sábado, 31 de maio de 2025

Moura lança baterias de lítio de 12V e 48V para veículos eletrificados no Brasil

Novas baterias fazem parte de negociações com montadoras que operam na América do Sul

A Baterias Moura apresentou suas novas baterias de lítio de 12V e 48V, desenvolvidas para aplicações em veículos eletrificados. Com esse lançamento, a marca expande o fornecimento de soluções energéticas voltadas à eletrificação veicular no Brasil e América do Sul.

As novas baterias fazem parte de negociações com montadoras que operam na região e já estão prontas para o mercado. Ademais, a Moura Lítio 48V está homologada por fabricantes nacionais e será incorporada em veículos produzidos localmente.

Com o avanço da eletrificação e metas de redução de emissões, as baterias de 12V e 48V assumem papel estratégico, garantindo o funcionamento dos sistemas elétricos dos veículos. No caso da versão de 48V, a bateria armazena a energia gerada nas frenagens, fornece potência adicional na aceleração e alimenta circuitos auxiliares mesmo com o motor desligado. O sistema contribui para a redução do consumo de combustível e das emissões de CO₂.

“A transição energética no setor automotivo exige soluções de armazenamento de energia que combinem inovação, eficiência e confiabilidade. Com nossas novas baterias de 12V e 48V de lítio, a Moura fortalece a indústria nacional e se posiciona como um parceiro estratégico das montadoras da América do Sul”, afirmou Cristiane Assis, gerente geral de Desenvolvimento de Negócios de Lítio.

As baterias contam com tecnologia e produção nacional, o que garante compatibilidade com os novos projetos da indústria e suporte técnico especializado para o mercado brasileiro e sul-americano.

 

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Schaeffler apresenta nova linha de motores elétricos

Propulsores estão disponíveis em três configurações diferentes com até 428 cv

A Schaeffler apresentou sua nova linha de motores elétricos, com foco no setor de veículos pesados. A arquitetura dos propulsores é de 800 V, com o objetivo de melhorar o desempenho e ter mais eficiência energética, que segundo a fabricante é superior a 97% em faixas de rotação entre 3.000 e 8.000 rpm.

Os motores são resfriados a líquido, e possuem três versões com potências máximas de 170 cv, 407 cv e 428 cv. De acordo com a Schaeffler, os motores têm alta densidade de potência pelo uso de bobinas do tipo “hairpin” contínuo, que permite um enrolamento de fios mais eficiente.

A empresa também destaca que toda a cadeia de produção dos motores está sob o controle da própria marca, desde o processo de estamparia interna das lâminas do estator até os sistemas de conexão de alta tensão.

Ainda não há data para comercialização dos novos motores elétricos, mas a fabricante já apresentou um eixo elétrico completo e funcional com motor elétrico integrado.

 

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Sensor de detonação com defeito? Veja os principais sinais

Componente é fundamental para preservar o motor

O sensor de detonação é responsável por identificar vibrações anormais causadas pela queima descontrolada do combustível na câmara, para que a ECU ajuste o ponto de ignição para evitar danos ao motor. Dessa maneira, para auxiliar no diagnóstico desse componente, a revista O Mecânico mostra como identificar problemas no sensor de detonação.

Quando esse sensor envia uma informação falsa do acontecimento de detonação na câmara, pode haver sinais como perda de potência, aumento do consumo de combustível e falhas na aceleração. Isso ocorre porque a ECU atrasa o ponto de ignição sem necessidade, com base na informação incorreta, o que ocasiona funcionamento irregular do motor.

Já quando o sensor não envia a informação de detonação quando ela realmente ocorre, podem ser notados barulhos como batidas metálicas conhecidas popularmente como “batida de pino”, visto que a ECU não está retardando o ponto de ignição corretamente devido à leitura incorreta ou ausente do sensor.

Também, é possível que sejam gerados códigos de falha como o P0325 (sensor de detonação – circuito defeituoso), que normalmente indicam falhas de sinal elétrico ou comunicação entre o sensor e a ECU. Nesse caso, o ideal é verificar os dados obtidos via scanner em tempo real, analisando diferentes condições de cargas e rotações.

Uma inspeção visual também pode ajudar, checando o sensor de detonação quanto à presença de oxidação, trincas no corpo e mau contato nos terminais ou no chicote. Além disso, é importante aplicar o torque recomendado pela fabricante na hora da instalação do sensor ao bloco do motor, pois um aperto inadequado interfere nas leituras das vibrações.

