sábado, 29 de fevereiro de 2020

Multas de Trânsito: Quais os Valores?

Você já ouviu falar no Código de Trânsito Brasileiro, mais conhecido como CTB?

Se você não conhecia, saiba que é um documento indispensável aos condutores de veículos e autoridades responsáveis pelo trânsito do nosso país.

O CTB surgiu como uma necessidade de organização da vida urbana, a partir de leis que regulamentassem e fornecessem medidas às diferentes situações que decorriam da utilização de veículos automotores.

Em 1910, foi estabelecido o primeiro decreto voltado ao progresso e melhoria das ruas e vias brasileiras.

Todavia, é em 23 de setembro de 1997 que o código que temos hoje é publicado, entrando em vigor no ano seguinte, em 22 de janeiro de 1998.

Com 341 artigos, sendo 17 vetados e um revogado, distribuídos entre 20 capítulos, o Código de Trânsito Brasileiro aborda questões referentes ao cidadão, à condução de escolares, aos pedestres, aos veículos sem tração motorizada e aos crimes de trânsito.

Além disso, traz, também, um capítulo específico sobre os crimes de trânsito, tornando desnecessário recorrer ao Código Penal e à Lei de Contravenções Penais para determinar o que configura um crime de trânsito, bem como sua sentença.

Tendo isso em vista, é o documento que, além de determinar o que consiste em uma infração de trânsito e o que é considerado má conduta por parte do condutor, impõe a advertência que o infrator deverá sofrer.

Uma das advertências posta pelo Código é a tão temida e conhecida multa de trânsito.

Sendo um tipo de punição pecuniária, ou seja, que exige pagamento em dinheiro, a multa é aplicada por agentes de trânsito como sanção às infrações cometidas pelos condutores e proprietários de veículos automotores.

Além do valor a ser pago, o motorista recebe, ainda, pontos na carteira, os quais, se atingirem uma determinada soma, podem fazer com que o condutor tenha o direito de dirigir suspenso.

O CTB estipula o grau de gravidade de cada infração. Desta maneira, tanto os pontos quanto o valor a ser pago pela multa variam conforme a natureza da infração.

Neste artigo, quero deixar você por dentro do que consta no CTB quanto ao que configura uma infração de trânsito e quanto às punições que pode receber ao cometê-las.

Portanto, acompanhe este texto até o final e livre-se não somente das dúvidas que tem em relação ao assunto, mas, também, de futuras preocupações.

 

 

Tipos de Infração

Conhecer os tipos de infrações previstos pela legislação de trânsito brasileira é essencial para a prática de uma direção defensiva e, assim, para que você seja um motorista mais responsável e consciente.

Quando falo em responsabilidade, refiro-me à compreensão de que a multa e a penalidade que ela implica não é a questão-chave, mas, sim, a sua segurança e a dos demais condutores.

Ao cometer uma infração de trânsito, você pode estar colocando em risco não somente a sua vida, mas, também, a vida dos passageiros que estiverem com você no veículo e a de outros motoristas.

Portanto, é importante que você fique por dentro das regras de trânsito para evitar acidentes e futuros incômodos.

O CTB, no art. 258, classifica em quatro categorias as infrações punidas com multas:

  • gravíssima;
  • grave;
  • média;

Essa classificação é determinada de acordo com o nível de gravidade do ato. Ou seja, quanto maior o perigo que o seu comportamento proporcionar ao trânsito, maior será a classificação dentre as gravidades e, consequentemente, mais severa a penalidade.

Na tabela a seguir, separei alguns exemplos de infrações e a categoria em que se encaixam para você ficar atento.

O valor de cada multa corresponde ao grau de gravidade de cada infração
 

Artigo

 

Descrição

 

Natureza da Infração

 

162, inciso I

 

 

Dirigir sem possuir a CNH.

 

Gravíssima

 

165

Dirigir sob a influência do álcool ou qualquer outro tipo de substância psicoativa.  

Gravíssima

 

169

Dirigir sem atenção ou sem os cuidados necessários à segurança.  

Leve

 

173

 

 

Disputar corrida.

 

Gravíssima

 

            167

Conduzir o veículo sem o uso do cinto de segurança, tanto o motorista quanto os passageiros.  

Grave

 

            172

 

 

Atirar ou abandonar do veículo objetos e/ou substâncias.

 

 

Média

        

           180

Ter o veículo parado por falta de combustível.  

Média

 

181, inciso I

Estacionar o veículo em esquinas a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal.  

Média

 

181, inciso II

Estacionar o veículo afastado do meio-fio da calçada – cinquenta centímetros a um metro.  

Leve

 

181, inciso III

Estacionar o veículo com mais de um metro de distância do meio-fio da calçada.  

Grave

 

181, inciso XX

Estacionar em vagas reservadas a idosos ou pessoas com deficiência sem a credencial comprovando a condição.  

Gravíssima

 

199

Ultrapassar outro veículo pela direita, exceto quando o veículo à frente der sinal de que entrará à esquerda.  

Média

 

 

203, inciso I

Ultrapassar, em curvas, aclives ou declives e em lugares sem visibilidade o suficiente, outro veículo pela contramão.  

