fornece a correia EPS para o sistema de direção eletrificada do Tesla Model Y.

A Dayco hoje conta com 42 unidades em 21 países. Em 2020, durante o período de pandemia, a Dayco unificou suas três operações no Brasil (Itapira/SP, São Paulo/SP e Contagem/MG) em uma fábrica só, na cidade de Indaiatuba/SP. O prédio tem 12 mil m² e abriga a fábrica de polias e tensionadores, o centro de distribuição e os escritórios corporativos. Desta fábrica saem tanto os produtos Dayco quanto os da marca Nytron, esta voltada para o mercado de reposição.

A fábrica de polias e tensionadores, além de atender ao mercado local, fornece diretamente para as montadoras do país e exporta produtos para Itália, EUA e toda a América Latina. Aqui na América do Sul, a Dayco ainda tem uma unidade de produção de correias em Córdoba, na Argentina.

Considerando somente para o aftermarket, o centro de distribuição da Dayco Brasil tem um giro mensal aproximado de 2 milhões de peças entre recebimento e expedição, afirma a empresa.

Em encontro com a imprensa especializada, o gerente nacional de Vendas da empresa, Luiz Zappa, afirmou que a Dayco projeta encerrar seu ano fiscal em fevereiro de 2023 com 39% de crescimento frente ao período entre março de 2021 e fevereiro de 2022. O executivo destacou que o momento de forte crescimento da empresa tem influência do processo de normalização de entregas após um longo período de escassez de matéria-prima. Segundo Zappa, as entregas devem atingir um nível médio de 91%.  

Já o diretor de aftermarket da Dayco Brasil, Marcelo Sanches, afirmou que a recente aquisição da Dayco realizada em agosto pelo grupo de capital privado Hidden Harbor será muito importante neste momento da empresa, que visa grandes investimentos e lançamentos, sejam nas linhas de produtos convencionais como correias e tensionadores, novas linhas, bem como produtos para o segmento de híbridos e elétricos. 

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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Autoescola Online: Simulado

Você sabe como funciona a autoescola de forma remota? Após o período pandêmico, a realidade online se tornou muito mais presente e consolidada em todos os países.

No Brasil, esse contexto beneficiou muitos cidadãos por não conceder riscos na travessia entre os locais de estudo/trabalho e casa, por proporcionar uma economia financeira, já que o uso do transporte não é necessário, e uma economia de tempo, já que as ações podem ser realizadas remotamente, poupando o tempo de ida e volta.

Portanto, é visto como esse cenário muito mais tecnológico e online mudou diversos âmbitos da vida dos indivíduos. Isso também se aplica às aulas oferecidas pela autoescola e aos simulados concedidos pela mesma. A seguir, aprofundaremos mais no seguinte tema, para que todas as dúvidas sejam solucionadas.

Autoescola online

De acordo com o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), os alunos que pretendem tirar a primeira habilitação podem fazer a formação teórica de forma online! Essa medida é fundamentada pelo decreto publicado no Diário Oficial da União, no período de abril de 2020.

As autoescolas que se interessarem por tal método e quiserem aderir a esse processo devem conceder, aos futuros condutores, acesso à uma plataforma digital apta à viabilização da comunicação clara, eficaz e fácil entre os instrutores e os alunos.

As aulas online funcionam da mesma forma que as realizadas no modo presencial, porém é visto a importância da necessidade de algumas adaptações, como os recursos de áudio e vídeo, e o acesso à internet.

Além disso, é bom frisar que todos podem cumprir a etapa teórica do lugar que quiserem – contanto que cumpram os tópicos citados acima – e que a carga horária, o conteúdo programático e a duração das aulas são mantidas! Já em relação às responsabilidades da autoescola, é fundamental que o instrutor ministre as aulas remotas em tempo real, ou seja, elas não poderão ser gravadas.

Nesse momento, você deve se estar perguntando como tais aulas acontecem. Irei explicar agora mesmo!

