terça-feira, 31 de maio de 2022

Renovação de CNH de Idoso

Você tem uma idade acima de 60 anos e tem dúvidas sobre como renovar a sua CNH? Ou então, você quer ajudar um parente em seu processo, mas tem dúvidas? Você sabia que o processo funciona diferente que para pessoas mais novas?

Mas não se preocupe, pois você não possui nenhuma restrição que te impeça de dirigir, independentemente da sua idade! Os fatores que mais mudam são a necessidade de checar sua aptidão física e mental com uma regularidade maior, como irei me aprofundar ao longo desse artigo.

Continua lendo para entender melhor!

De quanto em quanto tempo preciso renovar minha CNH?

Antes de tudo, é importante mencionar que a frequência de renovação da sua Carteira Nacional de Habilitação varia de acordo com a sua idade e grupo em que se encaixa.

  • Se você tem 49 anos ou menos, a validade de sua habilitação é de 10 anos;
  • Se você tem entre 50 e 70 anos, a validade de sua habilitação é de 5 anos;
  • Se você tem 70 anos ou mais, a validade de sua habilitação é de 3 anos.

Portanto, se você está entre esses dois últimos grupos, pôde perceber que a frequência de fato diminui muito para a renovação. Isso ocorre porque o DETRAN quer se assegurar que suas condições, ambas físicas e mentais, seguem no estado necessário para dirigir de maneira segura, sem pôr em risco a sua vida, ou a de pessoas ao seu redor.

Passo a passo de como renovar a carteira de motorista de idoso:

Em primeiro lugar, é essencial que você se mantenha atento à data na qual sua habilitação expira, e estando perto do prazo de validade ou tiver passado dela, está na hora de refazer os exames e conseguir uma nova, com mais alguns anos de validade.

É válido informar que, os condutores que exercerem a direção após 1 mês em que as datas de validade de suas CNH expiraram, estarão cometendo uma infração de natureza gravíssima. Ela vem acompanhada de uma multa do valor R$ 293,47 e a atribuição de 7 pontos na carteira do motorista.

Por isso, fique ligado e não perca o prazo, ou ao ver que já o perdeu, se mantenha longe do volante até regularizá-lo novamente.

Agora, se você tem acima de 65 anos, tenho uma boa notícia: não será necessário efetuar o pagamento do DUDA (Documento Único do Detran de Arrecadação). Desde 2018, a Lei 7916/2018 garante esse direito.

Por isso, o primeiro passo é agendar a sua ida no DETRAN, podendo ser feito no site do departamento referente ao estado em que você reside. Chegando lá, não se esqueça de levar consigo os documentos que estão especificados no mesmo site, e que podem variar dependendo do local. No entanto, de uma forma geral, os documentos solicitados são os seguintes:

  • Carteira de identidade original;
  • Carteira Nacional de habilitação;
  • Comprovante de residência, contendo o documento oficial e sua cópia (conta de luz, água, etc);
  • Comprovante de pagamento do DUDA (somente pessoas abaixo de 65 anos).

Nesse momento, é preciso agendar os exames de aptidão física e mental, sendo cobrada uma taxa para tal, variando o preço de acordo com o lugar do Brasil em que você está. Agora, deve comparecer aos exames e aguardar a resposta, se vai poder dirigir ou não.

E se eu for da categoria C, D ou E? Como renovar?

Nesse caso, suas etapas são um pouco diferentes da mencionada acima. Os condutores de ônibus, caminhões e veículos maiores com mais de 8 lugares, deverão submeter, ao fim da validade de suas Carteiras Nacionais de Habilitação, um exame toxicológico. Ele tem como função determinar se a pessoa usou alguma droga ilegal nos últimos 3 meses. Para que possam ser bem-sucedidos em suas renovações, o resultado deve ser negativo.

O preço desse exame gira em torno de R$ 100, devendo ocorrer em laboratórios devidamente reconhecidos pela Secretaria Nacional do Estado. Esse processo consiste em, basicamente, coletar fios de cabelo do indivíduo, conseguindo detectar o histórico recente de uso de substâncias ilícitas a partir dali.

Vale mencionar que, para pessoas abaixo de 70 anos dessas 3 categorias, o exame toxicológico não deve ser entregue somente na renovação, mas sim de 30 em 30 meses, contados a partir da data da renovação.

Preciso refazer a prova teórica e prática no processo de renovação da carteira?

Não se preocupe, pois refazer esses exames não serão necessários, visto que ambos já foram feitos em sua primeira habilitação.

Conclusão

Por fim, você leu aqui sobre o processo de renovação da CNH de pessoas mais velhas, incluindo o passo a passo do processo e explicações sobre dúvidas comuns. Se houver mais alguma pergunta sobre o assunto, não hesite em enviá-la nos comentários, pois iremos rapidamente responder!


Renovação de CNH de Idoso Publicado primeiro em https://doutormultas.com.br

Diagnóstico em veículos híbridos e elétricos (Parte 1)

Diagnóstico em veículos híbridos e elétricos

Conheça os conceitos básicos de diagnóstico de sistemas de eletrificação automotiva, sequência de trabalho e orientações para se atualizar e receber veículos elétricos e híbridos em sua oficina

 

Dando continuidade às nossas Colunas MecânicoPro voltadas ao diagnóstico automotivo, nesta oportunidade vamos introduzir o tema do diagnóstico em sistemas de eletrificação, incluindo os modelos híbridos e elétricos. Não é novidade que as tecnologias automotivas estão avançando de forma muito acelerada. Assim como não é novidade também que, uma vez que estas novas tecnologias são lançadas no mercado, não passa muito tempo até começarem a bater às portas das nossas oficinas. Neste sentido, a ideia aqui é introduzir alguns conceitos para aqueles que se interessam pelo tema de eletrificação automotiva e, desta forma, começar a analisar a forma com a qual se realizam os diagnósticos neste tipo de sistema.

Provavelmente, o primeiro pensamento que surge a um técnico quando falamos de qualquer tipo de serviço ou intervenção em sistemas de eletrificação está relacionado com os riscos que a presença da alta tensão e as elevadas correntes presentes neste tipo de sistemas oferecem. Se for este o seu pensamento na hora ler o título deste material, parabéns, porque realmente segurança é um tema central o qual nunca poderá ser deixado de lado ou negligenciado quando o assunto for veículos híbridos ou elétricos.

A boa notícia é que a lógica do diagnóstico não difere muito com relação aos passos já conhecidos e praticados por um bom técnico de diagnóstico – estou falando da sequência lógica, mas não especificamente dos procedimentos, ok?

Diagnóstico em veículos híbridos e elétricos

E falando em procedimentos, aqui sim devemos fazer uma parada estratégica para dizer: procedimentos de trabalho representam para estas tecnologias, e para todas as que serão lançadas no futuro, o único caminho a seguir por parte de um técnico automotivo. Não há espaço para improvisações ou teste de acerto e erro. Na verdade, neste caso, se erra só uma vez.

E dentro dos procedimentos a serem seguidos, os mais importantes sem lugar a dúvidas, são todos aqueles relacionados às instruções de segurança. Nesta coluna, não vamos descrever os procedimentos de segurança até porque eles são muito específicos e, inclusive, antes de seguir com eles, os técnicos devem contar com a certificação da norma NR10 vigente. Mas fica aqui o alerta com relação a este ponto.

