quinta-feira, 31 de outubro de 2024

ZF lança cilindro de freio de roda para Volkswagen

Novos produtos são destinados aos modelos Nivus, Polo, T-Cross e Virtus

A ZF Aftermarket anuncia que estão disponíveis para o mercado de reposição o novo cilindro de freio de roda para veículos da Volkswagen.

O novo cilindro de freio de roda com o código BWF6008:009 é para aplicação nos modelos de veículos Nivus 2021/2022; Polo 2018/2022; T-Cross 2020/2022; e Virtus 2018/2022.

Confira os dados do produto abaixo:

Tabela de aplicação/ZF
Tabela de aplicação/ZF

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Dunlop da dicas para aumentar a vida útil dos pneus

No setor de transportes rodoviário, a escolha correta dos pneus em conjunto com a manutenção adequada dos veículos são fatores importantes para a segurança nas estradas. De acordo com a Dunlop os pneus representam o segundo maior gasto no transporte rodoviário, logo após o combustível. A empresa oferece algumas orientações para prolongar a durabilidade dos pneus e otimizar o seu desempenho.

Escolha do pneu para cada tipo de carga e rota

A escolha do pneu é o primeiro passo para garantir eficiência no trabalho. O tipo de caminhão e sua aplicação específica (longas distâncias, distribuição urbana, construção, etc.) determinam o tipo de pneu mais adequado.

As dimensões do pneu (largura, perfil e diâmetro do aro) e especificações como a capacidade de carga (índice de carga) e o símbolo de velocidade devem ser compatíveis com as recomendações do fabricante do veículo.

Ao selecionar o pneu, é importante considerar também o tipo de estrada e o peso transportado. Para caminhões que transitam por estradas de terra, por exemplo, a escolha de pneus com uma estrutura mais robusta é fundamental, enquanto, para rotas longas em rodovias, é recomendado um pneu que priorize o conforto. Pneus inadequados geram desgaste acelerado, reduzem a performance e aumentam os custos de manutenção.

Manutenção preventiva

A manutenção preventiva é adequada, não só para caminhões, mas para todo tipo de veículo. Componentes verificados e em boas condições de uso, garantem segurança e minimiza os riscos de ocorrer imprevistos durante a condução. Confira alguns pontos a serem verificados com os veículos pesados.

Calibragem: A pressão correta não só prolonga a vida útil do pneu, mas também otimiza o consumo de combustível.

Alinhamento e Balanceamento: Realize a cada 10.000 km para evitar desgaste prematuro e garantir uma direção suave e econômica.

Inspeções Regulares: Identifique pequenos problemas antes que se tornem grandes despesas.

Rodízio de pneus: desgaste uniforme

Para garantir o máximo de vida útil dos pneus, realizar o rodízio entre os eixos do caminhão é fundamental. Esse processo ajuda a garantir que o desgaste ocorra de maneira uniforme, o que evita a troca prematura de pneus. Para os caminhões que percorrem longas distâncias com cargas pesadas, essa prática pode representar uma economia significativa no longo prazo.

Reforma e recapagem

Uma estratégia econômica é a reforma e recapagem dos pneus, que permite que os caminhoneiros reutilizem os pneus de maneira segura. A Dunlop recomenda que a recapagem seja feita antes que os pneus atinjam o limite do TWI (indicador de atingimento de desgaste máximo), garantindo a integridade da carcaça e oferecendo o mesmo desempenho em termos de quilometragem.

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Por que a Hyundai usa novo câmbio de dupla embreagem no novo Hyundai Creta?

Transmissão DCT7 de segunda geração foca em trocas de marchas mais rápidas

A Hyundai apresentou recentemente o novo Creta e com a versão Ultimate, topo de linha com motor 1.6 Turbo GDI e trouxe para o Brasil a segunda geração de sua transmissão automatizada com sistema de dupla embreagem a seco de 7 marchas (DCT7). De acordo com a empresa, essa transmissão oferece trocas de marchas mais rápidas e precisas.

No entanto a escolha gerou polêmica na internet pois muitos clientes não gostam do histórico problemático de câmbios do tipo DCT de dupla embreagem. Há histórico de problemas na linha Ford, Volkswagen e Audi entre outros. A Hyundai usava antes o câmbio Aisin de seis marchas. Mas por que houve a mudança?

Componentes

A transmissão DCT7 de segunda geração possui atuadores elétricos que são controlados eletronicamente para acionamento da embreagem e do sistema de mudança de marchas.