Outro método de diagnóstico é a medição da resistência elétrica entre os terminais do sensor, comparando os valores obtidos com os valores de referência de acordo com a fabricante do componente. Nessa verificação é possível achar circuitos abertos ou fora da faixa de trabalho.

Por fim, a substituição do sensor de detonação, quando ele apresenta defeitos, é essencial para preservar a durabilidade do motor, visto que os fenômenos de detonação podem causar danos graves e de custo elevado aos componentes do motor.

 

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Troca do comando de válvulas do VW Fox equipado com motor ea111: Passo a Passo Completo

Procedimento de substituição requer atenção a detalhes específicos do motor

texto Felipe Salomão   fotos Diego Cesilio

 

Modelos da Volkswagen equipados com o motor EA111, como Fox, Gol e Parati, são presença constante nas oficinas, uma vez que foram veículos de alto volume de vendas. Além disso, entre os problemas mais corriqueiros nesse propulsor está o desgaste do comando de válvulas, que pode levar à queda de pressão de óleo e ao acionamento da luz no painel. Portanto, nessa matéria técnica, mostramos o passo a passo completo da substituição dessa peça em um Fox com motor EA111, em uma operação realizada pelo mecânico Carlos Eduardo Vieira, conhecido como China, além do técnico Maurício Ferrareis, técnico da WIR fabricante do comando de válvulas.

 

Segundo o especialista, a troca do comando é uma manutenção comum nesse motor, muitas vezes realizada junto com serviços no cabeçote. “Mesmo quando a luz da pressão de óleo ainda não acendeu, o comando já pode estar gasto. Se for montado assim, o problema vai aparecer em breve”, alerta China.

Esse desgaste também pode ser confundido com falha na bomba de óleo ou problemas na alimentação elétrica, levando o proprietário a suspeitar de outras causas. Por isso, o diagnóstico correto e a substituição preventiva do comando são essenciais para garantir o bom funcionamento do motor EA111.

 

Diagnóstico com scanner

Antes de iniciar a desmontagem, é fundamental verificar as condições do motor e identificar possíveis avarias eletrônicas. Deste modo, para fazer o procedimento corretamente foi realizado o escaneamento do veículo, que não apresentou nenhum código de falha ativo no sistema eletrônico. Isso confirma que o problema está relacionado à parte mecânica.

Avaliação do motor e condições de funcionamento

O Volkswagen Fox utilizado para este procedimento estava com 144 mil quilômetros rodados e apresenta sinais de desgaste interno no motor. Por conta disso, antes da substituição do comando de válvulas, foram analisados os dados online do funcionamento do motor, com atenção especial à pressão absoluta do coletor de admissão.

De acordo com China, um dos pontos críticos na substituição do comando é justamente a leitura dessa pressão. “Após dar partida e com o motor em fase de aquecimento, a pressão do coletor se estabilizou entre 400 e 410 mbar, dentro dos parâmetros esperados para um motor com desgaste leve. Esse valor não pode sofrer alterações significativas após a instalação do novo comando”, informa. Também segundo o especialista, uma variação de até 10% para mais ou para menos é aceitável, mas mudanças maiores indicam que o novo componente pode não estar adequado ao sistema.

Durante a análise, a leitura do sensor de oxigênio também indicou 463 mV em marcha lenta – um número  considerado elevado, mas compatível com o desgaste já existente do motor. O novo comando, se estiver em conformidade, deverá apresentar comportamento semelhante nessas condições.

 

Preparação para a substituição

A substituição do comando neste Fox será feita com a colaboração do técnico Maurício Ferrareis, profissional com histórico em competições automobilísticas e, também, técnico da WIR. Com isso, parte das técnicas utilizadas na pista será adaptada para o ambiente da oficina, com o objetivo de otimizar o tempo sem comprometer a qualidade do serviço.

Vale destacar que a correia dentada foi substituída uma semana antes da gravação desta matéria. Portanto, não será necessário trocá-la novamente neste procedimento. A abordagem será manter o sincronismo original, sem desmontar completamente o sistema.

O processo teve início com a remoção da caixa do filtro de ar (1), seguida pela desconexão do sistema de ignição (2) e retirada de uma vela de ignição (2) para identificação do ponto morto superior (PMS) do cilindro 1. Em seguida, foi feito o alinhamento da marca da polia com a tampa da correia (3).

