domingo, 30 de junho de 2024

Fiat Strada ultra tem detalhes esportivos e motor de 130 cv; veja Raio X

Confira os aspectos básicos de manutenção da picape mais vendida do Brasil com motor turbo 200 flex e câmbio CVT

texto Vitor Lima   fotos Vinicius D’angio

 

Na era em que os carros SUV têm ganho a preferência de escolha entre uma parte dos consumidores, disputando com a predominância de vendas, até então dos veículos pequenos leves, a Fiat Strada, uma picape utilitária tem o seu sucesso inegável. O modelo passou por uma reformulação em 2020 e logo no ano seguinte conseguiu o posto de carro mais vendido do Brasil em 2021 com 109.107 unidades, de acordo com a Fenabrave.

Já no ano de 2022 a Strada conseguiu aumentar o seu volume de vendas e se manteve no topo com 112.456 unidades comercializadas em todo país. Para o ano de 2023, o volume de vendas cresceu mais uma vez e a picape da Fiat conseguiu alcançar o número de 120.600 unidades emplacadas. Mas o que fez uma picape ter sucesso em um mercado dominado por veículos leves de passeio?

Versátil na proposta

Em 2021, a picape era comercializada em três versões, Endurance, Freedom e Volcano. As duas últimas citadas, dispunham do motor 1.3 Firefly com 109 cv e 14,2 kgfm de torque. Já a versão Endurance trazia o motor 1.4 Fire de 88 cv e 12,5 kgfm.

Para o ano de 2022 a picape manteve as configurações de motorização em suas respectivas versões, porém adicionou uma nova opção de câmbio CVT para versão Volcano, além de acrescentar a versão Ranch, que se tornava a topo de linha, disponível apenas com o motor 1.3 Firefly e câmbio CVT. No ano de 2023 as configurações dos modelos 2022 foram mantidas.

A grande mudança ocorreu para os modelos 2024 da picape, com a saída do motor 1.4 Fire, para chegada do motor turbo 200 flex ou “T200” de 130cv. Esse motor é utilizado em outros veículos como o Fiat Pulse, Fastback, Citroën C3, C3 Aircross e Peugeot 208. Para a Fiat Strada o motor T200 gera exatamente 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, em conjunto com o câmbio CVT.

Com relação a gama de opções da linha 2024 do modelo, as versões Endurance, Freedom e Volcano utilizam o motor 1.3 Firefly, dentre elas, apenas a versão Volcano tem opção de câmbio manual ou CVT, as demais são comercializadas apenas com a caixa de marchas manual. Strada Ranch e Ultra vem com motor turbo 200 flex.

Em medidas a picape tem comprimento de 4448 mm, largura de 1732 mm, passando para 1967 mm ao medir de um retrovisor lateral ao outro, altura de 1577 mm e entre-eixos de 2737 mm. A Revista O Mecânico convidou Cassio Yassaka, proprietário da oficina Cassio Serviços Automotivos, localizada em São Paulo (SP), para analisar as ccondições de manutenção da Fiat Strada Ultra, que é vendida por R$ 137.990. Esse preço foi retirado do site da montadora no dia 13 de julho de 2024. Portanto, até o fechamento desta edição e, também, quando você, leitor, for ler essa matéria, o valor da picape pode ter sofrido alterações.

Por baixo do capô

Ao levantar o capô, Yassaka iniciou sua análise pelo reservatório do líquido de arrefecimento (1). O fluido utilizado é Mopar Coolant OAT 50, que não necessita de diluição. A substituição do fluido deve ocorrer a cada 240 mil km ou 10 anos, de acordo com o manual do veículo. A capacidade do sistema de arrefecimento é de 5 litros.

Na parte frontal do motor, está o turbocompressor (2). O mecânico comentou sobre a localização do componente: “Em alguns veículos a localização do turbocompressor é na parte de trás. Na Strada ele está na parte da frente, isso melhorou. Porém, tem muito controle eletrônico”.

