Painel contou com a presença da academia, montadoras e sistemistas
O Congresso Brasileiro do Mecânico 2023 abriu com o debate “Como será o carro do futuro? Híbrido ou Elétrico?”, que trouxe informações fundamentais sobre esses veículos, uma vez que eles já são vendidos no mercado nacional. Participaram do painel a academia, montadoras e sistemistas. Veja a opinião dos debatedores sobre o tema.
Para Claudinei Oliveira, que é formado em administração de empresas pela FATEC/SP e pós-graduando em Engenharia Automotiva, e está na Nissan desde 2008, onde atua como especialista de treinamento técnico, disse: “Eu consegui oferecer um panorama de como será o futuro dos veículos para os mecânicos. Claro, a gente pode ver nesse painel que todos os futuros são possíveis, uma vez que temos etanol, híbridos e elétricos em estudo no país”.
Também participou do debate Eder Gazola, que tem mais de 17 anos de experiência no mercado automotivo, e é Supervisor da área de Assistência Técnica da divisão de aftermarket do Grupo Rheinmetall. Segundo o executivo, foi possível passar uma mensagem sobre as novas tecnologias e, também, que os mecânicos precisam se capacitar para novidades que chegarão ao país. “Penso que os mecânicos também precisam se capacitar em downsize e no diagnóstico. Contudo, também é necessário buscar conhecimento com novas tecnologias, pois no futuro teremos demanda, o que irá gerar oportunidade de trabalho”.
Seguindo a mesma linha de Gazola, Fábio Delatore, que é professor adjunto com 20 anos de experiência na docência e coordenação de cursos de graduação das mais importantes universidades do Brasil como a FEI, disse à nossa reportagem: “Esse é um evento bem sucinto e direto, o que o torna produtivo. Eu, por exemplo, consegui passar a mensagem de que é preciso se capacitar para atender a demanda desses carros no futuro, pois a eletrificação vai chegar e os mecânicos precisam estar prontos para isso”.
Já para Gustavo Noronha, Gerente de Novas Tecnologias na área de Relações Governamentais Toyota do Brasil, o debate ajudou a aproximar a montadora do cotidiano dos mecânicos. “Hoje foi um dia de conhecimento, sendo perfeito para introduzir as novas tecnologias para os mecânicos. Além disso, o Congresso ajuda a trazer o dia a dia da oficina para perto de nós montadoras, o que é ótimo”.
Por fim, Everton Lopes da Silva, que atua no Centro de Pesquisas voltado ao desenvolvimento de tecnologias para mobilidade da Mahle Metal Leve, deixou claro que a próxima etapa no Brasil será a tecnologia híbrido flex. “Nos tivemos aqui uma discussão muito boa, pois estavam aqui a academia, as montadoras e os sistemistas, deixando bem claro que a próxima etapa no mercado brasileiro será a tecnologia híbrido flex. Portanto, foi uma ótima experiência para os mecânicos que aqui estiveram”.
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