Aulas teóricas

As aulas teóricas acontecem em uma plataforma de ensino online, que deva atender as exigências do CONTRAN. Dessa forma, é necessário que o instrutor agende uma aula para o aluno, pelo site da plataforma escolhida.

A partir disso, o aluno receberá notificações por e-mail sobre a aula agendada, ou poderá recorrer ao uso do próprio site, para obter mais informações sobre as aulas marcadas.

Além disso, de acordo com a Resolução do CONTRAN nº 738 de 2020, é visto como a plataforma deve possuir mecanismos de segurança antifraude. Um deles é a biometria, realizada por reconhecimento facial. Ou seja, obrigatoriamente, no início e no fim da aula, tanto o aluno como o instrutor devem concluir o processo de reconhecimento.

Ademais, esse processo de biometria é gerado automaticamente para 20% dos alunos, como forma de confirmação da participação efetiva daquela pessoa, na aula referente. Concluído todo o processo de visualização da aula, a plataforma registra a presença do aluno, e envia esses dados ao DETRAN.

O cidadão que está acompanhando as aulas teóricas e pretende tirar a carteira de habilitação deve cumprir a carga horária exigida, que é de 45 horas. Bom lembrar que a comunicação entre o instrutor e o estudante pode ocorrer ao vivo, por meio de vídeo, áudio e envio de arquivos e documentos, a fim de sanar as possíveis dúvidas.

Aulas práticas

As aulas práticas não podem ser realizadas de forma online! Segundo a resolução do CONTRAN, somente as aulas teóricas podem ser assistidas de forma remota. Enquanto isso, as práticas devem acontecer de forma presencial, por terem como objetivo a prática e o aprendizado da direção do carro.

É visto, então, como a disponibilidade da via remota é capaz de adiantar bruscamente o processo de finalização da parte teórica e, consequentemente, todo o processo. Isso se dá já que só restará o acompanhamento das aulas práticas e a classificação no exame de direção, para a retirada da 1ª CNH.

Vantagens da autoescola online

Os processos online, como vistos no período pandêmico e após o mesmo, são capazes de proporcionar muitas vantagens às pessoas envolvidas. Nesse caso, podemos ver que a liberação das aulas teóricas vias remotas podem beneficiar na questão da praticidade, economia, rapidez etc.

Além de apresentar benesses à saúde das pessoas, por poderem assistir às aulas de casa e, consequentemente, não se exporem, esse processo traz muitas mais vantagens! A praticidade de se realizar as aulas dentro de casa e com seu próprio computador ou celular, a rapidez que é proporcionada, já que não há perda de tempo durante a ida ou a volta para casa, e que pode ser utilizada para a finalização de mais aulas e da conclusão do curso bem antes do proposto!!

Outros fatores são o foco, recorrente do espaço do seu lar – que, na maioria das vezes, é obtido como confortável, seguro e organizado – a escolha do melhor horário para você, capaz de assimilar em um mesmo dia diversos compromissos, assim como a autoescola. E para finalizar, um dos tópicos mais importantes: a economia. Já que a locomoção e a alimentação, no espaço exterior, não são necessárias, é visto como o dinheiro pode ser poupado e, posteriormente, usado para outros interesses pessoais.

Simulado online

Os simulados, em geral, são realizados com o propósito de proporcionar ao estudante uma maior fixação do conteúdo, a partir de questões com base no cronograma estudado. Normalmente, esse tipo de teste é comum entre os pré-vestibulandos e os concurseiros, porém é feito por vários outros tipos de estudantes.

Esse processo é tido como a simulação de uma prova real, e contém enunciados e afirmativas muito similares aos vistos no exame final do DETRAN. Portanto, é visto como a conclusão dos simulados é de extrema importância para uma boa feitura da prova teórica e para, consequentemente, a tão desejada aprovação!

Importante salientar que os simulados podem ser feitos também por via remota! Isso dá ao indivíduo uma maior liberdade para concluir o teste, já que irá realizá-lo no conforto de sua casa, e no horário que mais o satisfizer. Os simulados podem ser encontrados através de uma simples pesquisa na sua ferramenta de busca predileta, e são oferecidos pelo DETRAN.