Para preservar a referência de sincronismo durante a troca do comando, a polia do comando foi fixada à correia dentada com o auxílio de um fitilho (4). Essa técnica permite remover o comando sem desmontar o conjunto completo, garantindo precisão e agilidade no processo.

 

Técnica de substituição sem desmontagem completa

Com o PMS (Ponto Morto Superior) já localizado e a correia dentada presa à polia do comando com um fitilho, logo, é possível realizar a remoção do comando de válvulas sem a desmontagem completa do sistema de sincronismo (5). Esse método, adotado pelos técnicos, tem como objetivo realizar apenas a troca do comando para fins de teste e validação do componente, sem comprometer o sincronismo do motor.

Todavia, China reforça que o motor EA111 permite esse tipo de operação por possuir referências visuais claras tanto na bomba de óleo quanto na tampa do comando. “A marca na tampa indica a posição correta do comando, enquanto a bomba de óleo oferece um guia para posicionar o virabrequim corretamente. Com essas referências, não é necessário utilizar ferramentas de travamento ou relógio comparador”, salienta. China também fala que esse procedimento acelera o serviço. “Esse procedimento é uma forma rápida de testar a peça sem fazer toda a desmontagem novamente. Se o mecânico já conferiu os demais sistemas e ainda desconfia do comando, essa troca direta ajuda a confirmar se o problema está ali”, explica.

Com a correia e a polia fixadas, foi possível soltar os parafusos da tampa da correia e acessar o comando de válvulas (6). O componente removido era o original Volkswagen e estava em bom estado, sem ranhuras no alojamento. O motor, com 144 mil km rodados, não passou por retífica e segue com os componentes internos originais. A substituição foi feita apenas para validação do novo comando em teste.

 

Importância do óleo correto

A escolha do lubrificante correto é essencial para a durabilidade do motor. O EA 111 requer óleo com especificação adequada, sendo o original SAE 5W30. Há também opções homologadas 5W40, mas é fundamental usar uma marca de confiança. “Não se trata apenas da viscosidade. O motor não aceita qualquer marca. Mesmo sendo um óleo 5W30 ou 5W40, é preciso garantir que seja de primeira linha. Caso contrário, a vida útil do motor será comprometida”, reforça China.

Um erro comum ocorre quando o cabeçote precisa ser removido por motivos como junta queimada ou corrosão no cavalete de água. Ao abrir o cabeçote, é comum encontrar o comando de válvulas com desgaste acentuado, mesmo sem a luz de óleo ter acendido. Nesse caso, se o motor for montado com o comando danificado, a luz do óleo passará a acender e o motor poderá apresentar falhas.

 

Escolha do comando de válvulas

Ao substituir o comando de válvulas, o ideal é optar por uma peça original. No entanto, o custo pode ser um impeditivo para alguns clientes, o que leva muitas oficinas a recorrerem a peças paralelas. China alerta: “Nem todos os comandos disponíveis no mercado paralelo entregam o comportamento esperado pelo motor. Alguns provocam elevação da leitura do sensor MAP, consumo excessivo de combustível, marcha lenta irregular e até desligamento do motor ao esterçar o volante”.

Esses sintomas indicam que o comando aplicado não possui geometria compatível com o projeto original do motor. A substituição inadequada compromete diretamente a dirigibilidade e pode gerar retrabalho para
o profissional.

Por conta disso, um dos principais desafios enfrentados por mecânicos é identificar se o comando de válvulas foi substituído por uma peça de baixa qualidade. Quando isso acontece, é comum que o profissional direcione o diagnóstico para outros componentes, como o corpo de borboleta ou o sistema de injeção, sem considerar que o problema pode estar relacionado ao comando instalado.

Apesar de ser um motor considerado moderno para sua época, uma vez que conta com acelerador eletrônico, coletor termoplástico e mancais integrados à tampa do comando, o EA 111 sofre com a oferta de peças de reposição de baixa qualidade no mercado.