Gravíssima

 

212

 

 

Deixar de parar o veículo antes de atravessar a linha férrea.

 

 

Gravíssima

 

207

Realizar conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela sinalização.  

Grave

 

208

Ultrapassar o sinal vermelho do semáforo ou o sinal de parada obrigatória.  

Gravíssima

 

224

 

 

Utilizar luz alta em vias com iluminação pública.

 

 

Leve

 

227, inciso III

 

Usar a buzina entre o período das vinte e duas horas às seis horas.

 

 

Leve

 

228

Utilizar no veículo equipamento de som com volume e/ou frequência não autorizados pelo CONTRAN.  

Média

 

 

 

230, inciso XVIII

Conduzir o veículo em mau estado de conservação, de modo que comprometa a segurança ou que não tenha sido aprovado pela inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruídos.  

Grave

 

230, inciso XIX

 

 

Conduzir sem acionar o limpador de para-brisa em dia de chuva.

 

 

Grave

 

232

 

 

Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório.

 

 

Leve

 

233

Deixar de efetuar o registro do veículo dentro do prazo de trinta dias, conforme estabelecido pelo CTB, no art. 123.  

Grave

 

244, inciso V

Transportar criança menos de sete anos em motocicleta, motoneta ou ciclomotor.  

Gravíssima

 

252, inciso I

 

 

Conduzir o veículo com o braço do lado de fora.

 

 

Média

 

252, inciso IV

Conduzir veículo usando um calçado que não se firme no pé ou que comprometa o uso dos pedais.  

Média

 

253

 

 

Bloquear a via com veículo.

Gravíssima

 

Além das infrações mencionadas, você pode conferir no CTB as demais condutas que configuram infração de trânsito, a gravidade que apresentam e o tipo de penalidade que exigem.

No próximo tópico, tratarei do funcionamento de uma das punições previstas no CTB: os pontos na CNH.

 

Como Funciona a Atribuição de Pontos na Carteira

Cada categoria de infração apresenta uma quantidade determinada de pontos

Como você pôde ver, as multas de trânsito são classificadas em quatro categorias, as quais correspondem à gravidade que apresentam.

Para cada categoria estabelecida pelo CTB, há um tipo de penalidade.

No art. 259, o Código determina que, a cada infração de trânsito cometida pelo condutor ou proprietário do veículo, deve-se atribuir uma determinada quantidade de pontos à CNH.

Dessa forma, a pontuação por infração é disposta da seguinte forma:

  • gravíssima – sete pontos;
  • grave – cinco pontos;
  • média – quatro pontos;
  • leve – três pontos.

Assim, ao transgredir alguma das infrações impostas pelo documento que rege as normas para o tráfego do trânsito brasileiro, você recebe pontos em seu documento de habilitação, os quais são acumulativos.

Por esta razão, você deve sempre evitar cometer infrações. Primeiramente, por questões de segurança, como já expliquei, e, também, por correr o risco de perder o direito de dirigir.

O art. 261 do CTB estabelece, nos incisos I e II, os casos que podem levar você a ter a carteira de habilitação suspensa. São eles:

I – sempre que o infrator atingir a contagem de 20 pontos, no período de 12 meses;

II – por transgressão às normas estabelecidas no CTB, cujas infrações preveem, de forma específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir.

Deste modo, ao acumular a quantia de 20 pontos em sua CNH, você tem o direito de dirigir suspenso.

Todavia, a suspensão da sua carteira de habilitação não é por tempo indeterminado.

O parágrafo § 1º do mesmo artigo determina o período que você poderá ficar sem exercer o direito de dirigir caso atinja tal pontuação ou cometa alguma infração que preveja sua suspensão. Os prazos são os seguintes:

I – no caso do inciso I, citado acima, de 6 meses a ano e, no caso de reincidência no período de 12 meses, de 8 meses a 2 anos;

II – no caso do inciso II, também citado acima, de 2 a 8 meses, exceto para as infrações com prazo descrito no dispositivo infracional, e, no caso de reincidência no período de 12 meses, de 8 a 18 meses.

Cumprida a sanção, você receberá novamente sua permissão para dirigir, mas, agora, com os pontos eliminados.

Quanto ao curso de reciclagem, todo infrator que se encaixar nas situações referidas no art. 268 do CTB deve realizá-lo.

As situações são as seguintes:

  • quando, sendo contumaz, for necessário à sua reeducação;
  • quando suspenso do direito de dirigir;
  • quando o condutor se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído, independentemente de processo judicial;
  • quando condenado judicialmente por delito de trânsito;
  • a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando em risco a segurança do trânsito;
  • em outras situações a serem definidas pelo CONTRAN.

Assim, caso sua CNH tenha sido suspensa, você deve ir ao CFC (Centro de Formação de Condutores) de sua preferência ou ao mais próximo de sua residência para iniciar o curso de Reciclagem.

Diferentemente do curso destinado à primeira habilitação, que consiste em cinco importantes etapas, a saber, exames médicos e psicológicos, aulas teóricas, exame teórico, aulas práticas e exame de direção, o curso de reciclagem compreende apenas aulas e prova teórica.

