Meu nome é Murilo Barbosa, sou mecanico industrial a 20 anos.
A minha paixão por mecanica vem desde de molequinho, hoje tenho 43 anos e com muita experiencia dessa área maravilhosa, então decedi fazer algo bem bacana... compartilhar tudo que eu sei com vocês.
Ruídos agudos em solo irregular e trepidação podem indicar problemas com a peça
O pivô de suspensão tem como função permitir o movimento angular e de giro da suspensão e da direção do veículo. Quando o componente apresenta desgaste, geralmente apresenta ruídos. O coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Nakata, Leandro Leite, ressalta a importância de manter o pivô em boas condições para evitar ruídos e problemas de segurança com o automóvel.
Para identificar os sinais de problema com o pivô da suspensão, Leite alerta que os mais comuns são ruídos agudos, batidas secas, e trepidação ao dirigir.
A recomendação do coordenador é inspecionar todo o conjunto de peças do sistema de suspensão periodicamente. Após os 40 mil km rodados com o carro, o ideal é fazer uma revisão preventiva para verificar o sistema de suspensão ao menos uma vez ao ano ou quando o cliente informar algum dos problemas mencionados.
Produzido em metal e com uma capa protetora de borracha, o pivô da bandeja tem a função de conectar a carroceria ou o chassi a componentes como o telescópio ou manga de eixos. Quando ocorre a aceleração, desaceleração e a frenagem é o pivô que suporta as cargas, com esta ação, evita esforços dos demais componentes do sistema de suspensão.
Componente lubrificado aumenta a durabilidade e a eficiência dos motores, mas requer atenção
As correias desempenham um papel crucial no funcionamento dos motores em diversos veículos, e a introdução das correias banhadas a óleo em modelos com o Chevrolet Onix, Ford Ka e Peugeot 208, que já tiveram o procedimento de troca realizado pela Revista O Mecânico, tem causado dúvidas tanto nos mecânicos quanto nos donos dos veículos. Por isso, separamos algumas vantagens e cuidados para quem tiver o carro com esse componente lubrificado. Entre as vantagens está a maior vida útil, diminuição de vibrações e redução do ruído durante a operação, além de melhorar a eficiência do motor e trazer economia.
Denilson Barbosa, gerente de qualidade da YPF Brasil, explica: “As correias banhadas a óleo têm características que podem aumentar a durabilidade e, quando lubrificadas corretamente, contribuem para o desempenho do veículo.”
Como se pode ler na fala de Barbosa, utilizar o óleo correto é um dos pontos de atenção, uma vez que o uso adequado de lubrificantes é importante para garantir um funcionamento eficiente. Portanto, esse é um dos cuidados para que o dono do veículo não faça isso corretamente, causando danos graves ao veículo.
Utilizar o óleo correto
A especificação do óleo lubrificante, definida pelas montadoras, é fundamental e deve ser seguida. O tipo de óleo utilizado impacta diretamente o desempenho das correias e do motor. “Além de seguir as recomendações de viscosidade e composição do óleo, o motorista deve optar por produtos de procedência confiável, garantindo durabilidade e eficiência”, complementa Barbosa.
Óleo Mineral, Semissintético ou Sintético, qual escolher?
A viscosidade do óleo é um fator determinante para o funcionamento das correias e do motor. Cada montadora fornece especificações de acordo com o projeto do veículo, e seguir essas orientações é essencial para que o motor opere de forma eficiente.
A escolha do tipo de óleo—seja mineral, semissintético ou sintético—também influencia o desempenho do sistema. “Utilizar um óleo inadequado pode comprometer a vida útil das correias, aumentar o consumo de combustível e elevar as emissões de poluentes. Portanto, seguir as especificações e optar por óleos com as homologações adequadas é fundamental”, reforça Denilson.
Benefícios
Um benefício desse componente é o impacto ambiental, visto que há uma redução no descarte de peças, o que diminui a geração de resíduos. Ademais, a escolha adequada do óleo lubrificante ajuda a reduzir o consumo de combustível e as emissões de poluentes.
“A indústria de lubrificantes tem buscado atender às demandas por desempenho e sustentabilidade. Óleos sintéticos, por exemplo, oferecem estabilidade térmica e melhor aditivação, prolongando a vida útil do motor e das correias, enquanto ajudam a reduzir emissões”, conclui Barbosa.
Essa abordagem em relação às correias banhadas a óleo pode impactar a performance dos motores e as práticas na indústria automotiva, destacando a importância da eficiência energética e da responsabilidade ambiental.
Passo a Passo
Claro, a Revista O Mecânico já fez o passo a passo da troca das correias de sincronismo banhadas a óleo do Peugeot 208 com motor 1.2 PureTech, do Ford Ka com conjunto 1.0 de três cilindros e do Chevrolet Onix 2024 com propulsor 1.0 litro turbo.
Além disso, fizemos um guia prático para troca de óleo correta desses motores. Para acessar basta clicar neste link.
Este ano cerca de um em cada cinco veículos comercializados no Brasil são picapes. Duas décadas atrás este cenário nem passava pela cabeça de analistas, mas o mercado tem dessas surpresas. Não há uma explicação exata para o fato e, possivelmente, trata-se de uma combinação de fatores. Estes vão desde o preço menor (imposto também menor), influência do crescente setor de agronegócio brasileiro, alguma inspiração vinda do mercado americano e à praticidade da cabine dupla com quatro portas.