China alerta para algumas práticas que acontecem nas oficinas: “muitos mecânicos optam por utilizar apenas peças originais por não conhecerem opções de reposição confiáveis. No entanto, algumas marcas apresentam qualidade compatível com a original e custo-benefício interessante. Um exemplo citado foi um comando aplicado em um veículo de teste fornecido pela WIR”. Após instalação, foi realizada uma avaliação prática e o resultado foi satisfatório: “Foi como se eu estivesse entregando um carro para o cliente. Tive segurança de usar esse comando novamente. Portanto, essa solução se mostra viável principalmente para veículos mais antigos ou com múltiplos donos, nos quais o custo de peças originais pode inviabilizar o serviço. Ainda assim, é essencial garantir que o componente escolhido tenha especificações compatíveis com o projeto do motor” informa China.

 

Boas práticas na montagem do comando

Com o motor desmontado, o próximo passo foi a remoção do resíduo de cola anaeróbica antiga (7). Esse material, presente entre a tampa do comando e o cabeçote, precisa ser completamente retirado para evitar calços mecânicos que possam comprometer a vedação ou causar perda de pressão de óleo.

“Se a tampa, que também é o mancal do comando, não estiver totalmente assentada, pode haver folga entre as peças, comprometendo o funcionamento do sistema”, explicou China. A limpeza é feita com esponja abrasiva específica, como o Scott Bright, garantindo uma superfície limpa e pronta para receber a nova aplicação do selante.

Além disso, foi mencionado o uso de produtos fornecidos junto com as peças da WIR, com uma pasta, desenvolvida especificamente para montagem de motores. Esse tipo de cuidado garante um assentamento correto do comando, preserva a lubrificação inicial e contribui para a durabilidade do conjunto.

 

Montagem do comando e aplicação do selante

Após a limpeza da superfície, o comando foi preparado para ser instalado no alojamento (8). Antes disso, foi aplicada uma fina camada de pasta de montagem nos colos dos mancais e nos roletes, garantindo a lubrificação inicial até que o óleo do motor atinja todas as galerias. Essa etapa é fundamental para evitar desgaste no primeiro funcionamento do motor.

Em seguida, foi iniciado o processo de aplicação do selante anaeróbico na tampa do comando (9). Esse tipo de selante é conhecido como “elimina juntas” e tem a capacidade de vedar imperfeições de até 0,10 mm, como empenos ou pequenas ranhuras. A aplicação deve ser feita diretamente na tampa e não no cabeçote, pois há regiões onde o excesso de produto pode comprometer a vedação.

A quantidade aplicada foi controlada, o suficiente para formar um filme contínuo em toda a área de contato. O selante também foi contornado ao redor dos furos dos parafusos para evitar vazamentos de óleo por esses pontos, que estão sujeitos a pressão interna.

 

Instalação da tampa e sequência de aperto

Com o comando encaixado e o selante aplicado, a tampa foi posicionada no cabeçote. Os parafusos foram colocados e apertados em sequência correta, conforme o padrão de montagem, garantindo que a tampa assentasse de maneira uniforme (10). Durante o aperto, o excesso de selante foi expurgado pelas bordas e pelos furos, indicando que a vedação foi efetiva em toda a área de contato metálico.

Alinhamento e conferência do ponto

Com a tampa instalada, o próximo passo foi o reposicionamento da correia dentada e a montagem da capa de proteção (11). Em seguida, o ponto do motor foi conferido. Utilizando a marca de referência na polia, o motor foi girado manualmente para a frente e para trás até encontrar o ponto de sincronismo. Foram realizadas duas voltas completas para garantir que o ponto estivesse corretamente alinhado, validando assim a montagem do comando.

Esse procedimento rápido e preciso é uma técnica comum em testes de pista e, também, pode ser útil em oficinas para diagnóstico de falhas em comandos de válvulas, especialmente quando há dúvidas sobre peças do mercado paralelo.

 

Resumo em passos

1) Limpeza e preparação: Após a desmontagem, toda a superfície do cabeçote foi limpa com cuidado, removendo resíduos antigos de cola anaeróbica para evitar calço mecânico entre a tampa e o cabeçote.

2) Lubrificação de montagem: Foi aplicada pasta de montagem nos colos dos mancais e nos roletes, garantindo lubrificação inicial até que o óleo atinja todas as galerias.

3) Aplicação do selante: O selante anaeróbico foi aplicado na tampa do comando, e não no cabeçote, para garantir assertividade no posicionamento e vedação correta. A quantidade aplicada foi mínima e suficiente para vedar até 0,10 mm de empeno.