As aulas teóricas podem ser presenciais ou à distância. Caso escolha fazer presencial, você deverá cumprir a carga horária de 30 horas/aula no CFC.

Mas se escolher a modalidade EAD, você realizará o curso através do portal da empresa vinculada junto ao DETRAN de seu estado.

Após o curso, você deve realizar uma prova teórica, composta por 30 questões, para testar seus conhecimentos em relação à legislação de trânsito brasileira e à prática da direção defensiva e, assim, mostrar que está apto para retornar às vias.

Para ser aprovado no exame teórico e ter sua CNH novamente, você deverá acertar, no mínimo, 70% das questões.

Vale ressaltar que não é preciso encerrar o prazo de suspensão para realizar o curso de Reciclagem, pois você pode fazê-lo enquanto cumpre a sua pena.

Meu conselho é que você não deixe nada para mais tarde e faça o curso o quanto antes.

A seguir, saiba qual o valor das multas estabelecido pelo CTB.

 

Valores das Multas

Fique esperto ao fator multiplicador de algumas multas

Chegamos ao ponto central da nossa conversa: o valor das multas.

Como já apresentei até o momento, as infrações são classificadas quanto à gravidade que apresentam.

Para cada categoria de infração, são atribuídos pontos acumulativos em sua CNH e uma taxa de pagamento é cobrada.

Em 2016, houve um reajuste no valor das multas de trânsito por meio da Lei nº 13.281, a qual promoveu consideráveis alterações no CTB.

Com a mudança, a taxa imposta pelo CTB, presente no art. 258, para cada categoria, passou a apresentar os seguintes valores:

  • infração de natureza gravíssima, punida com multa no valor de R$ 293,47;
  • infração de natureza grave, punida com multa no valor de R$ 195,23;
  • infração de natureza média, punida com multa no valor de R$ 130,16;
  • infração de natureza leve, punida com multa no valor de R$ 88,38.

No entanto, as mudanças que ocorreram não se resumem apenas a esse artigo.

Nos casos de infrações que compreendam a categoria gravíssima, poderá ser atribuído um fator multiplicador ao valor fixo da multa.

Ou seja, o valor correspondente à natureza da infração será multiplicado por um número determinado de vezes.

A legislação prevê penalidade multiplicada por três, cinco, dez e até mesmo sessenta vezes. Assim, os valores das multas podem chegar a R$ 880,41, R$ 1.467,35, R$ 2.934,70, R$ 17.608,20 respectivamente.

Para saber o número pelo qual o valor da sua multa de trânsito será multiplicado, você deve conferir no CTB a penalidade atribuída à sua infração.

Por exemplo, nos artigos 175 e 176 do CTB, que dizem respeito a duas infrações de natureza gravíssima, é determinada, como penalidade, uma quantia diferente de valores multiplicadores para cada uma.

O art. 175 se refere à infração por realizar manobras perigosas com o veículo, como arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento de pneus.

Essa infração, de natureza gravíssima, prevê penalidade de multa multiplicada 10 vezes.

Por outro lado, o art. 176 estipula que a infração cometida pelo condutor que deixa de prestar socorro (e as devidas providências de segurança na via) à uma vítima de acidente de trânsito, origina uma multa de natureza gravíssima multiplicada 5 vezes – ou seja, a metade do fator multiplicado estipulado no art. 175.

Dessa maneira, o valor a ser pago por cada infração fica:

  • 175 – R$ 2.934,70;
  • 176 – R$ 1.467,35.

Contudo, há uma infração específica que prevê o multiplicador de 20 a 60 vezes. Imposta pelo art. 253-A, esta, de natureza gravíssima, é a infração mais cara prevista na legislação de trânsito brasileira.

A infração consiste em usar qualquer veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre ela.

A penalidade prevista é de 20 vezes o valor da multa, ou seja, R$ 5.879,40. Todavia, dependendo dos casos apresentados nos parágrafos do artigo, os valores podem ser alterados:

  • a multa será agravada em 60 vezes aos organizadores da conduta que causou a infração;
  • será aplicado o dobro a multa em caso de reincidência no período de 12 meses.

Assim, como visto no parágrafo primeiro, se você for o organizador da conduta, o valor da multa, R$ 293,47, será multiplicado por 60, totalizando, dessa maneira, o valor de R$ 17.608,20.

A boa notícia que tenho para dar é que, caso você sinta que foi injustiçado, é possível recorrer e livrar-se da multa.

 

Recorrendo das Multas de Trânsito

Interpor um recurso de multa contra autoridade competente é um direito garantido pela Constituição Federal .

Em vista disso, você pode tentar recorrer sozinho ou procurar alguém especializado na área para fazer o serviço.

Abaixo, separei um vídeo que explica a você como recorrer de multa de trânsito de forma legal. Preste atenção e busque fazer tudo conforme consta na legislação.

 

Conclusão

A categoria correspondente às infrações gravíssimas pode apresentar um fator multiplicador que altera significativamente a totalidade do valor da pena.

Desse modo, é importante que você esteja sempre atento à legislação de trânsito brasileira para evitar possíveis equívocos ao volante.

