Transmissão DCT7 de segunda geração foca em trocas de marchas mais rápidas
A Hyundai apresentou recentemente o novo Creta e com a versão Ultimate, topo de linha com motor 1.6 Turbo GDI e trouxe para o Brasil a segunda geração de sua transmissão automatizada com sistema de dupla embreagem a seco de 7 marchas (DCT7). De acordo com a empresa, essa transmissão oferece trocas de marchas mais rápidas e precisas.
No entanto a escolha gerou polêmica na internet pois muitos clientes não gostam do histórico problemático de câmbios do tipo DCT de dupla embreagem. Há histórico de problemas na linha Ford, Volkswagen e Audi entre outros. A Hyundai usava antes o câmbio Aisin de seis marchas. Mas por que houve a mudança?
Componentes
A transmissão DCT7 de segunda geração possui atuadores elétricos que são controlados eletronicamente para acionamento da embreagem e do sistema de mudança de marchas.
O sistema de embreagem é formado por um disco de embreagem conectado às marchas ímpares e o outro disco de embreagem conectado às marchas pares e à ré. Nesta nova geração, além da integração dos atuadores, a comunicação com a unidade de controle da transmissão é feita via rede de alta velocidade (CAN) visando melhorar a precisão nas mudanças de marchas.
Outro detalhe da nova transmissão DCT7 é proporcionar maior eficiência energética, graças à viscosidade aprimorada do óleo da caixa de engrenagens da transmissão e da utilização de rolamentos esféricos de menor fricção.
Estrutura
Em comparação à geração anterior, a DCT7 2.0 têm mudanças na estrutura do sistema de dupla embreagem a seco, e nos materiais utilizados, com o propósito de aumentar a robustez.
Os discos de embreagem vêm com design de superfície, material de atrito e dureza dos rolamentos aperfeiçoados. O diferencial, que se localiza no conjunto da transmissão, também recebeu uma junta selada, que previne danos e potenciais vazamentos, e houve simplificação de conectores e chicotes elétricos, uma vez que os atuadores das embreagens e das marchas são agora integrados.
Teste de durabilidade no Brasil
O novo Creta percorreu 90 mil quilômetros em testes de durabilidade, por regiões com topografia acentuada e trechos de serra. Um dos objetivos testar o desempenho do trem de força e seus diferentes componentes, entre eles a transmissão automatizada com sistema de dupla embreagem a seco, DCT7. Segundo a hyundai, ao final do teste de 90 mil quilômetros, a transmissão foi desmontada e as embreagens ainda possuíam dois terços de vida útil remanescente.
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