sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Lubrificantes Automotivos: O Que Todo Motorista Deve Saber Sobre

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Que seu carro precisa de lubrificantes automotivos, você já deve saber.

Mas você sabe quais são esses lubrificantes e qual deve ser a periodicidade da sua troca?

É importante que você tenha essas informações, principalmente para a segurança do seu veículo.

Mas, caso você não saiba, não se preocupe.

Elaborei este artigo para tratar principalmente sobre os diferentes tipos de óleos automotivos e suas características.

Este é um verdadeiro guia sobre o assunto, para que você possa tirar todas as suas dúvidas e cuidar melhor do seu veículo.

Entre outras informações, você vai descobrir quais são os tipos de óleos lubrificantes, a classificação e o que é a viscosidade dos óleos lubrificantes automotivos.

Pronto para ter todas as suas dúvidas esclarecidas?

Então, acompanhe este artigo até o final e fique por dentro do assunto.

Boa leitura!

Para Que Servem os Lubrificantes Automotivos

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A principal função é manter o motor do veículo assim, em ótimo estado!

De acordo como o site Garagem 360, a utilização dos lubrificantes automotivos é essencial para otimizar o desempenho do motor.

Os óleos automotivos servem para lubrificar componentes móveis que irão reduzir o atrito e o calor que emana das peças.

A propósito, uma dica importante: nunca dirija o seu carro se ele estiver com o nível de óleo muito baixo.

E o motivo é simples: sem lubrificante automotivo, a temperatura do motor aumentará consideravelmente e pode até mesmo acabar fundindo o motor.

E, com certeza, você não vai querer que isso aconteça.

Imagine a dor de cabeça e os gastos para levar o carro em uma oficina mecânica especializada (para o conserto desse estrago, você gastaria em torno de R$ 5 mil).

No próximo tópico, descubra quais são os tipos de óleos automotivos disponíveis no mercado.

 

Os Diferentes Tipos de Óleos Automotivos

Basicamente, há três tipos de óleos automotivos:

  1. óleo lubrificante mineral;
  2. óleo lubrificante sintético;
  3. óleo lubrificante semissintético.

É comum que o motorista tenha uma série de dúvidas no momento de optar por um lubrificante automotivo.

Afinal, entre as opções, qual delas é a que melhor contempla as necessidades do seu veículo? Difícil responder sem conhecer cada uma, não é mesmo?

Por isso, a partir de agora, apresentarei os principais aspectos dos três tipos de lubrificantes citados, a fim de facilitar sua decisão.

Então, siga a leitura e mantenha-se informado!

Óleo lubrificante mineral

Ele é feito de óleos oriundos do processo de refino de aditivos e de petróleo.

É o tipo de óleo utilizado há muito tempo em motores movidos a diesel e também a gasolina.

Um dos aspectos negativos do uso do óleo mineral é a pouca durabilidade.

Ou seja, em pouco tempo de uso, já será necessário trocar o óleo.

Mas, como aspecto positivo, o óleo mineral é mais barato do que os outros.

Óleo lubrificante sintético

Delton Stabelini, especialista Técnico em Engenharia Industrial Mecânica, afirma que o óleo lubrificante sintético é produzido a partir de uma combinação de óleos básicos sintéticos e aditivos.

Além disso, seu moderno processo de produção dá, ao lubrificante sintético, características mais robustas que os óleos minerais.

Você sabe qual é a função dos aditivos?

De acordo com Henrique Basílio Pereira, engenheiro mecânico e membro da comissão técnica de motores Ciclo Otto da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), os aditivos dão, aos lubrificantes, características especiais para fazer com que cumpram com o seu objetivo de manter os componentes lubrificados, a fim de minimizar ao máximo o desgaste do motor.

A principal vantagem do óleo lubrificante sintético é a maior durabilidade que ele oferece.

Por isso, ele é indicado por mecânicos para motores de carros modernos.

Esse tipo de lubrificante também tem a capacidade de substituir totalmente os óleos semissintéticos e minerais.

Óleo lubrificante semissintético

Por fim, temos o óleo lubrificante semissintético, que é produzido por aditivos e também por uma mistura de óleos minerais e sintéticos.

O resultado é uma combinação vendida por um preço relativamente justo, se formos comparar a relação custo/benefício.

E quanto à durabilidade do óleo lubrificante semissintético? Ela é intermediária entre os outros óleos lubrificantes.

Na média, o óleo mineral dura 5 mil quilômetros, o semissintético 7,5 mil quilômetros e o sintético, 10 mil quilômetros.