Conclusão

Ao final desse tema, espero que as dúvidas tenham sido solucionadas e que o objetivo principal – de se retirar a carteira de habilitação – seja não só realizado, mas aconteça de forma rápida, eficaz, prática e econômica para o indivíduo de interesse. Creio que essas dicas acima irão proporcionar isso a você!


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Motul celebra 30 anos no Brasil

 

Presente no país desde 1992, a Motul trouxe lubrificantes e aditivos para automóveis leves, veículos pesados, motocicletas e náuticos

 

A Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos, completa 30 anos de operação no Brasil. A marca, que está presente no país desde 1992, trouxe ao mercado seus lubrificantes sintéticos e produtos para diferentes aplicações, como automóveis de alta performance, veículos pesados, náuticos e produtos para o cuidado de motocicletas. 

Tendo como grande marco a introdução, informação e divulgação das especificações japonesas JASO, a Motul ficou reconhecida por ser a primeira marca a apresentar lubrificantes de motor e de transmissão com homologações nas principais montadoras. Em 2016, com o início da hibridização, em um momento pré-eletrificação, foi a primeira companhia a produzir óleos especialmente fabricados para motores híbridos. Pouco tempo depois, trouxe lubrificantes para as transmissões dos veículos híbridos.  

A fabricante tem as pistas como seu principal laboratório. “Para a celebração dos 30 anos da operação brasileira nós queremos nos aproximar ainda mais do nosso consumidor”, diz o General Manager da Motul Brasil, Mariano Perez. E conclui “Graças ao trabalho dos nossos distribuidores oficiais em todo o Brasil, conquistamos um espaço bastante positivo no mercado nacional e agora entendemos que é chegada a hora de conhecermos melhor quem são os clientes para oferecer-lhes uma experiência única com a nossa marca”. 

Em 2021, a Motul lançou a sua primeira produção local com o lubrificante 3000+ para motos de baixa cilindrada e iniciou a diversificação de portfólio com o lançamento da linha de seus aditivos, além de ter inaugurado o primeiro espaço conceito no Brasil em uma loja de motocicletas premium. 

Neste ano de 2022, a marca já conta com mais produtos de produção local, como o 5000+, lubrificante semissintético para motos de baixa e média cilindrada, e o X-Tech, lubrificante 100% sintético para carros. O desafio para os próximos meses é consolidar a operação brasileira e aumentar a quantidade de produtos fabricados no Brasil para garantir um crescimento exponencial no mercado nacional, e elevar a produção para 50% no próximo ano.

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DPaschoal dá dicas para avaliar veículos seminovos automáticos

Com a grande oferta de seminovos com câmbio automático no mercado, a DPaschoal cita alguns pontos de atenção antes da compra 

 

De acordo com a DPaschoal, no ano de 2021, mais de 55% dos carros emplacados contavam com câmbio automático. Com isso, a oferta de seminovos automáticos no mercado cresce a cada dia no Brasil, mas é preciso ter alguns cuidados antes de comprar um usado automático, pois o custo de reparo é elevado se comparado à veículos com transmissão manual. 

Os pontos de atenção primordiais para adquirir um carro seminovo com câmbio automático estão relacionados ao histórico de manutenção preventiva e à confiabilidade mecânica do câmbio, esses são fatores fundamentais a se observar antes de comprar um automóvel com câmbio automático seminovo. 

A manutenção preventiva de carros com câmbio automático, consiste na aferição das condições do óleo e na sua respectiva troca junto do filtro do câmbio. Segundo a DPaschoal, esse procedimento é recomendado a cada 50 mil quilômetros, pois o Brasil possui clima quente. Desse modo a tendência é que haja um maior desgaste no câmbio automático em detrimento da degradação do óleo por causa da temperatura média que o fluido lubrificante atinge durante o regime de funcionamento, que dependendo do local e do tipo de uso do carro, pode ser considerado severo. Assim, a troca do fluido é fundamental para o bom funcionamento do câmbio, pois garante que o sistema continue funcionando no regime adequado de lubrificação, evitando o desgaste dos componentes mecânicos. 

