quarta-feira, 31 de julho de 2024

Pirelli lança novo pneu P Zero MS

O novo pneu all-season é destinado a veículos premium e prestige

A Pirelli lança o novo P Zero MS, um novo pneu all-season para fabricantes de veículos premium e prestige. O produto faz parte da oferta de pneus UHP all-season da Pirelli, juntamente do Scorpion MS lançado no ano passado.

O padrão da banda de rodagem do P Zero MS foi desenvolvido para melhorar a acústica no interior do veículo quanto a frenagem em superfícies secas e molhadas. O novo Pneu também pode ser usado nos meses de inverno e na presença de lama ou neve. Pequenos cortes longitudinais percorrem o padrão da banda de rodagem, segundo a Pirelli isso proporciona uma área de contato uniforme para maior aderência em superfícies com neve.

O novo produto tem a tecnologia Elect, o pacote de tecnologias que aprimora as características dos veículos elétricos e híbridos plug-in; Seal Inside e Run Flat, soluções que permitem a condução contínua após um furo, e PNCS (Sistema Pirelli de Cancelamento de Ruído, na sigla em inglês), que reduz o ruído de rolamento na cabine.

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Phinia divulga resultados de teste com motor de combustão interna a hidrogênio

Veículo percorreu mais de 1 mil km em 12 horas

A Phinia anunciou os resultados do teste de durabilidade realizado com um motor de combustão interna a hidrogênio (H²ICE). O teste foi realizado no primeiro trimestre de 2024. O veículo foi submetido a uma jornada de amis de 1 mil km em apenas 12 horas. Além de enfrentar diferentes condições climáticas com temperaturas mínimas de menos 4°C, estava completamente carregado.

Com início e término em Blois, na França, a viagem teve 1.056 km no total e demonstraram a viabilidade da motorização H²ICE para aplicações adicionais como geração auxiliar de energia e esportes a motor.

Tecnologia H²ICE

O transporte de carga, frequentemente exige uma operação contínua e severa. Fatores como temperaturas extremas, cargas pesadas, ciclos operacionais contínuos e ambientes severos representam desafios adicionais. Os sistemas H²ICE estão emergindo como uma solução viável, particularmente para aplicações onde o alcance, capacidade de carga e tempos de reabastecimento são fatores críticos, confira algumas características que o motor a combustão interna de hidrogênio pode oferecer:

Menor tempo de reabastecimento: Em comparação com veículos elétricos a bateria (BEVs), que geralmente exigem longos tempos de carregamento, os veículos a combustão por hidrogênio podem ser reabastecidos em minutos, minimizando o tempo de parada.
Durabilidade: Os propulsores movidos a hidrogênio se baseiam em mais de um século de desenvolvimento de motores de combustão interna, garantindo uma motorização confiável.
Menor peso: Os sistemas de trilhos, injetores e controle permitem o uso eficiente do hidrogênio, resultando em um sistema motriz mais leve, em comparação com veículos elétricos com baterias volumosas, segundo a Phinia.

Aplicações

A tecnologia H²ICE pode ser implantada em diferentes aplicações para ajudar a maximizar seu impacto ambiental. Uma área de foco são os veículos comerciais leves (LCVs). Através de colaborações com os fabricantes, a Phinia desenvolveu LCVs H²ICE, que oferecem uma autonomia de 500 km, desempenho comparável aos dos motores a diesel e emissões de NOx (óxidos de nitrogênio) significativamente reduzidas.

Além disso, essa tecnologia tem boa relação potência-peso oferecida pelos motores a combustão por hidrogênio, o que pode abrir caminho para uma participação mais limpa e sustentável em eventos de corridas de longa duração.

Estendendo-se além do setor de transporte, a motorização H²ICE demonstra capacidades na geração de energia estacionária. Os grupos geradores equipados com essa configuração são capazes de operar continuamente por 24 horas com carga e partidas rápidas a frio, transformando-a em uma solução para aplicações de energia de backup.

