segunda-feira, 30 de junho de 2025

Mercedes-Benz Caminhões apresenta bateria remanufaturada para veículos elétricos

Componente é uma alternativa para diminuir os custos de substituição

 

 

A Mercedes-Benz Caminhões mostrou a nova bateria de alta tensão CB400, remanufaturada e voltada para aplicação nos caminhões elétricos eActros 300/400 e eEconic. Segundo a empresa, o componente visa oferecer uma alternativa mais econômica em relação a baterias novas.

 

 

De acordo com a Mercedes, cada CB400 passa por uma série de testes, incluindo verificações funcionais e de estanqueidade, e recebe a versão mais atualizada do software de controle. A marca informa que as baterias remanufaturadas mantêm a mesma qualidade e segurança dos componentes novos, sendo cobertas pela mesma garantia de peças da fabricante.

Christian Vrbek, líder da equipe de remanufatura da empresa, disse: “Com o conceito retrabalhado do CB400, oferecemos aos nossos clientes uma solução sustentável e econômica que reutiliza componentes de alta qualidade, reduzindo assim o consumo de recursos e as emissões de gases de efeito estufa, tudo isso mantendo uma qualidade alta.”

 

 

A produção da bateria CB400 é feita em Mannheim, Alemanha, onde as baterias usadas são coletadas, desmontadas, limpas e atualizadas conforme os padrões da empresa. A fabricante alemã também informou que trabalha na bateria CEB500, para ser usada em seu modelo eActros 600.

 

The post Mercedes-Benz Caminhões apresenta bateria remanufaturada para veículos elétricos appeared first on Revista O Mecânico.


Mercedes-Benz Caminhões apresenta bateria remanufaturada para veículos elétricos Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

Omoda & Jaecoo inaugura centro de peças em Cajamar/SP

Operação deve movimentar até R$ 100 milhões em peças

 

 

A Omoda & Jaecoo iniciou as operações de seu novo centro logístico em Cajamar, na grande São Paulo. O espaço atual tem 1.500 m², mas a previsão é que alcance 20 mil m² até 2027. De acordo com a empresa, o local terá capacidade para movimentar até R$ 100 milhões em peças.

 

Localização estratégica

 

Segundo Vitor Santos, head de Logística da Omoda & Jaecoo no Brasil, a escolha por Cajamar se justifica pela relevância logística da região para o setor automotivo.

“Cajamar e região são referências logísticas para o setor automotivo. A facilidade e expertise em lidar com movimentações e operações somadas à fluidez por conta da posição geográfica colabora com nossa estratégia de distribuição, nos garante eficiência de resposta para a rede”, afirma Santos.

 

 

O centro reúne as equipes de logística e pós-vendas da empresa, com foco em criar um plano de abastecimento para atender a rede de concessionárias distribuídas por 17 estados. A operação começou com 600 m² no início de 2024, deve chegar a 1.500 m² até o fim de julho e alcançar 3.000 m² até dezembro.

 

Expansão da rede e suporte à operação nacional

 

A estrutura foi dimensionada para acompanhar a ampliação da rede, que já conta com 50 concessionárias. A previsão de crescimento da operação inclui suporte contínuo ao fornecimento de peças e atendimento às unidades já em funcionamento.

 

 

Novos produtos no Brasil

 

Durante o Festival Interlagos, a Omoda apresentou os modelos Omoda 5 e Omoda 7 com motorização híbrida. Ambos utilizam motor 1.5 TGDi, que na China entrega 143 cv e 21,9 kgfm. A marca ainda não divulgou os dados de potência do motor elétrico. O consumo informado no mercado chinês é de 21,3 km/l.

 

 

De acordo com a ficha técnica, o Omoda 5 mede 4,42 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,59 m de altura e tem entre-eixos de 2,63 m. Ainda não há lançamento oficial para o modelo no mercado brasileiro.

 

Produção local em estudo

 

A Jaecoo planeja lançar o J5 no Brasil, mas ainda não definiu a data. A produção local em regime CKD está nos planos da marca, com possível uso da fábrica da Caoa Chery, localizada em Jacareí (SP).

 

The post Omoda & Jaecoo inaugura centro de peças em Cajamar/SP appeared first on Revista O Mecânico.


Omoda & Jaecoo inaugura centro de peças em Cajamar/SP Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

Carro falhando? Veja como diagnosticar o corpo de Borboleta – Ford Ecosport 1.5 TiVCT

Motor três cilindros equipou as versões de entrada do modelo

O corpo de borboleta tem a função de permitir a passagem de ar que entra para o coletor de admissão, de acordo com o comando do pedal do acelerador. Dessa maneira, o funcionamento do motor pode ser prejudicado devido a problemas no corpo de borboleta. Assim, a revista O Mecânico mostra o diagnóstico desse componente para o motor 1.5 do Ford Ecosport.

Esse propulsor tem código TiVCT e faz parte da família Dragon. No SUV, ele entrega 137 cv de potência máxima e 16,1 kgfm de torque. Com 1.5 litro de deslocamento, o motor tem três cilindros e é aspirado. Os valores e procedimentos são válidos para os veículos equipados com esse motor e nessa calibração.

Para iniciar o diagnóstico, o primeiro passo é medir a resistência entre os pinos 4 e 6 do corpo de borboleta, cujo valor deve ficar próximo de 4 Ω em uma condição de 30 °C. Também é recomendado medir os valores de tensão dos demais pinos conforme imagem abaixo.

 

Depois, o diagnóstico continua com a comparação dos sinais gerados pelo corpo de borboleta no veículo em teste, comparado com os valores de referência de acordo com a situação de funcionamento do motor.

 

Mecânico Pro

 

The post Carro falhando? Veja como diagnosticar o corpo de Borboleta – Ford Ecosport 1.5 TiVCT appeared first on Revista O Mecânico.


Carro falhando? Veja como diagnosticar o corpo de Borboleta – Ford Ecosport 1.5 TiVCT Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

Troca de disco e pastilha de freio do VW Golf: Dicas e procedimento técnico

Nesta matéria técnica abordamos todos os aspectos da subsituitção deste componente fundamental para segurança do veículo

texto Felipe Salomão   fotos Alexandre Vilella

A troca dos discos e pastilhas de freio é um procedimento rotineiro em todas as oficinas. Isto posto, a Revista O Mecânico traz dicas e o procedimento completo da substituição desse componente no Volkswagen Golf, ano 2014, um modelo já comum no mercado por estar fora de linha há algum tempo e ter feito sucesso em diversas fases por aqui.

