Continental destaca as vantagens e os riscos de calibrar os pneus com nitrogênio no lugar do ar comprimido
A Continental alerta para os cuidados ao calibrar os pneus utilizando nitrogênio no lugar do ar comprimido. A empresa esclarece que o nitrogênio é um gás seco e inerte e, por não trazer vapor d’água, sofre baixa dilatação por efeito de calor. Com isso, a pressão dos pneus é constante, enquanto sua inércia química colabora para que ele não ataque a borracha da camada interna dos pneus, além de evitar a oxidação das rodas.
“Sua grande vantagem – talvez a única que realmente faça a diferença – é conservar a pressão dos pneus por mais tempo. Isso se dá pelo tamanho de suas moléculas que, por serem maiores, têm dificuldade de atravessar a camada de borracha butílica (sintética)”, afirma Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental, fabricante de pneus de tecnologia alemã.
Contudo, o nitrogênio pode atrapalhar mais do que ajudar na conservação dos pneus. “Calibrar um pneu com nitrogênio não é barato – chega a custar R$ 10,00 por unidade – e não está disponível em toda a parte. Logo, quem opta por seu uso tenta proteger seu investimento e prefere não mais calibrar os pneus com ar comprimido. Isso leva o motorista a rodar com pneus com pressão baixa até que tenha oportunidade de parar em um local que disponha do gerador de N2 e não há nada pior para um pneu do que rodar com pressão baixa”, alerta. Seja com ar comprimido ou com nitrogênio, a Continental lembra que é importante sempre calibrar os pneus frios, semanalmente.
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