 

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Qual o intervalo de troca do fluido do câmbio manual?

Especialista indica que troca de fluido deixa o câmbio com engates mais suaves, e, também, traz outras vantagens

Assim como os lubrificantes de motores, os fluidos de transmissão geram polêmicas, pois muitas montadoras afirmam que não há necessidade de fazer a troca do fluido, enquanto o “chão da oficina” indica que trocar o fluido deixa o câmbio com engates mais suaves, além de trazer outras vantagens.

A troca de fluido é um procedimento válido tanto para transmissões manuais quanto automáticas. Um dos mecânicos que tem essa dúvida é Silvinho SJC, que enviou por e-mail a seguinte questão: “Muito se fala sobre trocar o fluido de câmbio automático. A minha pergunta é sobre o câmbio manual: também é necessário trocar e, geralmente, com quantos quilômetros?”

óleo lubrificante

Para responder a essa dúvida, consultamos Fernando Landulfo, consultor técnico da revista O Mecânico. O professor fez algumas considerações sobre a importância de trocar o fluido de câmbio em transmissões manuais. “Com certeza, apesar de algumas montadoras não recomendarem a troca dos fluidos das caixas manuais nos seus manuais, o ‘chão da oficina’ relata com frequência muitas vantagens na troca do fluido, como engates mais suaves, transmissões menos ruidosas e maior durabilidade do sistema. Quanto à periodicidade, como a montadora não faz a recomendação de troca, fica complicado atribuir um período específico. No entanto, o chão da oficina tem recomendado frequentemente a troca do fluido a cada 40 mil ou 50 mil km em condições severas.”

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terça-feira, 30 de julho de 2024

Produtos Mult-T-Lock serão comercializados pela Assa Abloy no Brasil

Portfólio de produtos inclui também acessórios vendidos no mercado automotivo

A Mul-T-Lock passa a ter seu portfólio comercializado pela Assa Abloy no Brasil. Para o segmento automotivo, a marca tem patentes de chaves controladas, fechaduras e cilindros mecânicos. Agora as travas de segurança Mul-T-Lock terão portfólio comercializado por uma das maiores empresas do segmento.

“Os produtos Mul-T-Lock são fabricados conforme os mais rigorosos padrões de segurança e tecnologias próprias patenteadas, como o MT5 e ENTR, incluindo robótica e maquinários projetados pela própria empresa. Por isso, é muito importante que o consumidor brasileiro possa ter acesso às soluções integradas e customizadas de alta qualidade da companhia com mais facilidade no país, graças à capilaridade e força da Assa Abloy Controle de Acesso”, comenta Gabriel Mariano, Gerente de Produto e Desenvolvimento da Assa Abloy.

A Mult-T-Lock foi fundada em 1973 e detém centenas de patentes internacionais de produtos, como os cilindros mecânicos, fechaduras e cadeados, sistema de travamento eletromecânico, chaves codificadas por computador com copiabilidade controlada, portas blindadas, entre outros acessórios.

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Mercedes lança 3ª edição da promoção “Na Direção dos Seus Sonhos”

Ação incentiva a formação de motoristas profissionais pelo país

O Movimento “A Voz Delas”, criado pela Mercedes-Benz do Brasil e que conta com a participação de diferentes parceiros, anunciou o lançamento da terceira edição da promoção “Na Direção dos Seus Sonhos”. Esta iniciativa ajuda mulheres a realizarem a troca de categoria da CNH, a fim de conquistar habilitação profissional como motoristas de veículos pesados.

O Banco Mercedes-Benz e a Motorista PX são os parceiros dessa edição. A terceira edição de “Na Direção dos Seus Sonhos” envolverá um total de 11 CNHs. Três das categorias C ou D serão oferecidas pelo Movimento A Voz Delas, quatro de C ou D pelo Banco Mercedes-Benz e quatro da categoria E pela Motorista PX.