Diagnóstico em veículos híbridos e elétricos

SEQUÊNCIA DE TRABALHO

Muito bem, falamos que a sequência em termos gerais seguia uma linha de trabalho muito similar aos diagnósticos em sistemas eletrônicos de veículos convencionais, não foi? Então, vamos detalhar quais seriam estes passos:

1) Instruções e procedimentos de segurança;

2) Diagnóstico eletrônico;

3) Análises de informações técnicas;

4) Medições adicionais.

Como já mencionamos o tópico da segurança, vamos continuar pelo Diagnóstico Eletrônico, o qual, assim como em um veículo convencional, é realizado com scanners automotivos. E neste sentido, podemos dizer que a tarefa da comunicação com scanners em veículos híbridos e elétricos não apresenta diferenças no sentido da conexão do equipamento: esta ação continua sendo realizada através de um conector normalizado OBDII.

Mas, quando falamos de um veículo híbrido por exemplo, devemos considerar que ele conta com dois sistemas para o controle do Powertrain: um sistema para controlar o motor a combustão e outro sistema para controlar os motores elétricos de tração (máquinas elétricas). Já quando nos referimos aos veículos 100% elétricos, tudo fica mais simples porque existem apenas os motores/geradores elétricos como os responsáveis pelo trem de poder do veículo.

 

DIAGNÓSTICO ELETRÔNICO

Com relação ao diagnóstico com scanner, a disponibilidade das informações vai variar de acordo com o veículo, assim como, de acordo com a capacidade de comunicação de cada scanner. Mas, como sempre falamos, um scanner não “inventa” informações: simplesmente as apresenta na tela em forma de parâmetros de funcionamento ou códigos de falha, para que o técnico possa os interpretar com base no conhecimento adquirido com relação ao sistema, assim como, com a confrontação destes valores em relação à informação técnica disponível, a qual para estes casos deve ser de uma fonte totalmente confiável.

Geralmente quando o scanner conta com acesso ao sistema específico do veículo, os dados fornecidos pelo fabricante são bastante completos (falando em termos gerais, é claro). Mas neste sentido, se tomarmos como exemplo um veículo híbrido de presença regular no mercado como o Toyota Prius, veremos que é possível obter leituras de parâmetros de funcionamento do sistema de alta tensão que vão desde a bateria HV, passando pelos motores elétricos MG1 e MG2, inversor/conversor, assim como outros acessórios suportados pelo sistema de alta tensão como por exemplo o compressor de ar-condicionado.

No momento que se realiza a conexão eletrônica entre a ECU e o scanner de diagnóstico, a primeira informação que aparecerá na tela será um aviso de alerta de segurança, informando que o técnico está prestes a interagir com um sistema de alta tensão – mesmo que neste momento seja somente através de um computador, este aviso estará sempre presente. Isto acontece porque o técnico deve estar consciente o tempo todo, e confirmar com um termo de aceite eletrônico (Flag) que, para este tipo de ação, o técnico conta com treinamentos, específicos em sistemas de eletrificação veicular, certificações de normas de segurança (para o caso do Brasil norma NR10), e informações técnicas específicas do veículo.

Sem estes pré-requisitos, não adianta seguir em frente arriscando a integridade física do técnico e inclusive de outras pessoas que possam ocasionalmente estarem por perto; por este motivo, os scanners deixam este termo de aceite para ser lido e aprovado antes de avançar. A partir desse momento, o técnico e o responsável técnico pela oficina assumem todas as responsabilidades, incluindo as judiciais.

A boa notícia neste sentido, é que no Brasil, já existem formas de se preparar para este novo mercado de eletrificação veicular, tanto se certificando com a norma NR10 como com cursos específicos para os diferentes níveis de eletrificação veicular oferecidos por empresas sérias como a Bosch, para citar um exemplo.

Diagnóstico em veículos híbridos e elétricos

E reforçando o ponto da necessidade de contar com experiência específica em sistemas de eletrificação para utilizar um scanner de utilização regular em oficinas, esta situação se explica basicamente porque (se bem não existe um risco explícito na realização de leituras de parâmetros de funcionamento ou códigos de falha) existem outros testes feitos via scanner os quais envolvem o acionamento de atuadores, os quais requerem especial atenção em termos de segurança.

Muito bem, agora voltando ao que é possível fazer com um scanner em um veículo híbrido ou elétrico, vamos reforçar um conceito o qual vale para qualquer tipo de diagnóstico que envolva sistemas eletrônicos, ou seja, que envolva a participação de softwares; ou seja isto vale para qualquer tipo de veículos: um scanner é uma ferramenta a qual essencialmente permite a identificação de padrões funcionais. Provavelmente vocês devem estar pensando, “espera aí, Diego, explica um pouco melhor isso”.

Diagnóstico em veículos híbridos e elétricos

Encontrar padrões funcionais é a forma utilizada para diagnosticar softwares, aquilo que muitas vezes chamamos de estratégias de funcionamento, não são nada mais e nada menos que padrões funcionais os quais se encontram “hospedados” dentro de uma programação digital. Basicamente trata-se de uma relação de condicionais, por exemplo, se a temperatura está baixa, o tempo de injeção ficará mais elevado. Isto é apenas um exemplo dos condicionais aos quais estou me referindo: a forma mediante a qual um evento afeta a outro, ou a outros. Agora imaginem que tudo isso se encontra programado em milhares de linhas de código e imaginem também todos os eventos que podem acontecer durante o funcionamento de um veículo.

É claro que há eventos mecânicos, eletrônicos, físicos ou químicos que podem ser monitorados e controlados nessa lógica dos condicionais, mas há outros que não – seja por limitação técnica ou pelo custo de colocar tantos sensores e fazer programações extremamente complexas. E eu diria “ainda bem que é assim”, já que desta forma, o valor do técnico automotivo em termos de conhecimento e experiência é extremamente relevante para o mercado.

Dito isso, quando falamos em diagnóstico eletrônico, devemos começar a considerar que não estamos diagnosticando o veículo e seus sistemas em si. Na verdade, estamos analisando os padrões funcionais de um software e a partir deles vamos tirar nossas conclusões para realizar um diagnóstico.

Diagnóstico em veículos híbridos e elétricos
Conjunto de transmissão do Toyota Prius GIII em corte

Desta forma, analisando esses padrões funcionais, será possível identificar se a eletrônica está efetivamente realizando de maneira eficiente, a tarefa de controlar uma máquina. É claro que, para encontrar padrões funcionais, é necessário conhecê-los previamente. Quando estes padrões não são parte do conhecimento do técnico, existe sempre a possibilidade de que eles sejam confundidos com uma falha por citar um exemplo.

Nas figuras que seguem abaixo, é possível ver as telas de um scanner as quais apresentam valores, parâmetros de funcionamento e padrões funcionais, com base em um exemplo aplicado a um Toyota Prius Geração III.

A Figura 1 traz o exemplo da primeira comunicação do scanner com um veículo híbrido ou elétrico, alertando ao técnico com relação às instruções de segurança as quais devem ser seguidas em todos os casos sem exceções.

Já a Figura 2 traz o exemplo de funcionalidades disponíveis para leituras e testes com scanner de diagnóstico, especificamente no sistema de comando híbrido 3.0 do Toyota Prius GIII.

Neste exemplo da Figura 3, é possível ver claramente o nível de detalhes das informações disponíveis através do software de diagnóstico.

Mediante a utilização do scanner, é possível obter leituras individuais das tensões de cada banco de baterias (bateria de alta tensão), assim como, a resistência interna de cada um dos blocos. O controle dos parâmetros específicos da bateria HV, como mostra a Figura 4, é um ponto crítico em veículos híbridos e elétricos, sendo necessário o monitoramento de valores individuais de tensão, temperatura, resistência interna e nível de corrente disponível.