Além do procedimento prático, abordamos algumas boas práticas para o profissional mecânico vinda dos próprios fabricantes do setor de freios. Entre as mudanças, estão os discos com embalagens herméticas, protegidas por óleo à base de água, dispensando lavagem antes da instalação. Outra novidade são as ranhuras concêntricas na superfície do disco, que estabilizam o contato da pastilha durante o assentamento inicial, evitando oscilações. Também foi incorporada uma pintura especial na parte interna dos discos, evitando oxidação na área de contato com o cubo de roda.

Claro, todos esses detalhes foram explicados pelo consultor técnico Guimarães, da Fremax, profissional com mais de 30 anos de experiência no setor automotivo. Segundo técnico, essas tecnologias melhoram o desempenho e aumentam a durabilidade do sistema.

Cuidados na instalação do disco e pastilha de freio

Os discos de freio contam com a indicação da espessura mínima gravada na peça, mas o recurso Safety Check, apresentado pela Fremax, traz uma marcação visual que desaparece gradualmente conforme o disco se desgasta. Portanto, quando essa marcação some, indica que a peça atingiu o limite mínimo de espessura. O objetivo é facilitar a inspeção durante as revisões, permitindo que o mecânico identifique o desgaste apenas visualmente. Inicialmente aplicada em linhas premium, essa tecnologia deve ser incorporada a outras aplicações das marcas generalistas no futuro.

Além das características técnicas, o consultor Guimarães destacou os erros mais comuns no serviço de freios nas oficinas. “Entre os erros comuns estão, a verificação apenas do sistema dianteiro, ignorando o sistema traseiro e componentes hidráulicos, como fluído de freio, cilindro mestre e servo freio. Essa prática pode sobrecarregar o eixo dianteiro, comprometendo o assentamento adequado das pastilhas e levando ao superaquecimento do disco, que pode apresentar manchas ou empenamentos”, reforçou.

Outro erro frequente está relacionado às vibrações percebidas durante a frenagem. Muitas vezes, a origem do problema não é o disco, mas o cubo de roda. A recomendação é o uso de relógio comparador e base magnética para medir o empeno do cubo e garantir a instalação correta do novo disco.
Além disso, para garantir o bom funcionamento do sistema de freios, o estado geral da pinça é fundamental. Segundo o consultor Guimarães, a pinça precisa estar sempre lubrificada e com seus componentes em boas condições, já que se trata de um modelo flutuante. “Se ela não tiver esse deslocamento adequado, por falta de lubrificação ou pelo guarda-pó danificado, ela trava. A consequência é o desgaste irregular das pastilhas”, explica.

utro ponto que merece atenção são os pinos deslizantes, responsáveis pela movimentação da pinça. “É importante verificar o guarda-pó e o anel de vedação, limpar bem e aplicar uma graxa especial. Se necessário, fazer a substituição”, completa Guimarães.

O próximo passo do procedimento foi a inspeção dos pinos deslizantes da pinça, essenciais para o funcionamento adequado do sistema de freio.

 

Passo a passo para a substituição do disco

Chaves utilizadas

Durante o procedimento, foi utilizado um Torx T27 para remoção do parafuso de fixação do disco ao cubo de roda. Em seguida, foram removidos os parafusos da pinça de freio com chave de 13 mm. Para evitar danos ao flexível, a pinça foi devidamente presa, já que esse componente é formado por várias camadas e pode perder eficiência se sofrer danos internos.

 

Passo 1 – Inspeção da pinça e pastilhas

Antes de iniciar a troca do disco, foi feita a avaliação do estado geral do cavalete e da pinça de freio. As pastilhas já apresentavam desgaste considerável, mas as presilhas estavam em condições adequadas. Também foi checado se os apoios da pastilha estavam perfeitos, evitando folgas e vibrações no sistema.

 

Passo 2 – Limpeza e medição do cubo de roda

Após a remoção do parafuso de fixação, o disco usado foi retirado e, em seguida, foi realizada a limpeza completa do cubo de roda. Essa etapa é essencial para garantir o assentamento adequado da nova peça.

Passo 3 – Verificação de empeno do cubo

Para garantir que o cubo estivesse plano, foi utilizada uma base magnética com relógio comparador. Com uma pré-carga de 2 mm e giro completo do cubo, o empeno medido ficou abaixo dos 4 centésimos de milímetro, ficando dentro do limite máximo de 5 centésimos permitido para o cubo.

Passo 4 – Verificação do empeno do disco novo

Com o relógio apoiado no disco e a mesma pré-carga, foi feita a medição em 360°. O limite máximo admissível para empeno do disco é de 10 centésimos de milímetro.

Passo 5 – Montagem do cavalete

O cavalete foi reposicionado e fixado com dois parafusos utilizando soquete de 21 mm. O torque final foi aplicado com torquímetro, garantindo a fixação correta.

Passo 6 – Instalação das pastilhas

As pastilhas foram posicionadas com as presilhas encaixadas na parte superior e inferior do cavalete. A estrutura precisa estar em bom estado para evitar flutuação das pastilhas no alojamento.

 

Passo 7 – Conexão do sensor de desgaste

No lado direito do veículo (lado do passageiro), foi feita a conexão elétrica do sensor de desgaste da pastilha, exclusivo deste lado. A ligação permite o monitoramento eletrônico do desgaste.

Finalização do serviço: verificação, sangria e assentamento

Guimarães reforça que um detalhe essencial antes de encaixar novamente a pinça no cavalete é a verificação dos pinos deslizantes. As peças precisam estar limpos, lubrificados e protegidos por guarda-pó para evitar entrada de sujeira e impedir o deslocamento correto da pinça. “Esse cuidado evita travamento e desgaste irregular das pastilhas”, explica o especialista.

 

Passo 8 – Verificação dos pinos deslizantes

Antes de fixar definitivamente a pinça no cavalete, foi feita a checagem da lubrificação e proteção dos pinos deslizantes. O deslocamento deve ser suave, com proteção adequada para evitar contaminação por sujeira.

Passo 9 – Instalação da pinça

Com a lubrificação feita, a pinça foi posicionada e fixada com os torques recomendados pelo fabricante. Essa etapa garante a montagem segura de todo o conjunto.