Veja como participar

Para participar as mulheres interessadas devem enviar para o WhatsApp (11) 97618-7985 os seguintes dados: nome completo, CPF, RG, telefone com DDD, endereço completo e e-mail. Também é necessário informar a categoria e a validade da sua atual CNH, indicando a qual nova categoria de CNH (C, D ou E) desejam concorrer nesta promoção.

Além desses dados, é preciso enviar um vídeo se apresentando, contando um pouco de suas histórias com caminhões ou ônibus. Devem comentar ainda como a CNH profissional mudaria suas vidas e o porquê de merecer ganhar a promoção.

O período de inscrição vai de 29 de julho a 30 de setembro de 2024. É essencial que todas leiam os regulamentos completos na aba “Ações e Promoções” no site https://avozdelas.com.br/, onde encontram a explicação detalhada da nova edição.

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BMW ConnectedRide Navigator chega ao Brasil por mais de R$ 6 mil

A partir de agosto, o acessório poderá ser adquirido nas concessionárias da BMW Motorrad

A BMW apresenta o novo ConnectedRide Navigator, sistema que funciona conectado ao aplicativo BMW Motorrad e exibe as informações de navegação e multimídia diretamente em uma tela extra no painel da moto. O acessório pode ser adquirido nas concessionárias da marca a partir de agosto.

A tela touchscreen de 5,5 polegadas é operada diretamente pelo multicontroller, no punho esquerdo, e integralmente conectada ao smartphone. O Navigator é carregado diretamente por meio do suporte da motocicleta, mas pode ser alimentada usando o cabo USB-C, com corrente de carga de ate 2,4A.

As atualizações são instaladas diretamente no BMW Motorrad ConnectedRide Navigator, precisando apenas de uma conexão de dados. Para atualizações de trânsito em tempo real, o navegador pode ficar online por meio de uma conexão WiFi, ou por meio do cartão SIM instalado pelo cliente.

O hardware e o software do novo ConnectedRide Navigator são compatíveis com todas as motocicletas BMW construídas a partir de 2014, desde que tenham um multicontroller e se a preparação para dispositivos de navegação já estiver instalada ou tiver sido adquirida como parte dos acessórios originais BMW Motorrad.

O preço de lançamento sugerido pela BMW é de R$ 6.035,98.

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Newparts amplia sua linha automotiva com novas bombas d’agua

Marca própria da Fortbras chega ao sexto lançamento neste ano

A Newparts, marca própria de autopeças da Fortbras, está lançando uma linha de bombas d´agua com aplicação automotiva. Esse é o sexto lançamento da marca neste ano. A marca passou passou a fazer parte da Fortbras com a aquisição da União, em 2018.

“Após o lançamento da linha de tensor/polia, muitos clientes nos questionaram sobre a possibilidade de lançamento de uma família de bombas d’agua. Como vínhamos desenvolvendo esse produto com um parceiro que é referência de qualidade, conseguimos acelerar o lançamento e disponibilizar mais essa linha para nossos clientes, reunindo todos os fatores que prezamos na marca, como fornecedor de referência, qualidade original e garantia 100%”, explica o CEO da Fortbras, Rogerio Messias.

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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Quando devo trocar as velas da moto e o que é considerado uso severo em componentes de ignição?

Velas são fundamentais para o bom funcionamento e podem comprometer longevidade do motor 

Ferramenta Tramontina troca de vela de ignição

As motocicletas são fundamentais para o cotidiano seja das grandes cidades com transito intenso seja para ambientes rurais. Para o trabalho, para o estudo, para ir longe ou pequenos deslocamentos a motocicleta requer manutenção frequente e para quem depende da moto falhas mecânicas podem comprometer a renda e levar a grandes prejuízos.

Dicas da Niterra, proprietária da NGK, especialista em componentes para sistemas de ignição, destaca os três componentes mais suscetíveis a problemas devido ao uso intenso da motocicleta e como preveni-los.