Agora, veja a classificação dos óleos lubrificantes.

Classificação dos Óleos Lubrificantes

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Existe um tipo de óleo para os veículos a diesel; entenda

Você já ouviu falar da API? A sigla significa American Petroleum Institute.

Trata-se de uma organização que tem como finalidade instituir os requisitos mínimos relacionados ao desempenho dos lubrificantes automotivos.

A API divide os lubrificantes automotivos em dois tipos:

  1. para motores pesados que funcionam a diesel;
  2. para motores leves (gasolina e álcool).

Por meio de uma série de testes, a API criou uma classificação, que consiste em duas letras grafadas na embalagem do lubrificante automotivo.

É muito simples de entender: se você identificar, grafada na embalagem, a letra C, significa que o lubrificante é para motores pesados (diesel).

Por outro lado, se você identificar a letra S, significa que é para motores leves (gasolina, álcool).

E o que significa a segunda letra?

Ela é uma referência à agressividade do lubrificante automotivo.

A regra nunca muda: o lubrificante será mais forte quando maior for a letra, seguindo o alfabeto.

Complicado de entender?

Então, veja um exemplo prático de classificação API de óleos lubrificantes: imagine que você tem um caminhão, e está em dúvida sobre qual o óleo lubrificante mais robusto (o CI-4 ou o CH-4).

Nesse caso, como o “I” vem depois do “H” no alfabeto, o CI-4 será o mais robusto.

Essa é uma dica fundamental para o bom funcionamento do motor do seu carro.

Agora, preste muita atenção: nunca utilize um lubrificante classificado pela API que seja anterior ao que estipula o manual do proprietário, certo?

Evite problemas com o seu automóvel, utilizando o lubrificante adequado e de forma correta.

Na próxima seção, veja mais algumas dicas sobre o tipo de lubrificante mais adequado para o seu veículo.

Como Escolher o Óleo Lubrificante Automotivo Ideal Para o Seu Veículo

Até aqui, você pôde acompanhar uma série de informações sobre os lubrificantes automotivos.

Mas como saber qual é o tipo de óleo específico para o seu modelo de veículo?

É simples: basta consultar um item de grande importância para o motorista – o manual do proprietário.

Além do tipo de óleo recomendado para o seu carro, também é possível encontrar a periodicidade para efetuar a sua substituição.

Portanto, para evitar problemas desnecessários, basta seguir a recomendação do fabricante do veículo.

No próximo tópico, você verá uma série de dúvidas comuns a muitos condutores sobre lubrificantes automotivos. Então, siga a leitura!

Dúvidas Comuns

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Você sabia que as escolhas certas em relação ao lubrificante podem proporcionar economia ao seu bolso?

Apesar de parecer um assunto muito simples, é absolutamente normal surgirem dúvidas sobre os lubrificantes automotivos.

Portanto, a partir de agora, explicarei as dúvidas mais comuns sobre o tema.

1. O que é viscosidade?

De acordo com o site da Shell, é necessário prestar muita atenção à viscosidade dos lubrificantes automotivos.

É importante que a viscosidade do óleo seja adequada para as temperaturas corretas, sejam elas frias ou quentes.

Para você ter uma ideia do quanto isso é importante, imagine uma situação em que o óleo lubrificante esteja muito grosso no momento em que o motor está frio.

Isso certamente afetará a movimentação do óleo.

E se o óleo estiver muito fino no momento que o motor estiver muito quente?

O resultado será que o óleo lubrificante não protegerá de forma adequada algumas partes do motor do seu veículo.

Um óleo lubrificante com baixa viscosidade facilita bastante a partida a frio do motor.

Isso acontece porque os óleos de baixa viscosidade têm baixa resistência aos elementos móveis do motor e, por isso, consomem menos energia.

O resultado é muito saudável para o seu bolso: economia de combustível.

2. O que são os aditivos de desempenho?

Os aditivos de desempenho fornecem uma proteção a mais para o chamado óleo básico.

Assim, o óleo básico protege e limpa o motor ao fazê-lo trabalhar em um maior período de tempo.

São vários os tipos de aditivos de desempenho:

  • detergentes;
  • dispersantes;
  • antidesgaste;
  • antioxidantes;
  • modificadores de atrito.

Os aditivos detergentes têm, como principais funções, limpar o motor do carro e não deixar que sejam criados ácidos corrosivos no momento em que a gasolina é queimada.

Já os aditivos de desempenho dispersantes retiram a fuligem do óleo, para prevenir os indesejáveis entupimentos.

