Presente em diversos veículos no Brasil, o sistema Start-stop pode economizar até 5% de economia de combustível
O sistema start-stop, presente em diversos modelos disponíveis no Brasil, pode ser um grande aliado em relação a uma das maiores reclamações dos motoristas: o consumo de combustível. A tecnologia é capaz de identificar quando o veículo para em um congestionamento e desliga o motor, religando-o assim que o motorista tira o pé do freio ou aciona a embreagem, poupando gasolina ou etanol, e reduzindo as emissões de gases nocivos ao meio-ambiente.
Segundo o consultor de Assistência Técnica da NGK, Hiromori Mori, o sistema pode proporcionar até 5% de economia de combustível dependendo da cidade. “O start-stop permite uma redução de consumo de até 5% de combustível dependendo da cidade por onde o usuário utiliza o veículo e das condições de trânsito no momento”, explica Hiromori que completa: “Em lugares com pontos de lentidão, o índice pode ser maior, ao passo que em cidades sem engarrafamentos a economia pode ser quase insignificante”.
Vale ressaltar que além do sistema Star-stop, há veículos com o botão Start Stop. Apesar dos nomes parecidos, os dois sistemas têm funções diferentes. Enquanto o primeiro liga e desliga o motor quando o veículo para em congestionamentos, o segundo é o botão que fica localizado no painel do carro responsável por dar a partida no motor.
Cuidados com o sistema de ignição
Em carros equipados com esse sistema, é importante ter atenção especial por parte dos mecânicos com o sistema de ignição. Segundo Hiromori, “Caso as velas estejam gastas, com resíduos de carbonização ou óleo do motor, ou ainda contaminação por uso de combustível de má qualidade, elas podem dificultar a partida do motor, ou seja: o tempo em que o motor de partida é acionado até ele entrar em funcionamento aumenta.
Além do aumento no tempo de resposta do start-stop, tal situação pode comprometer os componentes, reduzindo a vida útil das peças. Ainda segundo Hiromori, o mecânico pode verificar as condições das velas de ignição através de uma inspeção visual, ou medindo a tensão do centelhamento com equipamento adequado, procedimento que deve ser realizado a cada 10 mil quilômetros ou uma vez por ano.
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