A Total Lubrificantes explica quais pontos mecânico e proprietário do veículo devem se ater na hora da troca de óleo. O lubrificante do motor é responsável por prevenir o desgaste, a oxidação e a corrosão das peças do motor, garantindo o seu bom desempenho. Por isso, segundo a empresa, uma lubrificação errada provoca sérios prejuízos.
“Uma lubrificação ineficiente pode ser causada por vários fatores, desde o modo de aplicação no motor até a utilização de lubrificantes que não seguem as especificações das montadoras do veículo”, garante a coordenadora de Assistência Técnica da Total Lubrificantes do Brasil, Denise Novaes.
A especialista da Total destaca que respeitar o prazo para a troca do produto estipulado pelo fabricante deve ser seguido à risca. Normalmente o intervalo indicado é a cada 5 mil km ou 10 mil km. Utilizar o óleo além do período recomendado compromete a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, já que aumenta o atrito e o desgaste precoce.
Além disso, óleo no nível mínimo compromete a lubrificação já que aumenta a fricção entre as peças. Com isso, o desgaste dos componentes do motor é maior e resulta em perda de potência imediata, em excesso de calor ou mesmo na fundição do motor.
Exceto em situações de emergência, deve também se evitar “completar” o óleo, pois o resultado é um lubrificante misto e bem diferente dos originais, comprometendo a eficácia e desempenho do motor. Segundo Novaes, é possível misturar lubrificantes de marcas diferentes, desde que tenham a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), viscosidade e grau API e SAE. Mas a recomendação é, passado o perigo, substituir o óleo do motor por completo na primeira oportunidade.
Rodar com lubrificante acima ou abaixo do nível também deve ser evitado. Isso leva o lubrificante a transbordar e cair em locais fora do sistema de lubrificação. Se por algum motivo ele cair entre elas, velas, câmara de combustão e catalisador, pode causar problemas, aumento nos custos de manutenção e nos gastos com combustível.
Usar aditivos também não é indicado já que podem comprometer as propriedades do lubrificante, gerando a formação de depósitos no motor.
A fabricante também atenta para a importância de sempre se trocar o filtro do óleo, pois o item conserva em seu interior um volume residual de óleo oxidado que contamina o lubrificante novo, acelerando o processo de envelhecimento. Por isso, deve ser trocado simultaneamente com o óleo para não carregar as impurezas retidas para dentro do motor novamente.
Fechar o bujão do cárter de óleo é básico, mas muito importante. O item deve ser aparafusado corretamente para evitar vazamentos. Daí a importância de um profissional especializado fazer a troca de óleo para fechar o bujão sem excesso de força, mas sem deixá-lo frouxo demais.
Por fim, jamais limpe a vareta com estopa, pois dessa forma resíduos do óleo antigo permanecem e contaminarem o novo lubrificante. O ideal é sempre usar papel absorvente para limpar a vareta durante a troca.
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