O certo é que 202.969 unidades dessa categoria, entre picapes pequenas, intermediárias, médias e grandes, foram emplacadas no primeiro semestre deste ano no País. Significou quase 20% do mercado brasileiro, perdendo apenas para os 38% de SUVs e os 27% na soma de hatches/subcompactos.
Até agora existem 21 modelos no mercado nacional de picapes disponíveis em todos os tipos, embalados por boas campanhas publicitárias e de marketing, além da chegada de modelos e versões inéditos. Neste cenário insere-se a nova Niagara que a Renault acaba de confirmar em Córdoba, Argentina, com investimento de US$ 350 milhões (R$ 1,92 bilhão).
A nova picape francesa, que ainda não teve o nome confirmado, divide a mesma arquitetura com o Kardian. Seu protótipo foi apresentado em março último durante a estreia em Gramado (RS) do SUV compacto fabricado em São José dos Pinhais (PR). Disfarçado pesadamente como carro-conceito de competições fora de estrada, a picape deixou poucas pistas de seu visual final. Pormenores incluíam espelhos retrovisores substituídos por câmeras e luzes externas de formas não definitivas.
Algumas referências de dimensões informadas pela Renault — entre-eixos até 3 metros e comprimento até 5 metros — indicam que alvo é mesmo a Toro, o que em tese indicaria a convivência com a Oroch que tem porte menor e semelhante ao da Montana. Previsão de lançamento deste modelo, sem confirmação oficial: entre o último trimestre de 2025 e o primeiro trimestre de 2026.
A nova picape abre espaço a especulações sobre outros concorrentes, que estariam em estudos ou já em projetos finais, da Toyota, VW e até Hyundai.
EUA: motoristas contornam sistemas de automação parcial
Pesquisa recente feita nos EUA pelo IIHS (sigla em inglês de Instituto das Seguradoras para Segurança em Estradas) apontou um comportamento um tanto preocupante pela forma como motoristas, no deslocamento em rodovias ou nas longas vias expressas em torno dos grandes conglomerados urbanos do país, enganam os sistemas modernos de automação parcial. Vem-se tornando comum acionar tais recursos, mas resolvem “fingir” que prestam atenção no trânsito e na verdade não o fazem.
David Harkey, presidente da entidade, afirmou: “Se o motorista entender que monitorar significa apenas cutucar o volante do carro a cada poucos segundos, ele fará exatamente isso”. Nos intervalos tratam de checar o telefone celular, comer um sanduíche dentro de um hábito comum no país ou apreciar a paisagem.
A tendência de exacerbar multitarefas também aumentou ao longo do tempo, à medida que motoristas se sentiam à vontade com a tecnologia, enquanto outros ficavam mais distraídos ao usar o sistema desde o início. Alguns usaram sua habilidade e continuar a se envolver em comportamentos de distração, pontuados por movimentos rápidos de interrupção dos alertas.
Câmeras e outros sensores de automação parcial mantêm o carro no centro da faixa na velocidade selecionada, diminuem a velocidade a fim de evitar acidentes e aceleram novamente com o caminho livre. No entanto, os motoristas devem prestar muita atenção ao que está acontecendo na estrada e estarem prontos a assumir o controle a qualquer momento. Como os estudos mostraram, nem todos fazem isso.
“Esses resultados demonstram que lembretes de atenção multimodais e escalonados são muito eficazes e fazem com que os motoristas mudem seu comportamento”, disse a cientista sênior de pesquisa do IIHS, Alexandra Mueller, autora principal do estudo. “No entanto, melhores salvaguardas são necessárias e assim garantir que a mudança de comportamento realmente se traduza em uma direção mais atenta.”
Impressiona por onde passa: Mustang GT Performance
Ele sobreviveu em meio a um acidentado e hesitante avanço de carros elétricos, ao sabor dos acontecimentos, que se sucedem da euforia aos soluços. Esta sétima geração rebatizada de Mustang GT Performance chegou sem se preocupar com o cenário ao seu redor. Manteve suas características principais ao longo de exatos 60 anos: silhueta imutável de cupê, motor V-8 de aspiração natural, tração traseira, quatro saídas de escape. Tudo uma ótima introdução. Rivais como Challenger e possivelmente também o Camaro abraçam versões elétricas, sem nem se preocupar com híbridos. O tempo dirá quem fez a escolha correta.
Nesta sétima geração o esportivo veterano da Ford precisou limitar, por razão de emissões/consumo, o aumento de potência e torque que ainda são bastante convincentes: 488 cv a 7.250 rpm (5 a mais) e 57,5 kgfm (0,8 extras) a 5.000 rpm. O câmbio automático epicíclico continua o de 10 marchas, agora recalibrado. As trocas são marginalmente mais rápidas. Desempenho coerente com a proposta: 0 a 100 km/h, em 4,3 s. Mas na avaliação em São Paulo (SP), altitude de 672 m, a aceleração perde mais de 0,5 s. Precisaria de um turbo e assim evitar isso.
Um aspecto interessante: mesmo com apenas 1.398 mm de altura pode-se entrar e sair sem grandes contorcionismos. Apesar de os novos bancos dianteiros um pouco mais baixos, há pouco prejuízo de visibilidade. Incrível o número de informações sobre o motor no quadro de instrumentos: temperatura do cabeçote e até do ar de admissão. Tela multimídia é enorme: 13,2 pol. com pareamento de celular sem fio e carregador por indução.