O sistema de embreagem é formado por um disco de embreagem conectado às marchas ímpares e o outro disco de embreagem conectado às marchas pares e à ré. Nesta nova geração, além da integração dos atuadores, a comunicação com a unidade de controle da transmissão é feita via rede de alta velocidade (CAN) visando melhorar a precisão nas mudanças de marchas.

Outro detalhe da nova transmissão DCT7 é proporcionar maior eficiência energética, graças à viscosidade aprimorada do óleo da caixa de engrenagens da transmissão e da utilização de rolamentos esféricos de menor fricção.

Estrutura

Em comparação à geração anterior, a DCT7 2.0 têm mudanças na estrutura do sistema de dupla embreagem a seco, e nos materiais utilizados, com o propósito de aumentar a robustez.

Os discos de embreagem vêm com design de superfície, material de atrito e dureza dos rolamentos aperfeiçoados. O diferencial, que se localiza no conjunto da transmissão, também recebeu uma junta selada, que previne danos e potenciais vazamentos, e houve simplificação de conectores e chicotes elétricos, uma vez que os atuadores das embreagens e das marchas são agora integrados.

Teste de durabilidade no Brasil

O novo Creta percorreu 90 mil quilômetros em testes de durabilidade, por regiões com topografia acentuada e trechos de serra. Um dos objetivos testar o desempenho do trem de força e seus diferentes componentes, entre eles a transmissão automatizada com sistema de dupla embreagem a seco, DCT7. Segundo a hyundai, ao final do teste de 90 mil quilômetros, a transmissão foi desmontada e as embreagens ainda possuíam dois terços de vida útil remanescente.

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Antes da Fenatran, Ford Pro mostra nova Transit, Serviço Móvel e Ranger cabine simples

Van terá novas versões e equipamentos, já picape não tem data de lançamento

A Ford Pro revelou algumas novidades antes da Fenatran 2024, que é a maior feira do setor de transporte rodoviário e cargas do país. Durante os dias 4 e 8 de novembro, a montadora norte-americana irá apresentar a nova Transit 2025, que ganhou novas versões e equipamentos, a Ranger cabine simples, que ainda não tem data de lançamento, e, por fim, o Serviço Móvel para manutenção distante das concessionárias. Claro, a Revista Carro e O Mecânico pode ver essas novidades do evento.

Nova Transit 2025

A Nova Transit 2025 não teve mudanças visuais, só que será oferecida nas opções minibus, vidrada, furgão e chassi-cabine. A motorização também não muda e segue com motor Ecoblue de até 165 cv e 39,7 kgfm de torque, com transmissão automática ou manual. Ademais, a van chega ao Brasil no primeiro semestre do próximo ano e terá um novo painel de instrumentos com mais tecnologia. 

Serviço Móvel

Já o Serviço Móvel é uma Transit equipada como uma oficina itinerante, que vai até o local do cliente para realizar a manutenção de um veículo vendido pela Ford. Com isso, o cliente, que não precisa se deslocar até uma concessionária, pode trocar o óleo, filtros, fluidos, lâmpadas, realizar manutenção nos sistemas de freio, entre outros serviços.

Além do Brasil, onde começa a operar no primeiro trimestre de 2025, esse serviço será oferecido na Argentina, Chile e Colômbia. Segundo a Ford, o cliente poderá solicitar a manutenção por meio do aplicativo FordPass ou do site Agenda Ford para atendimento de até 30 km de distância da concessionária. Já para distâncias maiores, o cliente deve realizar o reparo diretamente na concessionária.

Ford Ranger Cabine Simples

A Ford Ranger Cabine Simples, que foi revelada antes da Fenatran, ainda não tem uma data de lançamento, uma vez que a marca ainda fará estudos de mercado para saber se a picape é viável para o mercado nacional. Isto posto, o modelo será apenas apresentado no evento. 

A Ford Ranger cabine simples, que é voltada para o uso comercial, é baseada na versão XL e traz motor 2.0 turbodiesel de até 170 cv com 405 Nm de torque. Já a capacidade de carga é de 1.250 kg e 1.876 litros. 

A picape ainda conta com tração 4×4 com diferencial traseiro blocante, central multimídia de 10 polegadas com sistema Sync 4, suspensão com amortecedores externos à longarina, sistema de freios redimensionado, 800 mm de capacidade de imersão, entre outros equipamentos e recursos.

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quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Horse desenvolve tecnologia de transmissão para microcarros

Transmissão redutora é o primeiro produto inteiramente projetado e construído internamente pela Horse

A Horse projetou e desenvolveu, em parceria com o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto de Portugal (CEiiA), uma nova tecnologia de transmissão para veículos leves. A nova transmissão redutora é a primeira de uma nova geração de tecnologias que foram projetadas, desenvolvidas e construídas internamente pela Horse.