Passo 10 – Sangria do sistema de freio

Depois da fixação, foi realizado o processo de sangria para remoção de ar do sistema hidráulico. Guimarães destacou a importância de substituir completamente o fluido antigo por fluido novo, indicado pelo fabricante do veículo (DOT 3, DOT 4 ou DOT 5.1, conforme o caso). Nos veículos equipados com ABS, é recomendado utilizar um scanner automotivo durante a sangria para liberar bolhas de ar que podem ficar retidas nas eletroválvulas. O scanner ainda indica a ordem correta das rodas no procedimento.

Passo 11 – Substituição completa do fluido de freio

É fundamental substituir 100% do fluido antigo. “Não adianta fazer só uma sangria parcial. O fluido velho absorve umidade da atmosfera, perde ponto de ebulição e pode comprometer o funcionamento do sistema”, orienta Guimarães.

Passo 12 – Teste prático e pré-assentamento

Antes de liberar o veículo, é essencial realizar um teste prático em via segura. O mecânico deve verificar a eficiência do freio, se há desvios de trajetória, se o pedal está firme e se o sistema responde corretamente. O especialista também recomenda um procedimento chamado pré-assentamento, que prepara o sistema para o uso cotidiano:

Realizar frenagens suaves, de 80 para 60 km/h por cinco ou seis vezes e, depois, reduções de 60 para 40 km/h. Por fim, frenagens de 40 km/h até a parada completa. Todo esse procedimento deve ser feito progressivamente, sem frenagens bruscas, salvo em situações de emergência.

Passo 13 – Instalação do sensor de desgaste

No caso do Golf, o sistema conta com sensor de desgaste da pastilha, instalado na própria peça. O sensor conta com um encaixe específico no rasgo da pastilha e um chicote que acompanha o conjunto novo. Durante a instalação, é feita a conexão elétrica desse chicote ao sistema do veículo, garantindo o funcionamento correto do aviso de desgaste.

Passo 14 – Orientação ao cliente

Guimarães finaliza reforçando a importância de orientar o cliente sobre o pré-assentamento. “Nos primeiros 300 km após a troca, o motorista deve evitar frenagens agressivas, justamente para garantir o correto assentamento do disco e das pastilhas e preservar o conjunto por mais tempo”, orienta.

 

The post Troca de disco e pastilha de freio do VW Golf: Dicas e procedimento técnico appeared first on Revista O Mecânico.


Troca de disco e pastilha de freio do VW Golf: Dicas e procedimento técnico Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

domingo, 29 de junho de 2025

Barulhos ao esterçar: veja o que pode ser

Problemas normalmente estão relacionados a suspensão e sistema de direção

 

 

As causas de ruídos ao esterçar o volante podem ser variadas, assim, identificar a origem dos barulhos é essencial para evitar trocas desnecessárias de componentes. Pensando nisso, para auxiliar no diagnóstico, a revista O Mecânico mostra os principais causadores de ruídos quando se gira o volante. Para orientar corretamente o cliente, amigo mecânico, é preciso um diagnóstico atento a alguns componentes relacionados à direção.

Um dos causadores mais comuns de barulhos é a junta homocinética, visto que quando ela está desgastada ou com a coifa danificada ela pode emitir estalos ao esterçar, especialmente em curvas fechadas. Nesses casos, o diagnóstico consiste em uma inspeção visual da coifa em busca de rasgos ou vazamento de graxa, além de verificar folgas excessivas nas articulações.

 

 

Outros componentes que podem causar ruídos são as bieletas, buchas da barra estabilizadora, pivôs e coxins de amortecedor, que normalmente emitem rangidos metálicos ou estalos secos. Para diagnosticar, é preciso movimentar cada componente indivisamente procurando por folgas anormais ou contanto metálico entre as peças.

Também, problemas no sistema de direção hidráulica podem gerar barulhos ao esterçar, e geralmente são causados por baixa pressão no sistema, fluido contaminado, correia de acessórios com folgas ou falhas na bomba da direção.

 

 

Rolamentos de roda também podem causar ruídos ao esterçar quando estão desgastados. O barulho costuma aumentar de intensidade conforme a velocidade e o ângulo de esterçamento. Para testar, é preciso girar a roda com o veículo suspenso para detectar ruídos anormais.

Por fim, o mecânico deve ter atenção na hora do diagnóstico, pois os barulhos e ruídos podem ter causas variadas. Além disso, alguns problemas podem afetar a segurança caso sejam ignorados, por isso a manutenção preventiva é fundamental.

 

The post Barulhos ao esterçar: veja o que pode ser appeared first on Revista O Mecânico.


Barulhos ao esterçar: veja o que pode ser Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

Troca da correia de sincronismo do motor 1.6 TU5JP4/EC5JP4

Motor equipou diversos veículos da Peugeot e Citroën

 

artigo por Murilo Marciano Santos   fotos Arquivo Bosch

 

A correia de sincronismo efetua a transmissão do movimento do virabrequim para os comandos de válvulas e demais componentes auxiliares, sincronizando-os para que trabalhem no tempo certo. Assim, para ajudar o profissional na hora da troca dessa correia do motor 1.6 TU5JP4/EC5JP4, a Revista O Mecânico mostra o guia de sua substituição com passo a passo completo.

Quando a correia de sincronismo está desgastada ela pode apresentar rachaduras, ressecamento, desgaste nos dentes ou desalinhamento. Esses fatores afetam a precisão do sincronismo entre o virabrequim e os comandos de válvulas, o que pode resultar em falhas no funcionamento do motor, como perda de potência, funcionamento irregular e risco de rompimento.

O passo a passo apresentado para a troca da correia é válido para o motor 1.6 16V do antigo grupo PSA, da Peugeot-Citroën. Esse motor tinha código TU5JP4 e, após algumas mudanças, recebeu o código EC5JP4. As mudanças não afetaram o sistema de sincronismo do motor, então o procedimento é o mesmo para ambos os códigos. Veículos como Peugeot 207, 208, 308, Citroën C3, C4 e outros tiveram esse motor, que entregou 113 cv até 122 cv de potência máxima de acordo com ano e veículo.

As ferramentas necessárias para iniciar o procedimento são a haste para posicionamento do virabrequim e os pinos para posicionamento dos comandos de válvulas.