Comportamento em curvas mantém-se exemplar e os freios melhoraram com pinças Brembo nos discos traseiros (antes só nos dianteiros). Na lentidão do trânsito, há um senão: necessidade de acionar, a cada parada, a incômoda e dura alavanca do freio de estacionamento e assim fazer atuar o indispensável sistema de imobilização automática (auto-hold). Poderia haver um simples botão ou leve toque no pedal de freio como em outros carros.
T-Cross muda pouco, porém ainda o SUV a ser batido
Existem pelo menos 20 concorrentes viáveis na faixa dos SUVs compactos e o produto da VW consegue manter a liderança neste segmento. Na versão 2025, o T-Cross avançou um pouco e conseguiu abrir, até o mês passado, uma pequena vantagem ao alcançar 8,1% do mercado, contra 7,6% do Creta e 7,3% do Tracker no acumulado de 2024.
Nesta versão 2025 avaliada, foi feito um bom trabalho de atualização na parte dianteira graças aos novos faróis e a uma grade um pouco mais elaborada. Só não ficou bom a substituição dos faróis de neblina por falsas entradas de ar. Na lateral as rodas de liga leve têm desenho rebuscado, embora de bom efeito visual. A parte traseira é o seu melhor ângulo com a interligação iluminada das lanternas redesenhadas e um protetor de para-choque que não cumpre exatamente essa função. O porta-malas com 373 L é bom, mas superado pelo do Creta de 431 L.
No interior a faixa central do painel, que se liga às portas, refinou seu visual. Há bons porta-objetos e os bancos firmes de couro dentro do padrão VW são garantia de que as viagens fiquem menos cansativas. Laterais de portas recebem tecido de boa qualidade. Manteve a central multimídia de 10,1 pol. e seu funcionamento melhorou bastante frente ao que foi no começo. Volante de muito boa pega e regulável em altura e distância tem angulação correta de típico carro alemão.
Não houve alterações de motor: 125 cv/25,5 kgf·m (etanol ou gasolina). Forma um ótimo conjunto com o câmbio automático epicíclico de seis marchas, porém a função Eco deixa as respostas letárgicas algo além da conta. O carro foi muito bem no consumo com resultados quase iguais ao declarado tanto em cidade — 8 km/l (E) e 11 km/l (G) — quanto em estrada — 10 km/l (E) e 14 km/l.
Também se destacou no comportamento em curvas de curto, médio e longo raios, além de exemplar precisão direcional.
Motor seria um avanço para melhorar a eficiência energética dos propulsores a gasolina que conhecemos
A Porsche registrou a patente de um novo tipo de motor que pode significar uma sobrevida para motores a combustão interna. O novo motor “seis tempos” adiciona um ciclo extra de trabalho do motor melhorando a sua eficiência e reduzindo o consumo. Nos últimos dois anos a Porsche tem investido em tecnologias para manter avanços em motores a combustão como o combustível sintético por exemplo.
Nosso público sabe que os motores atuais trabalham em um ciclo de “quatro tempos”: admissão, compressão, combustão e exaustão dos gases resultantes da queima de combustível. Mesmo que o ciclo seja diferente, a ordem de trabalho do motor é a mesma.
Para uma explicação ainda mais simples vamos considerar o seguinte: o combustível é misturado ao ar na admissão, depois essa mistura é comprimida dentro do motor pela ação dos pistões gerando uma explosão interna e controlada. Essa sequência gera movimento e por conta disso o carro anda. Por fim, como resultante desse ciclo de trabalho são gerados os gases na exaustão que são direcionados para o escapamento.
Um novo ciclo para o motor
De acordo com os engenheiros da Porsche é possível adicionar um ciclo de tempo extra ao motor melhorando e muito a sua eficiência. Seriam “seis tempos individuais, que podem ser divididos em duas sequências de três tempos”. Os detalhes foram revelados em uma matéria no site internacional AutoGuide.
Dentro desse processo, o virabrequim, que transfere a energia gerada dentro do motor para as rodas, teria trabalho em dobro melhorando a eficiência e reduzindo ainda mais o consumo.
Claro que ainda estamos falando de um processo de desenvolvimento que está no início. No entanto, os engenheiros da Porsche trabalham com a possibilidade de fazer este projeto se tornar realidade em futuros veículos movidos a motor com combustão interna.
E assim como o combustível sintético ainda não sabemos qual seria o alcance da aplicação dessas tecnologias mas é fato que muitas marcas e engenheiros estão dedicados a aprimorar projetos de motores a combustão tendo em vista que fica cada vez mais claro que a mobilidade irá usar múltiplas fontes de energia no futuro.
Vendido no Brasil entre 2011 e 2017, o JAC J3 chegou a ser um dos veículos importados mais emplacados no mercado brasileiro no segmento de compactos. A JAC Motors chegou com volume de vendas logo na estreia mas o tempo passou e a marca perdeu o vigor e por isso muitos dos seus carros já estão na oficina independente e há muitas dúvidas sobre a sua manutenção. Com isso, já é possível encontrar modelos nas oficinas e em muitos casos faltam dados e referências técnicas sobre a manutenção da linha J3. Portanto, a Revista O Mecânico traz o guia da tabela de torque e sequência de aperto do motor 1.4 litro, que oferece até 108 cv e 10,6 kgfm de torque.
O Kia Sportage 2011, equipado com motor 2.0 de até 166 cv e 20,0 kgfm de torque, apresenta a necessidade de uma verificação regular do nível do fluído da transmissão. Portanto, a Revista O Mecânico traz um guia completo com o passo a passo para realizar essa verificação de forma eficaz.
