quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Cinco sinais que indicam a substituição dos cabos de ignição

NGK destaca testes e inspeções que devem ser feitos para checar a funcionalidade dos componentes

Os cabos de ignição conectam a bobina às velas de ignição, conduzindo através da alta tensão que pode chegar próximo dos 45.000 volts, a corrente elétrica necessária para o funcionamento do motor.

 

Quando apresentam defeitos, podem comprometer essa condição  e causar problemas no motor e aumento de consumo de combustível.

 

A NGK lista cinco sinais de desgaste, para que ajudar na identificação de que o componente necessita de substituição:

 

1- Dificuldade na partida: se o veículo apresenta problemas ao ligar, isso pode indicar falhas nos cabos de ignição, que não estão conduzindo a corrente elétrica de forma eficiente.

 

2- Marcha lenta irregular: uma marcha lenta instável pode refletir diretamente na eficiência do motor, sugerindo possíveis falhas nos cabos e sistema de ignição.

3- Falhas na aceleração e retomada de velocidade: cabos danificados podem causar falhas durante a aceleração e na retomada de velocidade, afetando a performance do veículo.

 

4- Aumento do consumo de combustível: problemas na condução da corrente elétrica podem levar a uma combustão ineficiente, resultando em maior consumo de combustível.

 

5- Aumento nas emissões de gases poluentes: cabos de ignição defeituosos podem prejudicar a queima do combustível, elevando as emissões de gases poluentes e impactando o meio ambiente.

 

Testes

Além dos sinais mencionados, inspeções regulares podem auxiliar na manutenção preventiva. Uma análise visual dos cabos é um bom ponto de partida.

 

O mecânico deve verificar sinais de oxidação, fuga de corrente elétrica, ressecamento ou danos causados por agentes químicos. A medição da resistência elétrica com um multímetro é útil para identificar problemas nos cabos.

Outros testes, como a avaliação da isolação elétrica e a medição da tensão do secundário do sistema de ignição, requerem equipamentos específicos.

 

“Os cabos de ignição têm uma vida útil estimada de três anos ou 70.000 km, o que ocorrer primeiro. Portanto, é essencial realizar a manutenção preventiva regular do sistema de ignição”, afirma o consultor de Assistência Técnica da Niterra, Hiromori Mori.

 

Prevenção de desgastes

Para prevenir o desgaste dos cabos de ignição, a NGK recomenda testes de isolação elétrica para identificar possíveis comprometimentos, medição da resistência elétrica dos cabos, já que uma alta resistência dificulta a passagem da corrente, e verificação de sinais de flash-over, que são marcas visíveis e indicam passagem indesejada de corrente elétrica entre os cabos e as velas.

 

Também é importante avaliar a integridade da borracha dos terminais, pois ressecamento ou flacidez comprometem a isolação, enquanto fios rígidos indicam deterioração dos cabos.

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