Meu nome é Murilo Barbosa, sou mecanico industrial a 20 anos.
A minha paixão por mecanica vem desde de molequinho, hoje tenho 43 anos e com muita experiencia dessa área maravilhosa, então decedi fazer algo bem bacana... compartilhar tudo que eu sei com vocês.
Curso online da Mobil está disponível no Curso do Mecânico com inscrição grátis, abordando as normas mais recentes de lubrificantes, ILSAC GF-6 e API SP
A Mobil lança um novo curso online grátis sobre as novas tecnologias de lubrificação, desenvolvido em parceria com a plataforma do Curso do Mecânico. Essas novas tecnologias são reflexo da evolução da indústria automotiva e suas demandas cada vez mais exigentes quanto aos lubrificantes para que possam acompanhar a geração atual de motores.
O curso é o primeiro de uma série produzida pela marca Mobil™ com temas relacionados à mecânica em veículos com mais tecnologia embarcada. O primeiro módulo é apresentado pelo Ferrugem, mecânico da equipe Mobil™ Full Time Sports, do piloto Rubinho Barrichello na Stock Car.
São duas videoaulas focadas nas tecnologias de óleos lubrificantes mais recentes do mercado, API SP e ILSAC GF-6, que estão presentes nos produtos da linha Mobil Super™: o Mobil Super™ 15W-40 Semissintético, o Mobil Super™ 5W-30 D1 Sintético e o Mobil Super™ 0W-20 Sintético. O conteúdo aborda ainda como funciona a normatização dos lubrificantes e as características dos novos motores e como eles demandam mais tecnologia. Ao final da trilha de aprendizado, é possível baixar o certificado de conclusão.
Os interessados devem fazer a inscrição no site do Curso do Mecânico pelo link: https://bit.ly/3sATCBx.
Dependendo do uso do veículo e das condições de piso enfrentadas, existes tipos adequados de pneus off-road; entenda como escolher o certo
A Continental explica quais são as principais características dos pneus off-road, misto ou all terrain e quais as condições adequadas para utilizar cada um deles. A primeira dica é entender que cada pneu é desenvolvido sob medida para diferentes condições de piso, incluindo o composto utilizado, o desenho da banda e o tipo de construção.
“Um pneu de uso off-road utilizado no asfalto gastará muito mais combustível. Um pneu de asfalto aplicado no off-road não entregará a segurança necessária para o condutor e, rodando em um pisco com muito cascalho, por exemplo, poderá sofrer abrasões e picotamento”, explica João Scalabrin, supervisor comercial de desenvolvimento de produto da Continental, fabricante de pneus de tecnologia alemã.
Para o asfalto, por exemplo, a principal preocupação no desenvolvimento é o conforto, por isso, o desenho da banda privilegia o bloqueio do ruído. Já no off-road, a preocupação é o terreno que o pneu irá enfrentar e como oferecer tração nessas condições: areia, cascalho, lama, buraco e pedrinhas que podem se prender à banda.
Outras mudanças dizem respeito à capacidade de carga e à altura dos sulcos, que são normalmente muito mais profundos nos pneus off-road e, muitas vezes, autolimpantes para facilitar a expulsão das pedras. Além disso, esses modelos precisam ter paredes laterais reforçadas para evitar danos causados por pedras ou pelo cascalho, além de uma estrutura interna capaz de proporcionar maior resistência e durabilidade.
Se você tem um sítio ou utiliza estradas de terra eventualmente, prefira um pneu 80/20, projetado para quem precisa encarar um off-road leve – como o Continental ContiCrossContac LX2. Por outro lado, se o uso é alternado entre asfalto e terra, prefira um pneu all terrain, como o Grabber A/TX. Por fim, se você faz trilhas frequentemente e roda bastante em barro, opte por um pneu mud terrain, capaz de entregar alta tração e aderência em situações extremas, seja na lama ou na terra.
Componentes fornecidos pela ZF para o novo SUV da Toyota incluem barras de ligação, pivô de suspensão e tirante de barra estabilizadora
A ZF fornece componentes para o sistema de suspensão de todas as versões do Toyota Corolla Cross, que acaba de ser lançado no Brasil. Entre os componentes estão as Barras de Ligação ou Tie Rods, que atuam como a conexão entre a caixa de direção e as rodas.
“Este componente permite que o motorista conduza o veículo com total segurança e comodidade em cada manobra, contribuindo para que a direção funcione de maneira ao mesmo tempo suave e extremamente precisa”, explica Marcelo Castro, Gerente Sênior de Negócios da unidade de componentes de chassis da ZF.
Outros itens fornecidos pela ZF são os pivôs de suspensão, juntas esféricas que reforçam a segurança oferecendo alta precisão na suspensão e em manobras, e os tirantes de barra estabilizadora. “Esse componente permite que o Corolla Cross tenha excepcional estabilidade, mesmo ao entrar em curvas acentuadas”, comenta Castro. Já os estabilizadores ZF atuam para reduzir a tendência do veículo de se projetar para o lado oposto da curva, garantindo a estabilidade.
“Os componentes ZF, embora não estejam expostos, serão, certamente, sentidos pelos clientes que adquirirem o novo SUV médio da Toyota. São clientes exigentes que buscam encontrar neste novo veículo os já muito bem conceituados atributos técnicos dos automóveis da marca que sempre primou em aliar alto desempenho sem nunca abrir mão de oferecer total segurança”, comenta Roberto Nakai, Gerente Sênior de Vendas da ZF.
Parte da linha 2021/2022, já disponível nas concessionárias, o acelerador inteligente chega a reduzir em 20% o consumo junto com outros itens
A Scania lança o Acelerador Inteligente, um opcional que, segundo a fabricante, aumenta em 5% a economia de combustível da nova geração de caminhões em comparação à linha anterior. O item fará parte da linha 2021/2022 dos caminhões, já disponíveis nas concessionárias. As entregas acontecerão a partir de 1º de agosto.
A empresa explica que, no total, a nova geração de caminhões oferece economia de combustível 20% superior, com essa porcentagem dividida em: motor Euro 5 com sistema de injeção de alta pressão (8%), aerodinâmica externa da cabine (2%), inovações da caixa de câmbio Scania Opticruise (2%), Scania Actcruise (3%) e 5% do Acelerador Inteligente Scania.
Para comprovar a economia de 5% a mais com o uso do acelerador inteligente, foram utilizados caminhões com carretas tipo “vanderleia” e LS (três eixos), composições nove eixos (rodotrem) e diferentes tipos de tração como 6×4 e 6×2, no transporte de grãos, carga frigorificada, combustíveis e outros.