4) Aperto dos parafusos: Os parafusos da tampa foram instalados com sequência e torque adequados – 2 kgfm + 90° – permitindo vedação completa. O excesso de selante foi expelido pelas bordas, indicando contato e vedação total da superfície.

5) Sincronismo do motor: O ponto do motor foi conferido utilizando relógio comparador. A marca de referência na polia foi alinhada com a marca na tampa, garantindo que o motor estivesse em PMS. Foram realizadas duas voltas completas no virabrequim para confirmar o sincronismo correto.

 

Desenvolvimento nacional com padrão técnico

Maurício Ferrares explicou que o comando desenvolvido pela WIR é um projeto nacional. “A engenharia foi conduzida pelo projetista da empresa, com foco em criar um comando que replicasse fielmente o comportamento do original, evitando falhas típicas dos produtos genéricos disponíveis no mercado, sendo que o diferencial está no perfil dos cames, que são os responsáveis pela abertura e fechamento das válvulas. Um perfil mal projetado compromete a dinâmica do motor, afetando diretamente a marcha lenta, consumo e resposta do acelerador”, informa ferrareis ainda explica: “O comando tem 720 pontos de referência que devem ser seguidos no CNC. Se você perde qualquer um desses pontos, o comando resultante já não terá a mesma resposta do original”.

Essa imprecisão afeta diretamente a rampa de aceleração dos cames, ponto essencial para o funcionamento em baixa rotação. Um comando mal copiado perde essa característica, resultando em motor fraco em marcha lenta, falhas ao esterçar e até o chamado “galopar”, quando o motor oscila a rotação de forma irregular.

Maurício Ferrareis ainda destaca que a dureza dos materiais entre o eixo de comando e os balancins precisa ser compatível para evitar desgastes prematuros. “Quando você combina um comando de uma marca com balancins de outra, as durezas podem ser diferentes. Isso pode gerar um desgaste, que compromete o funcionamento do motor”, explica.

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Qual o óleo e filtros corretos do Nissan Kicks?

Durabilidade do motor e demais componentes depende do uso de peças adequadas

Com nova geração já começando a ser produzida, o Nissan Kicks foi lançado no mercado brasileiro em 2016, sempre tendo bons números de vendas. Confiabilidade e custo-benefício sempre foram o grande atrativo desse SUV compacto, e, para ajudar na hora da revisão básica, a revista O Mecânico mostra o óleo e filtros corretos para o Nissan Kicks.

O modelo sempre foi equipado com o motor HR16DE, de 1.6 litro e quatro cilindros, que desenvolve 114 cv a 5600 rpm e 15,5 kgfm a 4000 rpm. Na próxima geração, o modelo será equipado com uma variação do motor 1.0 turbo de três cilindros HR10 da Horse, que no Kardian entrega 125 cv e 22,4 kgfm.

 

 

Códigos do óleo e filtros do Kicks com motor 1.6

 

Óleo: BRPRT20130 – Nissan Motor Oil Sintético 5W30 API SN ILSAC GF-5

Filtro de óleo: 1520865F0E

Filtro de ar do motor: 165465RA0A

Filtro de combustível: 16400ZT50A

 

Também, é importante sempre utilizar peças recomendados pela fabricante, para que a especificação original do projeto seja atendida e o motor e demais componentes tenham a vida útil esperada.

 

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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Ituran Brasil e BMW Motorrad anunciam parceria

Novidade foi anunciada durante o Festival Interlagos 2 Rodas

A Ituran Brasil e a BMW Motorrad anunciam uma parceria estratégica para oferecer conectividade e segurança aos clientes BMW Motorrad. Os serviços da Ituran serão oferecidos por dois anos gratuitos aos clientes da BMW que adquirirem uma motocicleta nova.

A novidade foi anunciada durante o Festival Interlagos 2 Rodas e tem como objetivo oferecer segurança para o cliente e a sua motocicleta, utilizando como base a telemetria e o acesso ao aplicativo Ituran, com funcionalidades de localização em tempo real, criação de cercas virtuais, visualização de histórico de rotas, mapa de calor com zonas de risco, notificações de revisões e manutenções, atendimento digital e o serviço de recuperação veicular, com mais de 6 mil agentes de campo no Brasil.

“Para motocicletas novas, o cliente BMW Motorrad terá 24 meses de acesso ao serviço Ituran de forma gratuita, assumindo apenas o custo de aquisição e setup de R$ 350,00. Para os demais clientes BMW Motorrad, teremos condições especiais para que desfrutem da mesma experiência”, informa Matheus Pereira, CEO da BMW Motorrad no Brasil.