O comando híbrido (inversor/conversor) atua como uma interface entre o circuito de baixa tensão (12 Volts) e os componentes da alta tensão (bateria HV, motores elétricos MG1/ MG2 e unidade híbrida). Desta forma, acessando via software de diagnóstico, é possível visualizar as informações de acionamento dos motores elétricos, consumos elétricos, informações de torque, RPM, tensões elétricas disponíveis, entre outras informações.

É importante lembrar que toda a inteligência do sistema (a lógica eletrônica), se encontra suportada dentro do circuito de baixa tensão. Desta forma, toda vez que utilizarmos um scanner, acessaremos uma unidade de controle eletrônico (ECU) a qual, tal como que em um veículo convencional, monitora todas as funções do sistema do Powertrain. Isto quer dizer que, em veículo híbrido ou elétrico, diante da falta de tensão na bateria de 12 V, o veículo não entra em funcionamento porque não há nenhum comando “inteligente” que possa ser feito.

ANÁLISE DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Continuando com a sequência de diagnóstico, o próximo passo a ser feito corresponde à análise das informações, e neste ponto, é necessário destacar novamente a importância desta ação, realizando mais um alerta com relação ao tipo de informações e à precisão delas.

Este tema foi sempre crítico, mas agora ganha mais relevância ainda, porque sem informações e procedimentos de trabalho precisos – os quais por sua vez são específicos para cada marca e modelo de veículo – não é possível iniciar qualquer tipo de intervenção em sistemas de alta tensão, seja este um veículo híbrido ou elétrico.

O tema é realmente sério. Em um veículo que trabalha com altas tensões (acima de 500V), mas principalmente com correntes muito elevadas (40 ou 50 ampères), não há espaço para erros: qualquer incidente ou acidente durante uma intervenção inapropriada neste tipo de sistema, não só a integridade física estaria comprometida como os riscos de morte aos quais um técnico estaria se submetendo seriam muito elevados, realmente inaceitáveis.

Por este motivo, aquelas iniciativas temerárias que costumávamos ver quando a gente se enfrentava a uma nova tecnologia, realmente não são nada bem-vindas dentro deste novo tipo de tecnologias.

Por isso, mais uma vez e sem medo de me tornar cansativo com este tema, os pré-requisitos das normas de segurança (NR10), equipamentos de proteção individual (EPIs), assim como a capacitação técnica específica para o correspondente nível de intervenção (existem 3 níveis de capacitação em sistemas de eletrificação veicular), junto com as informações técnicas, equipamentos de teste e ferramentais apropriados para sistemas de eletrificação veicular, não são elementos opcionais: são todos requerimentos obrigatórios para fazer este tipo de intervenção de forma profissional e principalmente segura.

Agora, voltando o tema das informações técnicas, estas devem ser primordialmente de uma fonte segura, de preferência de um fabricante de veículos, de um provedor de sistemas ou de empresas de prestígio reconhecido as quais se dedicam a geração de conteúdo e informações técnicas de forma séria. Reforço este tema também porque é fácil cair na tentação de buscar informações em blogs, ou esquemas elétricos na internet, dos quais a gente desconhece totalmente a fonte e formato de elaboração. Esse risco realmente não se justifica.

Especificamente quando falamos de informação técnica, o importante para ter em mãos são os procedimentos de trabalho, passos de teste e valores de medição de aqueles testes que são recomendados pelo fabricante, sejam estas, medições de isolamento, tensão, corrente, resistência, e obviamente os respectivos esquemas elétricos.

Como em qualquer processo de diagnóstico, os valores de teste são fundamentais para confrontar eventuais desvios dos padrões encontrados. Em poucas palavras, isto quer dizer que se eventualmente a informação obtida por uma leitura de scanner, seja esta, um código de falha, em um sensor, um atuador, um componente ou simplesmente um desvio de valores, a mesma deve ser tratada e considerada como uma informação apenas orientativa, a qual foi informada pela eletrônica (a lógica do software e seus padrões funcionais), mas para seguir com os passos do diagnóstico e poder confirmar se tal o qual componente está dentro do seu padrão funcional, por um momento será necessário esquecer a eletrônica e passar a medir esse componente fisicamente.

E justamente é aqui onde se faz necessária informação técnica de fonte segura e precisa, para desta forma poder obter os dados de medição dos respectivos componentes. As figuras a seguir (5 e 6), mostram alguns exemplos de informações técnicas, neste caso as correspondentes ao sistema de comando híbrido 3.0 de Toyota Prius GIII.

Na Figura 5 é possível ver um exemplo de um manual digital o qual conta com vários capítulos explicando o funcionamento do sistema e subsistemas que compõem toda a lógica funcional do conjunto híbrido do mencionado veículo.

Diagnóstico em veículos híbridos e elétricos
Técnico pode identificar os pontos de medição dos diversos componentes

No detalhamento de cada componente, se encontram disponíveis também, os dados de medição deles, assim como, os procedimentos técnicos para executar essas medições; lembrando que tudo é específico por marca e modelo.

No esquema, é possível identificar a existência de circuitos de baixa e alta tensão, assim como também comunicações do tipo multiplexado (Rede CAN- -BUS). Todas estas magnitudes elétricas convergem para um mesmo lugar (Unidade de controle do sistema híbrido), fato que deixa muito claro que, sem a informação específica, seria realmente muito difícil trabalhar no diagnóstico destas tecnologias.

Como sempre falamos, realizar as leituras eletrônicas e comparar as mesmas com as informações técnicas não é suficiente para completar a sequência do diagnóstico. Neste sentido, o próximo passo seria a realização das medições nos componentes. Mas esta etapa do diagnóstico vai ficar para a próxima Coluna MecânicoPro.

 

Artigo por Diego Riquero Tournier
Fotos Arquivo Revista O Mecânico

 




MecânicoPro
é a ferramenta que coloca você, mecânico, em contato direto com técnicos especializados da indústria para solucionar as dúvidas do dia a dia das oficinas. O MecânicoPro é uma iniciativa da Revista O Mecânico com o apoio técnico de grandes empresas da indústria automotiva com o objetivo em comum apoiar o desenvolvimento do setor de serviços automotivos e especialmente das oficinas independentes. Saiba mais:
mecanicopro.com.br

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Abílio Responde: Pode usar água de cisterna no arrefecimento?

água de cisterna no arrefecimento

É ideal utilizar água desmineralizada no arrefecimento? A água da torneira contém cloro, mas a água da cisterna pode ser usada devido a não conter cloro? Essa água da cisterna é a água utilizada na casa dos meus avós.

Brunno Fonseca
Via YouTube

 

A água da chuva não só é ácida como pode conter metais pesados (adquiridos na atmosfera). Além do mais pode conter sais minerais oriundos da própria cisterna. Seu uso deve ficar restrito às recomendações já existentes: lavagem, rega de plantas, descargas etc. Para sistemas de arrefecimento de motores: use apenas água desmineralizada + aditivos apropriados preconizados pela fabricante do veículo.

 


A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: redacao@omecanico.com.br

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Nakata tem amplo portfólio para veículos Nissan

Nakata Nissan

São ao todo 162 itens Nakata para suspensão, direção, motor, freios e transmissão, com aplicação em mais de 10 modelos da Nissan

 

A Nakata oferece um amplo portfólio de produtos para os veículos da Nissan, totalizando 162 componentes de suspensão, direção, motor, freios e transmissão. As aplicações incluem os modelos Kicks, Frontier, Versa, March, Sentra, Livina, Grand Livina, Tiida, Altima, Pathfinder e Xterra, entre outros.