O protótipo inicial dessa tecnologia será entregue a partir de sua fábrica em Aveiro, Portugal, que irá equipar o microcarro da classe L7e, um veículo leve projetado para um novo serviço de mobilidade voltado à aceleração da neutralidade de carbono nas cidades. Ele será desenvolvido e testado pelo CEiiA em uma série de pré-produção, com aprovação prevista para o primeiro semestre de 2025.

A cadeia de valor do microcarro será baseada em Portugal, com a participação de players globais para possibilitar a entrega. O veículo segue projetos anteriores de micromobilidade, incluindo o Buddy em 2008 e o Toyota APM, apresentado nas Olimpíadas de Paris, em 2024.

A produção em larga escala do novo componente de transmissão deve começar já no segundo semestre de 2025, com até 20 mil unidades sendo entregues à medida que as soluções de mobilidade urbana se expandam. Os planos incluem a integração da caixa de câmbio no design do veículo leve, com testes de desempenho até dezembro de 2025.

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FIA Girls On Track levará estudantes ao GP de São Paulo

Box da Mercedes em 2023 (Victor Eleutério/CFA)
Box da Mercedes em 2023 (Victor Eleutério/CFA)

Foram selecionadas 32 estudantes entre 587 inscritas

A terceira edição da FIA Girls on Track Brasil Experiência para Estudantes, levará 32 garotas entre 587 inscritas para o Autódromo de Interlagos no dia 31 de outubro, véspera da abertura dos portões do autódromo ao público para o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1.

Mariana Becker, Felipe Massa e Felipe Giaffone com estudantes em 2022 (Acervo CFA)
Mariana Becker, Felipe Massa e Felipe Giaffone com estudantes em 2022 (Acervo CFA)

As estudantes, com idades de 15 a 22 anos, terão um bate-papo com Bia Figueiredo, presidente da Comissão Feminina de Automobilismo (CFA) da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e representante do Brasil no FIA Girls on Track e na FIA Women in Motorsport Commission. Também conversarão com Alessandra Gomes de Souza, diretora de marketing e comunicação corporativa da Mercedes-Benz Cars & Vans, parceira dessa ação, e Vanessa Bianchini, analista de marketing da Porto, patrocinadora da CFA e do FIA Girls on Track Brasil.

Fabiana Ecclestone, Aurelia Nobels e Bia, em 2023 (Victor Eleutério/CFA)
Fabiana Ecclestone, Aurelia Nobels e Bia, em 2023 (Victor Eleutério/CFA)

No autódromo, a principal atividade da manhã será o encontro com Fabiana Ecclestone, vice-presidente de Esporte da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na América do Sul, e Giovanni Guerra, presidente da CBA e criador da CFA, com grande estímulo da brasileira Fabiana, para um bate-papo sobre os caminhos da presença feminina no automobilismo para além da plateia.

Bate-papo com mulheres que trabalham na F1 em 2023 (Victor Eleutério/CFA)
Bate-papo com mulheres que trabalham na F1 em 2023 (Victor Eleutério/CFA)

Após o almoço, as 32 estudantes terão uma programação exclusiva, e sigilosa, sem direito a fotos. Visitarão em grupos o box da Mercedes AMG, com um tour por todas as áreas, de pneus, combustível e óleos à frente no pit lane. Ao longo do dia, elas terão momentos de visita à linha de chegada na pista e ao pódio. E provavelmente terão algumas atividades surpresa, sujeitas a confirmação.

Com Sebastian Vettel em 2022 (Acervo CFA)
Com Sebastian Vettel em 2022 (Acervo CFA)

“Nosso trabalho é focado na criação de oportunidades para que mulheres tenham acesso mais fácil ao mercado de trabalho do automobilismo. Essa Experiência para Estudantes na Fórmula 1 permite que jovens estudantes tenham noção clara de como funciona a categoria, do que pode ser o topo do mercado de trabalho em motorsports”, explica Bia Figueiredo, que tem o apoio da engenheira Rachel Loh e da especialista em marketing esportivo Bruna Frazão na gestão da CFA e do FIA Girls on Track Brasil.

Com George Russel, piloto da Mercedes, em 2023 (Victor Eleutério/CFA)
Com George Russel, piloto da Mercedes, em 2023 (Victor Eleutério/CFA)

A programação da CFA/FIA Girls on Track Brasil em 2024 contempla também a Experiência para Estudantes na Fórmula E; o Estágio em Motorsports no GP de São Paulo Mil Milhas de Interlagos, na Porsche Cup, na Stock Car, na Fórmula 4 brasileira, na Copa Truck, e na Mitsubishi Cup, que será realizado em novembro; a Seletiva de Kart; e a participação na Mit Cup com o time FIA Girls on Track Brasil no Eclipse Cross R #61 da equipe Spinelli Racing.