“Estamos muito contentes com essa aliança e colaboração com a BMW Motorrad, que é referência de tecnologia e qualidade no segmento de duas rodas. Para nós, trata-se de uma parceria estratégica em um segmento com alta relevância”, afirma Amit Louzon, CEO da Ituran Brasil. Além do projeto ampliar a penetração da empresa no segmento, com o aumento da base de clientes motociclistas, Louzon reforça: “Essa é mais uma plataforma de inovação da Ituran Brasil, país que já representa hoje a principal fatia de crescimento global da companhia”.

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Como diagnosticar as velas aquecedoras – Fiat Ducato 2.3

Componente tem função específica em motores diesel

Fim de falhas na fase fria do motor a diesel; veja quatro benefícios das velas aquecedoras

As velas aquecedoras são importantes para facilitar a partida dos motores diesel em condições de baixa temperatura, aquecendo a câmara para auxiliar a combustão por compressão do combustível. Dessa forma, a revista O Mecânico mostra como diagnosticar esse componente do motor 2.3 do Fiat Ducato.

O procedimento apresentado é válido para o motor 2.3 diesel de código F1AE0481T, que equipou o Ducato de 2009 a 2012. Inclusive, a revista O Mecânico já desmontou esse motor, que desenvolve 127 cv a 3.600 rpm e 30,7 kgfm a 1.800 rpm.

Para iniciar o diagnóstico, o primeiro passo é fazer uma análise visual no componente e nas conexões elétricas, procurando por rupturas ou quebras. Depois, é indicado medir a resistência elétrica de cada vela, que deve ser menor que 2 Ω. Verifique também as tensões nos pinos de conexão, de acordo com a imagem de referência, e o valor de corrente de aquecimento, que deve estar entre 10 e 20 A.

Por fim, a substituição das velas aquecedoras ajudar a facilitar a partida e diminui o esforço da bateria, preservando também o motor de partida e demais componentes.

Mecânico Pro

 

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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Antônio Filosa é nomeado como novo CEO global da Stellantis

Conselho acolheu nomeação do engenheiro industrial que tem 25 anos no grupo

Depois da saída de Carlos Tavares em dezembro de 2024, o grupo Stellantis passou por uma nova fase de transição em busca de melhores resultados. John Elkann esta no cargo interino como Presidente Executivo até quando Antonio Filosa assumir o cargo de Diretor Executivo, em 23 de junho. Filosa é formado em engenharia industrial e está no grupo há 25 anos quando começou na engenharia da Fiat. Atualmente ocupa o cargo de diretor de operações para as Américas e diretor de qualidade. Também ocupou o cargo de presidente da Jeep nos Estados Unidos e agora prepara seu voo mais alto na companhia.

Antonio Filosa já ocupou diversos cargos de liderança na própria Fiat, depois FCA e hoje Stellantis, nos Estados Unidos, Argentina e Brasil, com experiência em indústria com atuação nas diversas marcas. Filosa foi importante na configuração das marcas do grupo PSA, na recuperação da Jeep nos EUA, na mudança de direção da RAM e agora irá liderar os desafios de marcas como Alfa Romeo, Maserati e a própria Fiat na Itália.

Filosa passou pelas áreas industriais, compras e segmentos vitais dentro do grupo Stellantis. Negociou a saída para a crise na produção da Fiat Toro com o filtro de partículas diesel do motor Multijet, a crise na compra de insumos para a produção de carros na Argentina durante o governo de Alberto Fernández, trouxe a plataforma CMP para a América do Sul e iniciou um plano de recuperação para a Jeep nos EUA.

Hoje Filosa irá conduzir a chegada da chinesa Leapmotor à América do Sul, o lançamento de novos modelos híbridos Jeep e Fiat e o lançamento de novos produtos das marcas Stellantis no mercado norteamericano.

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Engenharia brasileira da ZF personaliza software de transmissões

Além de atender o mercado da América do Sul, o time de engenheiros é o único fora da matriz alemã capaz de validar projetos e desenvolvimentos globais nessa área

A ZF mantém no país uma equipe de engenharia dedicada à calibração e customização de suas transmissões e softwares que equipam caminhões e ônibus. Além de atender o mercado da América do Sul, o time exporta seu conhecimento para unidades da ZF em outros países, consolidando-se como a única equipe fora da matriz alemã capaz de validar projetos e desenvolvimentos globais nessa área. Isso tornou a engenharia brasileira uma referência em customização de transmissões para veículos comerciais extrapesados.