A caixa do filtro de ar (3) fica localizada acima dos componentes de ignição que, para serem acessados, há necessidade de retirada da caixa de ar, Cassio Yassaka comentou sobre isso: “Para checar as velas, examinar o sistema de ignição, será necessário remover a caixa do filtro de ar que é pressurizada”.

Do lado esquerdo do veículo, a bateria de 12V (4) do tipo EFB com 60Ah e CCA de 450A (EN) está bem acessível ao mecânico. Apesar de ser um motor 1.0L, o profissional explica o motivo do uso da bateria selecionada para a Fiat Strada. “É por causa de toda eletrônica embarcada. Não pode ocorrer nenhuma oscilação de carga, em partida principalmente, por isso o CCA alto. Houve diferentes casos em veículos que utilizavam baterias com tecnologias antigas, onde qualquer queda de tensão na partida do motor, entra em emergência o módulo de injeção, de câmbio. É necessário ter um sistema de carga onde a fonte é mais confiável, e esse é um exemplo”, explica.

O reservatório do fluido de freio (5) tem o informativo para uso do fluido DOT 4 e em manual o homologado é o Mopar DOT 4 S. A substituição deve ser feita a cada 40 mil km ou 2 anos, o que ocorrer primeiro.

Apenas com visualização pela parte de cima, o alternador (6) não tem acesso fácil ao mecânico. Cassio comenta que o acesso ao componente é mais fácil pela parte de baixo do veículo.

Um pouco mais escondidas, as válvulas de serviço do ar-condicionado não estão muito próximas como em outros veículos. A válvula de acesso à linha de alta pressão (7) fica próxima ao reservatório do líquido de arrefecimento. Já a linha de baixa pressão (8) está na parte de trás do motor.

Por se tratar de um motor 3 cilindros turboalimentado, com tolerâncias cada vez mais reduzidas, o óleo de motor recomendado deve ser estritamente seguido pelo mecânico. Para o motor T200 da Fiat Strada, o produto homologado pela Stellantis é o Mopar Maxpro Synthetic 0W-30. Para utilização de algum outro lubrificante de motor devem ser respeitados as indicações de viscosidade SAE 0W-30, com classificação ACEA C2 e norma FCA 9.55535-GSI totalmente sintético. O período para substituição do óleo e o filtro de óleo do motor é a cada 10 mil km ou 12 meses, o que ocorrer primeiro. Em caso de uso severo, diminua o prazo pela metade.

Undercar

Com a Fiat Strada no elevador, Cassio mostrou a chapa de proteção (9) que vem de fábrica no veículo. “Ele é bem espesso, é robusto, tem uma boa distância do cárter. É a proposta de off-road, utilização em terreno misto então ele foi feito para proteger o cárter. Ao contrário de outros modelos que não estão colocando mais”, informou.

A proteção possui locais vazados para acesso e visualização de alguns componentes, como o coletor de escape do turbocompressor (10) e o cárter do câmbio CVT (11). O profissional falou sobre o câmbio CVT. “O CVT em si, você não sente a troca de marchas, porém, muitos usuários gostam dessa sensação, principalmente de saber em qual marcha está. Então há um mapeamento que acaba segurando mais para dar a impressão da troca de marchas”.

O conjunto de suspensão dianteira McPherson (12) é bem conhecido do mecânico e possui um curso mais alto dos amortecedores por causa da proposta do veículo.

“O suporte inferior do câmbio é mais reforçado, talvez por causa do turbocompressor e é mais protegido para evitar pedras e poeiras em excesso”, comenta Cassio ao falar do coxim inferior do câmbio (13), ou restritor de torque, como também é chamado.

Para o sistema de frenagem (14), o mecânico informou que o sistema é bem dimensionado. “É bem dimensionado os freios pelo peso e potência do carro. Atualmente, a maioria dos sistemas ABS funcionam com o ajuste do sistema tração. Ele freia no momento que precisa, tira potência a hora que necessita para melhorar a estabilidade do veículo”.