Só na linha de suspensão e direção são 98 componentes, entre amortecedores, kits de amortecedores, mola a gás, bandejas de suspensão, buchas da bandeja, pivô de suspensão, bieletas, caixa de direção e terminais (axial e de direção).

Já o catálogo de transmissão conta com 30 itens, entre juntas deslizante e fixa, kits de reparo da junta homocinética, semieixos, tripeças e tulipas. Por fim, a linha de freios totaliza 22 componentes para os veículos da marca, com cubos de roda, pastilhas e sapatas, além de mais 12 itens para o segmento motor com bombas d’água e de óleo e coxim de motor.

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Michelin lança o pneu Primacy4+

MICHELIN Primacy4+

Pneu Primacy4+ promete melhor frenagem em piso molhado durante toda a vida útil do pneu, independentemente do nível de desgaste

 

A Michelin lança o pneu Primacy4+, destinado a modelos como hatches, sedãs e SUVs. A empresa explica que a novidade adota tecnologias que prolongam e mantêm a performance, incluindo benefícios como melhor frenagem em piso molhado durante toda a vida útil do pneu.

“O novo pneu Michelin Primacy4+ chega com a proposta de oferecer mais segurança, durabilidade e economia aos motoristas. Devido à sua excelente durabilidade, o consumidor irá levar mais tempo para adquirir um novo pneu, o que significa menor uso de matéria prima, menor descarte do produto e maior economia”, diz a Diretora de Marketing da Michelin América do Sul, Barbara Feijó.

O produto possui duas camadas de borracha com diferentes níveis de rigidez, o que permite que a banda de rodagem se adapte, independentemente do nível de desgaste do pneu, proporcionando um ganho real de aderência.

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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Sinalização Viária

Você sabia que sinalização viária é o mesmo que sinalização de trânsito?

A sinalização viária é o meio pelo qual é informado ao condutor regulamentações, limites de velocidades permitidas, localização, quilometragem, perigos, direções a seguir, animais na pista, área escolar, divisão de perímetro urbano e rural, entre outras situações.

Estas informações são de extrema importância para os usuários das vias e o meio de comunicação entre o motorista e o gerenciamento de trânsito.

sinais de transito o que sao

A sinalização viária não diz respeito somente às rodovias e cidades, ela também é utilizada em condomínios, parques industriais, parques públicos e demais locais onde haja trânsito de veículos automotores, ciclistas e pedestres.

Essa sinalização viária pode ser de alguns tipos, como: sonoras, luminosas, horizontais, verticais e até mesmo gestos feitos pelo agente de trânsito e pelo condutor são considerados sinalização de trânsito.

A sinalização tem enorme importância pois garante a organização do trânsito bem como o cumprimento de leis e preserva o direito dos motoristas e de todos que utilizam as vias. Ela pode comunicar um acidente, um desvio temporário, alguma reforma, enfim, são inúmeras necessidades que podem ser comunicadas através da sinalização de trânsito.

O conhecimento das principais sinalizações viárias é requisito fundamental para aprovação no exame teórico da carteira nacional de trânsito CNH e é tema abordado no curso preparatório.

Como funciona a sinalização viária?

Através de símbolos de formatos diferentes a comunicação que organiza o trânsito acontece.

Muitos desses símbolos são iguais e utilizados em praticamente todos os países do mundo, isso foi determinado após a convenção de Viena onde ocorreu a convenção sobre trânsito viário, em 1968. A padronização de alguns símbolos que organizam o trânsito surgiu da necessidade de integrar e orientar turistas e empresas multinacionais que circulam por todo mundo.

Os símbolos que diferem dessa padronização são baseados em poderes legislativos que buscam atender as necessidades específicas de determinado país ou região.

Características da sinalização viária atual.

A sinalização viária incluindo placas e formas atendem à demanda atual, comunicando o motorista sem roubar a atenção dele, através de informações intuitivas. Por isso foram desenvolvidos 6 tipos padrões de sinalização.

Sinalização horizontal

É o mais comum utilizado internacionalmente, são pintados no chão, como as faixas que dividem as pistas numa estrada mão dupla, faixas de pedestres, demarcação de espaços para estacionamento de veículos, limites de velocidades. Geralmente servem para estabelecer a estrutura básica das ruas.

Sinalização vertical

Também bastante comum, são mais de 100 placas padrão e elas regulamentam condições de trânsito. Algumas indicam a velocidade máxima permitida, brancas, com contornos vermelhos e símbolos pretos. As placas verdes indicam destinos e distâncias, as marrons apontam pontos turísticos, os azuis serviços prestados e disponíveis, pretas identificam rodovias. As amarelas com símbolos pretos são placas de advertências e são todas em losango.

Sinalização gestual

Conforme já mencionamos gestos as vezes são necessários para guiar a organização do trânsito quando placas e sinalização horizontal não são suficientes. Quem possui autoridade para exercer essa função é o agente de trânsito, e alguns gestos são de conhecimento de todos os motoristas, como os gestos que indicam redução de velocidade, para obrigatória etc.

Sinalização sonora

Utilizada pelo agente de trânsito sempre acompanhada de algum gesto, existem 3 sinais sonoros principais realizados através de um apito. Siga: realizado com 1 silvo no apito. Pare: 2 silvos breves no apito. Diminua a velocidade: 1 silvo longo no apito.

Além desta sinalização sonora por apito, hoje se encontram alguns alarmes instalados que tem função de orientar deficientes visuais, como na travessia de ruas e avenidas.

Sinalização luminosa

Conhecida popularmente como semáforo, servem para controlar o trânsito, onde há encontro de vias. A versão mais conhecida é o semáforo de 3 cores, onde o vermelho indica que a passagem é proibida, o amarelo indica que se deve parar e esperar e o verde significa que está autorizado o fluxo.

Uma outra forma de sinalização luminosa conhecida é o pisca-alerta ou pisca-pisca ativado dentro dos automóveis, usado para advertir outros motoristas ou pedestre de algumas situações do trânsito, como redução brusca de velocidade, trânsito parado, neblina, parada rápida para carga e descarga em local inapropriado, entre outros.

Dispositivos auxiliares

São alguns dos exemplos mais conhecidos de dispositivos auxiliares na sinalização viária: cones, tapumes, caminhões com sinalizadores luminosos, marcadores de perigo, imitação de trabalhador segurando uma bandeirinha.

Eles são utilizados em conjunto com outros meios de sinalização para reforçar a comunicação de uma situação específica.

Conclusão

A sinalização de trânsito é um recurso extremamente necessário que garante o cumprimento de leis, o seguimento de regulações e que visam promover a segurança e a organização do trânsito. Esses meios seguem alguns padrões específicos mundialmente. No Brasil, as placas são fabricadas dentro de critérios legais e seguindo o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), de acordo com a ABNT que regulamente e fiscaliza.

O conhecimento dos principais meios de sinalização é obrigatório para o portador da CNH e devem ser respeitados para não incorrer em multas e penalidades impostas por lei. O recurso de sinalização viária também é ampliado para locais privados como parques e condomínios.


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Artigo | Qualidade nunca deu prejuízo ao mecânico

Qualidade do serviço e produtividade da oficina não são conceitos antagônicos. O verdadeiro mecânico profissional conhece a sua competência e se orgulha de fazer bem feito

 

Parece mentira, mas ainda tem gente que ainda pensa que qualidade e produtividade (lucratividade) são conceitos que se contrapõem. Sim, alguns “profissionais” (se é que podem ser chamados assim), de diversas áreas (inclusive da manutenção automotiva), têm a “cara de pau” de fazer orçamentos de acordo com a qualidade do serviço a ser prestado. E não se trata da qualidade dos materiais a serem empregados, mas, sim, da mão de obra aplicada: “serviço bem-feito custa mais caro”, costumam dizer.