De acordo com Silvio Furtado, vice-presidente de Soluções para Veículos Comerciais e Tecnologia Industrial da ZF América do Sul, o expertise da equipe de engenharia é fruto de décadas de atuação no mercado da América do Sul, reconhecidamente como um dos mais desafiadores do mundo. As dimensões continentais do Brasil, por exemplo, além da diversidade topográfica e climática e diferentes tipos de estradas, inclusive sem pavimento, exigem ajustes assertivos no software das transmissões.

Customizando projetos de caminhões e ônibus

“As calibrações personalizadas são soluções que vem trazendo excelentes resultados para as montadoras de caminhões e ônibus, como também aos transportadores, que sentem os benefícios de operar com veículos equipados com softwares eletrônicos inteligentes com calibrações personalizadas para cada operação”, informa Furtado.

O time de engenheiros especializados atua na personalização do software que controla as transmissões, ajustando-o para atender às necessidades específicas de cada montadora. Esse processo envolve calibração de funções como trocas de marcha, modos de condução (econômico, dinâmico, controle de cruzeiro, avisos de manutenção preditiva, entre outros) que são integrados aos sistemas do veículo, como os freios. As calibrações personalizadas são aplicadas sob demanda em diferentes transmissões da marca, como a TraXon, PowerLine, EcoTronic e Ecomat, o que amplia seu portfólio de atuação nesta área.

Destaques em calibrações

Um dos destaques dessas calibrações é a função ECO-Roll, que permite que o veículo rode em declives com a transmissão desengatada e o motor em marcha lenta. Dessa forma é possível aproveitar a inércia do veículo e economizar combustível.

O PreVision se utiliza de GPS e prevê a rota a ser percorrida. Com isso, ajusta as trocas de marchas de maneira antecipada, o que traz melhora significativa no consumo de combustível. No Brasil, essa função foi especialmente adaptada para veículos extrapesados, que chegam a carregar até 74 toneladas, algo incomum em outros mercados, como a Europa, onde o limite é de 40 toneladas. Essa adaptação local resultou em ganhos significativos de eficiência.

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Foton e Cimavel reinauguram concessionária em Sergipe

Unidade foi modernizada e ampliada, com showroom, oficina, salas de atendimento e test-drive disponível

Após passar por reforma e ampliação, a concessionária da Foton foi oficialmente reaberta no dia 27 de maio, com infraestrutura mais ampla.

Localizada no município de Nossa Senhora do Socorro, ao lado da capital sergipana, a nova Cimavel Aracaju tem um terreno de 7 mil m² e conta com showroom, seis salas de atendimento, estacionamento próprio, oficina e depósito de peças.

Foton Aumark S 315

Entre os serviços disponíveis estão manutenção mecânica, revisões periódicas, alinhamento, balanceamento e lavagem de veículos, além de realização de test-drives.

No portfólio de produtos, a concessionária traz os principais modelos da Foton no Brasil o Aumark S 315, os caminhões leves Aumark S 715 e Aumark S 916, o caminhão médio Aumark S 1217 e o recém-lançado semipesado Auman D 1722.

Foton Auman D 1722

O objetivo da Foton é ter pelo menos 80 concessionárias no Brasil até o final de 2025.

A Cimavel Aracaju está localizada na Rodovia Mário Covas, s/n, km 89 – Bairro Santa Cecília, Nossa Senhora do Socorro (SE).

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terça-feira, 27 de maio de 2025

Cofap amplia linha de molas pneumáticas

Novidade atende linha de caminhões Ford e também em plantadeiras no setor agrícola

A Marelli Cofap Aftermarket apresenta dois novos códigos de molas pneumáticas – um para o segmento de veículos pesados e outro para o agrícola. Neste ano a empresa anunciou o lançamento de 15 linhas de produtos e mais de uma centena de códigos.

O código MPC01300 é destinado para modelos de caminhões Ford. Já o MPC99302 é utilizado em alguns modelos de plantadeiras da fabricante Jumil, como Agilize, Expressa e Terra T320.