Na suspensão traseira, Cassio comentou que há necessidade de atenção com os pontos do feixe de mola (15). “Às vezes o feixe de mola cansa o arco, forçando um pouco mais o trabalho
dos amortecedores.

O estepe possui uma catraca (16) bem próxima que faz abaixar o estepe. O acesso a essa catraca é pela caçamba.

Quando questionado sobre possíveis problemas com trincas no eixo da suspensão traseira, Cassio explicou que não há problemas com o eixo tubular. “Uma única peça tubular é bem mais resistente. Por isso, um carro de carga é mais firme. A estrutura tubular faz com que ele tenha o movimento torcional e com rigidez. Claro que, não é um carro para alcançar certas velocidades com estabilidade, não é feita para
isso”, informa.

A localização do filtro de combustível está dentro do tanque de combustível (17). “Muitos carros, atualmente, não têm mais filtro externo, apenas interno. Esse sistema sem retorno, só com uma linha de pressurização é interno. É recomendado que em um intervalo de tempo seja retirada a unidade de combustível, faça a manutenção do pré-filtro e cheque a bomba de combustível”, comentou o mecânico que recomendou que essa verificação seja feita a cada 50 mil km. A substituição do filtro de combustível deve ocorrer a cada
10 mil km ou 12 meses.

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sábado, 29 de junho de 2024

Saiba a importância da manutenção correta no sistema de válvulas

Confira o funcionamento dos componentes do sistema e as causas de falha que levam a danos profundos no motor 

Close up detailed fully textured 3D render over white background of diesel motor with pistons, crankshaft, valves and other mechanical components offering high performance

texto Vitor Lima    fotos ARQUIVO SCHAEFFELER

 

Os sistemas de válvulas estão presentes em todos os carros com motor a combustão interna e são responsáveis pelo fechamento e abertura das válvulas nos motores de quatro tempos. Podem ser exemplificados dois tipos de comando de válvulas; o comando indireto e o comando direto. O comando indireto é composto por seis componentes, são eles: eixo de cames, tucho, vareta, balancim, mola e válvulas.

O comando direto é composto por quatro itens, sendo eles: eixo de cames, tucho, mola e válvula. O eixo de cames é localizado no cabeçote do motor e é responsável por movimentar o sistema de abertura e fechamento das válvulas de admissão e exaustão.

Já o tucho possui um corpo de metal e um pistão que é atuado pelo preenchimento do óleo lubrificante de motor. São responsáveis por transmitir o movimento do eixo de cames para as varetas nos sistemas indiretos. Para os sistemas de comando direto, tem ação direta com as molas e as válvulas figura 1.

Responsável pela transmissão do movimento do eixo de comando, o balancim tem contato direto com a mola e as válvulas de admissão e escape de gases do motor nos sistemas de comando indireto.

As molas garantem o retorno das válvulas após a ação causada, inicialmente, pelo comando de válvulas, promovendo a movimentação das válvulas.

Por fim, as válvulas são responsáveis pela abertura para passagem de ar para a câmara de combustão, movimento necessário para que ocorra o processo de combustão interna do motor e a abertura para exaustão dos gases em direção ao sistema de escape.

Manter todos os itens que formam o sistema de acionamento das válvulas de um motor é essencial para o seu funcionamento e a manutenção preventiva garante a longevidade sistema, bem como evita falhas e desgastes prematuros. Mas quais os tipos de falhas podem ocorrer com os componentes do sistema?

Tuchos Hidráulicos e balancim hidráulico

Problemas como batida de tucho, popularmente conhecido no setor de manutenção automotiva é explicado de outra forma pelo Engenheiro Sênior 3 da Schaeffler, Attilio Gioielli Jr. “O tucho não bate, quem bate é a válvula na sede. Essa situação ocorre porque o tucho ou o balancim pode estar “descarregado”, ou seja, sem preenchimento correto de óleo nos setores de alta pressão. O tucho é importante para compensar os desgastes e as folgas” figura 2.

