quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Descubra quanto ganha um senador

Senador é o político representante de um estado no Senado. Este, mais a Câmara dos Deputados, formam o poder legislativo federal, responsável por fazer as leis que valem para todo o país. O senador é escolhido nas eleições, mas, diferentemente dos outros mandatos de quatro anos, o dele é de oito.

Pelo fato de o mandato ser longo, e para evitar que a composição do Senado fique inalterada por tanto tempo, a eleição também é a cada quatro anos. Mas numa são eleitos 54 senadores, que são todas as vagas, e, na eleição seguinte, 27.

Quanto ganha um senador?  

O salário de um senador no Brasil é o mesmo que o de um deputado federal e é maior que o do presidente da república, do vice-presidente e dos ministros de estado. 

Pesquisa internacional aponta que seu valor é um dos mais altos pagos a parlamentares em todo o mundo: R$ 33.763.

E há ainda alguns benefícios, veja:  

Auxílio-moradia: o Senado tem 72 imóveis residenciais para os senadores em exercício do mandato. Aquele senador que não consegue um desses imóveis, ou não o quer, recebe, a título de auxílio-moradia, por mês, R$ 5.500

Cota para exercício da atividade parlamentar (CEAP), para pagamento de serviços postais, hospedagem, manutenção de escritório, combustível, passagens aéreas etc. 

A CEAP é um reembolso e o saldo que o senador não utiliza se acumula, de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. O site do Senado passa anos sem atualizar informações da CEAP, mas estima-se que estejam sendo pagos a cada senador, por mês, de R$ 30.000 a R$ 50,000.

Auxílio-saúde: o senador, cônjuge e dependentes até 33 anos usam gratuitamente o serviço médico do Senado e são reembolsados de toda despesa de internação em hospital de qualquer lugar do país. 

Ex-senador também tem seu direito ao auxílio-saúde. Despesas com dentista e psicoterapeuta são limitadas a R$ 26.000 anuais, mas as outras despesas médicas são sem limite. 

Contratação de pessoal: não há verba especial para gabinete, mas cada senador pode escolher até 11 pessoas para cargos comissionados, além dos seis efetivos que já há em cada gabinete. Estima-se que, com isso, o Senado gaste, para cada senador, mensalmente, R$ 82.000.

Outros: para repor despesas de mudança, o senador recebe verba extra de um salário, uma vez no começo e outra no fim do mandato (2 x R$ 33.763).

O que faz um senador

Representa seu eleitorado, conforme compromissos de campanha. Eleito, ele deve participar das comissões, permanentes ou temporárias, em que são debatidas com profundidade questões de interesse dos seus eleitores e da coletividade, de modo que possam resultar em projetos de lei a serem votados.

Legisla, exercendo função básica do poder que integra. Ele propõe leis e vota naquelas que são do interesse dos seus representados. Analisa novamente projetos examinados pelos deputados, antes que sejam enviados ao presidente da República.

Julga, pois é atribuição do Senado iniciar e dar andamento a processo, nos crimes de responsabilidade, quando são réus o presidente da República ou o vice-presidente, bem como os ministros de Estado e comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Do mesmo modo, deve proceder com relação a várias outras autoridades.

Aprova autoridades, já que é próprio da sua função avaliar pessoas escolhidas para ocupar cargos como o de ministro de tribunais superiores, ministro do Tribunal de Contas, presidente e diretores do Banco Central, procurador-geral da República, chefes de missão diplomática.

Autoriza transações financeiras com contas públicas; operações financeiras externas, de interesse da União, estados, Distrito Federal, territórios e municípios. Fixa, por proposta do presidente da República, limites globais para a dívida da União, estados, Distrito Federal e municípios e dispõe sobre outras operações.

Quem pode se candidatar a senador

A Constituição Federal estabelece que, para se candidatar a senador, é preciso:

  • ser brasileiro ou brasileira (nascido ou naturalizado).
  • ter idade mínima de 35 anos.
  • estar inscrito em algum partido político.
  • ter domicílio eleitoral no estado pelo qual está concorrendo ao cargo.
  • estar no pleno exercício dos seus direitos políticos.

Que cursos você deve fazer para atuar na política

Como você viu, não se exige do candidato que seja diplomado em faculdade. Mas, evidentemente, uma melhor preparação intelectual te traz condições mais favoráveis para desempenhar as funções do cargo. Veja alguns cursos que têm tudo para turbinar seu sucesso na política:

Direito: bacharelado, 5 anos. É um dos cursos mais abrangentes que há. Você conhece como funciona a máquina pública, ao lidar com Direito Constitucional, que é o eixo sobre o qual se organizam os poderes; Administrativo; Penal; Tributário; Internacional e outras matérias, cujo estudo te dá segurança para ser bem-sucedido no cenário político.

Ciência Política: você estuda Antropologia, Filosofia Política, Economia Brasileira, Comunicação e Linguagem etc. É das melhores maneiras de se preparar para lidar na teoria e na prática com o Estado, partidos políticos etc. Bacharelado, de 4 anos.

Administração: conceitos que você aprende para gerir organizações são úteis para administrar cidades e até o país. O bacharelado, 4 anos, tem currículo diversificado, une matérias de Ciências Exatas e de Humanas, algumas voltadas especialmente à administração pública, como Ética, Política, Economia, Matemática, Gestão Pública.

Preparamos uma lista de universidades reconhecidas pelo MEC, nas quais você faz os cursos sugeridos. Elas aceitam suas notas do Enem, o ProUni, FIES e ingresso direto, além de darem descontos, bolsas e financiamentos próprios. Têm cursos presenciais e EAD.

Veja mais:

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Conheça todas as datas do ProUni 2020.2 

Você escolhe qual destes cursos? Conte para nós nos comentários.

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