O que há de mais novo na indústria de móveis?

Os móveis são os itens que dão funcionalidade aos cômodos. É a partir deles que se constrói ambientes que, muitas vezes, nada mais eram que cubos brancos. Além disso, objetos moveleiros representam boa parte da composição da decoração de um espaço.

Dessa maneira, móveis decorativos e funcionais sempre foram o objetivo tanto da indústria, quanto do consumidor. Por ser um setor dinâmico, o mercado de mobília está sempre respondendo às necessidades de uma determinada época. As tendências que motivam a sua produção dizem muito sobre o período em que estamos vivendo agora. Confira algumas delas a seguir. 

Tecnologia

A tecnologia digital e, em especial, a sua popularização massiva na última década, tem influenciado todos os setores de nossa vida. Estamos cada vez conectados, e isso influencia nossa rotina como um todo, incluindo a disposição dos elementos em nossa casa, bem como de que maneira esses objetos funcionam.

Prova disso são as casas inteligentes. Em geral, elas são moradias que têm um sistema central controlando todos os aparelhos eletrônicos do lar por meio de um comando de voz. Para isso, utiliza-se inteligência artificial e um circuito que centraliza as funções dos outros eletrônicos.

Uma tendência cada vez mais crescente dos móveis contemporâneos é que eles respondam a essa interconectividade das casas inteligentes ou simplesmente contribuam para o seu melhor funcionamento.

Camas e poltronas eletrônicas, por exemplo, podem estar acopladas a esse serviço central de controle de uma casa. Da mesma maneira, mesas retráteis e trancamento de armários podem ser automatizados ou associados a essas tecnologias.

Há, ainda, aqueles móveis que são multifuncionais. Existem, por exemplo, sofás com sistema de som e conexão sem fio. Este tipo de móvel é comumente utilizado em salas de televisão. Além da inovação tecnológica, móveis multifuncionais diminuem a quantidade de objetos no espaço, o que está diretamente ligado com outra tendência: o minimalismo.

Minimalismo

O minimalismo não é exatamente uma novidade. Desde a década de 1960, esta corrente estética vem influenciando as diferentes formas criativas, incluindo a arte e a moda, passando, é claro, pela decoração. O que temos experimentado, porém, é uma crescente disseminação desse conceito.

No caso da indústria de móveis, o minimalismo preza pela redução de formas, cores e quantidade, como maneira de potencializar a função da mobília. Parece uma premissa simples, que pode ser facilmente aplicada, mas a verdade é que existe bastante estudo por trás dessa tendência.

Isso porque não é fácil, por exemplo, compor um ambiente com poucos elementos, sem que a sensação de vazio prevaleça. A intenção do minimalismo é oferecer espaço e tempo, mas nunca o vazio. A popularização desse conceito é parcialmente uma resposta aos excessos que o consumo proporcionou às sociedades nas últimas décadas. 

Na produção de móveis, ele aparece tanto na tendência cada vez maior do uso de móveis com uma única cor, ou seja, monocromáticos, quanto na valorização de formas geométricas, que se comunicam bem com a arquitetura de quase qualquer cômodo. Além disso, cada vez mais, o pensamento minimalista tem se associado à preservação do meio ambiente.

Sustentabilidade

Assuntos relacionados ao meio ambiente têm estado cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Já não é segredo para ninguém que os modelos de produção da forma como se desenvolveram ao longo da história demandam mais da natureza do que ela pode oferecer.

Isso, é claro, tem considerável resposta em diversos setores da indústria, incluindo a economia dos móveis. É crescente a busca por objetos feitos de materiais reciclados, bem como aqueles produzidos com madeira certificada. Dessa forma, também houve o aumento da produção de móveis que utilizem esses materiais.

Outra medida aplicada para tornar o setor cada vez mais sustentável é produzir móveis mais duráveis, o que diminui o volume de descarte. Esta ação é bem aceita pelos clientes e, na verdade, sempre foi uma demanda da maioria deles, mesmo antes das discussões sobre a preservação da natureza terem se popularizado.

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