Lembre-se sempre de praticar uma direção defensiva e não deixe que a pressa substitua a sua prudência e a atenção no trânsito.

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Veja como funciona e quem pode fazer a prova digital do Enem

Entenda como vão funcionar as provas digitais do Enem e saiba quais candidatos poderão fazer o exame no formato digital!

A prova digital do Enem começará a ser aplicada a partir da edição de 2020 até a edição de 2025, juntamente à versão tradicional (impressa). A partir da edição de 2026, as provas serão aplicadas no formato digital para 100% dos candidatos.

Por ainda ser uma novidade, o Enem Digital desperta várias dúvidas nos participantes, especialmente sobre a forma de realização das provas e quem poderá utilizar o formato digital. Veja as respostas para essas e outras questões a seguir.

Como funciona a prova digital do Enem

A grande diferença da prova digital do Enem para o formato impresso é que, no Enem Digital, os candidatos respondem às questões direto em um computador, em vez de utilizarem cadernos de questões e cartões-resposta de papel.

As provas digitais serão realizadas em laboratórios de informática de universidades. No cartão de confirmação do candidato virá o endereço do laboratório de informática onde as provas serão feitas.

Assim como ocorre nas provas impressas, os locais de realização das provas digitais serão devidamente supervisionados por fiscais credenciados.

Quem pode fazer a prova do Enem digital?

No ato da inscrição, o participante poderá escolher entre fazer as provas no formato impresso ou digital.

Porém, na primeira edição do Enem com as provas digitais em vigor (2020), no máximo 50 mil candidatos poderão escolher esse formato. Além disso, por enquanto o Enem Digital só estará disponível nas seguintes capitais:

  • Belém (PA)
  • Belo Horizonte (MG)
  • Brasília (DF)
  • Campo Grande (MS)
  • Cuiabá (MT)
  • Curitiba (PR)
  • Florianópolis (SC)
  • Goiânia (GO)
  • João Pessoa (PB)
  • Manaus (AM)
  • Porto Alegre (RS)
  • Recife (PE)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Salvador (BA)
  • São Paulo (SP)

As cidades participantes e o número de candidatos que poderão fazer a prova digital devem crescer gradualmente até 2025. As novidades serão divulgadas pelo MEC a cada nova edição do Enem.

O que não muda com a prova digital do Enem

Apesar da mudança na forma de realização do exame, muitos aspectos das provas digitais do Enem seguirão os mesmos das provas impressas:

  • As provas serão realizadas em dois domingos.
  • A estrutura do exame é a mesma (4 provas objetivas e uma redação).
  • O valor da taxa de inscrição é o mesmo, assim como os critérios para obter isenção.
  • Inscrição e acompanhamento da participação no exame por meio do Sistema Enem na internet.

Como usar a nota do Enem

Seja no formato impresso ou digital, a prova do Enem permite usar o resultado de diferentes formas para entrar em uma faculdade pública ou privada. Conheça as opções na sequência.

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma plataforma na internet, gerenciada pelo MEC, por meio da qual instituições públicas do Brasil inteiro oferecem vagas em seus cursos presenciais e selecionam os candidatos pela nota do Enem.

Para se inscrever no Sisu e tentar uma vaga, é preciso ter feito a edição mais recente do Enem com nota acima de zero na redação. 

ProUni

O Programa Universidade para Todos (ProUni) é uma iniciativa do governo federal que disponibiliza bolsas de 50% e 100% a brasileiros sem ensino superior em cursos presenciais e EAD de instituições privadas. Os candidatos são selecionados pela nota do Enem.

Para se inscrever no ProUni, o candidato precisa ter feito a edição mais recente do Enem, como nota média das provas igual ou maior que 450 pontos, e nota acima de zero na redação. Também é preciso atender aos critérios socioeconômicos do programas para ter direito às bolsas.

FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa que garante financiamentos de cursos superiores presenciais em faculdades privadas a juros baixos ou zero. Como no Sisu e ProUni, a seleção dos candidatos é feita pela nota do Enem.

Para se inscrever no FIES, o interessado deve ter feito alguma edição do Enem a partir de 2010, com nota média das provas igual ou superior a 450 pontos e sem ter zerado na redação. O limite de renda familiar para tentar um financiamento é de até cinco salários mínimos por pessoa.

Entrar direto em faculdades particulares

Diversas faculdades privadas permitem que os candidatos utilizem a nota do Enem para ingressar em seus cursos presenciais e EAD, sem fazer a prova do vestibular. Algumas inclusive dão bolsas de estudos de até 100% para quem entra direto com a nota do Enem.

Os requisitos para entrar direto e conseguir bolsa variam conforme o curso e faculdade, mas, em geral, é preciso ter feito alguma edição do Enem a partir de 2010, com nota média das provas a partir de 300 pontos e nota acima de zero na redação.