Passo a Passo para Verificação do Nível do Fluído
Remoção do Parafuso de Enchimento Inicie o processo removendo o parafuso de enchimento ATF, localizado na parte superior da tampa do corpo da válvula.
Adição de Fluído Com o parafuso removido, adicione pelo menos 5 litros de fluido SP-IV ATF pelo bujão de abastecimento. Lembre-se que a transmissão comporta cerca de 7 litros totais de fluido.
Aquecimento da Transmissão Aqueça a transmissão até que ela atinja uma temperatura entre 50° e 60° C. Utilize um scanner para verificar a temperatura de forma precisa.
Mudança de Marchas Realize a mudança das marchas nas posições P-R-N-D-N-R-P, mantendo cada posição por pelo menos 10 segundos. Isso ajuda a circular o fluído adequadamente.
Verificação do Nível de Fluído Remova o bujão de verificação de nível na tampa do corpo da válvula. Se uma pequena quantidade de fluído escorrer, isso indica que o nível está normal.
Aperto do Bujão Para transmissões com tampa do conjunto de válvulas metálica, aperte o bujão de nível de enchimento com uma pressão entre 3,5 e 7,7 Kgf. Nas transmissões com tampa de plástico, o aperto deve ser feito até o travamento do bujão, cerca de meia volta.
NTK explica a diferença e destaca a importância do sistema ABS
Para conscientizar os motoristas sobre a importância da segurança, é celebrada a Semana Nacional do Trânsito, que ocorre de 18 a 25 de setembro.
Para contribuir com os objetivos da comemoração, a NTK explica a diferença entre segurança ativa e passiva e de que maneira os sensores ABS podem contribuir com a mobilidade urbana.
Segurança ativa
Envolve tecnologias que evitam acidentes, utilizando sensores, câmeras e módulos eletrônicos para monitorar o ambiente e agir preventivamente. Os componentes integrantes desse conjunto passaram por evoluções que incluem a integração dos sistemas via redes multiplexadas, permitindo o compartilhamento de dados.
Segurança passiva
É responsável por minimizar os danos e proteger os ocupantes do veículo quando um acidente é inevitável. Exemplos incluem airbags, cintos de segurança, zonas de deformação controlada e reforços estruturais que absorvem o impacto. Embora muitas vezes negligenciados pelos condutores, são importantes para evitar maiores danos no caso de acidentes.
Sistemas de freio ABS
A manutenção adequada dos sistemas de segurança de um veículo, como o ABS, é necessária para o perfeito funcionamento do veículo. A ausência de inspeções regulares e a falta de conscientização sobre a importância desses sistemas podem contribuir significativamente para o aumento do risco de acidentes e infrações de trânsito.
O ABS (Anti-lock Braking System) é um dos principais componentes de segurança do veículo, compartilhando informações com sistemas como controle de estabilidade, limitadores de velocidade, assistente de descida em rampas e controle de velocidade adaptativo (ACC), que ajusta a velocidade com base na distância para o veículo à frente.
Esses sensores monitoram a velocidade das rodas e fornecem dados para manter a estabilidade e o controle do veículo em situações críticas, como frenagens de emergência. A integridade desses sensores é vital para a segurança dos ocupantes do veículo e dos demais usuários das vias, incluindo pedestres.
“Os sistemas ABS de veículos modernos realizam verificações automáticas dos componentes de segurança no momento em que o contato é ligado. A velocidade de cada roda é monitorada constantemente, e qualquer anomalia é sinalizada no painel do veículo”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra. “Apesar da ausência de uma inspeção de segurança veicular obrigatória, recomenda-se que os condutores fiquem atentos a qualquer luz de advertência no painel e procurem manutenção imediata caso detectem algum problema”, conclui.
Produto equipa supercarros como Rivian R1T e McLaren 750S
A Monroe, divisão da DRiV do grupo Tenneco Automotive, alcançou a marca de 17 milhões de amortecedores inteligentes produzidos. Esses amortecedores, conhecidos pela linha Intelligent Suspension, equipam modelos como o Rivian R1T Quad-Motor e o McLaren 750S, com foco em suspensão semiativa. A linha foi lançada nos anos 2000 e utiliza uma combinação de sistemas hidráulicos e eletrônicos, adaptando-se rapidamente às condições do solo.
Os amortecedores inteligentes da Monroe têm sido adotados em veículos de alta performance, como Mercedes SL Roadster, Volkswagen ID4 e BMW iX3. Equipados com sensores e Unidades de Controle Eletrônico, eles ajustam o amortecimento de cada roda até 100 vezes por segundo, melhorando a dirigibilidade em diferentes terrenos. Essa tecnologia foi essencial para o Rivian R1T estabelecer recordes na competição Pikes Peak International Hill Climb.
A McLaren adotou o sistema CVSA2/Kinetic H2 em seu modelo 750S, lançado recentemente. O sistema de suspensão semiativa, interligado hidraulicamente, melhora o equilíbrio e a estabilidade do veículo, além de reduzir o peso ao substituir barras estabilizadoras mecânicas. Segundo a McLaren, a parceria com a Monroe é fundamental para os futuros modelos da marca.
São três soluções para o segmento dos extrapesados
Antes da apresentação ao público das novas soluções para o segmento dos caminhões extrapesados, a Volkswagen Caminhões e Ônibus apresentou seu novo chassi 4×2 na linha Constellation e atualizações na linha Meteor.