O sistema está ligado a uma análise do peso do veículo, da posição do pedal de aceleração e deslocamento do modelo, visando evitar acelerações bruscas e desperdício desnecessário de combustível.
“Dessa forma, o veículo é conduzido de forma mais confortável e econômica preservando outros componentes do trem de força e os freios. O sistema trabalha de forma automática e desativa quando o motorista pressiona o acelerador até o fundo (posição do Kickdown), entendendo que o condutor precisa de toda a capacidade de aceleração naquele momento. Ao soltar o pedal, o sistema volta a controlar a aceleração do veículo”, afirma Paulo Genezini, gerente de Pré-Vendas da Scania no Brasil.
O Acelerador Inteligente Scania está disponível para todos os modelos da Nova Geração, inclusive os fora de estrada. “A Nova Geração, que completou dois anos, é a melhor máquina de economia de combustível da história da Scania”, completa Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil. Esse equipamento também ajudará a Scania a cumprir a meta de reduzir em 20% as emissões de CO2 de seus veículos em circulação até 2025.
Para celebrar o aniversário de 50 anos, a DS terá uma campanha a ser veiculada no meio do ano, além de apresentar as embalagens comemorativas
A DS foi fundada em 1971, pelo mecânico de automóveis Dorcídio Schiavetto, e agora celebra seus 50 anos de atuação. A empresa nasceu devido à falta de peças para o sistema de carburação de veículos Simca Chambord, componentes que Schiavetto passou então a produzir por conta própria.
Desde então, a empresa passou por um processo de industrialização com aperfeiçoamento tecnológico e crescimento do quadro de colaboradores, além da obtenção da certificação ISO 9001. Atualmente, a DS atende o tanto o mercado nacional quanto o internacional.
Como parte das celebrações de seus 50 anos, a DS realizará diversas ações, como uma campanha que será veiculada no meio deste ano e o desenvolvimento de uma embalagem comemorativa para os seus produtos.
Descubra a que horas sai o resultado do Enem 2020 e saiba como utilizar a sua nota!
Uma das datas mais esperadas para os vestibulandos é o dia da divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), afinal, com essa informação em mãos é possível começar a se planejar para formas de ingressar no ensino superior com a nota da prova.
O Enem é uma prova de nível nacional com uma adesão muito forte por parte dos candidatos e, ao longo dos últimos anos, por parte das Instituições de Ensino Superior (IES). Na última edição, a prova contou com mais de cinco milhões de inscritos, por exemplo. Além disso, universidades de todas as regiões do país são adeptas do exame, o que a torna ainda mais relevante.
A prova é aplicada anualmente no mês de novembro e o resultado costuma ser divulgado em janeiro, mas, devido à pandemia do coronavírus, a edição de 2020 foi adiada para janeiro de 2021. Consequentemente, a divulgação dos resultados também precisou ser adiada.
Quando sai o resultado do Enem 2020?
De acordo com o edital atualizado do Enem 2020, publicado em julho de 2020 no Diário Oficial da União (DOU), o resultado da última edição será divulgado no dia 29 de março de 2021.
A que horas sai o resultado do Enem 2020?
Na última sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem, divulgou que o resultado da prova estará disponível para os participantes depois das 18h do dia 29 de março de 2021.
Como consultar a nota do Enem 2020?
Para consultar o resultado do Enem 2020, é preciso acessar o site oficial da prova (http://enem.inep.gov.br). Feito isso, o próximo passo é clicar em Página do Participante e, em seguida, preencher com o seu CPF e senha cadastrados no Gov.br.
Ao entrar na página inicial do seu perfil, selecione a opção “Resultado” e, depois, o ano que você deseja saber as suas notas. Se você deseja saber a nota da última edição, clique em no ano 2020. O seu resultado aparecerá na tela e você poderá conferir as suas notas nas cinco áreas do conhecimento:
Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
Ciências Humanas e suas Tecnologias;
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
Matemática e suas Tecnologias;
Redação.
As notas também podem ser acessadas pelo aplicativo do Enem, disponível na Apple Store e Play Store, seguindo o mesmo passo a passo de acesso no site.
No vídeo abaixo, você encontra tudo o que precisa saber sobre as notas do Enem 2020:
Já o espelho de redação do Enem 2020 tem previsão para ser disponibilizado aos participantes somente no dia 28 de maio de 2021. O espelho é uma correção detalhada da redação de cada participante, com análise do desempenho do candidato em cada um dos cinco critérios de avaliação, funciona como uma explicação para a nota recebida pelo participante.
O que fazer com a nota do Enem 2020?
A nota do Enem 2020 pode ser utilizada de diferentes formas. Para o ingresso no ensino superior, porém, duas maneiras se destacam: os programas do governo como Fies, Prouni e Sisu, e o ingresso direto. Saiba mais sobre cada uma dessas opções a seguir.
Sisu
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é um programa do governo federal que disponibiliza vagas em instituições de ensino públicas de todo o país. A seleção acontece a partir das maiores notas do Enem e as inscrições para o programa são abertas duas vezes ao ano.
Para participar do Sisu 2021, é preciso ter realizado o Enem 2020 e ter não ter zerado na redação. O programa também é adepto do sistema de cotas, o qual reserva uma parte das vagas para candidatos que cursaram o ensino médio em escolas públicas, assim como para pessoas pretas, pardas e indígenas.
ProUni
O Programa Universidade para Todos (Prouni) também é um programa do governo que oferece bolsas de estudos parciais (50%) e integrais em instituições de ensino superior privadas para estudantes de baixa renda.
Assim como o Sisu, a seleção acontece por meio das maiores notas. Podem se inscrever no Prouni 2021 aqueles que fizeram o Enem 2020 e conseguiram obter pelo menos 450 pontos na média das provas objetivas, e ter tirado mais que zero na redação.
Porém, mesmo se aprovado pela nota, o candidato precisa passar pela avaliação socioeconômica, na qual ela apresenta documentos que comprovem a sua renda. Para concorrer a uma bolsa de estudo parcial, a renda familiar não pode ultrapassar três salários mínimos por pessoa e, para a bolsa integral, a renda por pessoa deve ser de até 1,5 salário mínimo. O Prouni também é adepto do sistema de cotas raciais, pois para se inscrever no programa é necessário ter cursado o ensino médio em escola pública, ou ter sido bolsista integral em uma escola privada.
Fies
O Fundo de Financiamento Estudantil, como o próprio nome sugere, é um programa de financiamento do governo federal que financia as mensalidades do curso de graduação, de forma que o estudante pague o valor financiado após o término do curso, a juros baixos. O programa também seleciona os candidatos pelo desempenho na prova do Enem.