É claro que, dependendo da fatia do mercado que o profissional escolheu para atender, por vezes é preciso enxugar e até mesmo negociar um orçamento. Mas sempre dentro da maior transparência, completa anuência do cliente e da forma mais documentada possível. E mesmo assim… Dores de cabeça acabam ocorrendo.

Mas escalonar a qualidade do serviço em função do preço a ser cobrado, transcende o limite absurdo. Na mesma observação cabe a prática do “malho” que, por sinal, não é difícil de ser enquadrada nas práticas criminais.

O verdadeiro profissional conhece a sua competência e se orgulha de fazer bem-feito. Sempre. O segredo é cobrar direito, ou seja: o justo. Um assunto que, por sinal, já foi fartamente tratado numa série de artigos, em edições anteriores da Revista O Mecânico.

FAZER DIREITO OU FAZER RÁPIDO?

Essa pergunta estabelece um verdadeiro cabo de guerra, entre 3 correntes de pensamento bem distintas. Numa ponta, estão aqueles que querem fazer o serviço dentro das especificações do fabricante, com peças de primeira linha e ferramentas/equipamentos especiais. Como já definiram a faixa do mercado que querem atender, não temem pelo valor cobrado pela hora de serviço e peças na hora de apresentar o orçamento, pois, geralmente, contam com a total confiança do cliente. Mas temem que a execução, mesmo contanto com todo o ferramental especial recomendado, demore mais tempo do que o estimado e cobrado do cliente. O que diminuiria a produtividade, a rotatividade e consequentemente a lucratividade.

Mas isso raramente ocorre. Na grande maioria dos casos o “realizado” ocorre dentro do “programado” e consequentemente “cobrado”. Além do mais, são profissionais que praticamente não realizam retrabalhos. Algo que diminui tremendamente a produtividade e a lucratividade da oficina.

No entanto, quando estes veem alguns colegas de profissão “ostentando” determinados bens e/ou benefícios pessoais, se sentem entre a cruz e a espada, no que diz respeito a gestão do seu negócio: “será que realmente estou trabalhando certo?”. Sim, com certeza está.

Na outra ponta estão os parcialmente adeptos da “Lei de Gerson”. Não costumam cometer atos de desonestidade. Mas sempre buscam “brechas” para aumentar a produtividade e a lucratividade: pulando etapas que julgam desnecessárias, inventando ou adotando procedimentos que, mesmo gerando um certo risco, proporcionam algum ganho de tempo ou dispensam a utilização de ferramentas ou equipamentos que não querem adquirir.

Como consequência, estão sujeitos a um maior número de imprevistos (problemas durante a execução), retrabalhos e/ou substituição de componentes danificados durante os procedimentos de risco. Algo que, além de diminuir bastante a produtividade e a lucratividade, põe em risco a confiança do cliente.

Enquanto nenhuma “bomba” explode nas suas mãos, se sente confortável com este tipo de gestão, pregando a sua utilização. Mas quando um problema grave surge, em decorrência dos seus atos (principalmente quando o cliente percebe e “engrossa”), é o primeiro a entrar em desespero. Mas, de um jeito ou de outro, acaba resolvendo o problema e apaziguando os ânimos.

No entanto, prejudicada acaba ficando a produtividade e lucratividade da oficina (pelo menos naquele serviço). Será que, na “ponta do lápis”, fazer isso vale a pena? Muito provavelmente não.

Na terceira ponta estão os “espertos”: pessoas que não merecem ser chamados de “Guerreiros das Oficinas”. Seu único objetivo é lucrar. A qualquer custo. E para isso não pensam duas vezes em “malhar” os clientes e “enrolar” os fornecedores: a quem considera como trouxas.

Quando fazem o serviço é sempre às pressas e com qualidade a desejar. Os retrabalhos são sempre deixados para segundo plano. Exceto quando o cliente “engrossa” para valer. Nesta situação, acaba resolvendo o problema da forma mais barata possível, sempre se pondo como vítima das circunstâncias ou de um fornecedor mal-intencionado.

Ao invés de investir em qualidade, ferramental, treinamento e literatura técnica, e fazer o que deve ser feito (aquilo pelo que o cliente vai pagar), preferem pagar mensalmente um advogado para “segurar as broncas”, enquanto faturam rápido e com despesas mínimas.

É claro que este tipo de operação dá uma lucratividade bem alta. O que possibilita um alto nível de ostentação. Mas o negócio acaba tendo vida curta. Afinal de contas, a má fama corre rápido entre clientes e fornecedores. Mas como são experts nas artes de “ostentação” e da “retórica”, conseguem captar e manter bons clientes por algum tempo. Uma forma de operar repugnante e que não tem lugar no universo dos mecânicos. Mas que infelizmente ainda existe.

Sem sombra de dúvidas que no mercado atual, extremamente competitivo, zelar pela produtividade e pela lucratividade é crucial para a sobrevivência da oficina. No entanto, é preciso ter em mente que esta ocupação, no que diz respeito à confiança do cliente e a responsabilidade, se equipara à do médico. Logo, zelar pela qualidade dos serviços transcende a uma simples obrigação legal das relações cliente/fornecedor.

Afinal de contas: qualidade nunca deu prejuízo. Para a sobrevivência do seu negócio, o “Guerreiro das Oficinas” deve almejar não só a perenidade a longo prazo aumentando sua carteira de clientes pelo reconhecimento da qualidade do seu serviço, mas também trabalhar com planejamento e conscientização seus clientes no que diz respeito a preços e prazos.

 

 

Artigo por Fernando Landulfo
Fotos Arquivo O Mecânico

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Abílio Responde: Qual a melhor forma de reduzir o desgaste do propulsor?

reduzir o desgaste do propulsor

Para o desgaste do propulsor (sem considerar o consumo) é melhor funcionar com rotação elevada e pouco tempo de uso ou o contrário? Por exemplo, em uma viagem de 300 km é melhor fazê-la em 5 horas com uma velocidade e faixa de rotação mediana ou em 3 horas com velocidade e rotação mais elevada?

Antonio Nogueira
Via Facebook O Mecânico

 

A melhor condição de operação, e por sinal a mais econômica, é na rotação de torque máximo do motor. Essa informação consta do manual do proprietário. Nos percursos planos, isso pode ser facilmente obtido com a marcha mais longa. Nas subidas é preciso tomar cuidado. Às vezes é preferível, após atingir a velocidade desejada com a potência do motor, utilizar uma marcha inferior e manter a rotação de torque máximo. Manter a rotação baixa às custas de acelerador muito aberto é prejudicial. A exceção reside na condição de ultrapassagens de emergência e outras situações especiais, onde  é requerida a potência máxima do motor.

 


A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: redacao@omecanico.com.br

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Motul apresenta lubrificante 5000+ para motos

Motul 5000+

O lubrificante semissintético 5000+ já é oferecido na viscosidade 20W50 e em breve também estará disponível nas opções 10W30 e 10W40

 

A Motul apresentou o recém-lançado lubrificante semissintético Motul 5000+ durante sua participação no Salão Moto Brasil (SMB), que em sua 10ª edição aconteceu entre os dias 26 e 29 de maio, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro.