Visando o crescimento de sua atuação no mercado de extrapesados, a VWCO desenvolveu o chassi 4×2 para o 20.480 da família Constellation. Agora, disponível com motor de 13 litros que gera 480 cv e 244,7 kgfm de torque.
O Constellation já tinha em sua família a disponibilidade do motor de 13 litros, porém em chassis 6×2, o novo chassi 4×2 visa atender a demanda de clientes que querem um caminhão com PBTC de 56 toneladas sem a necessidade de obter um chassi maior.
Entre as tecnologias existentes no novo 20.480 4×2 estão a utilização de um freio motor auxiliar EVB capaz de alcançar até 428 cv, transmissão V-Tronic de 12 marchas e suspensão pneumática.
Outras duas novidades ficam por conta da linha Meteor. Tanto o 28.480 quanto o 29.530 agora tem o opcional do sistema de freio retarder.
O freio retarder é um sistema auxiliar de frenagem que funciona de maneira independente. Ao ser ativado, cria resistência hidráulica no eixo de saída da transmissão, aumentando a potência de frenagem e reduzindo a velocidade do veículo de forma suave e controlada.
Com seis estágios de acionamento, o sistema atua de forma automática, mas pode também ser gerenciado manualmente através da alavanca na coluna de direção. Essas características o tornam especialmente útil em descidas prolongadas, com uma potência combinada de até 1.225 cv.
O novo 28.480 HD (Heavy Duty), traz essa nova nomenclatura pois, o seu peso bruto total combinado subiu de 53 toneladas para 58,5 toneladas, mérito do eixo do modelo.
De série, a família Meteor traz o pacote Highline, que conta com um painel de instrumentos totalmente digital de 10 polegadas com 80 funções e central multimídia de 7 polegadas, que permite a conexão sem fio com Android Auto e Apple Car Play.
O pacote Higline é disponibilizado para toda linha de caminhões da Volkswagen de maneira opcional. De série, apenas para linha Meteor.
Ao todo, são 75 vagas gratuitas na área de engenharia e Inscrições estão abertas até 27 de setembro
A Stellantis, em colaboração com o Centro de Informática (CIn) da UFPE e a FACEPE, irá oferecer curso gratuito de pós-graduação Lato Sensu com 75 vagas voltadas para engenheiros da indústria automotiva. A terceira edição do Programa de Residência Tecnológica é destinada a profissionais graduados em engenharia que dominem o inglês. Ao todo, são 75 vagas e as inscrições vão até o dia 27 de setembro.
O curso, que começa em outubro de 2024, conta com 25 vagas em três áreas de especialização: Engenharia de Sistemas de Controle de Propulsão, Engenharia de Calibração de Módulos de Propulsão e Desenvolvimento de Software para o Setor Automotivo. Deste modo, os 15 candidatos mais bem colocados em cada especialização receberão uma bolsa total de R$ 24 mil, dividida ao longo de seis meses de formação, que inclui 360 horas de aprendizado teórico e prático.
Toshizaemom Noce, gerente de Engenharia Avançada da Stellantis, ressalta que o programa oferece uma formação técnica de alto nível e uma forte conexão com a indústria. “Cerca de 90% dos alunos das turmas anteriores foram contratados após o curso”, afirma Noce. Para se inscrever basta clicar neste link.
7º Congresso Brasileiro do Mecânico acontecerá no dia 19 de outubro
Os Boxes Técnicos Práticos, que estarão presentes no 7º Congresso Brasileiro do Mecânico no dia 19 de outubro de 2024, prometem ser um destaque imperdível do evento. Essa abordagem inovadora oferece aos participantes a oportunidade de vivenciar técnicas de reparo e manutenção em um ambiente controlado, proporcionando aprendizado prático que vai além da teoria dos Boxes Técnicos Teóricos.
Experiência Prática e Interativa
Os Boxes Práticos são projetados para serem altamente interativos, permitindo que os mecânicos experimentem procedimentos em tempo real, sob a orientação de especialistas das empresas parceiras. Essa dinâmica não apenas facilita a absorção de conhecimento, mas também permite que os participantes tirem dúvidas e se familiarizem com novas tecnologias e ferramentas diretamente aplicáveis em seus trabalhos diários.
Descontos Exclusivos e Oportunidades
Além da experiência prática, os participantes também se beneficiam de um desconto exclusivo de 15% nas compras online na Loja do Mecânico. Garanta o seu ingresso neste link.
Novos códigos são destinados ao Fiat Argo e Cronos
A Magneti Marelli anuncia a expansão da sua linha de faróis com a novos códigos que atendem aos modelos da marca Fiat. Os faróis para o Fiat Argo e Cronos tem nivelamento automático do facho de luz.
Com isso, o ângulo dos faróis em relação ao solo é regulado automaticamente, conforme as condições de dirigibilidade e, principalmente, em função da carga que o veículo está transportando. O peso faz sua altura variar, interferindo diretamente no ângulo do facho dos faróis.
Confira os novos códigos e suas aplicações:
IMM0321293 (farol lado direito) – Fiat Argo Precision, HGT e Cronos Precision, fabricados a partir de 2023; IMM0322294 (farol lado esquerdo) – Fiat Argo Precision, HGT e Cronos Precision, produzidos a partir de 2023 IMM0321295 (farol lado direito) – Fiat Argo Drive e Cronos Drive, fabricados a partir 2023 IMM0322296 (farol lado esquerdo) – Fiat Argo Drive e Cronos Drive, produzidos a partir de 2023
Importante lembrar que, o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) estabelece que antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o motorista deve verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório. E os faróis estão entre esses equipamentos.