Outro ponto de atenção está relacionado à confiabilidade mecânica do câmbio automático do automóvel. Nesse sentido a recomendação é que haja uma pesquisa prévia sobre o modelo de interesse, já que esses são fatores que ajudam a entender se o modelo almejado tem histórico de falhas mecânicas, associado ao projeto. Atualmente, existem diferentes fontes de pesquisa, onde é possível conhecer um pouco mais sobre determinados modelos que estão em atividade. 

Além desses pontos, também podem ser realizados testes aos quais são possíveis aferir a condição do câmbio automático. Neste sentido a recomendação é de que se procure um profissional mecânico de confiança, com conhecimento do sistema para a realização do diagnóstico da situação do câmbio automático. Pois, alguns desses testes, quando mal executados, sem as devidas ferramentas e conhecimento sobre o procedimento, podem levar ao stress do sistema mecânico, ocasionando uma falha oculta, ou mesmo danificando o câmbio. 

O setor de Engenharia de Serviços da Companhia DPaschoal alerta sobre a necessidade de se observar esses pontos destacados, antes de fechar o negócio. “Hoje os carros equipados com câmbio automático ocupam grande parte do mercado, por isso muitas pessoas estão adquirindo seminovos com o sistema. Mas é preciso alguns cuidados antes de comprar um automático, ainda mais para quem nunca teve um. Sem dúvida, o mercado de automáticos tende a crescer a cada dia, então é preciso observar e testar antes de comprar”, indicou o representante do time de Engenharia da Companhia DPaschoal, Evandro Erick Leal. 

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terça-feira, 20 de setembro de 2022

Tecfil nomeia novo CEO

Marketplace Tecfil

 

Adquirida por fundos geridos pela H.I.G. Capital em 2018, a Tecfil visa expansão no segmento de autopeças com suporte de novo CEO 

 

A Tecfil anuncia a contratação de Thomas Bärmann como CEO (Chief Executive Officer). O executivo será responsável por desenvolver estratégias, impulsionar a inovação e implementar novas iniciativas para dar suporte ao crescimento da empresa.

Nascido na Alemanha, Bärmann é engenheiro mecânico formado pela universidade Fachhochschule Nürnberg, e tem MBA em Gestão Empresarial pela ESPM. Com mais de 25 anos de atuação global, ocupou cargos como board member da Tower International, na Alemanha, vice-presidente de Operações Global da Virginia Kenmore e da CPS Product, nos Estados Unidos, e presidente da Click Automotiva, no Brasil. Atuou ainda como diretor de diversas áreas em empresas nacionais e multinacionais, tais como Bosch-Siemens-Hausgeräte, Grupo Delga, entre outras.

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Cofap esclarece dúvidas sobre amortecedores

 

Cofap aborda “mitos e verdades” sobre a manutenção de sistemas de suspensão automotiva 

 

Entre os principais componentes do sistema de suspensão, o amortecedor é um item fundamental para a segurança do motorista e dos ocupantes do veículo. Ele é responsável por manter os pneus sempre em contato com o solo, garantindo a estabilidade do automóvel nas mais diversas condições de piso. 

A Cofap está presente no mercado brasileiro e de exportação há cerca de 70 anos e possui cobertura de 98% da frota circulante e ultrapassa o número de 1.700 códigos ativos de amortecedores para as linhas leve, pesada e duas rodas, além de itens destinados para os segmentos industrial e agrícola. 

A fabricante esclarece os principais mitos e verdades sobre os amortecedores de suspensão.