Para se inscrever no Fies, é preciso ter feito qualquer edição do Enem a partir de 2010, ter obtido pelo menos 450 pontos na média das provas do exame e não ter zerado na redação. O Fies também possui uma avaliação socioeconômica do candidato, pois o programa também é voltado para estudantes de baixa renda.
Ingresso Direto
Além dos programas do governo, há instituições públicas e privadas que aceitam a nota do Enem de forma a substituir ou complementar o vestibular próprio.
Algumas dessas instituições exigem uma nota média mínima para ingresso via direto. Também existem universidades que oferecem descontos nas mensalidades ou bolsas de estudo para aqueles que alcançarem um bom desempenho na prova. Para saber se a instituição de seu interesse oferece a opção de ingresso direto, acesse o site ou entre em contato com a secretaria da universidade.
Onde estudar com a nota do Enem 2020?
Existem milhares de instituições de ensino que oferecem cursos de graduação no Brasil, o que pode trazer dúvidas sobre qual delas é a melhor opção. Porém, antes de fazer a matrícula é importante verificar a situação do curso e da instituição de seu interesse no Ministério da Educação (MEC).
É fundamental averiguar se o curso escolhido é autorizado e reconhecido pelo MEC, pois isso garante que ele atende aos requisitos básicos para ser ofertado e, sem a autorização e reconhecimento do MEC, o diploma pode não ser aceito em todo o território nacional. Analisar a avaliação da instituição também pode fazer a diferença, porque a nota é uma indicação da qualidade do curso e da universidade.
Confira logo abaixo uma lista com algumas opções de instituições que oferecem cursos de graduação presenciais e a distância, que aceitam a nota do Enem, participam de programas do governo como Fies e Prouni, e possuem autorização e reconhecimento do MEC:
Será que você já trabalha com todas as ferramentas que precisa? Conheça 6 equipamentos que talvez falte na sua oficina
Como já vimos na matéria 5 ferramentas de diagnóstico para oficina, o conhecimento é essencial, mas sem os equipamentos necessários, fica difícil entregar um serviço de qualidade. Por isso, selecionamos mais seis aparelhos que com certeza irão aperfeiçoar seu trabalho na hora de realizar o reparo.
Micrómetro e Paquímetro
Podem parecer a mesma coisa, mas não são. Ambos os instrumentos são utilizados para medir grandezas lineares (distâncias). Porém, cada qual tem as suas vantagens e limitações.
O paquímetro, à primeira vista, parece mais versátil, pois permite a leitura de muitas dimensões externas e internas. É muito útil na oficina na medição de diâmetros internos e externos de peças de pequena e média dimensão. Também permite a medição em unidades inglesas (polegadas). No entanto, tem limitação quanto à resolução (menor medida). Três tipos estão disponíveis no mercado: 1/10 de milímetro (0,1 mm), 1/20 de milímetro (0,05 mm) e 1/50 de milímetro (0,02 mm) com dois tipos de resoluções em unidades inglesas. Além do mais, não consegue medir grandezas em que não pode tocar adequadamente. Por exemplo: espessura de discos de freios com rebarba. O preço varia de acordo com a qualidade.
Já o micrômetro apresenta resolução maior (0,01 mm ou 0,001 mm). Existem vários tipos: medições de grandezas externas, internas, engrenagens, roscas, etc. Na oficina, é muito utilizado nas medições de componentes mecânicos que exigem grande precisão. Por exemplo, peças internas de motores e câmbios. Mas possui limitações: cada instrumento mede apenas um uma unidade (métrica ou inglesa); os instrumentos medem uma determinada faixa de comprimentos (micrometro externo) ou diâmetros (micrometro interno), o que exige uma coleção para atingir todas as faixas; além de não conseguir realizar sozinho todos os tipos de medição: a ovalização e conicidade do diâmetro interno de cilindros de motores, exige equipamentos auxiliares como o relógio comparador e o jogo de súbitos. Como é um instrumento mais complexo e preciso do que o paquímetro, tem custo mais elevado, que varia com a marca e qualidade.
Relógio Comparador e jogo de Súbitos
O conjunto é formado por 2 dispositivos. O relógio comparador é muito utilizado em conjunto com outras ferramentas para medir irregularidades de superfícies em componentes de diversos sistemas do veículo. Com o auxílio da mesa de desempeno, o relógio comparador detecta empenamento de eixos e cabeçotes. Com o auxílio da base magnética, mede empenamento de discos de freio e cubos de rodas. E, com o auxílio do jogo de súbitos, mede a ovalização e a conicidade interna de cilindros, como os de motor.
O conjunto comparador mais súbito realiza o controle dimensional interno de circunferências. Seu intuito é medir com precisão os diâmetros internos de peças, tais como alojamentos de cubo de roda, camisas de cilindros e verificar a ovalização de bielas. Em termos gerais, o súbito evita que haja deformações ou ovalizações, livrando assim o veículo de problemas futuros causados por essas alterações. Súbitos mais simples podem custar em média R$ 400 reais, porém podem sair por até R$ 2.000 dependendo do aparelho e suas especificações.
No entanto, é preciso lembrar que preset do conjunto (comparador mais súbito) exige o uso de um micrômetro adequado à medida nominal cuja ovalização e conicidade se deseja aferir. A resolução do relógio comparador depende da unidade adotada.
Analisador de gases
Muito usado por oficinas que realizam um pré-atendimento aos veículos que realizarão inspeção veicular, o analisador de gases usa luz infravermelha para identificar e quantificar alguns elementos presentes na fumaça emitida por motores de combustão interna. Os gases veiculares mais identificados com alta resolução e precisão são: monóxido de carbono (CO, % em volume), dióxido de carbono (CO2, % em volume) e combustível não queimado (HC, em ppm, ou partículas por milhão).
Alguns analisadores mais sofisticados também conseguem identificar e quantificar por sensores químicos o oxigênio O² e os óxidos de nitrogênio NOx. A correta análise das quantidades lidas é de grande utilidade na avaliação do processo de combustão que ocorrem no interior dos motores (o que sai pelo escapamento é fruto do que entra pela admissão e do que ocorre no interior das câmaras de combustão), além de item obrigatório no controle de emissões. Devido a sua sofisticação, são itens de custo elevado, mas se bem utilizados proporcionam diagnósticos mais rápidos e precisos em tudo aquilo que se refere a combustão interna.
Apesar de sua utilidade, o aparelho não sai por menos de R$ 3.000, então é necessário um planejamento financeiro para começar a oferecer esse serviço.