O compartilhamento da plataforma do Chevrolet Tracker facilita a manutenção do mecânico com a nova picape Montana? Confira a disposição dos componentes da picape com motor 1.2 turboalimentado de 133 cv
Disponível em versões com transmissão automática ou manual, a nova Chevrolet Montana entra para o segmento de picapes médias com aspectos já conhecidos pelos mecânicos no quesito de manutenção. Além do seu design totalmente novo, se comparado aos modelos anteriores da picape que a posicionavam na categoria de picapes leves, a simplicidade dos sistemas empregados na picape, facilitam no momento da manutenção do veículo.
A nova Chevrolet Montana, traz embaixo do capô o motor CSS Prime de 1,2 litros capaz de gerar 133 cavalos de potência e 21,4 kgfm de torque a 2000 rpm, graças ao turbocompressor que auxilia o conjunto em baixas rotações. Vale ressaltar a plataforma do Chevrolet Tracker é compartilhada com a picape Montana. Esta que recebeu um reforço estrutural na parte traseira, por causa do transporte de carga por meio de sua caçamba.
Nova Chevrolet Montana RS: avaliação completa, consumo e preços. VEJA O VÍDEO!
Denominada como RS, a versão esportivada da picape oferece visual diferente da grade frontal com acabamento do logotipo da montadora em preto, assim como o espelho retrovisor externo. As rodas de 17 polegadas fazem parte de todas as versões da Chevrolet Montana, porém, na versão RS elas são de liga leve escurecidas e diamantadas.
O rack no teto utiliza preto brilhante, ou mais conhecido como black piano, assim como alguns acabamentos internos da picape. Os bancos têm revestimento premium e contam com os detalhes da costura na cor vermelha.
Há espaço dedicado para o carregamento sem fio de smartphones e a central multimídia com sistema MyLink, permite a conexão aos sistemas Android Auto e Apple Car Play sem fio.
Para o transporte de carga, a picape Montana conta com caçamba de capacidade máxima para 874 litros. Chamada de caçamba Multi-Flex, tem disponível 8 ganchos para amarração, capota marítima e sistema de divisórias Multi-Board que, permitem seis configurações diferentes para acomodação de carga na caçamba.
Para avaliar as condições de manutenção da nova Chevrolet Montana RS, com preços que partem de R$ 130.290, a Revista O Mecânico contou com o auxílio de Cassio Yassaka, proprietário da oficina Cassio Serviços Automotivos, localizada em São Paulo (SP).
Por baixo do capô
Com a abertura do capô, Cássio informa que em relação a Chevrolet Tracker, a picape Montana terá mais peso devido a estrutura do carro, porém, o espaço (1) para manutenção chama atenção do mecânico por ser amplo. “Fico abismado com o espaço que se tem no cofre do motor. Modelos de outros fabricantes, mesmo sendo motores 3 cilindros, turboalimentados, não tem tanto espaço. A parte construtiva do motor, com o turbocompressor na parte de trás, ficou muito bem organizado esse cofre do motor. Boa área de trabalho, simplicidade, o mecânico vai adorar”.
Yassaka comenta que, o mecânico que já fez manutenção na Tracker, SUV da Chevrolet, não terá nenhum segredo em relação a disposição dos componentes. “Se o mecânico já mexe com a Tracker, não terá novidade nenhuma. Tudo é muito à vista, como o sistema de arrefecimento, válvulas de serviço do ar-condicionado, até a disposição dos componentes no sistema de injeção eletrônica com uma vantagem, essa injeção é indireta”.
Atualmente, dentro da prática de downsizing, tem sido comum a adoção de motores menores e com injeção direta para aumentar a potência gerada pelo conjunto e diminuir o consumo de combustível. A GM optou pelo sistema de injeção indireta que é menos eficiente, mas gera menos gasto com manutenção no futuro.
Porém, indo ao lado contrário de muitos lançamentos que acompanhamos nos últimos tempos, a General Motors optou por manter um motor com injeção indireta, sem turbocompressor.
O profissional comentou que esse tipo de injeção necessita de menos manutenção do que os sistemas com uso de injeção direta que utilizaram combustível de má qualidade. “Mesmo que esse motor utilize etanol que carrega uma certa quantidade de água, além do combustível que estão colocando mais quantidade de etanol, inclusive, com o sistema de injeção indireta, o índice de reparabilidade é menor, terá menos problemas. A pulverização de sistemas com baixa pressão de linha de combustível, acarretará menos manutenção”, conclui.
No momento da substituição do fluido de arrefecimento, de acordo com o manual do veículo, deve ocorrer a troca a cada 150 mil km ou 5 anos, o que ocorrer primeiro. O reservatório (2) está ao lado direito do veículo e utiliza fluido pronto para uso da ACDelco e tem capacidade para 5,4 litros, diferente da versão com transmissão manual que utiliza 5,6 litros de fluido. É indicado que semanalmente haja inspeções com o nível do fluido.
Cassio comentou sobre o prazo para substituição do fluido. “É um prazo alto. Em uso severo, pessoal que roda na cidade de São Paulo, lugares com muita poeira e intempéries, isso tudo envolve trânsito pesado, níveis de aquecimento que, apesar de ser estável por todo o controle de temperatura e a ventoinha, o sistema envolve muito alumínio e 150 mil quilômetros é muita coisa. Há necessidade de atenção com a acidez do fluido de arrefecimento, não da cor. Tanto o óleo, quanto o fluido de arrefecimento é necessário medir o PH do fluido. Caso o PH esteja alto, é necessário a substituição antes do indicado”.