A revisão do componente deve ser periódica?
Sim. Pelo fato de ser um item importante para a segurança do veículo, o amortecedor deve passar por revisão periódica, considerando que nem sempre os efeitos gerados por amortecedores avariados, com perda de eficiência, podem ser percebidos pelo motorista. Os componentes internos do amortecedor como tubo de pressão, pistão, molas e válvulas sofrem com a fadiga e o desgaste natural conforme a intensidade do uso, ou seja, se o veículo trafega por vias em boas condições pode ter uma durabilidade maior do que aquele que trafega em vias que apresentam más condições. Eventuais avarias nesses componentes internos podem não ser detectadas em exame visual e, por isso, devem ser avaliados por profissionais qualificados durante as revisões. Assim, as revisões periódicas devem acompanhar os intervalos recomendados pelo fabricante do veículo, e também, antecipadamente, em casos no qual o usuário perceba algum tipo de ruído na suspensão ou sinta alguma mudança na performance do veículo. 

 

Amortecedor precisa ter selo do INMETRO?
Sim. Os amortecedores destinados à linha leve comercializados no Brasil devem possuir o certificado do INMETRO, que garante a qualidade da peça para o mercado de consumo. Isso acontece justamente pelo fato de o amortecedor ser um dos itens de segurança mais importantes do veículo. Por isso, na hora de substituir o componente é essencial procurar por uma marca que seja referência pela qualidade, confiabilidade e garantia. A certificação Inmetro também é obrigatória para amortecedores importados. O processo de certificação do Inmetro exige auditoria nas fábricas e que os amortecedores sejam testados em laboratórios credenciados segundo uma série de parâmetros técnicos determinados pelo próprio Inmetro. Se atendidos esses parâmetros, o certificado é concedido exclusivamente para cada fábrica e para os amortecedores ali produzidos. A certificação está sujeita, ainda, a um processo de manutenção anual, ou seja, lotes aleatórios de amortecedores devem ser submetidos a novos testes, anualmente, em laboratório credenciado, para garantir a manutenção do certificado. Caso haja não-conformidades, o Certificado é suspenso. Os amortecedores que conquistam o certificado devem apresentar, obrigatoriamente, o selo Inmetro gravado no tubo externo e também nas embalagens, de maneira que o consumidor esteja certo de estar adquirindo um produto qualificado.  

 

Amortecedores podem ser recondicionados?
Segundo a fabricante, não, não devem ser recondicionados, inclusive porque são produtos compulsoriamente certificados pelo Inmetro e ao passarem por “recondicionamento” perdem as características aprovadas pelo órgão. Trata-se de amortecedores que foram descartados e, a título de “recondicionamento”, recebem uma pintura nova ou, no máximo, tem o óleo original substituído por um fluido fora dos parâmetros exigidos para o seu correto funcionamento. Vale informar que o óleo utilizado no interior dos amortecedores de suspensão é desenvolvido especificamente para esse tipo de componente, segundo formulações especiais, adequadas às temperaturas e características de trabalho exclusivas. Além do óleo, dependendo do amortecedor, pode haver mais de 50 componentes internos que também sofrem desgastes e que não podem ser substituídos no “recondicionamento”. Esses componentes não são encontrados no mercado e, dessa maneira, não há como o recondicionador substituí-los. Essa condição certamente prejudica muito a eficiência do amortecedor e a sua eficácia, comprometendo diretamente a segurança. 

 

Amortecedor em mau estado pode causar acidentes?
Sim. A estabilidade, conforto e segurança ficam diretamente comprometidos se os amortecedores não estiverem atuando corretamente. Amortecedores com desgaste ou recondicionados prejudicam a precisão nas curvas, pois os pneus perdem a aderência com o solo. Também prejudicam a dirigibilidade durante a frenagem do veículo, comprometendo a segurança do motorista e dos passageiros. Além disso, nos dias de chuva, pode ocorrer aquaplanagem com mais facilidade. Amortecedores em mau estado podem, ainda, interferir na vida útil de outros componentes do sistema de suspensão. 

 

A substituição deve ser feita sempre em pares?
Sim. A recomendação é que a substituição de amortecedores seja feita sempre aos pares, para cada eixo. Isso porque, se um amortecedor novo trabalhar em conjunto com outro usado (mesmo que ainda esteja em condições de uso) num mesmo eixo, poderá haver um desequilíbrio, prejudicando a dirigibilidade. A manutenção veicular e a substituição de qualquer componente devem ser realizadas preventivamente, conforme a percepção do motorista e o diagnóstico periódico efetuado por profissional qualificado. 