 

Desmontagem

 

1)   Eleve a parte dianteira do veículo utilizando um elevador ou calçando com cavaletes, fazendo com que as rodas dianteiras fiquem totalmente suspensas.

 

2)   Desconecte a bateria e aguarde alguns minutos após o desligamento da ignição, para garantir que não haja problemas nos sistemas elétricos.

 

3)   Remova a roda dianteira direita, o para-barro do paralama dianteiro direito, o protetor de cárter (se houver), a correia de acessórios e a polia do virabrequim (removendo os três parafusos de 3 mm).

 

4)   Dê suporte ao motor pela parte superior com uma barra transversal ou por baixo com um cavalete, para garantir que ele não afunde.

 

5)   Retire a unidade de controle do motor com o seu suporte (1).

 

6)   Remova o batente (2) e desencaixe o chicote elétrico, afastando-o com cuidado.

7)   Retire os suportes do motor (3) e (6).

8)   Desmonte a tampa superior (5) e inferior da correia de distribuição.

9)   Posicione o virabrequim no PMS (Ponto Morto Superior) do 1º cilindro, e insira a ferramenta de posicionamento do virabrequim no furo lateral do bloco, localizado próximo ao filtro de óleo.

 

10) Encaixe os pinos de posicionamento nos comandos de válvulas de admissão e escape, alinhando os furos das polias com os do cabeçote.

 

11) Solte a porca de fixação do tensor (7), para remover a tensão da correia de distribuição.

12)  Remova a correia de sincronismo usada e inspecione o rolamento de apoio, a bomba d’água e os retentores quanto a desgastes, folgas, ruídos e vazamentos de óleo. É recomendada a troca do tensor com a correia, para prevenir desgaste prematuro dos novos componentes.

 

MONTAGEM

1)   Instale a nova correia de sincronismo com atenção ao sentido de montagem. Para facilitar a instalação, posicione a correia primeiro na engrenagem do virabrequim, depois no rolamento de apoio, seguido da engrenagem do comando de admissão, engrenagem do comando de escape, polia da bomba d’água e por fim no rolete tensor.

 

2)   Retire os pinos de posicionamento dos comandos de válvulas de admissão e escape.

3)   Faça o pré-tensionamento do tensor, girando-o no sentido anti-horário com uma chave hexagonal no furo sextavado (A) até que o ponteiro (C) fique alinhado com a marcação (F).

 

4)   Aplique um torque de 2,1 kgfm na porca do tensor (7).

 

5)   Retire a ferramenta de posicionamento do virabrequim.

 

6)   Gire o motor no sentido horário, realizando quatro voltas completas por meio da engrenagem do virabrequim.

 

7)   Reinstale a ferramenta de posicionamento do virabrequim e os pinos de posicionamento dos comandos de válvulas para verificar se o sincronismo ainda está correto.

User comments

8)   Solte a porca do tensor (7) e gire o tensor com a chave hexagonal até a posição de trabalho (G).

 

9)   Retire as ferramentas de posicionamento e gire o virabrequim no sentido horário por duas voltas e, em seguida, verifique se o ponteiro do tensor se encontra na marca (G).

 

10)  Monte os componentes do sistema de distribuição na ordem inversa da desmontagem.

 

Por fim, o mecânico deve usar peças e componentes de qualidade e seguir os demais procedimentos recomendados pela fabricante na hora da manutenção, visto que problemas no sistema de sincronismo podem gerar altos custos de reparo, como danos em válvulas e pistões no caso de ruptura da correia sincronizadora.  Também, a substituição desse componente deve ser feita nos prazos preconizados pela montadora, por quilometragem ou tempo, o que ocorrer primeiro.

 

The post Troca da correia de sincronismo do motor 1.6 TU5JP4/EC5JP4 appeared first on Revista O Mecânico.


Troca da correia de sincronismo do motor 1.6 TU5JP4/EC5JP4 Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

sábado, 28 de junho de 2025

Continental anuncia novo Country Head da divisão automotiva no Brasil

Ricardo Rodrigues atuará em seu atual cargo como Diretor de Veículos Comerciais e Aftermarket da Continental Brasil

A divisão Automotiva do Grupo Continental anuncia Ricardo Rodrigues como o novo Head of Country Brazil. Além da nova função, o executivo continuará atuando como diretor do segmento de Veículos Comerciais e Aftermarket da Continental no Brasil e à frente da área de negócios ANS (Architecture and Network Solutions).

O executivo é formado em Engenharia Elétrica pela UNESP (Universidade Estadual Paulista) e possui mestrado na Alemanha. Sua trajetória na empresa começou há 18 anos, tendo atuado em diferentes áreas, como Desenvolvimento de Negócios e Vendas e Gestão de Operações. Também acumulou experiência internacional durante uma delegação de dois anos na Alemanha, atendendo diferentes clientes e mercados.

The post Continental anuncia novo Country Head da divisão automotiva no Brasil appeared first on Revista O Mecânico.


Continental anuncia novo Country Head da divisão automotiva no Brasil Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

Saiba como identificar problemas no rolamento de roda

Os rolamentos de roda tem a função de permitir o giro livre das rodas do veículo, diminuindo o atrito e o desgaste. Algumas situações podem indicam problemas nos rolamentos, como o travamento, aquecimento ou defeitos de lubrificação.

Esses sintomas podem ser causados por lubrificação incorreta ou inadequada, micro soldagem entre os componentes do rolamento e graxa contaminada após a entrada de partículas, como poeira.

Outro sinal de desgaste do rolamento é a dificuldade para o veículo se manter na trajetória, situação provocada por mau estado de uma das peças do conjunto, como folga exagerada no conjunto do eixo dianteiro, alinhamento incorreto dos eixos dianteiro e traseiro do veículo, além de pivôs e coxins em mau estado e excesso de aperto do rolamento.

De acordo com o técnico da NTN, Rafael Braga, o barulho característico “clac” acontece quando ocorre ligeiro deslocamento do rolamento dentro da manga de eixo, gerando ruído seco na suspensão dianteira durante as manobras de estacionamento, indicando assim a deterioração do conjunto do rolamento.

No momento da manutenção preventiva, faça o esterçamento do volante, manobre o veículo no intuito de verificar se há algum barulho proveniente vindo das rodas, além de analisar as condições da manga de eixo e suspensão.

The post Saiba como identificar problemas no rolamento de roda appeared first on Revista O Mecânico.