Porém, o que acontece quando os tuchos estão descarregados? O Engenheiro explica que “a válvula abre mais cedo ou mais tarde, a dissipação de calor se torna insuficiente, ocorre backfiring que é o caso de o motor aspirar os gases de escape”. Outros pontos que podem ser levantados são a perda de desempenho, o que leva a ter um consumo maior de combustível e o superaquecimento.

Casos que podem levar a esses sintomas são a própria qualidade do componente utilizado, bem como a falta de manutenção correta no sistema, o que remete a importância da manutenção preventiva no veículo figura 3.

Tempos atrás os motores utilizavam o chamado tucho mecânico usado hoje de forma bem menos frequente. Esse componente tem a sua construção em aço e as folgas de válvulas são ajustadas mecanicamente, com auxílio da lâmina de folga. Uma desvantagem desse sistema é que, após o ajuste inicial, a folga da válvula não pode ser ajustada durante a operação.

Porém, com o sistema de tucho hidráulico, tudo é ajustado constantemente devido ao recebimento do óleo do motor. Vale ressaltar que o óleo que deve ser utilizado é o recomendado pelo fabricante do veículo.

O tucho hidráulico pode conter algumas construções diferentes como tucho com reservatório de drenagem menor; tucho com reservatório anti-dreno; tucho tipo labirinto e os tuchos com desenhos especiais figura 4.

Em dias onde a amplitude térmica é alta e o carro ficou parado, ao ligar o veículo pode ocorrer um pequeno barulho que vem dos tuchos. Isso não é um problema ou uma falha do componente e sim o carregamento do tucho com óleo por alguns segundos.

Um fenômeno que pode ocorrer é quando o veículo está parado, é acionada a partida, anda pouco e desliga o motor em repetidos ciclos, como ocorre geralmente em pontos de táxis para movimentar a fila de carros. Isso faz com que nem sempre o óleo do motor consiga manter a quantidade correta na câmara de alta pressão do tucho, o que pode causar uma entrada nessa parte do sistema.

Attilio informa que impurezas podem causar danos irreversível aos tuchos. “Se entrar algum tipo de impureza no sistema de 0,02mm ou mais, dentro da válvula de alta pressão e ficar alojada, a pressão não consegue mais ser contida”, informa o Engenheiro que acrescenta. “Faça o acionamento do motor, aqueça-o até começar o funcionamento da ventoinha, coloque-o em 2.500 rpm a 3.000 rpm durante dois minutos, para ele limpar e tentar tirar o ar do sistema. Após volte para marcha lenta e repita o processo por 5 ou 6 vezes para tentar eliminar essa impureza. Caso não tenha eliminado, é necessário a substituição das peças. É indicado substituir todos os tuchos não apenas um”, conclui.

Manutenção dos elementos hidráulicos

Na hora da manutenção com os elementos hidráulicos do sistema, o mecânico deve levar em consideração que em caso de substituição dos componentes, deve ser mantida as especificações de acordo com o fabricante. Para um comando de válvulas novo, utilize novos elementos de ajuste. Substitua todos os tuchos em conjunto, mesmo que seja apresentado o problema apenas em um, e confira se os tuchos estão pé cheios ou com a quantidade suficiente de óleo para a fase de amaciamento.

Instruções para montagem
Danos causados no sistema

Quando o motor está quente e apresenta ruídos, alguns fatores podem ser os influenciadores para tal condição, um exemplo é a espuma de óleo causada pelo nível do óleo do motor estar muito alto ou muito baixo. Lembrando que, a verificação do nível de óleo deve ser feita sempre com o motor frio.

Vazamento no lado da entrada da bomba de óleo também pode ser uma das causas, assim como a pressão de óleo insuficiente devido a vazamentos no circuito do óleo.

Caso o óleo de motor esteja contaminado, pode ocorrer o travamento do pistão hidráulico, fazendo assim com que haja ruídos do tucho.

Attilio explica como verificar se um tucho ou pistão hidráulico está com problemas de travamento. “Pegue o tucho hidráulico ou o pivô hidráulico na mão e gire. Ele pode até estar com impureza, mas se estiver girando livremente, não está travado. É um teste muito simples que pode ser feito”.