 

Amortecedor possui prazo de validade?
Não. A durabilidade dos componentes da suspensão depende da maneira como o veículo é conduzido ou utilizado e do tipo de terreno em que comumente trafega. Quanto mais agressivo o modo de dirigir e piores as condições do pavimento, mais esforços serão impostos aos componentes da suspensão, comprometendo a sua vida útil. As peças de um veículo que circula apenas em estradas de terra certamente sofrerão muito mais impactos e estarão expostos a muito mais esforços do que outro que circula em pavimentos asfaltados e sem buracos. Assim, os componentes da suspensão poderão apresentar avarias em menos tempo. 

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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Monroe celebra aniversário da Campneus com brindes para os clientes

Marcas Monroe e Monroe Axios realizarão ação com participantes que ganharão camisa com temática do torneio mundial de futebol 

As marcas Monroe e a Monroe Axios vão comemorar o 71º aniversário da rede de centros automotivos Campneus com entrega de brindes. Em duas datas, 14 e 21 de setembro, as equipes de vendas da Monroe e Monroe Axios estarão em algumas lojas da Campneus.
 
Nesses dias, os primeiros clientes que forem até um destes pontos e mostrarem na tela do celular, para o representante da Monroe, o postcomemorativo de aniversário noInstagramou noFacebookda Monroe Amortecedores, ou noInstagramou no Facebookdo Monroe Club, vão ganhar uma camisa com a temática “Torcida Monroe”, que celebra a participação da seleção brasileira no torneio mundial de futebol deste ano.

A iniciativa acontecerá em 21 unidades de 15 cidades onde a Campneus possui lojas: Campo Grande, Duque de Caxias, Gravataí (2), Salvador (2), Joinville, Mogi Mirim, São Paulo (3), Recife (2), Betim, Curitiba, João Pessoa, Osasco, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Vitória. Os endereços das unidades serão informados nos posts publicados nas redes sociais.

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Corteco marcou presença na Automechanika

Evento ocorreu entre 13 e 17 de setembro; Corteco apresentou produtos de sua atual linha para aplicações automotivas, agrícolas e do segmento de pesados 

 

Após um período de pausa em decorrência da pandemia do Coronavírus e a realização de evento híbrido no ano passado, a Automechanika aconteceu de forma presencial, entre 13 e 17 de setembro, em formato presencial, em Frankfurt, na Alemanha e a Corteco esteve presente no evento. 

Com o tema “Corteco – entre o passado, o presente e o futuro”, a marca apresentou os produtos e abordou os seus 25 anos, recém-completados, mostrando tudo o que construiu até hoje e perspectivas para o futuro. 

Durante o evento, a Corteco apresentou produtos de sua atual linha para aplicações automotivas, agrícolas e do segmento de pesados. Na feira, estiveram em exposição componentes de direção e suspensão, bem como elementos de vedação estática, como juntas e outros produtos. Esses produtos foram projetados especificamente para suportar às crescentes pressões e temperaturas de operação dos motores modernos. 

Fundada em 1996, a Corteco expandiu no mercado de reposição automotiva independente. Como membro global do Grupo Freudenberg, fornece mais de 26 mil produtos, com a mesma qualidade OEM, e possui fábricas e centros de distribuição em mais de 15 países. Por meio do Grupo Freudenberg, a empresa atende diversos clientes em 60 países. 

O portfólio da Corteco é dividido em três grupos principais de produtos: vedação, controle de vibração e filtragem de ar de cabine. Dessa forma, engloba produtos tradicionais, como os filtros de ar de cabine Simmerring® ou micronAir. Ambos foram desenvolvidos pela Freudenberg e são sinônimos de toda a linha de produtos. 