Bomba manual para teste de arrefecimento
Equipamento de grande utilidade na detecção de vazamentos no sistema de arrefecimento, assim como, juntas de cabeçotes queimados e cabeçotes trincados. A ferramenta, que normalmente vem em um kit com a bomba manual e os adaptadores para as principais marcas de veículos, tem uso simples. Medindo a pressão em PSI e bar, a bomba deve ser conectada ao reservatório de expansão ou ao bocal de abastecimento do radiador (dependendo do veículo) para aplicação da pressão manualmente. Caso o mecânico note que, após aplicar a pressão, a mesma não estabiliza (existem condições apropriadas para a realização dos testes), há vazamento. Agora, se com o dispositivo aplicado a pressão do sistema dispara, pode haver queima de uma junta de cabeçote ou trinca do mesma. O kit de bomba manual para teste de arrefecimento custa entre R$ 400 e R$ 500 no mercado.
Nakata explica os riscos de não realizar a manutenção preventiva nem adotar a lubrificação correta nas cruzetas em caminhões e ônibus
A Nakata alerta para a importância da manutenção nas cruzetas em caminhões, ônibus, utilitários e veículos com tração traseira. A peça fica localizada nas extremidades do eixo cardan, sendo composta por dois eixos que se cruzam a 90º.
“A falta de lubrificação e também o uso da graxa inadequada pode superaquecer a cruzeta e até fundi-la”, explica Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata. Ele lembra ainda que, caso as cruzetas trabalhem em ângulos muito acentuados ou haja torque elevado aplicado ao cardan, o cuidado deve ser intensificado. Se não houver lubrificação adequada, pode haver folga e consequente barulho e vibração.
A recomendação da empresa e não utilizar produtos à base de silicone, como graxas grafitadas e as desenvolvidas para uso nos chassis, na hora de efetuar a troca do componente. “A graxa adequada deve ser à base de sabão de lítio tipo EP 2, classificação que resiste a uma pressão extrema e tem um grau de consistência nº2, apropriada para uso em altas temperaturas e resistente à água”, diz. Outra dica é que o novo lubrificante seja bombeado até que saia pelas borrachas de vedação da cruzeta para eliminar resíduos da graxa antiga.
Siga os intervalos de manutenção recomendados pelo fabricante, estando atento às condições em que o veículo trafega. Estradas de terra ou esburacadas, por exemplo, exigem que o intervalo seja menor.
Nova linha de rolamentos atende caminhões e ônibus, enquanto o lubrificante Eaton ED-GL5 é específico para eixos diferenciais desses veículos
A Eaton Aftermarket Parts anuncia o lançamento de uma nova linha de rolamentos para caminhões e ônibus, além do lubrificante Eaton ED-GL5, específico para eixos diferenciais de caminhões e ônibus, na versão de 1L e 20L. No total, 17 itens compõem a nova linha de rolamentos.
“A EAP surgiu da premissa de entregarmos aos consumidores a qualidade EATON em peças com longa durabilidade com preços mais competitivos, contribuindo para a realização de uma manutenção mais econômica, eficiente e sustentável. A nova marca foi muito bem recebida no segmento agro e nossa expectativa é replicar este sucesso para as aplicações automotivas”, afirma Felipe Bolognesi, gerente de produtos e inteligência de mercado do aftermarket da EATON.
A Eaton possui uma rede de mais de 550 distribuidores autorizados com abrangência nacional e 110 distribuidores nos demais países da América do Sul.
Tenho um HB20 2013 1.6 e no manual diz que o fluido é DOT 3 e não DOT 4 como mencionado aqui (matéria “Como fazer a manutenção dos freiosdo Hyundai HB20”, ed. 312).
Michell Freitas Pessoa Via Site O Mecânico
Não é errado utilizar o DOT 4 nesse sistema. Segundo está escrito na tampa do reservatório do HB20 desta matéria, o sistema de freios desse modelo está apto a receber tanto o DOT 3 quanto o DOT 4. Porém, a recomendação do especialista é justamente quanto à segurança: o fluido DOT 4 possui um ponto de ebulição bem mais alto que o DOT 3, o que pode fazer a diferença em momentos de grande exigência dos freios, como descidas de serra. Vale reforçar que uma vez adotado o DOT 4 em um veículo, não se pode retornar ao DOT 3.
A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: faleconosco@omecanico.com.br
Entre as vantagens da arquitetura de 800 volts para carros elétricos estão menor tempo de carregamento e melhor desempenho
A ZF atua no desenvolvimento e produção de componentes para a linha de acionamento elétrico, com arquitetura de 800 volts ao invés dos atuais sistemas de 400 volts para os segmentos de carros elétricos premium e esportivos. Destaque para a tecnologia que usa, no lugar de transistores de silício, componentes de carboneto de silício, que reduzem as perdas de chaveamento interno na eletrônica de potência. Essa tecnologia foi aplicada pela ZF pela primeira vez nas corridas de Fórmula E.
De acordo com a empresa, isso atende à demanda crescente das fabricantes em todo o mundo por tempo de carregamento mais rápido para veículos elétricos a bateria. “Está se tornando evidente que a arquitetura de 800 volts se estabelecerá em futuros carros esportivos elétricos ou elétricos premium, enquanto a arquitetura de 400 volts permanecerá o padrão no mercado de maior escala e volume”, diz Bert Hellwig, responsável pelo desenvolvimento de sistemas de acionamento elétricos da ZF. “Por anos, fornecemos tecnologia de 400 volts para produção de grande volume e este ano estamos preparando o início da produção para aplicações de 800 volts”.
A ZF explica que, para que os carros elétricos se tornem sustentáveis para alcançar distâncias mais longas, a bateria deve ser capaz de atingir sua capacidade quase totalmente carregada em uma hora. Porém, o carregamento rápido também gera mais calor calor ao utilizar correntes mais altas, o que exige cabos mais espessos ou resfriados. E adotar isso no sistema de 400 volts cria desvantagens em termos de peso do veículo e na complexidade da infraestrutura de carregamento. Daí a necessidade de uma nova arquitetura projetada para isso.
“Fornecemos a uma fabricante chinesa o acionamento elétrico completo, incluindo eletrônica de potência, destinado a vários modelos. Para um fabricante europeu de carros esportivos, a ZF fornece eletrônica de potência para aplicação de alta tensão”, afirma Hellwig. A empresa já trabalha no lançamento para outros modelos premium.
O sistema de autofinanciamento começou no Brasil no início dos anos 1960, pouco depois da instalação da indústria automobilística. Originalmente atendia apenas veículos novos, mas hoje há consórcios até para cirurgias plásticas. No ano passado, segundo a Associação Brasileira de Administradores de Consórcio, quase 2,5 milhões de contratos foram assinados incluídos todos os tipos de veículos novos e usados: leves, pesados e motocicletas.