Fabiana Ecclestone, Bia, Rachel e Bruna com estudantes em 2022 (Acervo CFA)
Fabiana Ecclestone, Bia, Rachel e Bruna com estudantes em 2022 (Acervo CFA)

Participantes da FIA Girls on Track Brasil Experiência para Estudantes na Fórmula 1

Alice Alves de Souza, Belo Horizonte/MG
Alicia Maria da Silva Niterói/RJ
Amanda Miyuki Uemura Ito, São Paulo/SP
Ana Carolina Yamaguti Koguishi, Londrina/PR
Andressa Ferreira da Silva, Campo Grande/MS
Camila Rodrigues Oliveira, João Pessoa/PB
Gabrielle Tiepolo da Luz, Curitiba/PR
Gessika Lainne Oliveira de Faria, Goiânia/GO
Gezielem Figueiredo Gonçalves, Belém/PA
Giovanna Rodrigues, Diadema/SP
Heloisa Rodrigues Santiago, São Paulo/SP
Hevellyn Rodrigues dos Santos, Ribeirão Pires/SP
Isabeli Hosoda, Salto/SP
Lara Migray Kraft, São Paulo/SP
Lia dos Santos Nakagawa, Mogi das Cruzes/SP
Livia Maria Vieira, Curitiba/PR
Manuela da Silva Ferreira, São Paulo/SP
Maria Eduarda Coimbra Eloi, Santarém/PA
Maria Júlia Santana de Moura Tito, São Paulo/SP
Maria Regina Leão Duarte, Maceió/AL
Mariana Rocha Serafim, Brasília/DF
Mariana Vida Magalhães Fernandes, Vinhedo/SP
Milena Santos do Nascimento, Santa Bárbara do Oeste/SP
Mylu Vitória de Sousa Vieira Takafaz, São Bernardo do Campo/SP
Nathalia Dolores Santos Cesar, Manaus/AM
Nina Bezerra de Almeida, São Paulo/SP
Sarah Lazzaretti Rudeck, Fraiburgo/SC
Sophia Silva Mallet Pereira, São Bernardo do Campo/SP
Sofia Porto Campos, São Paulo/SP
Taísa da Silva Chan, São Paulo/SP
Thayná da Silveira Weissbach, Porto Alegre/RS
Yzabella de Sousa Oliveira, Anápolis/GO

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Hyundai HB20 2024 tem um motor três cilindros longevo, diz especialista

Avaliamos tecnicamente a versão Limited Plus 2024 equipada com motor Kappa 1.0 litro aspirado

texto Felipe Salomão   fotos Revista O Mecânico

O Hyundai HB20 foi lançado no Brasil em 2012 e, desde então, seu visual mudou duas vezes, conquistando o público brasileiro e gerando algumas polêmicas em relação ao design. Todavia, não há controvérsia no que diz respeito à mecânica, uma vez que o hatchback traz uma motorização consagrada e bem conhecida dos mecânicos. Segundo Carlos Eduardo Vieira, conhecido como China, o motor Kappa 1.0 de três cilindros é valente, além de dar pouco trabalho. “Esse motor 1.0 Kappa de três cilindros foi inicialmente introduzido no Kia Picanto no Brasil e não sofreu nenhuma atualização mecânica. Na minha opinião, esse motor de três cilindros é o que menos dá problemas”, disse o especialista.

 

Motor Kappa 1.0 Aspirado

Para este Raio X técnico, avaliamos o Hyundai HB20 Limited Plus 2024 1.0 manual, que vem equipado com o motor 1.0 Kappa de três cilindros. Esse conjunto motriz está disposto na transversal, com alimentação por injeção multiponto, duplo comando de válvulas no cabeçote, acionamento por corrente, variação do comando por admissão, tuchos mecânicos, quatro válvulas por cilindro, diâmetro do cilindro de 71 mm, curso do pistão de 84 mm e razão de compressão de 11,5:1.

O motor 1.0 litro rende 80 cv e 10,2 kgfm de torque com etanol e 75 cv e 9,4 kgfm de torque com gasolina. O peso-potência é de 12,41 kg/cv e o torque específico é de 10,2 kgfm/l, sendo o peso-torque de 97,4 kg/kgfm. A potência específica é de 80,2 cv/litro com rotação máxima de 6500 rpm. O lubrificante indicado para esse motor é o 5W-30. Em relação à transmissão, é um câmbio manual de cinco velocidades com embreagem monodisco a seco.