Outro grande causador de problemas nos componentes do sistema de válvulas são as impurezas, sejam elas por uma falta de troca de filtro de óleo do motor, má combustão dentro do cilindro, processos de limpezas feitos de maneira inadequada ou até que deixaram algum tipo de resíduo como fiapos de pano figura 5.

E claro, o desgaste natural do componente em sua vida útil, nesse caso apenas a substituição da peça é indicada. Caso haja grande desgaste na parte inferior do tucho com abrasão do material, substitua o comanda de válvulas e todos os tuchos.

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sexta-feira, 28 de junho de 2024

Sensor MAP com defeito: o que isso pode causar no veículo?

MTE-Thomson lista cinco problemas causados por um sensor defeituoso no motor do automóvel

O sensor MAP (Manifold Absolute Pressure) mede a pressão absoluta no coletor de admissão e envia essas informações para a unidade de controle do motor (ECU), que ajusta a mistura de ar e combustível para otimizar o desempenho do motor. Quando o sensor MAP apresenta defeitos, diferentes problemas podem surgir, afetando o funcionamento do veículo.

A MTE-Thomson lista abaixo os cinco maiores problemas causados por um sensor MAP defeituoso e recomenda a verificação e manutenção preventiva, para que não haja gastos inesperados e nem paradas indesejadas dos veículos:

1. Desempenho comprometido do motor

Um sensor MAP defeituoso pode fornecer leituras incorretas à ECU, resultando em uma mistura de ar e combustível inadequada. Isso pode causar perda de potência, aceleração lenta e, em casos extremos, falhas no motor. O motor pode apresentar dificuldades para manter a marcha lenta ou até mesmo desligar inesperadamente.

2. Aumento no consumo de combustível

Com um sensor MAP defeituoso, a ECU pode enriquecer ou empobrecer a mistura de combustível de forma inadequada. Isso geralmente resulta em um aumento significativo no consumo de combustível, pois o motor não está operando com a eficiência ideal.

3. Aumento na emissão de poluentes

Um sensor MAP que não funciona corretamente pode levar a uma combustão incompleta do combustível, aumentando as emissões de gases poluentes como monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HC). Isso não só prejudica o meio ambiente, mas também pode fazer com que o veículo não passe em testes de emissões, resultando em multas e a necessidade de reparos adicionais.

4. Danos ao catalisador

A mistura de ar e combustível inadequada pode causar danos ao catalisador, um componente caro e essencial para o controle de emissões do veículo. Uma mistura rica pode resultar em acúmulo de combustível não queimado no sistema de escape, levando ao superaquecimento e eventual falha do catalisador.

5. Luz de verificação do motor (Check Engine)

Um sensor MAP defeituoso frequentemente aciona a luz de verificação do motor no painel do veículo. Embora essa luz possa indicar uma variedade de problemas, um diagnóstico adequado pode revelar que a causa raiz é o sensor MAP. Ignorar essa luz pode levar a problemas mais graves e reparos mais caros no futuro.

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quinta-feira, 27 de junho de 2024

Quais são as tecnologias que a GM tem na China para híbridos e elétricos?

SUV e veículos compactos fazem sucesso no Oriente e podem inspirar novidades para a marca 

A General Motors admitiu nos últimos meses que sua estratégia de eletrificação total não atendeu às expectativas do público e mudou seu discurso em prol de modelos híbridos. A produção da Silverado EV atrasou, o novo Bolt ainda não chegou e modelos como o Cadillac Liriq não são um sucesso de vendas.Mas na China a General Motors e empresas do grupo por meio de parcerias já tem tecnologias que estão chegando ao mercado. Estas soluções apontam para o que a GM deve apresentar no mercado nos próximos meses.

Enquanto testa no Brasil o Equinox PHEV que vira importado do México, a marca tem novidades que podem reduzir seu custo de desenvolvimento para que a empresa entre de fato na eletrificação.