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sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Calmon | Fastback destaca a Fiat no concorrido segmento de SUVs

 

Passaram-se quatro anos desde a apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo do conceito Fiat Fastback. Mas agora a marca italiana, ao lado do Pulse lançado em outubro do ano passado, tem um novo produto bastante competitivo no segmento dos SUVs compactos. O Fastback apresenta estilo diferenciado e um desenho que se destaca dentro deste segmento como um SUV-cupê. O teto tem uma caída suave relativamente longa e as lanternas traseiras não precisam ser tão largas como no passado pela eficiência luminosa dos LEDs.

As portas, herdadas do Cronos, receberam um vinco ligando as maçanetas. As rodas de 18 pol. de diâmetro têm desenho próprio para cada uma das três versões: Audace, Impetus e Limited Edition Powered by Abarth (esta, na realidade, terá venda normal e não limitada como sugere o nome e nem preparação específica Abarth). Na frente a grade preta é imponente. Faróis são de LED e as luzes de rodagem diurna (DRL) têm função também de sinalização de mudança de direção, mas trocando para a cor âmbar.

A distância entre eixos de 2.533 mm, 12 mm maior que a do Cronos/Argo, oferece espaço bom para as pernas no banco traseiro. Neste só pessoas com mais de 1,80 m de altura roçam a cabeça no teto. O volume do porta-malas de 516 litros (referência VDA) é, de longe, o maior entre os SUV compactos, graças ao comprimento do SUV de 4.427 mm.

No interior destaques para console elevado, bancos exclusivos do modelo, número de porta-objetos, tela multimídia de até 10,1 pol. com espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, carregamento de celular por indução e freio eletromecânico com função de imobilização automática (auto-hold). Sistema de conexão com celular oferece mais de 30 funcionalidades, inclusive agendamento de serviços nas concessionárias.

Os motores são sempre turbos com caixas de câmbio automáticas. O de 1-litro, das versões de entrada e intermediária, entrega 125/130 cv e 20,4 m·kgf, com câmbio CVT de 7 marchas. A de topo, apesar da referência Abarth, tem as mesmas especificações já conhecidas do 1,3-litro (180/185 cv e 25,5 m·kgf), câmbio epicicloidal de 6 marchas. Aceleração de 0 a 100 km em 9,4 s. No entanto com o motor de 1,3 L é ainda mais rápido: 8,1 s. Entre os concorrentes estão T-Cross, Tracker, Creta e Duster, mas nenhum deles é SUV-cupê. Até o Jeep Renegade que tem proposta diferente, deverá perder vendas para o Fastback.

Hoje 36% de todas as vendas no mercado brasileiro são de SUVs, incluindo modelos importados de diferentes portes e propostas.

Todos os Fastback virão com 4 bolsas infláveis (2 frontais e 2 laterais com proteção para tórax e cabeça), controle de estabilidade e assistente de partida em rampas. Versão de topo acrescenta alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência e assistente de permanência em faixa de rolamento com correção de trajetória, entre outros.

Para enfrentar lombadas, valetas e estradas de terra, o Fastback tem bons ângulos de ataque (20,4°), vão livre entre-eixos (218 mm), altura mínima do solo (192 mm). Seu ponto fraco é o ângulo de saída (24,3°), o menor entre seus concorrentes.

Os preços (base nacional menos São Paulo que tem imposto maior) são competitivos: R$ 129.990 (Audace); R$ 139.990 (Impetus) e R$ 149.990 (Abarth). A Fiat estima em 35%, 40% e 25% o mix de vendas, respectivamente. Espera comercializar entre 2.500 e 3.000 unidades por mês.

 

IPI deverá ser cancelado na reforma tributária

O evento Automotive Business Experience (#ABX22), com foco nas discussões sobre alternativas para o futuro da indústria automobilística brasileira, reuniu em um único dia, 8/9, cerca de 2.500 profissionais e 100 palestrantes no São Paulo Expo. Depois de dois anos de interrupção, quando as palestras se realizaram apenas via internet, a forma presencial voltou a ter força sem deixar de lado a penetração e a conveniência do meio digital.