Segundo a empresa, o produto foi desenvolvido para aqueles que utilizam a motocicleta no dia a dia, em condição de uso normal ou severa, realidade comum no segmento de baixa a média cilindrada. O lubrificante já é comercializado na viscosidade 20W50, mas também estará disponível na 10W30 a partir de junho e na 10W40 em julho.

A Motul destaca que se trata de uma evolução do atual semissintético Motul 500, com uma nova formulação composta por óleos básicos minerais e sintéticos premium. “A formulação foi desenvolvida para suportar essas situações em nossa frota, que possui em torno de 80% de baixa e média cilindrada, além de atender modelos de motocicletas mais recentes”, explica Rafael Recio, gerente Técnico da Motul Brasil.

Segundo a empresa, o Motul 5000+ na viscosidade 20W50 atenderá especialmente as motos Honda CG fabricadas até 2011, bem como similares de mesma cilindrada de outras marcas. O produto também se destina ao segmento de média cilindrada e a alguns modelos de alta cilindrada que exigem a mesma viscosidade, como a Yamaha XT 660.

“Com a inovação em seu DNA, a Motul é pioneira em pesquisa e desenvolvimento de soluções de alta tecnologia, como esta nova formulação, mais adequada às exigências do nosso mercado e focada em oferecer maior durabilidade e melhor controle no consumo de óleo”, afirma Mariano Perez, general manager da Motul.

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Monroe equipará caminhões da Volvo

Amortecedor Monroe caminhão

Acordo prevê o fornecimento de mais de um milhão de eixos e amortecedores Monroe por ano para caminhões médios e pesados da Volvo

 

A Monroe Amortecedores, marca da DRiV, irá equipar os caminhões médios e pesados da Volvo. Pelo novo contrato, serão fornecidos à Volvo mais de 1,1 milhão de eixos com a tecnologia Monroe OE Solutions e amortecedores de cabine por ano, ao longo de cinco anos.

A parceria foi firmada em um novo contrato fechado pela equipe de negócios da Europe Ride Control Commercial Truck Off Highway (CTOH), com a produção dos componentes em Sint-Truiden, na Bélgica.

Além disso, a Monroe estreou recentemente o sistema de válvula MCx Ride Control para suspensão passiva na quarta geração do Mercedes-Benz Classe C. O sistema de MCx está presente nos amortecedores monotubos da marca, trazendo caminhos de fluxo independentes e paralelos que acomodam fluxos de óleo de baixa, média e alta velocidade. Outro benefício, como destaca a empresa, é a capacidade de ajuste de sangramento aberto. Assim, há dois parâmetros adicionais de ajuste em rebote e compressão.

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domingo, 29 de maio de 2022

Carros PCD em 2022

A grande maioria das pessoas adultas, maiores de 18 anos, querem e desejam ter um carro e a habilitação para poder dirigir. Poder ir e voltar dos lugares, distantes, sem depender do transporte público ou de contratar um motorista de aplicativo, traz conforto e liberdade.

Possuir deficiência e algumas doenças crônicas já não são mais empecilho para dirigir e existem benefícios exclusivos para compra de carros 0km.

O que é PCD?

PCD é uma sigla que significa “Pessoa com deficiência”, esta é a forma adequada de chamar as pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência excluindo qualquer tipo de preconceito, discriminação ou barreiras denominativas, segundo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito das pessoas com deficiência.

As PCD possuem limitação de natureza física, mental, intelectual e/ou sensorial de longo prazo, que prejudicam sua integração na sociedade como um todo em relação a outros indivíduos.

Quem tem direito às isenções para PCD na compra de carro 0km?

Algumas doenças crônicas que afetam a mobilidade e PCD possuem direito à dispensa de alguns impostos. Essa isenção é garantida pela lei 8.989, de 24 de fevereiro de 1995. Estão enquadradas com direito à isenção estas 50 situações:

  • Alguns tipos de câncer
  • Amputações
  • Artrite
  • Artrodese (com sequelas)
  • Artrose
  • Autismo
  • AVC
  • AVE (Acidente Vascular Encefálico)
  • Bursite e Tendinite graves
  • Câncer (alguns tipos)
  • Cegueira
  • Contaminação por radiação
  • Deficiência Mental (severa ou profunda)
  • Deficiência Visual
  • Deformidades congênitas ou adquiridas
  • Doença de Paget em estados avançados
  • Doença de Parkinson
  • Doença renal, do fígado ou do coração
  • Doenças Degenerativas
  • Doenças Neurológicas
  • Encurtamento de membros e más formações
  • Esclerose Múltipla
  • Escoliose Acentuada
  • Hanseníase
  • Hérnia de Disco
  • LER (lesão por esforço repetitivo)
  • Lesões com sequelas físicas
  • Linfomas
  • Manguito rotador
  • Mastectomia
  • Mastectomia
  • Nanismo
  • Neoplasia maligna
  • Neuropatias diabéticas
  • Paralisia Cerebral
  • Paralisia irreversível e incapacitante
  • Paraplegia
  • Poliomielite
  • Ponte de Safena (quando há sequelas ou limitações)
  • Problemas graves na coluna
  • Próteses internas e externas
  • Quadrantomia
  • Renal Crônico com uso de fístula
  • Reumatoide
  • Síndrome do Túnel do Carpo
  • Talidomida
  • Tendinite crônica
  • Tetraparesia
  • Tetraplegia
  • Tuberculose ativa

No caso de dúvidas ou inclusão de novas comorbidades procure pelo DETRAN.

Em 2022 foram incluídas: pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental severa ou profunda e pessoas com transtorno do espectro autista. Importante observar que isso dá direito destes cidadãos possuírem um automóvel que atenda suas necessidades, mas nem todos terão autorização para serem condutores. O que faz o direito à isenção se estender para familiares de PCD.

Quais impostos são isentos na compra de carro 0Km PCD?

Estão entre os impostos que PCD tem direito à isenção: IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e IOF, e pode chegar de 20% a 30% do valor do automóvel escolhido.

Como solicitar a isenção?

IPI e IOF devem ser solicitados na Secretaria da Receita Federal. ICMS e IPVA, são expedidos pela Secretaria de Estado da Fazenda.

Existem custos no processo para conseguir a isenção destes impostos. O primeiro passo, que é imprescindível para solicitar as isenções é correr atrás do laudo médico comprovando a deficiência, este documento deve ser emitido por profissionais credenciados pelo DETRAN ou habilitados no SUS.

Com o laudo em mãos, o próximo passo é solicitar ao DETRAN a emissão da CNH especial que limita o condutor a dirigir somente carros adaptados. Tendo o laudo e CNH especial é possível dar entrada na compra do veículo PCD.

Características atuais das isenções, válidas até 2026.

Desde 2022 mudaram algumas regulamentações envolvendo as isenções de impostos na compra de carros PCD. O teto de preço para isenção do IPI aumentou e passou para 200 mil reais, equipamentos de série e opcionais instalados na fábrica também entraram na isenção.

Carros no valor de até 100 mil reais são elegíveis à isenção do ICMS, mas a isenção fica limitada a 70 mil reais, sendo a diferença desse valor cobrada integralmente. O mesmo regime se aplica ao IPVA.

O que são carros PCD?

São carros adaptados às necessidades especiais, todos eles são automáticos. Importante observar que uma característica obrigatória para os carros PCD é que eles precisam ter um motor de até 2.0 e podem possuir até 4 portas.

Quais são os carros PCD em 2022?