O acesso as válvulas de serviço do sistema de ar-condicionado são bem localizadas. A parte de alta pressão do sistema (3) fica ao lado do reservatório de expansão. Já a parte de baixa pressão (4) está próxima ao coxim lateral do motor. O sistema tem capacidade para 480 gramas de carga do gás refrigerante R134a.
Importante não só nos motores de menor cilindrada, o lubrificante de motor tem bocal para enchimento (5) de fácil acesso que, inclusive, está escrito na tampa o fluido e a viscosidade SAE que deve ser utilizada. O lubrificante é o Dexos 1 com viscosidade SAE 5W-30. A substituição deve ocorrer a cada 10 mil km ou 12 meses, o que ocorrer primeiro. São utilizados quatro litros de lubrificante nas trocas de óleo do motor, incluindo a substituição do filtro de óleo.
A importância da utilização do óleo de motor correto para esse veículo é confirmada com a utilização de uma correia de sincronismo banhada a óleo. Essa correia tem prazo indicado para substituição a cada 240 mil km ou 15 anos. O uso de fluidos que não respeitem a classificação e viscosidade indicadas, pode resultar em danos a correia. “Se não ficar atento com a classificação de óleo correta, a correia apresentará problemas antes do prazo”, informa o mecânico que acrescenta. “Em uso severo, recomendamos substituir com a metade do tempo. O grande problema é que para o mecânico aparece fora de garantia, veículos que as vezes sofreram trocas de óleo inadequadas onde não atendem as especificações e utilizam o que tem na prateleira. Realmente o componente irá durar o tempo indicado, mas tem que ficar atento as especificações recomendadas”.
Cassio fala sobre a forma com a qual o motor foi montado na picape Montana. “Tem outras montadoras que, depende da parte construtiva e o tipo de motor, ele é invertido do que vemos na Montana. Ou seja, o turbocompressor está na parte da frente e a admissão na parte de trás do motor, fluxo cruzado. No caso de colisão, os profissionais de funilaria e pintura gostarão da área de recuo que existe entre a dianteira do carro e o motor. Tem alguns casos com habitáculo menor que não há espaço, qualquer batida dianteira, o risco de atingir o turbocompressor é grande. No caso da Montana é o contrário”, informa sobre o coletor de admissão (6) estar localizado na parte da frente do motor.
O tubo de distribuição de combustível ou a flauta de combustível está logo acima do coletor de admissão e não tem impedimentos de acesso. “Importante informar que na válvula injetora de combustível há pré-aquecedores no próprio componente. As válvulas têm 4 fios, dos quais dois deles são responsáveis pelo aquecimento do injetor”, informa Yassaka ao falar sobre as válvulas injetoras de combustível (7) do motor 1.2 turbo da Montana.
A sonda pré-catalisador (8) tem acesso facilitado e o catalisador é integrado ao coletor de escape na parte de trás do motor. Muitos modelos de veículos tem uma característica em comum com relação ao posicionamento do módulo ABS (9). A GM posicionou o componente na picape Montana próximo ao painel corta fogo. “Alguns carros da GM e, não só deles, mas também outras montadoras, o módulo ABS fica na parte inferior perto da bateria. Em país tropical, nas épocas de chuva e enchentes essa localização fica em uma região muito baixa, sendo um problema. Pois, nós mecânicos já nos deparamos com o problema do módulo ABS que está cheio de água. Ele entra em curto, causa problemas no módulo, sendo muito sério. Nesse caso da Montana, a GM teve a preocupação em proteger esse conjunto lá no painel corta fogo, com o seu posicionamento mais alto”, explica o profissional.
Na parte de admissão de ar a caixa do filtro de ar do motor (10) está bem localizada. Sua substituição deve ser feita a cada 20 mil km ou 24 meses, o que ocorrer primeiro. Lembrando que em casos de utilização severa, reduza os períodos pela metade. Próximo a caixa do filtro de ar há um sensor (11), Cassio informa que a sua utilização é para medir a massa de ar e não o fluxo. “ A função desse componente é medir a massa de ar, ele utiliza a temperatura, volume, junto com a quantidade que foi aspirada por rotação ou pela borboleta, realiza o cálculo e apresenta a massa de ar”.
O turbocompressor (12) está na parte de trás do motor com flexível e engate rápido para a parte de admissão, mas não apresenta dificuldade de acesso. Yassaka comentou sobre as tomadas (13) de ar estarem posicionadas na superior do para-choque. “A vantagem da tomada de ar alta é que, alguns modelos de veículos têm essa tomada de ar embaixo, o que precisa tomar cuidado com água, ela posicionada em cima, perto da grade de entrada de ar, ela está bem localizada, bem centralizada, é um projeto muito bem feito”.
A bateria de 12V é do tipo SLI com 60Ah e CCA de 450A (14). “Não é um CCA alto. É um veículo novo, com uma bateria simples e com preço acessível. Existem modelos de concorrentes no qual a bateria tem CCA mais alto, o que encarece a bateria”, comenta o profissional.
O mecânico elogiou o posicionamento do módulo de injeção (15) da picape Montana. “Eu gostei do posicionamento do módulo, está bem protegido. Em termos de colisão, é um carro que tem uma frente muito bem reforçada. Os componentes que mais encarecem o sistema estão muito bem protegidos, não sei se a GM pensou nesse aspecto de colisão, com esse berço dianteiro que envolve toda a frente do carro. É um carro robusto”.
