Segundo especialista da empresa, mau desempenho desses componentes pode resultar falhas no motor ou até a impossibilidade de funcionamento adequado do propulsor
A multinacional japonesa Niterra listou cinco possíveis problemas nas bobinas de ignição. A empresa, que é detentora das marcas NGK e NTK, ainda disse que o mau desempenho desses componentes pode resultar falhas no motor ou até a impossibilidade de funcionamento adequado do propulsor.
De acordo com Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra, esses problemas prejudicam a durabilidade dos componentes do conjunto motriz. “mau desempenho desses componentes podem resultar falhas no motor ou até a impossibilidade de funcionamento adequado do propulsor”, explicou.
Cinco Problemas com as Bobinas de Ignição
1 – Dificuldade da partida no motor
2 – Falhas na aceleração e marcha lenta irregular
3 – Aumento de consumo de combustível e emissão de gases poluentes
4 – Danos ao catalisador
5 – Contaminação do óleo lubrificante
Motivo dos problemas
Segundo a Niterra, o desgaste nas velas de ignição aumenta a tensão de centelhamento, colocando pressão adicional sobre as bobinas. Outro motivo pode ser as temperaturas elevadas no motor, que podem reduzir a vida útil das bobinas de ignição. Falhas no alternador também têm o potencial de aumentar a tensão de alimentação, o que resulta em danos às bobinas. Outro fator pode ser alterações no carregamento causadas por problemas no módulo de injeção ou danos no chicote elétrico, que podem prejudicar as bobinas. Por fim, a lavagem inadequada do conjunto motriz com produtos químicos incorretos pode levar à oxidação das bobinas de ignição.
Além disso, Mori destaca que esse componente não tem uma vida útil definida pelo fabricante do carro. “As bobinas de ignição não possuem uma durabilidade definida pelas montadoras – ela depende das condições de manutenção do veículo”, ressalta.
Corrigir os problemas
Para não ter problemas com as bobinas de ignição, é recomendado ao motorista fazer uma inspeção no sistema a cada 10 mil quilômetros ou a cada 12 meses.
“A abordagem mais eficaz para esse momento consiste em executar um teste funcional, no qual um mecânico avalia a tensão de disparo da bobina e o formato da onda do sinal. Também é possível conduzir uma inspeção visual, identificando problemas como oxidação e trincas”, afirma Mori. “Ressalto ainda a importância de avaliar o funcionamento do motor especialmente durante acelerações com carga, quando é necessária uma maior tensão”, ressalta o consultor de Assistência Técnica da Niterra.
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