Onde estudar

Conheça agora algumas faculdades autorizadas pelo MEC nas quais você pode entrar direto com a nota do Enem e ganhar bolsa de estudos:

Veja também:

Conheça as faculdades a distância que aceitam o Enem

Entenda a diferença entre Sisu, ProUni e FIES

Agora que você já sabe como a prova digital do Enem funciona e quem pode fazer, deixe sua resposta nos comentários abaixo: como você vai usar a nota do Enem para entrar na faculdade?

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Veja como funciona e quem pode fazer a prova digital do Enem Publicado primeiro em https://www.guiadacarreira.com.br/

Entenda como funciona a prova digital do Enem 2020

O que é o Enem digital 2020

Após longo tempo de aplicação do Enem, que existe desde 1998, o MEC (Ministério da Educação) já vinha há alguns anos planejando implantar provas feitas por meio digital. 

Com ampla e cuidadosa preparação, essa ideia começa a ser posta em prática na edição de 2020 e será testada até 2025, com o objetivo de que, a partir de 2026, só haja essa versão.

Como vai funcionar a prova digital do Enem 2020

Neste ano, o MEC se antecipou e já divulgou as datas das provas. Está mantido o critério de realizá-las em dois domingos seguidos que, para a versão digital, serão os dias 11 e 18 de outubro 2020. 

Como tem acontecido, vão ser uma redação e quatro provas objetivas, com 45 questões em cada uma destas:

  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
  • Ciências Humanas e suas Tecnologias.
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
  • Matemática e suas Tecnologias.

Uma das primeiras novidades é que não será apresentado material impresso em papel, como tem sido, com os cadernos das questões e os cartões de respostas. Tudo será feito no computador, inclusive a redação que, da mesma forma que as respostas, você digitará.

E mais: ao contrário do que muita gente pensa, você não fará as provas na sua casa. Elas acontecerão em local com toda a segurança, sob a supervisão e o acompanhamento pessoal de fiscais do Enem. 

O cartão que confirma sua inscrição, expedido pela organização do exame, terá o endereço do laboratório de informática da faculdade na qual você fará a prova.

Em conformidade com a experiência que vier com o aumento de participações, a cada um dos próximos anos de teste, o Enem estará sendo aperfeiçoado e serão mantidas as duas modalidades, até que, ao final das adaptações, não haja mais a prova em papel.

Quem pode fazer a prova digital do Enem 2020

Para a primeira prova informatizada, o MEC decidiu abrir a opção para 50 mil candidatos, quantidade que representa aproximadamente 1% dos estudantes que deverão participar do Enem deste ano. 

Esta opção deve ser manifestada no site, quando você for se inscrever: para se garantir, faça isso logo no princípio do prazo, a ser visto no edital do Enem.

A prova digital estará disponível em algumas capitais, cujo número irá aumentando, e neste ano estará nestas 15:

  • Manaus
  • Belém 
  • João Pessoa 
  • Recife
  • Salvador 
  • Brasília 
  • Belo Horizonte 
  • Rio de Janeiro 
  • São Paulo  
  • Curitiba 
  • Florianópolis 
  • Porto Alegre 
  • Goiânia 
  • Cuiabá 
  • Campo Grande

O que vai melhorar no Enem

São muitas as vantagens a serem obtidas com a digitalização. Haverá mais segurança quanto ao sigilo das questões da prova. E muita facilitação de providências a cargo da administração do exame, muita economia de pessoal e de papel. 

Tudo isso e mais outros ganhos tornarão possível que mais exames sejam aplicados por ano, em mais cidades. 

Para que se tenha uma ideia, a realização de um Enem demanda intensa movimentação, desde o planejamento até a reta final, quando saem os resultados das provas. 

Há a fase de confecção e publicação do edital; elaboração das questões para diferentes matérias e versões das provas, como, por exemplo, para as pessoas privadas de liberdade.

São muitos os casos de atendimento especial ou específico aos candidatos; há treinamento dos fiscais e a enorme logística de acomodar candidatos nos locais de prova.

Precisa-se cuidar da impressão e da guarda dos cadernos com as questões e dos cartões de respostas, até fazê-los chegar aos muitos locais de destino. Tudo em escala de milhões. 

No tão esperado dia da prova, acontece a complexa distribuição e a retirada, sob fiscalização, dos lacres dos malotes com as questões. E a própria realização do exame, sempre com imprevistos. 

Aí, começa a operação inversa de recolher tudo, agora com o acréscimo de atas e listas de presença, e encaminhamento do material, sob guarda militar, aos respectivos destinos. 

Vem a digitalização das respostas e da folha da redação e o envio para correção das provas por meios tecnológicos. Mas são professores que corrigem as redações: e são milhões destas! 

A enorme quantidade de situações que a organização do Enem tem de enfrentar a cada edição faz supor que nos próximos cinco anos de experimentação haverá muitos ajustes a fazer na versão digital. 

Mas haverá também muito progresso e, com o rápido desenvolvimento da tecnologia, certamente surgirão benefícios ainda nem imaginados. 

Onde estudar usando a nota do Enem

Espera-se grande evolução do Enem, importantíssimo componente da educação no Brasil. Se você passa por esse exame, inclusive o digital, sua nota abre caminhos para o ensino superior. 

Ela é aceita para seu ingresso direto em muitas faculdades, para cursos presenciais ou EAD, sem ser preciso fazer vestibular, sem burocracia e muito rapidamente.