Os aditivos de desempenho antidesgaste têm como função proteger o motor, formando uma camada química entre as partes móveis que formam o componente.

Os aditivos de desempenho antioxidantes são usados para postergar a degradação do óleo do motor, ou seja, interferem na sua durabilidade.

Os aditivos de desempenho de atrito evitam o desperdício de combustível.

Por fim, os aditivos anticorrosivos impedem a corrosão do motor do veículo.

3. É verdade que o aumento do consumo de gasolina está relacionado com o uso de um óleo lubrificante mais grosso?

De acordo com o site G1, isso depende.

Em via de regra, quanto maior for a viscosidade do óleo, maior será a lubrificação.

Se o seu carro tiver uma quilometragem muito baixa, o motor não vai ter folgas e o óleo, com maior densidade, aumentará o consumo de combustível.

Conclusão: lubrificantes automotivos mais densos são indicados para carros que já passaram dos 100 mil quilômetros rodados.

4. Você sabe qual é a validade dos lubrificantes automotivos?

Os fabricantes afirmam que a validade é indeterminada.

Mas é preciso que o dono do veículo tenha o cuidado de guardar o lubrificante automotivo longe do calor excessivo, e sem romper a embalagem original.

5. Será que é benéfico trocar o óleo lubrificante antes do recomendado?

De acordo com esta matéria da revista Autoesporte, na maioria das vezes, fazer isso não é um bom negócio.

As informações que constam no manual dos proprietários foram concluídas após uma série de testes nos motores dos veículos.

Portanto, não é mero “achismo”.

Entretanto, é importante ficar atento: se ocorrer um vazamento, será necessário colocar mais óleo.

6. Existe um óleo lubrificante criado para atender as demandas de motores flex?

Sim, existe.

A principal especificidade desses óleos lubrificantes é proteger o motor da água que é formada graças à utilização do etanol como combustível.

7. Na hora de completar o óleo, é necessário que ele seja exatamente da mesma marca do que foi usado anteriormente?

De acordo com Otávio Campos, Supervisor Técnico da Shell Lubrificantes, sempre que se faz uma mistura de dois produtos, é formado um terceiro produto, que é desconhecido.

Dessa forma, não é possível precisar o desempenho e o período de troca. Por isso, a recomendação é utilizar sempre a mesma marca.

Portanto, nada de misturas de óleo no motor do seu carro.

8. Você sabe o que significa a nomenclatura dos lubrificantes automotivos?

De acordo com este site, a variação dos lubrificantes automotivos fica entre 5w30 e 20w50.

Você deve estar se perguntando o que isso significa, não é mesmo?

Veja, como exemplo, a nomenclatura 5w30: o 5w significa o grau de viscosidade na temperatura mais baixa, já o 30 indica o grau de viscosidade na temperatura mais alta.

Simples, não é mesmo?

9. Quais são as principais causas de vazamento de óleo?

A falta de manutenção do veículo é uma das principais causas.

Existe um prazo determinado para o carro ser levado para uma revisão periódica em uma oficina mecânica de confiança.

Não esqueça que a revisão do carro não se faz apenas antes da viagem de férias, mas seguindo as recomendações do manual do proprietário.

Outra razão comum para o vazamento é o excesso de óleo.

Esse é um problema que surge devido a erros cometidos pelo motorista, e não por problemas do motor.

Muitas vezes, os motoristas verificam o óleo com o motor quente, e isso é um equívoco, uma vez que não há tempo de o óleo descer para o cárter quando o motor ainda está quente.

Portanto, deixe o óleo do motor esfriar (espere cerca de 10 minutos) antes de verificar seu nível.

Se o motor tiver pouco lubrificante, o resultado será o desgaste mais acentuado.

Outro causa muito comum de vazamento é o reservatório do óleo (também chamado de tampão do cárter).

Isso acontece porque o tampão não é apertado de forma correta ou a junta está muito gasta.

É importante destacar, porém, que, para sua segurança, somente um mecânico pode identificar e arrumar o vazamento de óleo do seu veículo.

10. É verdade que a utilização do óleo lubrificante correto pode ajudar na economia de combustível?

Sim!

Os óleos considerados mais fortes têm a capacidade de diminuir a formação da borra, e também deixam o motor do veículo muito mais eficiente.