Saiba como identificar problemas no rolamento de roda Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

Criação da Usiblend marca reestruturação estratégica do Grupo Usiquímica, diz Osvane Lazarone

Gestão exclusiva proporcionará mais autonomia para as operações da empresa

Texto: Felipe Salomão Fotos: Grupo Usiquímica

A criação da Usiblend representa uma reestruturação estratégica do Grupo Usiquímica após a aquisição da operação da YPF Lubrificantes no Brasil, concluída em dezembro de 2024. Portanto, com gestão própria e foco em soluções industriais multimarcas, a nova empresa assume a planta de Diadema, no ABC Paulista, além de ampliar a capacidade produtiva, fortalecendo a terceirização e garantindo a continuidade da linha YPF no país com atendimento regionalizado. Isto posto, a Revista O Mecânico entrevistou Osvane Lazarone, diretor comercial da Usiquímica, que falou sobre essa fase de transição, assim como linha de produtos e expansão no mercado brasileiro.

O Mecânico: Quais são os principais impactos da criação da Usiblend na estratégia industrial e operacional do Grupo Usiquímica após a aquisição da operação da YPF Lubrificantes no Brasil?

Osvane Lazarone: A criação da Usiblend marca uma reestruturação estratégica do Grupo Usiquímica, impulsionada pela aquisição da operação da YPF Lubrificantes no Brasil, concluída em dezembro de 2024. A nova empresa consolida e expande a capacidade industrial do grupo, assumindo protagonismo na planta de Diadema (SP) com foco em soluções industriais multimarcas. Com gestão dedicada e maior autonomia operacional, a Usiblend fortalece a flexibilidade produtiva, a customização de serviços e a eficiência na terceirização de envase. Além disso, assegura a continuidade e nacionalização da linha de lubrificantes da YPF no mercado brasileiro, com foco em qualidade e atendimento regionalizado.

DCIM/100MEDIA/DJI_0217.JPG

O Mecânico: Como a Usiblend pretende se diferenciar no mercado de terceirização de envase e soluções industriais, especialmente nos segmentos automotivo e agrícola?

Osvane Lazarone: A Usiblend se posiciona como uma parceira estratégica para marcas que buscam excelência operacional, escala produtiva e soluções personalizadas. Com forte presença nos segmentos automotivo e agrícola, a empresa aposta em uma planta industrial modernizada – com ampliação do parque fabril, reconfiguração de layout e avanços em automação – para oferecer maior eficiência e flexibilidade. Seus diferenciais incluem a capacidade de desenvolver soluções sob medida, garantia de rastreabilidade e alto padrão de qualidade, com foco em crescimento sustentável e conformidade técnica, atendendo às exigências de mercados cada vez
mais especializados.

O Mecânico: Quais benefícios práticos a nova linha Valvoline Advanced SQ oferece para o mercado brasileiro em termos de eficiência energética, proteção ao motor e adaptação aos combustíveis nacionais como o etanol?

Osvane Lazarone: A linha Advanced SQ traz uma solução moderna e avançada para lubrificação de motores a gasolina, etanol e GNV. Esses lubrificantes são 100% sintéticos e foram desenvolvidos para aumentar a eficiência energética dos veículos, reduzindo o atrito interno do motor, o que contribui para a economia de combustível e menor emissão de poluentes.

A formulação da linha Valvoline Advanced SQ incorpora detergentes e dispersantes otimizados para manter o motor limpo, antioxidantes que resistem à degradação térmica, modificadores de fricção para reduzir o desgaste e anticorrosivos que aprimoram a performance geral do produto. Esses lubrificantes foram projetados para oferecer proteção prolongada contra o desgaste, resistência à oxidação, controle de depósitos e aumento da durabilidade dos componentes internos, inclusive em condições severas de operação.

Um dos grandes diferenciais da linha é sua adaptação aos combustíveis nacionais, especialmente o etanol, que possui características específicas como alto teor de oxigênio e propriedades higroscópicas. Isso garante a compatibilidade do produto e ajuda a preservar filtros de partículas, reduzindo a formação de resíduos nocivos.

 

O Mecânico: Quais estratégias adotadas pela Usiquímica contribuíram para o crescimento de 19,5% nas vendas da Valvoline no Brasil em 2024, reconhecido pela premiação internacional da marca?

Osvane Lazarone: O crescimento de 19,5% nas vendas da Valvoline no Brasil em 2024, reconhecido internacionalmente com o prêmio de “Maior Crescimento em Volume da Região SOSA”, foi motivo de muito orgulho para todos nós e é resultado direto de uma combinação de estratégias adotadas pela Usiquímica. Eu posso elencar aqui alguns fatores que impulsionaram esse desempenho:

Expansão da presença de mercado: A Usiquímica atuou de forma estratégica na ampliação da distribuição dos produtos Valvoline, consolidando parcerias comerciais e reforçando a capilaridade da marca em novos canais e regiões do Brasil.

Foco em inovação e tecnologia: A empresa priorizou a oferta de soluções inovadoras e tecnologicamente avançadas, alinhadas às demandas do mercado automotivo nacional, fortalecendo a percepção de valor da marca.

Fortalecimento da comunicação e do marketing: A Usiquímica investiu em ações de marketing integradas, fortalecendo o reconhecimento da marca junto a clientes e parceiros, além de posicionar a Valvoline como sinônimo de qualidade e confiança.

Alinhamento com a estratégia global: A participação ativa nos fóruns internacionais da Valvoline, como a Reunião Anual de Distribuidores, possibilitou o alinhamento das ações locais com os objetivos globais da marca, aumentando a eficácia do planejamento comercial e operacional.

Essas iniciativas demonstram o comprometimento da Usiquímica com o crescimento sustentável da Valvoline no Brasil, marca que licenciamos exclusivamente no País desde 2018, ao mesmo tempo em que reforçam a relevância do mercado brasileiro na estratégia global da empresa.

 

O Mecânico: Como o plano de investimento de R$ 120 milhões da Usiquímica pretende acelerar sua participação no mercado de lubrificantes e consolidar a integração das marcas Valvoline e YPF no Brasil?