Enquanto o Brasil irá produzir modelos híbridos especialmente com investimentos do programa Mover a Joint Venture SAIC-GM-Wuling está revelando no mercado chinês um novo SUV médio com tecnologia elétrica e híbrida plugin. O lançamento será em agosto e ele mostra evolução em relação ao Equinox que ainda nem chegou ao Brasil ou aos Estados Unidos.

O SGMW’s Lingxi é um novo SUV híbrido da GM que terá motor 1.5 aspirado combinado com motor elétrico de 78kw combinado com duas baterias de 9,5 e 20kwh correspondendo a uma autonomia elétrica de 43 e 90km. Na China será um concorrente para a linha Haval H6 e também o BYD Song Plus DMi. Esse mesmo carro terá uma versão a bateria com 150kw e baterias de lítio ferro fosfato cuja autonomia ainda não foi revelada. O novo SUV mede 4,75m de comprimento, 1,89m de largura e 1,68m de altura com 2,80m de entre eixos.

Outro carro interessante é o Wuling EV e também o Bingo, veículos urbanos e elétricos de sucesso na China que usam motor a bateria e tem chance de chegar ao Ocidente. O Bingo é quase um “Ora 03” na proposta com 42 ou 68cv de potência e autonomia entre 200 e 400km dependendo da versão ao preço médio de R$ 60 mil em valores convertidos.

Ainda não se sabe quando esses carros chegam  mas a joint venture da GM na China fala em alcance global para seus novos produtos nessa plataforma eletrificada. Ou seja: a GM irá apostar mais forte nesses modelos em vários países. O Equinox PHEV é somente um deles e não será o único.

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Veículo que só utiliza água de torneira pode ter vazamento ao receber aditivo: entenda

Aditivo irá fazer uma limpeza profunda do sistema o que pode resultar em “furos” no sistema de arrefecimento enferrujado por água corrente

Com o avanço da tecnologia os novos motores começaram a ter uma temperatura de trabalho mais elevada em relação aos antigos propulsores, o que tornou os conjuntos motrizes mais sensíveis a utilização de água comum, “de torneira”. Contudo, ainda existem pessoas que utilizam essa prática, prejudicando todo o sistema de arrefecimento do veículo, que enferruja facilmente com os níveis elevados de cloro e flúor presentes na água potável. Por isso, sempre é indicado utilizar o aditivo correto indicado no manual do veículo ou a mistura de água desmineralizada com aditivo na proporção indicada pelo fabricante.

Todavia, não basta apenas parar de usar água “torneiral” e colocar o aditivo que tudo ficará bem, como Matheus Amorim questionou a Revista O Mecânico. “Comprei um Chevrolet Celta 2006/2007 há uns 30 dias que sempre andou com água de torneira no radiador. Queria saber se eu colocar o aditivo e a água desmineralizada, pode ser prejudicial para o meu veículo? Ele está com 120 mil km rodados”, disse Amorim.

Foto 37

Para respondê-lo, solicitamos o reforço do Consultor Técnico da Revista, Ulisses Miguel, que informou que ao utilizar aditivos sem fazer uma limpeza prévia no sistema de arrefecimento pode ocasionar vazamentos. “Prejudicial não é, mas como esse veículo andou com água ‘torneiral’, o sistema de arrefecimento já está com uma situação crítica de corrosão. Portanto, se você colocar água desmineralizada com aditivo irá fazer uma limpeza do sistema, só que pode resultar na ocorrência de furos no sistema. Por isso, se prepare para a troca dos selos do motor, da bomba d’água, da válvula termostática e, talvez, até do radiador”, explicou Miguel.

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quarta-feira, 26 de junho de 2024

Produtos são para aplicação no cubo de roda traseiro lado interno e cubo de roda traseiro lado externo

A Corteco lança os Retentores PRO para diversos caminhões da Mercedes-Benz. Segundo a fabricante, da marca do Grupo Freudenberg, os produtos são para aplicação no cubo de roda traseiro interno e cubo de roda traseiro externo.

 

Além disso, os Retentores PRO atendem às exigências de durabilidade e montagem. Vale informar que essa peça fica exposta constantemente a condições extremas. Veja os códigos.