Para o fluido de freio, o reservatório (16) tem acesso fácil e apresenta indicação para o fluido DOT 4. Porém, em manual, ao verificar o plano de manutenção da picape, é indicado a utilização do fluido DOT 4 LV (low viscosity). Esse fluido se diferencia do DOT 4 convencional, justamente pela característica de ser menos viscoso. A substituição do fluido de freio é a cada 24 meses, independente da quilometragem.
Undercar
Com a picape Montana no elevador, ao ver não há nenhuma chapa metálica ou acabamento plástico na parte inferior, onde está localizado o conjunto motriz, Cassio fez um alerta sobre a utilização dos conhecidos protetores de cárter. “O projeto do veículo é que seja aberto, a não ser que exista um protetor de cárter de fábrica, caso contrário, não utilize. Pois, em casos de colisões frontais, o conjunto motriz foi projetado para que desça para baixo do veículo. Se for utilizado um protetor que não é dimensionado de fábrica, ele não executa essa função, o que acaba afetando a parte de habitáculo dentro do veículo”.
Vale lembrar que, no site oficial da montadora o protetor de cárter está disponível como um acessório de segurança a parte, sendo necessária a solicitação pelo cliente.
Serviços mais comuns, como a substituição do filtro de óleo do motor que deve acompanhar a troca de óleo do motor, este que não terá dificuldade de escoamento. O profissional chama atenção para um sensor de pressão de óleo (17) presente perto do filtro. “Provavelmente esse sensor é para preservar o turbocompressor. A maioria dos motores turbo tem esse sensor”.
Na parte de suspensão, Cassio comentou sobre a utilização de bieletas de polímero plástico (18). “As bieletas de material plástico são para ajudar no movimento torcional. Em alguns casos, quando o componente é de material rígido, no momento de esterço forte ou uma curva forte ela quebra nas junções. Então o material plástico ajuda nessa mobilidade. A tendência é aumente o uso deste material”.
O profissional enfatizou que os mecânicos não terão nenhuma dificuldade com os pivôs de suspensão (19) e com as buchas da bandeja de suspensão (20), assim como a barra estabilizadora.
Outro componente muito acessível aos mecânicos é a caixa de transmissão automática (21), com conversor de torque. Em manual, há recomendação para substituição do lubrificante da transmissão a cada 80 mil km, em qualquer condição severa que o veículo trafegue. O fluido utilizado é o Dexron VI – ACDelco e o sistema tem capacidade para 8,1 litros.
“A caixa de direção tem um alojamento muito bem projetado, robusto. Provavelmente o motor elétrico está na parte de cima, na carroçaria”, informa Cassio ao falar sobre a caixa de direção (22).
Para o sistema de exaustão, o primeiro flexível (23) não tem acesso tão simples, quanto os outros componentes do sistema. O silencioso intermediário (24) é extenso, mas não há impeditivos para acesso caso seja necessária manutenção neste sistema.
Ao analisar as linhas de freio e combustível (25), o mecânico pediu atenção aos profissionais para não danificar as tubulações expostas.” Sem um pouco mais de acabamento ou uma tampa de proteção, as tubulações de combustível e freio ficam mais expostas. No momento de utilizar o macaco hidráulico tome cuidado para não amassar ou danificar os componentes. Já que são bem expostos, é necessário o cuidado”.
O tanque de combustível (26) em material plástico possui 44 litros de capacidade. Acima do tanque há um conector de fácil acesso, permitindo a conexão e desconexão prática do sistema. Além disso, o filtro cânister (27) está ao lado do tanque de combustível. Outro componente que geralmente fica próximo ao tanque é o filtro de combustível, este que é interno no tanque.
Na suspensão traseira, a Chevrolet Montana utiliza o sistema de eixo de torção (28) com molas helicoidais. Os amortecedores traseiros não apresentam nenhuma dificuldade de manutenção aos mecânicos. No que diz respeito ao sistema de frenagem traseiro, a picape utiliza freio a tambor (29) e não adota o freio de estacionamento eletrônico.
Localizado na parte de trás, abaixo da caçamba, o pneu de estepe (30) aparenta ser uma quinta roda, porém, não é. “Ele é diferente do jogo de rodas e tem o indicativo da velocidade máxima permitida com a utilização do estepe em 120 km/h, pois esse pneu é de medida diferente. Não é o estepe com pneu mais fino limitado a 80 km/h, mas não é um estepe com aro 17 polegadas. Esse estepe tem aro 16”, explica Cassio.
O profissional gostou da parte inferior na traseira da picape Montana (31). “Eu gostei dessa estrutura de reforço de carroceria no eixo traseiro. Provavelmente isso justifica o peso um pouco maior que a Chevrolet Tracker. A traseira da Montana é bem mais reforçada para carregar carga”.
Cassio Yassaka gostou da manutenção em geral com a picape Montana “Eu gostei, é o GM sendo GM. Muita gente faz comparativo com a Fiat Strada, Fiat Toro, Renault Oroch, mas este é um produto novo. Este carro tem baixa manutenção, o cliente e o mecânico não irão sofrer, ele tem tecnologias que são de conhecimento dos mecânicos, diferente de outros produtos com injeção direta. Cuidando das trocas de óleo do motor, diminuindo o tempo e quilometragem em uso severo e outras manutenções, esse é um carro que vai durar muitos anos sem problema nenhum”, conclui.