Estão entre opções no mercado em 2022: Fiat Pulse, Chevrolet Ônix, Peugeot 208, Toyota Yaris Hatch, Toyota Yaris Sedan XS, Jeep Renegade, Renault Sandero Stepway Iconic, Toyota Corolla Altis Hybrid.

Conclusão

As últimas atualizações do Governo Federal sobre a isenção de impostos na compra de carros PCD beneficiam o público que antes estava limitado a um valor muito baixo para a aquisição de um veículo automotivo 0km, o que limitava as opções e a disponibilidade do mercado era quase nula, hoje, existe uma gama de opção maior com os ajustes feitos nas normativas.
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Multa por Excesso de Peso: Nova Lei

É preciso estar atento pois tiveram algumas atualizações e modificações em algumas leis do Código de Trânsito Brasileiro (CBT) e elas já estão implementadas, ou seja, já estão em vigor. Um dos assuntos abordados é o excesso de peso em ônibus e caminhões, diretrizes e permissões, assim como alterações dos limites para aplicação de multas.

Vale ressaltar que essa é uma medida que altera a  Lei nº 7.408, de 25 de novembro de 1985, e a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 do Código de Trânsito Brasileiro e terá vigor até o final de 2022.

O que muda para os caminhões e ônibus?

Publicada no Diário Oficial da União, no fim de outubro de 2021, a Lei 14.229/21, dentre outros assuntos abordados, indica uma tolerância maior para o excesso de peso em caminhões e ônibus. Essa nova lei substitui uma que era regulada por uma legislação de 1985.

A nova Lei 14.299/21 determina que os veículos com menos de 50 toneladas serão fiscalizados pelo peso bruto total, podendo ultrapassar 5% desse valor sem a cobrança de multa. Alterando e aumentando a tolerância para o excesso de peso carregado por ônibus e caminhões em vias públicas.

Um detalhe muito importante é que a aferição da pesagem por eixo só será realizada se esse 5% de limite do peso bruto total for ultrapassado.

Desde 2015 vinha sendo cumprida a norma de tolerância de 10% acima do limite para cada eixo, já esta nova lei de 2021 eleva a permissão para 12,5% do limite de excesso de peso por eixo sem a aplicação de multa.

Foi feita uma pesquisa que descobriu que cerca de 43% das multas por excesso de peso estavam abaixo ou no limite de 12,5%, por isso houve essa alteração, para que não fossem aplicadas multas sem necessidade, deste modo, favorecendo e desonerando o transporte de cargas, conforme analisado e aprovado pela Câmara dos Deputados.

Para verificação da pesagem e o limite permitido, o fabricante deve mostrar em lugar visível da estrutura do veículo e no Renavam, o limite técnico de peso por eixo, na forma definida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Caminhões com irregularidades poderão seguir viagem.

Segundo essa Lei 14.299/21, além das mudanças nos limites de excesso de peso, os caminhões que apresentarem irregularidades que não oferecem risco, poderão seguir viagem se o problema não puder ser corrigido no local. Neste caso o Certificado de Registro Veicular fica retido com as autoridades e o proprietário tem 15 dias para regularizar a situação.

De quem é a responsabilidade pela multa por excesso de peso?

Tanto o embarcador quanto o transportador poderão ser responsáveis simultaneamente pelas infrações que envolvem excesso de peso, quando o peso bruto total é desrespeitado.

De acordo com o novo texto do artigo 99 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o embarcador é responsável pela infração de excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total no transporte de carga, quando for o único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior àquele aferido.

Qual o valor da multa por excesso de peso?

A multa por excesso de peso pode ser bastante onerosa. O art. 231 dita que a infração é de natureza média e gera 4 pontos na carteira. A multa tem o valor de R$ 130,16, acrescida de mais valor referente ao sobrepeso.

Quem pode aplicar as penalidades?

As autoridades e agentes responsáveis e designados para fiscalização e que podem conceder autuação de multa por excesso de peso, variam para cada tipo de rodovia. As rodovias federais com pedágio estão sob jurisdição da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Agência Nacional de Transportes (ANTT). As rodovias federais sem pedágio estão sob jurisdição da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e Polícia Rodoviária Estadual são responsáveis pelas rodovias estaduais. Já a Secretaria de Transporte da Prefeitura é responsável pelas vias municipais. Todos eles podem aplicar multas para excesso de peso uma vez comprovado.

 Quais são os prejuízos por excesso de peso de carga?

Os riscos pelo excesso de peso de carga envolvem tanto o transportador quanto o embarcador como também os demais usuários das rodovias, pois põe em risco a segurança no trânsito. Este excesso de peso desgasta o veículo aumentando as chances de uma pane mecânica como quebra de suspensão e falha no sistema de freios que podem gerar acidentes.

Além do risco na segurança, o excesso de peso aumenta a emissão de gases poluentes interferindo negativamente na natureza. Contribui danificando o asfalto das rodovias. E aumenta os gastos da empresa transportadora, pois o excesso de peso aumenta o gato de combustível, aumenta o desgaste dos pneus, entre outros gastos com manutenção do caminhão que sofre com a má distribuição de peso por eixo.

Conclusão

A nova Lei em vigor desde 2021 que aborda sobre o excesso de peso visa beneficiar os transportadores aumentando a flexibilidade das exigências na pesagem.


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sexta-feira, 27 de maio de 2022

CNH Perdida: O Que Fazer?

Responsabilidade, paciência, foco e a Carteira Nacional de Habilitação são essenciais para qualquer motorista que vai dirigir. No entanto, o que fazer caso você perca a CNH?

É comum que imprevistos aconteçam. E há casos em que o condutor perca a CNH, mas precise continuar dirigindo com frequência. Nesse caso, a primeira pergunta que surge é: o que fazer a partir de agora?

Não se preocupe! Para que você não cometa nenhuma infração e nem seja multado, nós preparamos um artigo completo e com todas as informações necessárias para resolver o problema. 

Confira abaixo o que fazer ao perceber que perdeu a CNH. Boa leitura!

Perdi a CNH, o que devo fazer?

Dois documentos são essenciais e precisam acompanhar os condutores enquanto estiverem dirigindo: a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). Caso não estejam com o motorista durante a direção, podem gerar punições e multas.

Entretanto, pode acontecer algum incidente ou descuido e o condutor acabar perdendo a CNH ou esquecendo onde a colocou. O que fazer depois disso?

Nossa dica é não se desesperar! Caso aconteça, o primeiro passo é procurá-la nos locais em que ela costuma ficar e onde o condutor estava quando a viu pela última vez.

 Se não encontrar, chegou a hora de considerá-la perdida e dar o segundo passo.

Para evitar problemas e complicações no futuro, o ideal é fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.) relatando o que aconteceu. Dessa forma, você estará resguardado caso ela seja usada de forma indevida.

Se preferir, você pode ir até a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para relatar o ocorrido. Porém, atualmente, vários estados disponibilizam um site para registrar ocorrências. O que torna o processo mais fácil, já que não será preciso sair de casa.

Feito isso, os próximos passos são: solicitar uma 2ª via, fazer o pagamento do serviço e garantir acesso à CNH digital. Também é recomendado andar com o Boletim de Ocorrência até que tudo esteja finalmente resolvido.

Posso dirigir com a CNH perdida?

Sim. Embora a Carteira Nacional de Habilitação seja um documento extremamente importante, é possível dirigir com a CNH perdida. Imprevistos acontecem e você não é o primeiro (e nem será o último) a perder um documento importante.

Contudo, é necessário tomar providências o quanto antes para que tudo seja resolvido o mais rápido possível. Afinal, todos os documentos que estiverem nas suas mãos enquanto a CNH estiver perdida são apenas provisórios.