Na ponta do lápis, certamente não vale a pena. Consórcio só sobrevive aqui e em alguns poucos países vizinhos. No mercado de automóveis novos representa cerca de 5% das vendas totais. Ainda assim, é preciso tomar cuidado para não cair em armadilhas. Para começar, no lugar de juros se cobram taxa de administração e todos os reajustes dos carros ou motos novos, que podem ser superiores à inflação. Há que se ver o preço médio efetivamente pago depois de 50 ou 60 meses. Os últimos contemplados, além de pouca sorte, tiveram de pagar para que uma empresa o “obrigasse” a fazer uma poupança mensal.
Alexandre Gomes, da fintech Consorciei, descreve quatro golpes contra consorciados envolvendo o sistema.
1) Venda de cota contemplada. Antes de qualquer pagamento certificar-se dos dados e se assegurar da transferência.
2) Promessa de contemplação. Alguns vendedores tentam “empurrar” o produto para uma pessoa menos interessada, garantindo que será contemplada. No entanto isso é incerto, tanto nos casos de sorteio, quanto por lance. A compra do veículo passa por análise de crédito tão rigorosa quanto a de um financiamento. Se não tiver quitado sua cota com o lance, o consorciado precisará deixar o veículo como garantia e seguir com pagamento das parcelas.
3) Entrar em consórcio sem verificar se é autorizado pelo Banco Central. No site do BC há relação atualizada de todas as administradoras do País.
4) Contemplação é diferente de quitação. Embora possa dar um lance de contemplação que também quite o consórcio, caso o lance seja menor que o saldo devedor ou o consorciado tenha sido contemplado por sorteio, ainda precisa pagar as parcelas restantes.
Simpósio aponta caminhosna revolução da mobilidade
Temas relevantes e atuais marcaram a 28ª edição do Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (Simea), na semana passada. O macrotema deste ano: “A Revolução da Mobilidade na Sociedade 5.0”. O conceito de Sociedade 5.0 surgiu no Japão, em 2016, e sucederá os quatros anteriores na perspectiva histórica: Caça, Agricultura, Indústria e Informação. Agora os focos apontam para qualidade de vida, sustentabilidade e inclusão.
Este ano houve mais de 1.000 inscritos e foram apresentados 60 trabalhos técnicos, 10% a mais que a edição do ano passado.
Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, disse na abertura do Simea que o Brasil precisa acelerar o passo para continuar a atrair investimentos externos na indústria. Destacou que há dez anos a previsão era de crescimento contínuo do mercado, mas o cenário hoje está abaixo do esperado. Para isso, caminhos tecnológicos precisam surgir para definir o futuro.
Uma das palestras mais interessantes, apresentada por David Dias, da Accenture Technology, previu que, em 2025, no Nível 3 de automação (hoje estamos no Nível 2,5) o carro poderá se movimentar sozinho, apenas sob supervisão do motorista. “Melhor dos mundos é a combinação da máquina com o julgamento humano, apesar de a Inteligência Artificial facilitar práticas e resultados”, afirmou.
Dyrr Ardash, da Williams Advanced Engineering, destacou que “a eletrificação é a chave para o futuro da propulsão automotiva, mas as alternativas de energia em pesquisa precisam ser sustentáveis e, ao mesmo tempo, atender às exigências do consumidor final para manter sua confiança”. Essa confiança pode ser traduzida como autonomia, tempo e rede de recarga, entre outros desafios.
Dois representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, José Gontijo e Eliana Emediato, ressaltaram o objetivo “de incentivar produção no Brasil de itens mais complexos, além de aumentar a produtividade da indústria nacional a partir de modelos de negócios inovadores e maior cooperação das cadeias produtivas”.
No início desta semana, a fabricante de autopeças ZF informou que até 2025 a adoção do sistema de Frenagem Automática de Emergência (AEB, na sigla em inglês) deve saltar de 5%, atualmente, para 26% dos veículos vendidos no Brasil. A empresa acenou com a possibilidade de produzir aqui, em médio prazo, as câmeras frontais para AEB. Esse equipamento deve se tornar de série até o fim dessa década. É um dos mais importantes para diminuir acidentes por erro ou distração do motorista. E poderá reduzir o valor do seguro.
Gostaria de saber o que acontece com a transmissão CVT quando você coloca o câmbio no drive e fica com o pé no freio. Esse procedimento pormuito tempo desgasta algum tipo de peça dentro do câmbio?
Wagner Maia Via YouTube O Mecâniconline
Nessa condição (prevista em projeto), haverá circulação de torque pela transmissão. Não é prejudicial. Mas se perdurar durante muito tempo, um mínimo desgaste do conjunto certamente ocorrerá. Por essa razão recomenda-se colocar o seletor em neutro em paradas muito longas.
A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: faleconosco@omecanico.com.br
As peças devem possuir o selo do Inmetro, atestando sua qualidade; veja os riscos de utilizar amortecedores recondicionados no veículo
A Cofap alerta para os cuidados na hora de substituir os componentes do sistema de suspensão, principalmente os amortecedores, além de citar os riscos de usar amortecedores recondicionados. A qualidade do produto é essencial para a segurança do veículo, por isso, as peças devem ter a certificação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), que determina uma série de parâmetros e tolerâncias.
A empresa destaca que seus produtos possuem a certificação desde 2012, atestando a durabilidade, eficiência e desempenho dos amortecedores. Além disso, o selo do Inmetro é obrigatório desde janeiro de 2013 para fabricação e importação de amortecedores de suspensão automotiva, exceto para motocicletas e algumas categorias de veículos comerciais, conforme estabelece a Portaria 301. É importante que os mecânicos fiquem atentos a essa certificação na hora da compra, procurando o selo que deve constar tanto na embalagem quanto no corpo do amortecedor.
Outro alerta diz respeito ao uso de amortecedores recondicionados, que não oferecer a eficácia necessária para garantir a estabilidade e a dirigibilidade do veículo. Em geral, essas peças usadas recebem apenas uma nova pintura e podem até ter o óleo original substituído por um fluido fora dos parâmetros exigidos para o seu correto funcionamento. Vale reforçar que esse óleo utilizado no interior dos amortecedores é desenvolvido especificamente para esse tipo de componente, sendo adequado para temperaturas e características de trabalho exclusivas.
No caso das peças recondicionadas, o amortecedor também pode ter mais de 50 componentes internos que sofrem desgaste e que não podem ser substituídos. Ou seja, não é uma peça confiável e pode prejudicar a eficiência do amortecedor, comprometendo a segurança dos ocupantes do veículo.