Sua nota no Enem também é condição para você pleitear, dos programas do governo, bolsa de estudos de até 100% pelo ProUni ou financiamento integral do seu curso pelo FIES, com juros bem abaixo do mercado e início do pagamento das parcelas só depois que você tiver um ano e meio de formado.

Fizemos para você uma lista de faculdades que aceitam todos estes facilitadores, para que você já comece a planejar sua carreira. 

São reconhecidas pelo MEC, o que é condição para que seu diploma seja válido, e todas bem avaliadas. Além disso, elas têm programas próprios de financiamento, descontos nas mensalidades e bolsas de estudos. Veja quais são:

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Você pensa em ser um dos pioneiros do Enem digital? Conte para a gente nos comentários.

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Entenda como funciona a prova digital do Enem 2020 Publicado primeiro em https://www.guiadacarreira.com.br/

Descubra quando começa a inscrição do Encceja 2020

Veja quando começa a inscrição do Encceja 2020 e descubra o que fazer com o seu certificado de conclusão do ensino fundamental ou médio!

O Encceja é um exame aplicado pelo governo federal que oferece a jovens e adultos que não concluíram seus estudos a oportunidade de conseguir o certificado do ensino fundamental ou do ensino médio.

A participação no exame é voluntária. Pessoas que desejam obter a certificação do ensino fundamental devem ter a idade mínima de 15 anos. Já quem pretende conseguir o certificado de ensino médio deve ter no mínimo 18 anos até a data da prova.

As provas são aplicadas no mesmo dia, durante a manhã e à tarde. Para conseguir a aprovação, é necessário ter um aproveitamento mínimo de 50% de acertos, tanto nas provas objetivas quanto na redação.

Saiba agora quando começa a inscrição do Encceja 2020, veja como se inscrever e conheça boas faculdades para estudar após conseguir o seu certificado!

Quando começa a inscrição do Encceja 2020?

A data exata ainda não foi divulgada. É esperado que as inscrições aconteçam durante o mês de maio.

Como fazer a inscrição do Encceja 2020?

As inscrições para o Encceja 2020 acontecem de forma on-line, através do site do exame. Veja abaixo o passo a passo para se inscrever:

  • Acesse o site oficial do Encceja e vá até a página de inscrição.
  • Informe seu CPF e data de nascimento. 
  • Em seguida, informe seus dados pessoais.
  • Informe se você precisa de atendimento especializado.
  • Depois você deve informar o tipo de certificação que deseja obter, a cidade onde deseja realizar a prova e qual instituição deverá emitir o seu certificado.
  • Em seguida, responda atentamente ao questionário socioeconômico.
  • Informe um endereço de e-mail e número de telefone válidos para contato.
  • Crie uma senha para acessar o sistema.

Finalizada a inscrição, você deve aguardar pela data de liberação do cartão de confirmação. Por meio dele, você poderá checar a escola onde fará a prova.

Quanto custa a inscrição do Encceja 2020?

A inscrição do Encceja 2020 é gratuita. Qualquer pessoa que se encaixe nos requisitos do exame tem o direito de participar gratuitamente.

Que nota preciso tirar para conseguir o certificado do Encceja?

Para conseguir o certificado do ensino fundamental ou do ensino médio, é necessário alcançar a nota mínima de 100 pontos nas provas objetivas (a nota máxima é de 180 pontos). Já na redação, a nota mínima exigida é de 5 pontos (a nota máxima é de 10 pontos).

Quem não for aprovado nas quatro provas objetivas do Encceja 2020 poderá aproveitar o resultado no exame de 2021. Isso porque o exame emite dois tipos de certificação:

  • Certificação de Conclusão de Ensino Fundamental ou Ensino Médio: emitido para os candidatos aprovados em todas as provas e na redação.
  • Declaração Parcial de Proficiência: emitida para o candidato aprovado em até três provas objetivas.

Dessa maneira, os portadores da Declaração Parcial de Proficiência têm uma nova chance de fazer as provas das disciplinas em que não foram aprovados. Somente após conseguirem aprovação em todas elas é que poderão obter o Certificado de Conclusão.

O que fazer com o certificado do Encceja 2020?

Quem conseguir o certificado do ensino fundamental poderá se inscrever em uma escola de ensino médio e continuar os seus estudos.

Já os candidatos certificados no ensino médio têm a possibilidade de se matricular em um curso de nível superior e investir em uma profissão que ofereça maiores oportunidades no mercado de trabalho e melhores salários.

Com o certificado de ensino médio, é possível se inscrever no Enem e utilizar sua nota para concorrer a bolsas de estudo e descontos para cursar uma faculdade sem enfrentar burocracia.

Para te ajudar a escolher onde estudar, preparamos uma lista com algumas faculdades reconhecidas e bem avaliadas pelo MEC onde você pode se matricular após ser aprovado no Encceja 2020. Confira:

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Descubra o que faz e quanto ganha em Gestão Pública

Procurando informações sobre Gestão Pública? Então, confira nosso artigo e veja o que faz e quanto ganha um profissional da área!