 

Visão do Especialista

Segundo China, um dos pontos de destaque desse motor são os conectores da sonda pré-catalisador, sonda pós-catalisador (1a e 1b) e sensor de rotação (2), que estão em uma boa posição, permitindo um diagnóstico mais fácil e assertivo. No entanto, um dos problemas que o Hyundai HB20 costuma ter é a vibração, visto que vem equipado com um motor de três cilindros com uma ordem de explosão a cada 240 graus, criando uma fadiga no coxim hidráulico do motor e desgastando a peça. Além disso, Carlos Eduardo aponta para um problema com a bobina, principalmente no segundo cilindro. “O recomendável é substituir as três bobinas e os jogos de velas. Mesmo que o cliente ache que não seja necessário, o ideal é trocar todas as três bobinas, visto que, se trocar apenas uma, no futuro outras também irão apresentar problemas”, aponta.

Carlos Eduardo também destaca que a caixa de ressonância e a caixa do elemento filtrante de ar (3) estão em uma boa posição. Contudo, para chegar às bobinas de ignição (4), é necessário desmontar as duas caixas para ter acesso a elas. Por sua vez, o sistema de injeção dispensa o tanquinho e o bico injetor tem dois circuitos elétricos: um para aquecimento do combustível e outro para acionamento do bico injetor. Segundo China, a manutenção desses componentes, assim como do corpo de borboletas (5), não é difícil.

Em relação ao sistema de arrefecimento, o vaso de expansão (6), embora esteja um pouco “escondido” no cofre do motor, é prático de manter, de acordo com China. Sobre o lubrificante (7), China destaca que a marca recomenda o 5W30, mas ele prefere utilizar o 0W30 quando o cliente permite. “Eu opto sempre pelo 0W30, pois acredito que ele melhora o desempenho do carro, proporcionando uma lubrificação mais eficiente das peças móveis”, ressaltou. O fluido de freio pode ser DOT 3 ou 4 e está em uma boa posição dentro do cofre do motor (8). No entanto, o acesso ao cilindro mestre e ao sistema ABS exige a desmontagem de outros componentes.

No Hyundai HB20, a bateria é de 60A e é monitorada por um módulo IBS localizado no terminal negativo da bateria (9a e 9b). Esse módulo proporciona um melhor controle de gestão de carga, fazendo com que o alternador (10) trabalhe de forma mais eficiente, diminuindo o tempo de injeção e contribuindo para reduzir os índices de emissões de poluentes. Por fim, a correia de acessórios (11) pode ser trocada por baixo ou pelo cofre do motor de maneira rápida, conforme mencionado por China.

Undercar

Assim como o motor, a estrutura por baixo do Hyundai HB20 não mudou ao longo dos anos, já que não houve alteração na plataforma. China destaca o fácil acesso ao dreno do óleo (12) e ao filtro de óleo (13), assim como o coxim de torque (14) e a caixa de câmbio manual (15), que estão em uma posição que não gera dificuldade para os mecânicos. Os semieixos (16) também estão em um ponto prático, assim como o sistema de freio com disco ventilado.

A suspensão utiliza sistema independente McPherson, comum entre os veículos vendidos no Brasil, sendo de fácil manutenção a troca do amortecedor, por exemplo (17). O terminal de direção e o agregado estão em uma posição prática. Inclusive, no agregado está fixada a caixa de direção mecânica assistida eletricamente montada na coluna de direção (18a, 18b e 18c). “Embora seja baixo, essa suspensão aguenta bem o tranco das nossas ruas. É muito difícil trocar bucha e pivô nesse carro; é mais comum trocar batentes”, disse China.

O catalisador é de fácil acesso na saída do motor (19) e o secundário, no meio do veículo, também é de acesso prático (20). Já a linha de freio e combustível está protegida, assim como o filtro de combustível, exigindo atenção ao plástico protetivo durante a troca do filtro (21a e 21b). O reservatório do canister (22) também está em um ponto de acesso prático, sendo responsável por filtrar os gases gerados dentro do tanque (23) e reaproveitar os gases do sistema de injeção do motor.

A suspensão traseira possui eixo de torção com mola helicoidal e amortecedor traseiro com acessos práticos por fora do carro (24). O sistema de freio traseiro conta com o sensor do ABS, que, segundo China, costuma apresentar problemas (25). “O sensor do ABS traseiro é comum de dar problema. Eu opto por trocar o cubo completo, fazendo a verificação completa do sistema de freio”, conclui Carlos Eduardo.

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