A Cofap recomenda ainda verificar a nota fiscal e o certificado de garantia de seus produtos. Uma vez que as peças têm o selo Inmetro gravado em baixo relevo no corpo, os recondicionadores podem usar essa informação para argumentar que a peça é original.
Por fim, faça revisões periódicas em todo o sistema, ao menos uma vez por ano, especialmente se o motorista notar sinais como trepidação do volante, falta de estabilidade e balanço excessivo nas arrancadas e freadas. Utilizar amortecedores desgastados pode danificar outros componentes da suspensão, incluindo rolamentos das rodas e terminais da direção. O mesmo vale se outros componentes da suspensão estiverem danificados, sobrecarregando os amortecedores e reduzindo sua vida útil.
Atualmente a Cofap possui no mercado de reposição mais de 1.500 códigos ativos para veículos leves, comerciais leves e pesados e motocicletas, atendendo 98% da frota circulante.
São dois novos códigos de pastilhas de freio para ônibus, com e sem kit, já disponíveis no mercado brasileiro
A Cobreq apresenta as novas pastilhas de freio N-1512 com kit e N-1513 sem kit, destinadas ao mercado de reposição e com aplicação em veículos de carga pesada, especialmente a frota de ônibus urbanos com aplicação severa, além de caminhões e ônibus rodoviários. As novidades já estão disponíveis no mercado nacional e serão oferecidas também gradualmente em todo o território sul-americano ao longo de 2021.
De acordo com a empresa, esses componentes foram desenvolvidos para atender às condições de rodagem específicas das ruas, avenidas, rodovias e estradas brasileiras.
“Identificamos a necessidade de proporcionarmos ao mercado de reposição brasileiro materiais de fricção tão avançados quanto os originais, mas com um custo de produção local, visto que a importação de peças ou matérias-primas dos componentes impactariam negativamente o seu custo final”, afirma Raulincom Borges da Silva, coordenador de assistência técnica da TMD Friction do Brasil.
A Cobreq explica que, nos testes de dinamômetro realizados no período de desenvolvimento das pastilhas, elas alcançaram o marco de 3.000 horas totais. Ou seja, destaca benefícios como durabilidade e performance, além de bom custo-benefício.
“Este lançamento representa a evolução da empresa nos últimos anos e reforça o nosso compromisso com o segmento automotivo brasileiro. Hoje, a capacidade de desenvolvimento local da TMD Friction é consideravelmente avançada, visto que contamos com laboratórios modernos e equipados, além de um corpo técnico alinhado às tecnologias de ponta, representando nosso maior diferencial no setor”, completa.
Posso usar um par de pneus de perfil de mais alto na traseira? Demais características serão mantidas, apenas um aumento discreto na altura do eixo traseiro. Veículo é um VW Gol.
Edimar Vieira Via YouTube O Mecâniconline
O aumento da altura trará mudanças no comportamento em curvas. O centro de gravidade do veículo ficará mais alto, tornando o seu veículo mais vulnerável a tombamentos laterais.
A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: faleconosco@omecanico.com.br
Medidas, índice de carga e velocidade, data de fabricação… entenda o que significa cada um dos códigos impressos na lateral dos pneus
Os pneus trazem diversas informações impressas nas suas laterais, entre letras e números. Elas indicam as especificações técnicas do produto, como medidas, classificação de velocidade e índice de carga, entre outros. Para ajudar a entender esses códigos, a Goodyear lista a seguir os principais deles.
“Essa sequência é como um documento de identificação e os dados ali disponíveis são essenciais para o condutor não errar ao trocar os equipamentos. Sempre recomendamos que os substitutos sigam as medidas do original para evitar problemas futuramente”, afirma Antonio Roncolati, diretor da Unidade de Pneus de Passeio da Goodyear.
Categoria de uso do pneu
Os primeiros dados que aparecem são algumas letras, que indicam o uso adequado do pneu para cada tipo de veículo. O “P”, por exemplo, indica ser um pneu para veículo de passeio. Já o “LT” indica que o equipamento é específico utilitários leves, como SUV’s e picapes. A ausência de letras, por outro lado, indica que é um pneu de métrica europeia.
Medida do pneu
Em seguida temos as medidas dos pneus, começando pela largura indicada em milímetros, depois vem o perfil, que é a proporção de altura da seção transversal do pneu com relação à sua largura, representado por um percentual. A letra seguinte indica a estrutura dos pneus, sendo “R” para radial e “D” ou “-” para diagonal. Por fim, os números seguintes indicam o diâmetro, em polegadas ou cm, da roda.
Índice de carga
Na sequência, temos alguns números que indicam o índice de carga, em quilos, correspondendo ao peso máximo que um pneu pode suportar quando é inflado corretamente. Se o número for 80, por exemplo, significa que a capacidade máxima é de 450 quilogramas. A tabela completa pode ser consultada no site da Goodyear.
Índice de velocidade
O último item da sequência é uma letra: o índice de velocidade. Ou seja, indica a velocidade máxima que um pneu pode rodar, sendo que N é a menor e significa 140 km/h e Y a maior, 300 km/h. A tabela também está disponível no site da Goodyear.
“Esses índices não são uma recomendação para o condutor exceder os limites de velocidade e apenas indicam a capacidade de velocidade máxima do pneu em linha reta quando devidamente inflado. Para o melhor aproveitamento do veículo, é fundamental que todo o jogo de pneus tenha a mesma classificação de velocidade”, explica Roncolati.
DOT
No costado inferior do pneu há uma sequência chamada DOT, que revela se o produto atende ou excede os padrões de segurança do Departamento de Transporte. Na sequência, estão: letra e número que indica o código de planta do fabricante; espessura do pneu; sequência de letras que se refere ao código de construção do fabricante; e números que indicam, respectivamente, a semana e o ano de fabricação do pneu. “Essa data é especialmente importante, porque ajuda o condutor a saber o prazo de garantia dos produtos, que é de 5 anos a partir dela”, completa o especialista da Goodyear.
Não se esqueça do TWI
Para fechar, na banda de rodagem está o TWI (Tread Wear Indicator), um indicador que ajuda a identificar se é ou não hora de fazer a substituição do pneu. São pequenas elevações de borracha nos sulcos, sinalizadas com a sigla TWI. “Quando o desgaste do pneu atinge essa marcação, é sinal que chegou ao desgaste máximo e deve ser trocado”, finaliza Roncolati.