A mola pneumática é o principal elemento elástico da “suspensão a ar”. Sua principal função é absorver as vibrações, nivelar a altura e controlar diferentes condições e pesos de cargas, automaticamente, garantindo o alinhamento e o equilíbrio do chassi. Também é responsável por garantir uma condução mais suave, com menos ruído e mais conforto para motoristas e operadores, resultando em mais eficiência para as operações de transporte.

A peça trabalha em conjunto com o amortecedor e, juntos, proporcionam um sistema de suspensão muito eficaz: enquanto as molas pneumáticas sustentam o peso e absorvem os impactos, os amortecedores controlam a velocidade e a extensão do movimento da mola, proporcionando uma dirigibilidade estável e segura.

 

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Veja como diagnosticar o alternador do Hyundai HB20 1.6

Recarga da bateria e alimentação dos circuitos elétricos dependem desse componente

O alternador tem a função de gerar energia para alimentar o sistema elétrico do veículo, convertendo a energia mecânica do motor em energia elétrica. Dessa maneira, ele é um componente essencial para o funcionamento do carro. Assim, para ajudar na análise desse componente, a revista O Mecânico mostra como diagnosticar o funcionamento do alternador do HB20 através de seus sinais elétricos.

Os valores de referência apresentados são válidos para o Hyundai HB20 com motor 1.6. Esse propulsor, da família Gamma, desenvolvia até 128 cv de potência e 16,5 kgfm de torque no hatch.

Para realizar o diagnóstico do alternador, é preciso conectar as pontas de prova do osciloscópio nos pinos de sinal DFM de monitoramento do alternador, sinal de solicitação, e também medir a corrente gerada pelo componente. Com isso, é possível comparar os valores gerados pelo veículo em teste com os valores de referência, para diferentes situações conforme imagens abaixo.

Fazer essas análises permite verificar se a corrente elétrica gerada pelo alternador é suficiente e se ele está sendo ativado corretamente, além de checar se o sinal elétrico apresenta consistência.

 

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O que acontece quando há vazamento do cilindro de roda?

Eficiência dos freios traseiros além de outros componentes do sistema são afetados

Os cilindros de roda, também conhecidos como cilindros de freio, são os responsáveis por acionar os freios a tambor. Quando o pedal é acionado, a pressão é transmitida pelo fluido de freio até esses cilindros que empurram as sapatas na direção contrária à superfície interna do tambor. Com isso, o atrito com a lona causa a desaceleração.

Qualquer desgaste ou falha nos cilindros de roda comprometem o bom funcionamento do sistema, colocando em risco a segurança do veículo. Um dos problemas que podem acometer essa peça é o vazamento que contamina as sapatas com fluído de freio.

A contaminação causa a redução de eficiência da frenagem, pois a capacidade de atrito entre as sapatas e o tambor sofre interferência por conta do fluido.

Caso aconteça vazamento com o cilindro de roda, é indicado a troca das sapatas para preservar a capacidade de frenagem do veículo.

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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Como analisar os sinais elétricos do atuador VVT – Peugeot 508 1.6 THP

Operação do comando de válvulas variável depende dessa peça

Responsável por controlar a atuação do comando de válvulas variável, o atuador do VVT é um componente vital para o bom funcionamento do motor, aumentando o torque em baixa rotação e a potência em alto giro. Dessa maneira, a revista O Mecânico mostra o procedimento de análise dos sinais elétricos desse componente, para o motor 1.6 THP do Peugeot 508.

No 508, o motor 1.6 THP de quatro cilindros, turbocompressor e injeção direta era alimentado apenas por gasolina, desenvolvendo 165 cv de potência e torque de 24,5 kgfm. Os sinais apresentados são válidos para esse propulsor, que nesse modelo da Peugeot recebe código 5FM.

Para iniciar a análise, será preciso comparar os valores de referência nas condições de ignição ligada, marcha lenta, 3000 rpm e de aceleração pulsada com os valores obtidos no veículo em teste, com osciloscópio. Em todos os casos, a configuração de apresentação dos valores no visor do equipamento será de 50V no eixo vertical (amplitude) e de 20ms no eixo horizontal (duração).

Dessa maneira, é fundamental que o mecânico esse procedimento quando existirem códigos de falha relacionados ao comando de válvulas variável, pois defeitos no sistema podem ocasionar sintomas como perda de potência, dificuldade de aceleração e maior consumo de combustível.

Mecânico Pro

 

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