Se está em busca de uma graduação que possa contribuir com a sua formação acadêmica e profissional, talvez o curso superior em Gestão Pública possa ser a escolha certa para você.

Nessa carreira, você atuará na administração de instituições governamentais e também no desenvolvimento e execução de projetos políticos criados para atender às necessidades da sociedade.

Ao alinhar conhecimentos de Administração a tecnologias, técnicas e estratégias, você pode garantir que as organizações públicas tenham um bom funcionamento.

Veja o que faz e quanto ganha um profissional dessa área.

O que faz um gestor público?

O gestor público, como o nome sugere, é responsável por administrar de maneira profissional as instituições governamentais, além de definir e executar as estratégias de políticos dos poderes Executivo e Legislativo.

Outra atribuições desse profissional também incluem:

  • Planejar e gerenciar processos e serviços de organizações públicas.
  • Coordenar equipes de trabalho.
  • Promover a competitividade das instituições, com incrementos na produtividade e qualidade dos serviços.
  • Elaborar e coordenar políticas públicas, como o combate ao analfabetismo e à desnutrição.
  • Controlar o orçamento e acompanhar licitações.
  • Organizar a logística e operação de campanhas públicas, como a de vacinação, por exemplo.
  • Assessorar parlamentares.
  • Administrar e gerenciar projetos de entidades do terceiro setor ligados às políticas públicas.

Quanto ganha um gestor público?

Segundo o site Glassdoor, o salário médio para um técnico de Gestão Pública é de R$ 2.688/mensal, podendo variar de R$ 1.316 a R$ 8.600.

Geralmente em concessionárias da administração, o salário inicial médio de um gestor público está na faixa dos R$ 3.500 e pode chegar até R$ 11.000 nas carreiras federais e agências reguladoras. 

Em alguns casos, um gestor de carreira pública pode chegar a ter uma renda de até R$ 21.000 mensais!

Enquanto o setor público desfruta de seus salários satisfatórios, o setor privado, por sua vez, deixa a desejar nesse quesito. 

Os salários iniciais giram em torna de R$ 1.800. Entretanto, sua perspectiva de carreira é altíssima, com valores que orbitam em R$ 50.000 para os gestores com cargos diretivos.

Sobre o curso de Gestão Pública

A formação em Gestão Pública é oferecida em dois níveis diferentes:

  • Bacharelado: com duração de 4 anos e uma grade curricular bastante abrangente, que inclui tanto teoria quanto prática.
  • Tecnológico: mais curto, com duração de até 2 anos e com bastante foco em técnicas e práticas do dia a dia da profissão, para garantir que o graduado entre rapidamente no mercado de trabalho

Vale lembrar que a formação pode ser realizada nos seguintes formatos: presencial, semipresencial e EAD.

A grade curricular do curso de Gestão Pública

Ao longo do curso de Gestão Pública, os alunos têm contato com disciplinas nas áreas de Direito, Sociologia, Estatística, Economia, Administração Pública e Política. Veja as principais:

  • Formação econômica e social do Brasil
  • Governo e Administração Pública brasileira
  • Governança
  • Ciência Política
  • Elaboração e Análise de Políticas Públicas
  • Direito Constitucional e Administrativo
  • Direito Tributário, Trabalhista e Licitações
  • Finanças e Orçamento Público
  • Auditoria e Controladoria Governamental
  • Terceirização e Parcerias no Setor Público

Quanto custa a graduação em Gestão Pública?

A média de valores para a graduação em Gestão Pública está entre R$ 100 e R$ 300, mas, conforme a pesquisa realizada, você pode encontrar mensalidades mais baratas ou até mensalidades mais caras.

De qualquer forma, é válido dizer que a modalidade presencial costuma apresentar valores mais elevados, enquanto que o ensino a distância tende a ser mais econômico. 

Da mesma forma, a formação de grau bacharelado é mais cara que a de nível tecnológico.

Cabe ao estudante escolher a opção que mais se encaixa na sua realidade.

Dependendo da instituição escolhida, é possível encontrar algumas facilidades financeiras, como, por exemplo, utilizar a sua nota do Enem para conseguir bolsas de estudos integrais e até 70% de desconto nos valores das mensalidades.

Onde estudar Gestão Pública?

Se você tem interesse em iniciar seus estudos na área de Gestão Pública, temos algumas sugestões de faculdades que podem tornar seu objetivo realidade.

Além de contar com todas as facilidades financeiras apresentadas acima, elas também são bem avaliadas pelo próprio Ministério da Educação. Isso significa que a qualidade do ensino é assegurada por um órgão federal e que seu diploma terá validade em todo o território nacional.

Confira:

Agora você já pode dar o próximo passo na sua formação acadêmica e profissional e começar a estudar na área de Gestão Pública!

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Descubra o que faz e quanto ganha em Gestão Pública Publicado primeiro em https://www.guiadacarreira.com.br/

Descubra quanto ganha um padre

Veja agora quanto ganha um padre e saiba que curso fazer para seguir essa vocação!