Osvane Lazarone: O plano de investimento de R$ 120 milhões anunciado pela Usiquímica no início do ano tem como objetivo acelerar sua participação no mercado de lubrificantes e consolidar a integração das marcas Valvoline e YPF no Brasil. Esse aporte, previsto para ser realizado ao longo desse e dos próximos dois anos, já está sendo direcionado à modernização e ampliação da planta industrial adquirida da YPF Brasil, localizada em Diadema (SP), além da automação dos processos produtivos e logísticos. A estratégia também contempla o fortalecimento dos canais de distribuição, com foco em ampliar a cobertura nacional e garantir maior capilaridade, permitindo que os produtos das duas marcas alcancem novos mercados e perfis de clientes.

A Usiquímica planeja manter estruturas comerciais distintas para Valvoline e YPF, respeitando os posicionamentos e públicos específicos de cada marca. Isso permitirá que a empresa desenvolva estratégias mais eficazes e direcionadas, aumentando a competitividade no setor. Outro ponto central do plano é a capacitação das equipes, promovendo a integração entre os times e aproveitando o know-how das operações da Valvoline e da YPF. Com isso, esperamos fomentar a inovação e lançar novos produtos, como lubrificantes voltados ao setor agrícola e automotivo, criando sinergias entre os portfólios.

Com isso, queremos reforçar o compromisso da Usiquímica com o crescimento sustentável e com a valorização das pessoas, nos colocando em uma posição em que é possível dobrar nossa receita até o final de 2025, nos consolidando como um dos grandes players do mercado nacional de lubrificantes.

 

O Mecânico: Quais são os objetivos estratégicos do Grupo Usiquímica com a aquisição da YPF Brasil e o licenciamento das marcas de lubrificantes da YPF?

Osvane Lazarone: A aquisição da YPF Brasil foi uma decisão estratégica por parte da Usiquímica, fundamentada em três pilares principais:

Força da marca YPF: A YPF é uma marca consolidada no mercado brasileiro há 25 anos, reconhecida pela qualidade e tecnologia de seus produtos. Isso confere credibilidade e atratividade, principalmente em um segmento altamente competitivo como o de lubrificantes no Brasil. A possibilidade de associar essa força à expertise e ao portfólio da Usiquímica foi determinante.

Ganho de Escala: A YPF Brasil nos posicionará como a sexta maior empresa do setor de lubrificantes no Brasil, com uma participação de mercado nacional de 3% (incluindo Valvoline) e projeção de 40 milhões de litros vendidos em 2025. Essa escala é essencial em um mercado que demanda altos volumes para competitividade, permitindo maior eficiência produtiva e comercial.

Infraestrutura e Tecnologia: A aquisição inclui a moderna planta industrial de Diadema, no Grande ABC, que será fundamental para integrar as operações e ampliar nossa capacidade produtiva. Além disso, teremos acesso a tecnologias e inovações desenvolvidas pelo Centro Técnico da YPF, localizada em La Plata, na Argentina, o que agrega valor ao nosso portfólio e ao desenvolvimento de soluções para o mercado brasileiro.

O Mecânico: De que forma a manutenção da produção na unidade de Diadema contribui para a continuidade da presença da marca YPF no mercado brasileiro?

Osvane Lazarone: A manutenção da produção na unidade de Diadema (SP) é fundamental para assegurar a continuidade e o fortalecimento da presença da marca YPF no mercado brasileiro. Essa planta, que será modernizada e otimizada com investimentos focados em automação, logística interna e escoamento eficiente dos produtos acabados, permite que a Usiquímica mantenha a produção local dos diversos produtos YPF, como lubrificantes automotivos para veículos leves e pesados, lubrificantes industriais, graxas e óleos agrícolas.

Produzir localmente na unidade de Diadema assegura maior agilidade no atendimento às demandas do mercado, maior controle de qualidade e redução de custos logísticos, fatores essenciais para manter a competitividade da marca. Além disso, a planta serve como base estratégica para fortalecer os canais de distribuição, ampliar a capilaridade e garantir uma cobertura nacional robusta.

O investimento na infraestrutura e tecnologia da planta também possibilita a expansão do portfólio YPF, ampliando o alcance da marca para novos segmentos e mercados, além de permitir sinergias com a linha Valvoline, aumentando a base de clientes e reforçando o posicionamento da YPF no Brasil.

Essas ações, alinhadas a estratégias de marketing direcionadas e suporte técnico aos distribuidores, consolidam o compromisso da Usiquímica em garantir que a marca YPF permaneça forte, inovadora e relevante no cenário brasileiro de lubrificantes.

 

The post Criação da Usiblend marca reestruturação estratégica do Grupo Usiquímica, diz Osvane Lazarone appeared first on Revista O Mecânico.


Criação da Usiblend marca reestruturação estratégica do Grupo Usiquímica, diz Osvane Lazarone Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Mercedes-Benz Caminhões mostra atualizações em seus assistentes de segurança

Tecnologias focam principalmente na proteção de pedestres e ciclistas

 

 

A Mercedes-Benz Caminhões anunciou novidades para os sistemas de assistência de segurança de seus veículos, para proteger pedestres e ciclistas, além de facilitar manobras em áreas com pouca visibilidade, diminuindo os riscos de uma colisão.

Um dos sistemas apresentados foi o Frontguard Assist (Assistência de Guarda Frontal), que monitora a área abaixo da frente do caminhão com radar e câmera, reduzindo os pontos cegos. A tecnologia pode detectar a presença de pessoas, ciclistas ou obstáculos ocultos à frente, emitindo alertas visuais e sonoros ao condutor em caso de risco iminente de colisão.

 

 

Outro sistema apresentado foi o Active Sideguard Assist 2 (Assistência de Proteção Lateral Ativa 2), que ajuda em mudanças de faixa e conversões, monitorando os lados do caminhão e acionando os freios de forma autônoma e emitindo alertas caso um ciclista ou pedestre seja detectado em uma manobra.

 

 

Também, a marca mostrou o Active Brake Assist 6 (Assistência de Frenagem Ativa 6), que funciona até 60 km/h, reconhecendo pedestres e veículos entrando na trajetória do caminhão, acionando automaticamente uma frenagem de emergência de maneira autônoma quando necessário.

Segundo a Mercedes-Benz Caminhões, essas tecnologias buscam atingir o compromisso da empresa em eliminar fatalidades no trânsito. Os novos sistemas de segurança já estão disponíveis nos modelos Actros, eActros 600 e Arocs no mercado europeu.