Para o encerramento do #ABX22 havia grande expectativa sobre o que tinha a dizer o ministro da Economia, Paulo Guedes. Afinal, naquele mesmo dia 8, a Mercedes-Benz anunciou que iniciará um processo de desverticalização de sua fábrica de caminhões e ônibus em São Bernardo do Campo (SP), inaugurada em 26 de setembro de 1956, a primeira fora da Alemanha. No total serão dispensados 2.200 empregados e mais 1.400 com contratos temporários num processo de terceirização inevitável nesta reconfiguração mundial do setor.

Na cidade-berço da indústria já foram fechadas instalações da Ford e da Toyota. Em Jacareí (SP), a Caoa Chery encerrou as atividades, o mesmo ocorrendo com a fábrica da Ford em Camaçari (BA). Por outro lado, a chinesa GWM adquiriu as instalações de Iracemápolis (SP) onde a Mercedes-Benz desativou sua operação para automóveis em CKD (desmontados) em dezembro de 2020.

Paulo Guedes afirmou que “o IPI deveria se chamar ICPI, Imposto Contra Produtos Industrializados, pois ele destrói a indústria brasileira. A empresa nem começou a produzir e já está devendo”. E acrescentou que “a indústria brasileira não está e não estará em risco”. Dentro do contexto de uma reforma tributária há previsões de o IPI ser substituído por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Não há prazo, porém, para que as discussões políticas cheguem a bom termo.

O ministro também marcou posição sobre eletrificação no Brasil. Para ele, não se migra do carro de motor a combustão para o elétrico da noite para o dia. “A forma mais fácil e barata é passando pelo etanol”, disse.

Em um dos debates promovidos após as palestras, o diretor de Soluções de Energia e Renováveis da Raízen, Rafael Rebello, chamou atenção para que se encontrem convergências num trabalho conjunto. “As experiências vindas do exterior mostram que o sucesso no avanço dos carros elétricos se obtém quando os três principais participantes deste ecossistema caminham juntos na mesma direção: fabricantes, empresas de infraestrutura e de energia e governo”, resumiu.

 

Produção em agosto sem fábricas paradas

Apesar de obstáculos com o fornecimento de semicondutores e outros componentes, a indústria automobilística conseguiu pela primeira vez em 18 meses produzir sem interrupções em nenhuma fábrica, embora vários modelos tenham perdido provisoriamente funções nos sistemas de multimídia. Foram 237.961 unidades de veículos leves e pesados em agosto passado. O melhor resultado este ano é 43,9% superior a agosto de 2021. A projeção da Anfavea para 2022 de aumento de 4,1% ao final deste ano pode ser até um pouco superada. A entidade admitiu que o calendário de jogos da Copa do Mundo de Futebol talvez suprima alguns dias úteis que não possam ser compensados neste semestre.

Os resultados de produção têm se sustentado graças às exportações que subiram no acumulado do ano 32,2% em relação aos primeiros oito meses de 2021 e superaram níveis pré-pandemia. Isso se deve em parte à desvalorização do real frente ao dólar que ajuda a exportar mais. Com o crescimento da produção o estoque total nas fábricas e nas concessionárias subiu de 22 dias em julho para 24 em agosto, 40% abaixo do considerado normal.

Para o consumidor a subida dos juros e a exigência de valores maiores de entrada nos financiamentos (até 60% do preço à vista) vêm dificultando a compra do carro novo. A Anfavea já revisou para baixo o crescimento do mercado interno em 2022 sobre 2021. Agora prevê apenas 1% de avanço frente ao ano passado. Foi a segunda revisão para baixo em razão, principalmente, da inflação (agora em queda, mas ainda alta) e do cenário econômico mundial conturbado pelas consequências da guerra Rússia-Ucrânia.

Um sinal positivo é que as promoções com descontos voltaram não com a força de antes, porém suficientes para atrair alguns compradores. A produção, no entanto, ainda depende de um fluxo seguro de semicondutores cuja fabricação concentra-se em poucos países do sudeste asiático. Este cenário vai mudar, porém de forma lenta. Até o Brasil se movimenta para atrair alguma fábrica deste componente estratégico tanto para a indústria automobilística quanto a eletrônica.

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www.fernandocalmon.com.br

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