Muita gente não sabe, mas a profissão de padre é reconhecida pelo Ministério do Trabalho e faz parte da Classificação Brasileira de Ocupações. Em geral, a vocação de padre consiste em transmitir ensinamentos da fé cristã e prestar suporte espiritual à comunidade.

Para seguir a profissão, é necessário frequentar um seminário e fazer um curso de nível superior em Teologia e Filosofia. 

Saiba agora quanto ganha um padre e veja onde estudar para exercer essa vocação!

Quanto ganha um padre?

Segundo dados oficiais do CAGED, o salário médio de um padre no Brasil é de R$ 2.476,27, para uma jornada de 39 horas semanais de trabalho.

Em geral, a faixa salarial de um padre pode variar entre R$ 1.961 e R$ 6.450,76, que é o teto salarial.

Qual é a média salarial de um padre no Brasil?

Veja agora a média salarial de um padre em alguns estados brasileiros:

  • Amazonas: R$ 2.496
  • Bahia: R$ 2.750
  • Ceará: R$ 3.030
  • Distrito Federal: R$ 2.880
  • Goiás: R$ 1.171
  • Mato Grosso do Sul: R$ 1.660
  • Minas Gerais: R$ 2.660
  • Pará: R$ 2.084
  • Paraná: R$ 2.183
  • Pernambuco: R$ 1.926
  • Piauí: R$ 2.311
  • Rio de Janeiro: R$ 2.374
  • Rio Grande do Sul: R$ 2.802
  • Santa Catarina: R$ 1.937
  • São Paulo: R$ 3.361

O que um padre faz?

Padre é um título atribuído pela Igreja ao ministro religioso responsável por pregar a palavra de Deus aos cristãos e está presente em toda a ordem de igrejas da religião católica.

Quem segue esta vocação será responsável por garantir o cumprimento do evangelho pelos fiéis, orientar a comunidade e interceder pela expiação dos pecados dos adeptos dessa religião. Para ser ordenado como padre, é necessário passar por outros níveis hierárquicos dentro da instituição.

Além disso, é necessário cumprir determinados requisitos, como: ter idade mínima de 25 anos, ser do sexo masculino, ser solteiro, ter sido ordenado diácono e possuir diploma de ensino superior em Teologia e, na maioria dos casos, Filosofia.

Dentre as funções cotidianas do padre, está a realização dos seguintes sacramentos:

  • Batismo
  • Confirmação
  • Eucaristia
  • Penitência
  • Unção dos Enfermos
  • Ordem
  • Matrimônio

Que faculdade fazer para se tornar padre?

Para ser ordenado como padre, são necessários oito anos de estudos. Há dois caminhos para quem pretende exercer a vocação: entrar em um seminário após concluir o ensino médio ou fazer um curso superior em Teologia e Filosofia e continuar os estudos em um seminário.

No primeiro caso, os estudantes são admitidos no seminário e estudam disciplinas como História, Latim, Cantos Gregorianos, entre outras, durante um ano. Caso a vocação seja confirmada, eles seguem para o curso superior, onde vão estudar Filosofia e Teologia.

Já o segundo caso é o mais recomendado e é também o escolhido por muitos padres. Em primeiro lugar, o candidato se forma em Filosofia ou Teologia e, em seguida, entra para o seminário. 

Quem opta por esse caminho, deve procurar a paróquia onde deseja atuar para avaliar as condições de sua formação universitária. Se estiver tudo certo, o aluno será admitido no seminário, onde estudará por um período reduzido.

Como são os cursos superiores que formam padres?

Como adiantamos, são dois os cursos que você deve fazer para seguir a carreira de padre. Saiba um pouco mais sobre eles:

Filosofia

Com duração de 4 anos, o curso é oferecido nas modalidades presencial e a distância. Ele pode ser feito como bacharelado ou licenciatura e o currículo envolve disciplinas como Metafísica, História da Filosofia Antiga, Sociologia, Antropologia Filosófica, entre outras.

Teologia

Com duração de 4 anos, o curso também pode ser encontrado nas modalidades presencial e a distância e é oferecido em grau bacharelado ou licenciatura. Durante a formação, os alunos estudam a história, os rituais e os textos sagrados de diferentes religiões. 

Algumas disciplinas estudadas na graduação em Teologia são: História das Religiões no Brasil, Deus e Criação, História da Filosofia Moderna, Estudos Bíblicos, Teologia do Espírito, Teologia das Religiões, entre outras.

Em qual instituição estudar para se tornar padre?

Selecionamos algumas boas faculdades, reconhecidas e bem avaliadas pelo MEC, que oferecem os cursos de Filosofia e Teologia na modalidade EAD, com mensalidades baixas e possibilidades de conseguir descontos e bolsas de estudo.

É a garantia de que você terá uma boa formação e um diploma válido para seguir a vocação de padre. Conheça:

As faculdades listadas acima também trabalham com outras facilidades financeiras, como convênios e financiamentos próprios sem burocracia.

Veja também:

Curso de Teologia: saiba tudo sobre ele

Saiba como virar padre

Agora que você descobriu quanto ganha um padre, o que você pretende fazer primeiro: entrar em um seminário ou cursar uma faculdade para seguir sua vocação?

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