Portanto, assim que notar a perda da carteira de habilitação, já comece a procurá-la. Caso não encontre, faça todos os procedimentos necessários para não ser prejudicado.

Dirigir sem a CNH pode gerar multa?

Sim. Dirigir sem a CNH é passível de multa e o condutor ainda levará alguns pontos na carteira.

Isso porque de acordo com o art. 232 do Código de Trânsito Brasileiro: se enquadra em “conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório” sendo:

  • Uma infração leve;
  • A penalidade é multa;
  • Como medida administrativa, haverá a retenção do veículo até a apresentação do documento.

Por ser considerada uma infração de natureza leve, a multa aplicada é de R$ 88,38. Também por esse motivo serão computados 3 pontos na carteira.

E é exatamente por isso que é necessário agir rapidamente assim que notar que perdeu a CNH.

Como solicitar a 2ª via da CNH perdida?

Solicitar a 2ª via da CNH é bem mais simples do que você pode imaginar. Inclusive, não é preciso nem sair de casa para fazer a solicitação. 

Mas, caso queira, você pode fazer pessoalmente no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do seu estado.

O processo pode ser um pouco diferente em cada região, entretanto os passos são basicamente os mesmos:

  1. Entre no site do Detran do seu estado;
  2. Encontre a aba “2ª via da CNH” (Geralmente, ela está na lista de serviços relacionadas à “habilitação”);
  3. Preencha os dados necessários para emitir a guia de pagamento;
  4. Pague a taxa dentro do prazo estipulado;
  5. Aguarde a emissão da sua nova CNH.

Contudo, fique atento! Se a sua Carteira de Habilitação estiver vencida, esse processo pode ser um pouco mais longo. 

Será preciso fazer a renovação primeiro e só depois iniciar o processo para ter a 2ª via.

Como evitar perder a CNH?

Naturalmente, ninguém perde a CNH porque quer. Porém, você pode (e deve) tomar alguns cuidados para evitar problemas como perder a CNH. Alguns deles são:

  • Sempre que possível, dê preferência por usar a versão digital da CNH;
  • Procure guardá-la sempre no mesmo local;
  • Depois que usá-la, lembre-se de colocá-la onde ela comumente ficaria;
  • Evite ficar com ela nas mãos em locais públicos.

E então, conseguiu entender tudo o que precisa ser feito quando estiver com a CNH perdida? 


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CNH Categoria C

A CNH possui várias categorias que dão permissões à direção de tipos diferentes de veículos, cada categoria com uma especificação característica.

A categoria C da CNH habilita o condutor a dirigir veículos de carga com mais de 3,5 toneladas e capacidade máxima para até 8 passageiros, além do motorista. Além disso, o veículo principal pode estar acoplado a um reboque ou semirreboque, desde que a carga dos dois juntos, somadas, não ultrapassem 6 toneladas, e não ultrapassem também a lotação máxima.

A categoria C da CNH também dá permissão ao motorista, dirigir os automóveis que são permitidos pela categoria B, porque é necessário que antes o motorista tenha tirado a CNH B e tenha experiência de direção de pelo menos 1 ano nesta categoria. Por tanto, a categoria C abrange: os veículos da categoria B e caminhões, tratores, máquinas agrícolas e máquinas de movimentação de carga. Portanto, essa categoria permite todos os tipos de caminhões.

Quais são os automóveis permitidos na categoria B?

Na CNH categoria B é permitido veículos de 4 rodas, como carros, caminhonetes, que não ultrapassem o peso máximo de 3,5 toneladas. Além disso, é permitido um número máximo de 8 passageiros além do motorista.

O que não pode dirigir na categoria C?

Não é permitido transportar passageiros além do número máximo que são 8 excluindo o motorista. A categoria C da permissão para condução de carga que pode variar de inúmeros tipos materiais até animais vivos, mas é importante saber que existem determinados tipos de cargas onde é preciso tirar uma licença específica para tal.

Veículos articulados como carretas não são permitidos. Ônibus, bondes, trens, locomotivas não fazem parte também dos veículos permitidos pela categoria C.

Quais requisitos para tirar a CNH categoria C?

Para migrar para essa categoria, o condutor deve ter a idade mínima de 19 anos e se qualificar. Além do requisito básico de estar dirigindo a pelo menos 1 ano na categoria B, para tirar a categoria C é necessário que o motorista não tenha cometido infrações graves ou gravíssimas nos últimos 12 meses.

É preciso realizar e conseguir aprovação nos exames de aptidão física, mental e o exame toxicológico também. E por fim realizar o curso prático e o teste de direção veicular.

Todo o processo para alteração da CNH para categoria C deve ser solicitado através do DETRAN.

O condutor deve ter ciência que a cada renovação da CNH categoria C será aplicado um novo exame toxicológico.

Qual o valor para tirar categoria C da CNH?

Algumas taxas deverão ser pagas ao longo desse processo e são elas: exame médico, psicotécnico, toxicológico, mínimo de 20 horas aulas práticas, taxa do DETRAN para prova prática e a emissão da permissão para dirigir.

Diferente da categoria B que exige o mínimo de 45 horas de aula prática, para as categorias C, D e E, são exigidos apenas 20 horas, de acordo com a Resolução n° 789, de 18 de junho de 2020, do Contran.

Os valores podem variar um pouco de estado para estado, tanto das taxas cobradas pelo DETRAN, como pelos valores cobrados pelas autoescolas, mas uma média do valor total é de aproximadamente R$3100,00.

Quanto tempo demora para tirar a CNH categoria C?

É importante estar atento que o prazo máximo para concluir o processo de migração para categoria C é de no máximo 12 meses, se virar o ano e não tiver concluído, todo processo terá de ser recomeçado, incluindo o pagamento das taxas.

Geralmente a média de tempo para tirar a CNH categoria C fica em 90 dias aproximadamente.

Para que serve a categoria C da CNH?

Não sendo uma carreta que é um veículo articulado, o motorista habilitado pela categoria C pode dirigir todos os tipos de caminhões, conforme já informamos e isso abre uma gama de possibilidades empregatícias.

Atualmente 75% das mercadorias no Brasil são transportadas pelas rodovias, grande parte produtos alimentares e indispensáveis para a população brasileira, isso dá uma perspectiva do tamanho da importância deste setor no nosso país.

Os caminhoneiros representam pouco mais de 4,5 milhões de cidadãos, motoristas e habilitados pela categoria C que trabalham e ganham dinheiro transportando os mais diversos tipos de cargas por todo território nacional.

Como visto anteriormente além de dirigir caminhões essa categoria habilita a direção de máquinas agrícolas e tratores, abrindo possibilidades de empregos em diversas áreas. Podendo você ingressar como empregado no setor agrícola, como também no de agropecuária e construção civil. Esses que são altamente rentáveis e em constante crescimento.

Qual a validade da categoria C da CNH?

Os vencimentos que antes eram de 3 a 5 anos, foram alterados com a chegada da Nova lei de Trânsito em 12 de abril de 2021. Aumentando o prazo de validade da CNH para 10 anos para motoristas de até 49 anos de idade. Motoristas entre 50 e 69 anos tem a validade da CNH de 5 anos. E os motoristas com mais de 70 anos tem a validade de 3 anos da CNH.

Conclusão

A categoria C abre portas para o cidadão brasileiro, motorista, interessado em ter a permissão e estar habilitado para dirigir veículos de carga como caminhões de todos os tipos menos carretas.


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