11. Você já ouviu falar dos termos “serviço severo” e “serviço leve” quanto ao intervalo de troca de óleo dos carros?

De acordo com o engenheiro industrial Gaston R. Schweizr, o chamado serviço severo se refere aos veículos que trafegam pelos grandes centros urbanos do Brasil, e que, devido ao trânsito intenso de outros veículos e pedestres, fazem várias paradas no meio do caminho.

Já o serviço leve se refere aos veículos que trafegam por longas distâncias, com a velocidade quase constante e por rodovias em boas condições de circulação.

12. Existe algum perigo para a “saúde” do carro ao utilizar o lubrificante que não é o recomendado pelo manual do proprietário?

Sim. Há uma série de riscos que devem ser levados em conta quando não se utiliza o lubrificante recomendado. Entre eles:

  • perda da garantia da montadora;
  • redução da vida útil do lubrificante;
  • mau funcionamento;
  • desgaste prematuro de peças;
  • superaquecimento;
  • sujeita no sistema;
  • perda do motor.

Como você pode ver, definitivamente, não vale a pena arriscar. Use sempre o óleo indicado no manual do proprietário.

13. Quais são os locais recomendados para ser realizada a troca de óleo?

Procure sempre locais que tenham as ferramentas adequadas e cujo serviço já tenha sido recomendado.

Não vá em qualquer oficina mecânica apenas porque o preço é mais barato.

Não esqueça que o barato pode ficar caro se o trabalho for mal feito.

É possível trocar o óleo em concessionárias, mecânicas e até mesmo em postos de serviços.

14. Quais as vantagens de utilizar o óleo lubrificante sintético?

De acordo com o especialista técnico Delton Stabelini, as vantagens são várias.

Veja algumas delas:

  • reduz o consumo de combustível;
  • diminui a formação de borra e depósitos no motor;
  • produz menos oxidação;
  • é indicado para carros novos e seminovos;
  • se você utiliza o veículo com muita frequência, é o lubrificante automotivo mais indicado.

Contudo, lembre-se de que esse é um óleo mais fino. Por isso carros antigos, não se adaptam bem a ele.

E então, gostou das dicas que você acabou de ler? Certamente, elas servirão para ajudá-lo na hora de trocar o óleo do seu veículo.

Por falar nisso, existem alguns cuidados que os lubrificantes automotivos exigem para a sua troca.

Quer saber quais são? Leia o próximo tópico!

 

Cuidados Que Devem Ser Tomados Com os Lubrificantes Automotivos

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Não deixe de ler as importantes dicas abaixo!

A partir de agora, citarei alguns cuidados que devem ser considerados no momento da troca do óleo automotivo.

Fique atento a eles, e não deixe de seguir essas dicas!

Atenção ao nível do óleo

De acordo com o engenheiro industrial Gaston R. Schweizr, é necessário ter muito cuidado ao deixar o óleo do veículo no nível correto.

Ele diz que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o nível certo fica entre os dois riscos da vareta e não apenas no traço de cima.

Caso o óleo fique abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação.

E o que acontece se o óleo estiver acima do limite que é indicado pela vareta?

Haverá uma pressão no cárter.

E a consequência pode ser um vazamento ou mesmo a ruptura das bielas.

Além disso, o acúmulo de óleo que será queimado na câmara de combustão irá sujar válvulas e velas.

Quando completar o nível

É necessário cuidado também no momento de completar o nível do óleo.

É normal o nível baixar quando o carro é utilizado com frequência.

O óleo baixa de nível em vista das folgas do motor e à queima na câmara de combustão do veículo.

A dica é sempre completar o nível até a próxima troca completa de óleo.

Com o tempo, é possível perceber que o óleo do motor vai ficando cada vez mais escuro.

Isso é absolutamente normal.

Como já mencionei, a finalidade da utilização do óleo é manter o motor o mais limpo possível.

O que o óleo lubrificante faz é não deixar que as impurezas fiquem depositadas do motor.

Assim, quanto mais escuro estiver o óleo lubrificante, mais limpo estará o motor do seu carro.

 

Conclusão

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Faça as melhores escolhas e tenha momentos felizes e tranquilos no trânsito!

Você acabou de ler as principais informações sobre os lubrificantes automotivos e suas especificidades.

Abordei questões como os diferentes tipos de óleos automotivos e sua classificação.

Também respondi questões comuns entre os motoristas brasileiros, com relação aos lubrificantes automotivos.

E se, mesmo assim, você ficar na dúvida sobre qual óleo lubrificante deve ser utilizado no seu carro, consulte sempre o manual do proprietário.

Ficou com alguma dúvida sobre o artigo? Deixe um comentário abaixo! Responderei assim que possível.

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