 

Código Produto Veículos

2778PRO (Código Corteco) – código original: 139979347

Cubo de roda traseiro – lado interno

Mercedes-Benz 1924 / 1929 / 1932 /1933 / 1935 / 1939 / 1941 / 1945 / O370 /  O371 / O400 / O500 UDA Cubo com redução  HD 7-1 / HL 7-15 / HL 7-21

2679PRO (Código Corteco) – código original: 039970146 / 169975647 / 3509977846
Cubo de roda traseiro – lado externo

Mercedes- Benz 1924 / 1929 / 1932 /1933 / 1935 / 1939 / 1941 / 1945 / O370 /  O371 / O400 / O500 UDA

Cubo com redução  HD 7-1 / HL 7-15 / HL 7-21

 

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Mercedes-Benz lança chassi de ônibus OF 1621

Modelo foi desenvolvido especialmente para fretamento de funcionários

A Mercedes-Benz lançou ao mercado o modelo OF 1621, novo chassi de ônibus com tecnologia BlueTec 6, atendendo à legislação de emissões Proconve P8 (Euro 6). O modelo foi desenvolvido especialmente para fretamento contínuo de funcionários de empresas, industrias e outras demandas corporativas.

Perfil motorista
Perfil motorista

Com entre-eixos de 5.950 mm e PBT de 16,5 toneladas, o OF 1621 pode receber carroçarias de até 12,5 metros de comprimento. Esta configuração permite montagem de até 48 assentos para passageiros, mais o DPM (Dispositivo de Poltrona Móvel), que oferece segurança e acessibilidade a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

Perfil passageiro
Perfil passageiro

O modelo de entrada do segmento de fretamento contínuo tem balanços dianteiro e traseiro mais curtos, sendo possível acomodar os equipamentos como tanque de combustível de 300 litros, tanque de ARLA de 25 litros, bateria de 170 Ah , e preparação para ar condicionado de tal forma que não há necessidade de retrabalhos de corte das longarinas e do cardan para alongamento do chassi.

Vista frontal
Vista frontal

O motor OM 924 LA do OF 1621 é o mesmo do OF 1721 com potência de 208 cv a 2.200 rpm e torque máximo de 79,5 kgfm entre 1.200 a 1.600 rpm. Este motor possui polia com canaleta adicional para acionamento do compressor de ar-condicionado.

Vista traseira
Vista traseira

A novidade estará no estade da marca na LatBus 2024, evento do setor de ônibus do Brasil e da América Latina, que será realizado entre os dias 6 e 8 de agosto, na capital de São Paulo.

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Reparo no trambulador do VW Gol G4 é simples: veja como fazer

Hatchback vem equipado com câmbio manual de cinco marchas com acoplamento de embreagem monodisco a seco, usado em diversos modelos da marca

texto Felipe Salomão   fotos Vitor Lima

O Volkswagen Gol é sem dúvida um dos modelos mais emblemáticos já vendidos no mercado nacional, uma vez que foi comercializado por 43 anos de 1980 até 2023. Com diversas gerações e versões, o modelo foi líder de vendas por 27 anos consecutivos de 1987 a 2014, liderando hoje o ranking de vendas de carros usados com mais de 56 mil unidades transacionadas em março deste ano, segundo a Fenabrave.

Um dos fatores que consagrou o Volkswagen Gol como um dos melhores veículos já fabricados e mais vendidos no Brasil é sem dúvida a robustez mecânica das diversas configurações e gerações ao longo do tempo, o que o tornou um modelo fácil de ser consertado, como é o caso do Volkswagen Gol G4, lançado em 2005 para substituir a famosa terceira geração.