Kits de transmissão para motos têm aplicação em modelos como CG 160 Cargo e Titan, XRE 190 e Fazer 250
A Nakata possui em seu portfólio kits de transmissão, compostos por coroa, pinhão e corrente com retentor, com aplicação em motos das marcas Honda e Yamaha.
Na linha de motocicletas Honda, o kit com código TM10185R é indicado para a CG 160 Cargo e Titan, de 2016 a 2019. Já o TM10190R atende os modelos NXR 160 BROS e XRE 190, de 2015 a 2019. O código TM10120R é destinado à CG 150 Fan, Titan ES/KS/Mix, de 2004 a 2015. Por fim, o TM10140R atende à moto CBX 250 Twister, de 2001 a 2008.
Para a Yamaha, o lançamento é o kit TM10255R, para a motocicleta Fazer 250, de 2005 a 2017.
A Nakata reforça que o componente é responsável por transmitir o movimento da saída da transmissão até a roda traseira. Em seus produtos, a empresa destaque que a coroa e o pinhão apresentam elevada resistência à corrosão, sendo a coroa produzida em aço 1045 e ambos recebem tratamento térmico na área dos dentes para aumentar a durabilidade.
A corrente, por sua vez, possui pinos com quatro pontos de rebitagem para maior resistência e segurança, com placa de espessura robusta para maior durabilidade e bucha e rolo com tratamento térmico e encaixe perfeito.
As graxas NSK LUB e NSK LUB HP foram desenvolvidas com foco no setor automotivo, com aplicação, por exemplo, em mancais de rolamentos
A NSK apresenta uma linha de graxas especiais com foco no segmento automotivo. A empresa reforça que as graxas são essenciais na manutenção do veículo e que o uso do produto adequado nos rolamentos aumenta a sua durabilidade e resistência.
O NSK LUB (graxa especial) é feito à base de óleo mineral e sabão de lítio, sendo resistente à corrosão e oxidação. A NSK destaca ainda que sua coloração branca facilita na hora de identificar a presença de contaminantes nas peças.
O produto tem aplicação em rolamentos de roda automotivo, juntas estriadas, mancais de rolamentos, eixos cardãs, articulações de chassis, equipamentos mecânicos em geral, partes móveis de máquinas, mancais planos, torniquetes, mancais de rolamentos, elementos de máquinas (parafusos, pinos, prisioneiros), fusos, correntes de motocicletas e acoplamentos flexíveis para indústria em geral.
Já o NSK LUB HP (graxa especial de alta performance) é feito à base de espessante sintético orgânico e óleo mineral, destinado a aplicações com maiores níveis de exigência. Entre seus benefícios, segundo a empresa, estão alta resistência a água e vapor de água, longo período de lubrificação, excelente adesividade em pontos de atrito e baixa manutenção devida à proteção anticorrosão.
As principais aplicações incluem mancais de rolamentos, equipamentos mecânicos em geral, partes móveis de máquinas, elementos de máquinas (parafusos, pinos, prisioneiros), lubrificação de válvulas e bombas d´água. Ambos os produtos podem ser encontrados em embalagens de 0,5kg, 1kg e 18kg.
Confira os detalhes de sincronismo e da desmontagem das peças móveis internas do motor 2.4Tigershark flex adotado pela picape Toro entre 2016 e 2020
Com a iminência da chegada de um novo motor 1.3 turbo para as linhas Fiat e Jeep ainda em 2021, a Stellantis, proprietária da marca Fiat, descontinuou as versões da Fiat Toro com o motor Tigershark 2.4 flex, que era importado do México para a linha de produção em Goiana/PE. Assim, a tendência das unidades da picape com esse motor se encaminharem para o mecânico independente vai aumentar com o passar do tempo – e ter a informação técnica para repará-lo será crucial.
Na primeira parte desta reportagem (ed. 322, fevereiro/2021), mostramos como fazer a retirada e instalação do sistema MultiAir de comando de válvulas, além de estratégias de funcionamento. Também detalhamos os componentes de ignição e injeção, arrefecimento (bomba d’água e válvula termostática), vedação da tampa de válvulas, polia do virabrequim, remoção do cárter e do “front cover” – a capa localizada sobre o sincronismo, feito por corrente.
Nesta edição, seguimos com o restante da desmontagem, mostrando a remoção dos elementos de sincronismo, periféricos do bloco, retirada do cabeçote, cárter, virabrequim, pistões e bielas. Ponto importante: segundo a Stellantis, é possível retificar suas camisas de cilindro e existem no mercado pistões sobremedida para a aplicação. “Como o motor é muito robusto, existe bastante espaço entre os cilindros”, explica o especialista de Produto da área de Powertrain da Stellantis, Erlon Rodrigues. “A camisa é de ferro fundido e é fundida junto com o bloco de alumínio”, observa.
Outros detalhes característicos neste motor chamam a atenção como o sistema de balanceamento do motor (BSM) que conta com a bomba de óleo integrada e a barra de reforço sobre os mancais 2, 3 e 4 do virabrequim. O procedimento a seguir foi executado pelo mecânico de veículos experimentais da Stellantis, Cleiton de Souza, sob a supervisão de Erlon Rodrigues, no Learning Lab da fabricante em Campinas/SP. O motor utilizado é destinado aos treinamentos internos da Fiat e já estava posicionado em cavalete.
SINCRONISMO
1) Retire o torque da engrenagem do eixo comando com uma chave 15 mm, fazendo a alavanca com uma ferramenta especial para travamento de polia. O torque de aperto na montagem deste parafuso é de 95 Nm.
2) Trave o tensionador pressionando a guia móvel e colocando um pino no orifício. Neste caso, foi utilizada uma chave allen bem fina.
3) Com uma chave 10 mm, solte os dois parafusos de fixação do tensionador da guia móvel. O tensionador possui um curso hidráulico, do tipo catraca, que ajuda a compensar o aumento da folga da corrente. Na hora de montar estes dois parafusos, o torque de aperto é de 9 Nm.
4) Solte os parafusos sextavados de chave 10 mm da guia fixa superior. O torque de aperto é de 9 Nm.
5) Remova o parafuso sextavado de chave 13 mm da guia móvel superior. Este parafuso tem bucha integrada e funciona como um pivô da guia móvel, suportando toda a carga da peça. O torque de aperto é de 28 Nm.
6) Os pontos de fasagem das polias devem coincidir com elos coloridos da corrente, na cor laranja no eixo de comando (6a) e na cor amarela do eixo do virabrequim (6b).
7) Remova a polia do comando de válvulas e a corrente.
8) Na montagem, observe a chaveta de encaixe da polia no comando.
9) Remova a engrenagem do virabrequim, que também possui chaveta de encaixe para montagem correta.