 

The post Mercedes-Benz Caminhões mostra atualizações em seus assistentes de segurança appeared first on Revista O Mecânico.


Mercedes-Benz Caminhões mostra atualizações em seus assistentes de segurança Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/

SUV da fiat tem manutenção fácil? Fastback limited edition T270 1.3 turbo

Com o mesmo motor 1.3 turbo flex T270 da versão Abarth, esportivo traz solução “da casa” usado nos Jeep

texto Vitor Lima   fotos Diego Cesilio

 

Desde agosto de 2022 em nosso mercado, o Fiat Fastback emplacou no ano de estreia 9.889 unidades. De acordo com dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o SUV Coupé da marca italiana soma, atualmente, 118.767 unidades emplacadas até o acumulado de maio de 2025.

A Revista O Mecânico teve a oportunidade de analisar a versão Limited Edition, que conta com a performance do motor 1.3 turbo flex T270 de 185 cv de potência e 27,5 kgfm de torque, com transmissão automática AT6. As novas versões do Fastback Limited sofreram ajustes com relação a potência, para se adequarem as normas de emissões de poluentes produzem 176 cv.

O motor é o mesmo utilizado em outros veículos do Grupo Stellantis e, também está na versão Abarth do Fastback, que tem em seu visual um apelo mais esportivo se comparado com a versão Limited Edition. Porém, por ser um carro relativamente leve para o seu porte com peso de 1.304 kg, o SUV tem boa relação peso/potência de 7,04 kg/cv.

A versão Limited Edition traz pintura bicolor com teto preto, rodas de liga leve de 18 polegadas com acabamento escurecido, detalhes black piano, além do emblema “powered by Abarth”. Os faróis e lanternas são em LED.

Por dentro, o Fastback Limited Edition traz bancos em couro, painel de instrumentos digital de 7 polegadas, central multimídia Uconnect de 10,1 polegadas com conexão aos sistemas Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Contemplam o interior o sistema de ar-condicionado digital automático, carregador de celular por indução e sistema de partida por botão com chave presencial.

Referente as suas dimensões, o Fiat Fastback tem comprimento de 4.427 mm, largura de 1.774 mm, altura de 1.545 mm, entre-eixos de 2.533 mm e porta-malas de 600 litros.

Na parte de segurança, o SUV Coupé conta com 6 airbags (frontais, laterais e de cortina); Frenagem autônoma de emergência (AEB); alerta e assistente de manutenção de faixa (LDW + LKA); Controle de estabilidade (ESC) e tração (TC); assistente de partida em rampa (HSA); Detector de fadiga e alerta de atenção do condutor; Câmera de ré com linhas dinâmicas e sensores de estacionamento.

Mas no quesito de manutenção, nós convidamos Cleyton André, mecânico e proprietário da oficina Elevance Automotive, localizada em São Bernardo do Campo, São Paulo, para analisar as condições de reparabilidade do SUV.

 

Por baixo do capô

Ao levantar o capô do Fiat Fastback, Cleyton comenta sobre o espaço interno para trabalho do mecânico. “Para manutenções básicas, algo comum do dia a dia do mecânico, eu diria que está bem acessível os componentes, como o sistema de ignição, troca de óleo e filtros”. (1)

O lubrificante de motor homologado é o Mopar Maxpro Synthetic 0W-30 com especificação ACEA C2 e classificação FCA 9.55535-GSI. A substituição do óleo de motor deve ocorrer a cada 10 mil km ou 12 meses, o que ocorrer primeiro. São 4,8 litros de capacidade do sistema, contando com o filtro.

Outro serviço simples para realização do mecânico é a carga de gás refrigerante do sistema de ar-condicionado. As válvulas de serviço do sistema de baixa e alta pressão estão ao lado direito do motor.

Para o sistema de exaustão que vai em direção a caixa quente do turbocompressor, o acesso também é simples e facilitado. A localização do componente ajuda, como está montado na parte da frente do motor, facilita o acesso.

“A sonda lambda está tão fácil quanto na Jeep Compass. É uma sonda banda larga com melhor capacidade de leitura para o refino da mistura. É uma tecnologia que está cada vez mais presente nos motores turboalimentados”, informa o mecânico que acrescenta uma explicação sobre as diferenças entre uma sonda lambda de banda larga para convencional. “A diferença está no seu tempo de resposta, a capacidade de enviar as informações para unidade de comando e ter a resposta para realizar o refino da mistura ar/combustível”, conclui.

Mas nem todos os sistemas são simples, o acesso as eletro-injetores é algo que necessitará de intervenções do mecânico em outros sistemas. “Diferente da localização no Jeep Compass que fica na parte superior do cabeçote, no Fastback os eletro-injetores estão dispostos perto do coletor de admissão. Para acessar os eletro-injetores, será necessário realizar intervenção no coletor de admissão para acessá-los em caso de manutenção”, informa Cleyton.

Em caso de alguma falha com os eletro-injetores, o mecânico não recomenda que seja realizado a limpeza dos injetores. “Importante ressaltar que eu não recomendo a limpeza dos eletro-injetores, em situações que ocorram falhas a recomendação é a substituição em conjunto dos quatro injetores”, declara.

O reservatório do líquido de arrefecimento está na parte frontal do cofre do motor e, no mesmo reservatório há duas saídas, uma para o arrefecimento do motor e outra para arrefecimento do turbocompressor. No momento da substituição o fluido homologado é o Mopar Coolant OAT 50, pronto para uso e a capacidade do sistema é de 7 litros. A troca do fluido deve ocorrer a cada 240 mil km ou 10 anos, o que ocorrer primeiro.

Cleyton comenta sobre este alto prazo indicado pela fabricante. “Na minha opinião, não importa se é o óleo do motor, o líquido de arrefecimento, é sempre importante reduzir o tempo de troca considerando que, na maior parte do tempo, principalmente no trânsito de São Paulo, o nosso uso é severo. Com isso, é necessário reduzir esses períodos pela metade. Também pelo histórico de problemas que ocorreram na parte do trocador de calor da transmissão automática na linha de motores T270, há necessidade de um cuidado maior”, conclui. (2)

A bateria de 12V do Fiat Fastback é do tipo EFB com 68 Ah. “Com o avanço da tecnologia também aparecem diferentes condições de defeitos. É importante comentar que, na mesma medida que o sistema start-stop foi implementado nos veículos, as baterias também sofreram mudança na tecnologia. São baterias com muitos ciclos de trabalho com 60% de descarga e alta velocidade de carga, assim, pode suportar esse sistema. Por isso é importante realizar a aplicação correta da bateria e não utilizar bateria 12V convencional neste veículo, pois, ela irá desabilitar o sistema stop-start em um curto período de tempo. Basicamente esse seria o defeito mais comum. De modo geral, a bateria é o reservatório de energia que abastece todo o sistema eletrônico do veículo. Estamos falando de um veículo tecnológico que possui transmissão automática, uma vez que essa bateria comece a ter problemas no fornecimento de energia para esses sistemas eletrônicos, por conta da complexidade da eletrônica embarcada do veículo, pode haver diferentes defeitos espalhados, e por vezes, o problema é a bateria de 12V. Por isso a importância de realizar a correta aplicação da bateria, assim como o monitoramento da carga desse componente”, explica o profissional sobre problemas que podem ocorrer em caso de não utilizar a bateria correta.

 

Undercar

Na parte de suspensão, Cleyton comentou sobre os pivôs rebitados na bandeja de suspensão. “Se eventualmente for necessário realizar a substituição, tem que ser removido esses pinos. Isso se tratando de um pivô de suspensão do mercado de reposição, em casos de peças genuínas será necessário a substituição completa da bandeja”. (3)

Diferente do que está ficando popular entre os carros novos, o Fiat Fastback utiliza bieletas convencionais de metal, ao invés do componente de polímero plástico.

O conjunto de freios dianteiros é o comum entre os carros dessa categoria, que são freios a disco ventilados e pinça de freio com pinos deslizantes. (4)

Para realização da troca do filtro de óleo do motor, não há nenhum componente que atrapalhe o acesso ou dificulte a manutenção. Assim como o bujão de dreno no cárter. “Evite o aperto excessivo do bujão para não danificar a rosca”, orienta o mecânico. (5)

Já o acesso a correia de acessórios não é complicado, porém, haverá necessidade da retirada da proteção plástica que protege o componente de detritos e impurezas mais pesadas.

O Fiat Fastback apresenta dois trocadores de calor. O primeiro é responsável pela troca de calor do motor e, está localizado na frente do bloco do motor (6). Já o segundo é o trocador de calor da caixa de câmbio (7). Vale lembrar que essa caixa é uma AT6. “É um trocador já conhecido pelo mecânico. Vale dizer que houve alteração da transmissão por completo no Jeep Compass, não apenas no sistema de troca térmica. Para o Compass é utilizado uma caixa 9HP e AT6 para o Fastback”, informa Cleyton.

Sobre a substituição do óleo de câmbio, a Fiat não recomenda a troca, indicando que o fluido é ‘for life’, Cleyton deu a sua opinião sobre esta recomendação. “Nós do setor automotivo temos a experiência de entender que deve se trocar o fluido de câmbio. Não faz sentido o fluido se tornar ‘for life’ dentro da caixa de câmbio onde sofre troca térmica, atrito, oxidação já que é uma transmissão que tem respiro. Se no manual do proprietário não recomendar como é o caso deste veículo, nós temos o costume de recomendar a substituição entre 40 mil km a 60 mil km que seria o ideal. Isso com certeza trará longevidade para transmissão automática”.

O profissional ainda complementou sobre casos de veículos que atendeu em sua oficina, dos quais tiveram problemas causados pela falta da troca de óleo. “O fluido sofre degradação perdendo suas propriedades em troca térmica e lubrificação. Quando o lubrificante perde as suas propriedades a caixa de câmbio acaba passando por desgaste prematuro, o que poderia ser evitado com a manutenção neste componente”.

“Outro ponto importante é falar sobre o trocador de calor da transmissão, nós mecânicos sabemos que é comum a pauta em redes sociais e no setor automotivo que precisamos ter atenção especial para o líquido de arrefecimento, para preservarmos a condição desse trocador. Eu estenderia até para substituição desse trocar de maneira periódica. O fabricante não realiza essa recomendação em manual, porém, como plano de manutenção preditiva, onde já conhecemos a falha que esse trocador sofre, por que não evitar?”, informa o mecânico.

No sistema de escape não há nenhuma mudança do comum visto nos veículos de linha leve. Cleyton comenta sobre a utilização de sonda lambda convencional pós catalisador ao invés de sonda banda larga como a pré-catalisador. “Neste caso, não se faz necessário a utilização de uma sonda pós catalisador banda larga, já que está sonda utiliza uma tecnologia mais aprimorada, o que aumenta o seu custo, em um lugar que não há necessidade seria um custo adicional sem retorno. A função da sonda lambda pós catalisador é, literalmente, monitorar a eficiência catalítica”.

O profissional elogiou o quadro de suspensão que, está mais simples para remoção em casos de intervenção com a caixa de direção. “Comparado a outros veículos que tem bastante componentes na área central do quadro, como exemplo o Jeep Compass, podemos verificar que no Fastback é mais tranquilo”, informa Cleyton. (8)

Partindo para a parte do eixo traseiro, o filtro de combustível está próximo e externo ao tanque. A substituição do filtro deve ocorrer a cada 10 mil km ou 12 meses, o que ocorrer primeiro. (9)

Algo que chamou atenção do Cleyton foi o material utilizado para o tanque de combustível. “Neste carro é utilizado um tanque de combustível metálico, o que foi removido no mercado há um bom tempo. Isso não é encontrado nos veículos mais modernos, que utilizam cada vez mais o tanque de plástico”. (10)

No conjunto de freios traseiros, o Fiat Fastback utiliza freio a tambor e possui acionamento eletrônico do freio. (11)

Após analisar as condições de manutenção com o Fiat Fastback Limited Edition, Cleyton informa aos mecânicos que é um veículo de bons acessos aos componentes. “Confesso que imaginei uma manutenção um pouco mais complexa, por conta da tecnologia que o carro entrega. O Fastback Limited Edition tem tecnologia um pouco mais complexa, porém com acessos simples. Então nós [mecânicos] teremos bastante alegria quando realizar a manutenção neste carro”.

The post SUV da fiat tem manutenção fácil? Fastback limited edition T270 1.3 turbo appeared first on Revista O Mecânico.


SUV da fiat tem manutenção fácil? Fastback limited edition T270 1.3 turbo Publicado primeiro em http://omecanico.com.br/feed/