Essa versão chegou ao mercado brasileiro equipada com o motor EA111 1.0 aspirado de até 71 cv com 9,7 kgfm de torque e a proposta de um carro essencial, simples, espartano e de baixa manutenção. A transmissão é manual de cinco marchas muito tradicional e foi usada em suas diversas versões bem como na Parati e na Saveiro. Com esse breve histórico do clássico modelo popular da Volkswagen, a Revista O Mecânico traz o passo a passo da troca das buchas do trambulador de Gol G4 2008, que está com folga e, por conta disso, o dono do veículo não consegue engatar a quinta marcha e nem a ré. Para auxiliar no processo de desmontagem e montagem, contamos com a ajuda do professor e, também, Consultor Técnico da Revista, Ulisses Miguel, que também fez o diagnóstico do problema.

“Pegando aqui na alavanca (1) a gente já observa que está com folga, que está meio mole. Ligando o carro a gente consegue colocar normalmente a primeira, segunda e terceira, mas para quinta não tem alcance. A marcha ré também não entra”, analisou Ulisses. Já com o carro no elevador o professor constatou. “Com carro levantado (2) é possível ver a folga na bucha que caiu, deixando o trambulador solto (3), por isso, não conseguimos fazer o engate da quinta e da ré”, afirmou.

Ferramentas e dicas para facilitar o trabalho

O primeiro passo é utilizar um soquete com a catraca e uma chave estrela de 13 mm para soltar os dois parafusos do trambulador. “Eu vou abrir a peça para não ter a necessidade de soltar o parafuso de regulagem da transmissão (4). Assim ele fica no lugar e eu retiro apenas o trambulador e as buchas, não mexendo na regulagem do câmbio, o que pode gerar mais trabalho sem necessidade”, disse Ulisses.

Desmontagem

5) Solte o parafuso da haste do trambulador (5a). O que deve ser observado é que esse parafuso conta com duas arruelas, sendo uma antes da porca e outra atrás para que a bucha trabalhe apoiada na arruela e não na peça para que a bucha não sofra com desgaste prematuro (5b).

6)Após soltar o parafuso da haste, solte o parafuso de fixação lateral.

7) Com as mãos retire os guarda pós.

Na bancada

Com o trambulador na bancada foi possível observar o problema sem nenhuma dificuldade. “Depois de retirar o trambulador do lugar, podemos ver que os dois orifícios estão sem as buchas, que caíram, e as buchas superiores estão desgastadas, além de ter uma folga na esfera da haste (8a), (8b) e (8c). O que vamos fazer é retirar as buchas velhas, limpar bem as peças e montar as buchas novas para depois colocar no veículo”, afirmou Ulisses.

Por ter um grande desgaste foi possível soltar sem nenhuma dificuldade a esfera e as buchas superiores (9). Já para soltar a bucha é necessário prender o trambulador na morsa e com uma serra cortar a rebarba da bucha, empurrando a bucha comprometida para fora da peça com uma chave de fenda (10). O procedimento deve ser feito igual na outra bucha.

Após a limpeza das peças, uma dica do Consultor Técnico da Revista O Mecânico é utilizar um detergente neutro para colocá-lo no lugar, mas se tiver Graxa de Sabão de Lítio com Bissulfeto de Molibdênio será uma opção mais adequada. Outro “truque” é utilizar um soprador térmico para amolecer o plástico da bucha para colocá-la no lugar. Lembrando a borda da bucha deve passar os dois lados do trambulador na montagem (11a) e (11b). O procedimento se repete com as outras buchas, sempre conferindo o lado correto de montagem (12). Também é necessário passar uma vaselina nas buchas e na esfera das hastes para evitar desgastes e evitar barulhos após a montagem das peças.

Montagem

13)  Faça o encaixe da bucha superior com as mãos e depois aponte o parafuso.

14)  Coloque a bucha da haste com as mãos, lembrando de colocar as arruelas.

15)  Faça o aperto dos parafusos com a chave estrela de 13 mm e com a catraca (15a) e (15b).

Verificação de funcionamento

Para saber se o serviço ficou bom, basta fazer o teste passando as marchas com veículo desligado, o que será possível observar que não há folga na alavanca, engatando as marchas sem nenhuma dificuldade. Também faça a checagem com o carro ligado passando as marchas sem nenhum problema (16).

 

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