10) Retire os parafusos de fixação da tampa de proteção da bomba de óleo com uma chave hexalobular 30. O torque de aperto é de 9 Nm.
11) Utilize uma chave 10 mm para remover os 2 parafusos de fixação do tensionador da guia móvel inferior. Também do tipo hidráulico, possui acionamento por mola. Na montagem, o torque de aperto é de 9 Nm.
12) Remova o parafuso (do tipo pivô) da guia móvel inferior com chave 10 mm. O torque de aperto é de 9 Nm.
13) A guia fixa inferior também utiliza 2 parafusos do tipo pivô, porém mais curtos. Para removê-los, use chave 10 mm. Na montagem, o torque é de 9 Nm.
14) Para remover a polia da bomba de óleo e do balanceador, use chave 10 mm. O torque de aperto, de 37 Nm, é mais alto que o esperado para a medida do parafuso por causa da solicitação mecânica desta fixação.
15) No sincronismo do balanceador e da bomba de óleo, o PMS na capa/polia não é apenas PMS do 1º cilindro. É necessário conferir também a posição das válvulas do 1º cilindro para comprovar o PMS. Os três pontos devem estar alinhados para a fasagem correta.
16) Ao remover corrente e polia, tome cuidado para não cair a placa de proteção atrás da polia.
CABEÇOTE
17) Remova os parafusos do capacitor de partida e do sensor de fase com uma chave de 10 mm.
18) A remoção dos parafusos de fixação dos mancais deve ser feita de fora para dentro, com chave 12 mm. Na montagem, que deve ser feita na sequência de dentro para fora, o torque de aperto é de 30 Nm.
19) O mancal que prende a bomba de vácuo possui vedante.
20) O esquema de lubrificação do cabeçote é tradicional, com orifícios de passagem de lubrificante em cada mancal interligados ao canal principal de óleo (onde estão os tuchos hidráulicos). Nas laterais do cabeçote, também é possível notar as passagens de óleo para o módulo MultiAir.
21) O eixo comando é montado, tubular, com os cames integrados a ele.
22) Remova manualmente os roletes e tuchos hidráulicos.
23) Para a remoção dos 10 parafusos do cabeçote (23a), utilize chave hexalobular 55 e faça a remoção na ordem de fora para dentro, na sequência listada na imagem (23b).
24) Na montagem do cabeçote, a ordem de aperto dos 10 parafusos é de dentro para fora, conforme indicado na imagem, com aplicação de torque em 4 etapas: 30 Nm + 73 Nm + 73 Nm + angular 90°.
25) Remova o cabeçote.
26) A junta metálica, de três camadas, é fixada com vedantes entre as camadas nas extremidades (26a). A posição correta de montagem é garantida pelos orifícios de passagem de óleo lubrificante, sendo dois de um lado e três do outro (26b).
EXTERNO AO BLOCO
27) O filtro de óleo do MultiAir, conhecido como “foguetinho”, possui tela para evitar que qualquer impureza chegue ao sistema e prejudique o funcionamento.
28) Remova o sensor de detonação com uma chave hexalobular 45. Na montagem, o torque é de 20 Nm.
29) Com uma chave 10 mm, remova o sensor de rotação. Torque de aperto: 9 Nm.
30) Utilize a chave 10 mm para remover a proteção térmica do trocador de calor do óleo e os suportes das tubulações do arrefecimento do óleo, que são de alumínio.
31) Antes da remoção do trocador de calor do óleo, retire o filtro de óleo do motor.
32) Remova o suporte do filtro e o trocador de calor de óleo e água com chave 13 mm. O torque de aperto é de 25 Nm.
33) O BSM (Balance Shaft Module), sistema de balanceamento do motor, conta com bomba de óleo integrada. Faça a remoção dos 4 parafusos com chave 12 mm. Na montagem, o torque deve ser de 15 Nm + 29 Nm + angular 90°, com aperto cruzado.
34) Remova o volante flex plate com uma chave estriada 17 mm. O torque de aperto é de 29 Nm + angular 51°.
SUB-BLOCO E BLOCO
35) Solte os 10 parafusos do sub-bloco com chave 13 mm. Comece pelo lado externo, conforme a ordem indicada na imagem, na sequência cruzada, de fora para dentro.
Observação: note que há espaço para dois parafusos adicionais, que são estruturais e já foram removidos no passo nº 33 da primeira parte desta reportagem (publicada na edição 322).
36) Na montagem do sub-bloco, os parafusos externos têm torque de aperto de 23 Nm, enquanto os internos, 26 Nm. A sequência de aperto é de dentro para fora, na ordem listada na imagem.
37) Remova o sub-bloco.
38) Para remover a barra de reforço sobre os mancais 2, 3 e 4 do virabrequim, utilize a chave 14 mm e faça o desaperto de fora para dentro. O mancal 2 é o de folga axial. Na montagem, o torque é de 15 Nm + 45 Nm + angular de 43°.
39) As bronzinas do mancal fixo têm revestimento de polímero, tecnologia que aumenta a durabilidade do componente.
40) Para soltar as capas das bielas, utilize chave 10 mm estriada. O torque de aperto é de 19,6 Nm + angular de 92°.
41) As bronzinas dos mancais fixos são poliméricas, enquanto as bronzinas dos mancais móveis são metálicas.
42) Remova o retentor do virabrequim.
43) Retire o virabrequim.
44) O virabrequim é de aço forjado e possui moentes (52,9 mm) de maior diâmetro que os munhões (51,9 mm).
45) O mancal axial deste virabrequim é o número 2. Ele possui dois calços, um de cada lado.
46) Os “oil jets” são responsáveis por levar o óleo à parte de baixo do pistão, diminuindo a temperatura no topo do pistão e a tendência à detonação.
47) Na remoção dos pistões, é importante marcar a ordem na retirada e tomar cuidado para não invertê-la na hora na montagem.
48) Os pistões têm anéis de baixo atrito, com primeira cava protegida por anodização.
49) O pistão conta ainda com projeto de baixo peso e pino flutuante, preso por trava e revestido por DLC (Diamond-like Carbon), tecnologia que reduz o atrito e tem alta resistência (dispensa o uso de bucha).
50) Na lateral do bloco, ao lado da bomba d’água, há o registro da classificação dos cilindros (BBBC) e dos mancais fixos (22222).
51) A classificação do virabrequim fica alojada na extremidade do componente.
Colaboração técnica: Stellantis/Fiat Mais informações: 0800-707-1000
Texto: Gustavo de Sá e Fernando Lalli Fotos: Fernando Lalli
Confira live de “O Mecânico ao Vivo” com a apresentação deste procedimento em vídeo: