Conhecidos como VSS (Vehicle Speed Sensor), os sensores de velocidade são componentes automotivos que estão posicionados na saída da transmissão e trabalham no fornecimento de informações sobre a velocidade do veículo.
O componente possui um papel mais abrangente porque garantem a marcação da quilometragem percorrida e as funções trip A e trip B, além de contribuírem para o gerenciamento da injeção de combustível e outras funcionalidades, incluindo o ajuste do corte da injeção de combustível durante o freio motor, a modificação do tempo de injeção baseado na carga e velocidade, e a contribuição para a operação eficaz da transmissão automática e da assistência de direção servo-assistida.
Segundo o consultor de Assistência Técnica da Niterra Brasil, Hiromori Mori, os sensores de velocidade são normalmente do tipo Hall, que operam com uma alimentação do veículo e geram um sinal digital em forma de onda quadrada. “Vale ressaltar que, dentro da transmissão, um conjunto de engrenagens, muitas vezes feitas de plástico, é responsável por acionar o sensor de velocidade. Contaminantes presentes no óleo da transmissão podem deteriorar essas engrenagens, impactando diretamente o funcionamento do sensor”, explica.
Como prolongar a vida útil do sensor de velocidade
Evitar regiões alagadas e cuidar da manutenção preventiva do veículo, são detalhes que ajudam a manter a integridade do componente, uma vez que a localização na transmissão os torna suscetíveis a danos causados por impacto e umidade, especialmente quando o carro é exposto a enchentes ou água. “É preciso notar que, em veículos que compartilham a mesma transmissão, mas possuem diferentes modelos desse componente, reparos realizados na transmissão requerem especial atenção para assegurar a aplicação correta do conjunto de engrenagens de acionamento”, diz Mori.
Em respeito as possíveis falhas nos VSS, pode ocorrer tanto a ausência de indicação da velocidade no painel como flutuações no ponteiro. A falta de informações precisas de velocidade e quilometragem pode levar a situações perigosas, como a perda de referência e riscos de esgotamento do combustível. “Nesses casos, a substituição do sensor de velocidade é um procedimento descomplicado, contanto que o mecânico esteja atento à aplicação correta do sensor, bem como à sua alimentação e à geração adequada de sinal”, informa Mori.
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