1- Velas de ignição: Devem ser inspecionadas e substituídas conforme o plano de manutenção, com a quilometragem reduzida em caso de uso severo. O desgaste excessivo das velas não apenas aumenta o consumo de combustível, mas também dificulta a partida e pode danificar outros componentes, como CDI e bobina, resultando em custos de reparo mais elevados.

2- Terminais supressivos: Recomenda-se a troca a cada três anos para evitar falhas em condições de chuva. Terminais ressecados e com borrachas de vedação danificadas frequentemente causam problemas com umidade, comuns em dias chuvosos. Os terminais são fundamentais para preservar a força da faísca de forma isolada do ambiente. Produto desgastado gera dificuldade na partida.

3- Componentes de injeção/carburação: Problemas causados pelo envelhecimento do combustível devem ser evitados em motocicletas que circulam pouco. Tanto motociclistas profissionais quanto aqueles que usam a motocicleta esporadicamente precisam estar atentos a esses problemas, pois a falta de uso também pode ser considerada um uso severo devido ao envelhecimento do combustível, que afeta negativamente o sistema de carburação ou injeção da motocicleta.

 

O que é considerado uso severo na motocicleta?

Tanto motociclistas profissionais quanto motociclistas casuais precisam prestar atenção nos componentes que requerem cuidados específicos, um pelo uso intenso da motocicleta e outro pela falta de uso. Portanto o uso nas cidades com o anda e pára são pontos importantes pois requerem uso constante do sistema de ignição, freio e transmissão por exemplo. No entanto, a falta de uso também é considerada um uso severo, além do fator do envelhecimento do combustível, que gera muitos problemas ao sistema de carburação ou injeção da motocicleta.

“Sinais de problemas no motor incluem ruídos anormais, desempenho irregular, fumaça excessiva e vibrações intensas”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra. “Qualquer alteração nos ruídos do motor deve ser investigada, pois pode indicar um problema. O desempenho irregular, como dificuldade em aceleração, falta de desempenho ou manter a velocidade constante em rodovias, são outros sinais de alerta. A presença de fumaça excessiva pode indicar problemas graves internos no motor, como desgastes internos. Por fim, vibrações intensas ou aumento do ruído do motor podem indicar desgaste ou danos nos componentes.”

A NGK oferece uma ampla gama de velas de ignição para motocicletas e scooters de todas as cilindradas. As velas de Iridium IX são recomendadas por sua capacidade de melhorar a partida, a aceleração e a economia de combustível, além de prolongar a vida útil dos componentes de ignição.

 

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domingo, 28 de julho de 2024

Unipac lança protetor de caçamba para S10

O item é destinado para o modelo 2025 da picape

A Unipac anuncia o lançamento do protetor de caçamba desenvolvido exclusivamente para a nova Chevrolet S10 2025. Além da nova picape, a empresa oferece opções que atendem aos modelos anteriores da picape.

O protetor de caçamba ajuda a manter a integridade da lataria, reduzir ruídos indesejados e proteger os itens transportados contra danos, preservando a carga durante o transporte e a caçamba.

É utilizado polietileno de alta densidade (PEAD) como matéria-prima em seu processo de fabricação por Termoformagem.

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Mecânico Pro: Sistemas diesel Euro 6

Norma europeia inspira o controle de emissões do Proconve P8 brasileiro, aplicado em motores a diesel

artigo por Diego Riquero Tournier   fotos Arquivo Bosch

 

Com a entrada em vigor de uma nova legislação ambiental para veículos Diesel, especificamente falando das normas Brasileiras Proconve – L7 de (2022) para aplicação em veículos da linha Leve, assim como, a norma Proconve – P8 de (2023), de aplicação na linha pesada, ficou cada vez exigente para os fabricantes de veículos, a homologação e venda no mercado de veículos com motorizações Diesel.

Na figura 1, é possível ver o resultado da combustão de um motor a Diesel, sometido a uma condição de carga parcial em temperatura normal de funcionamento.

É importante ressaltar que a norma Brasileira do Proconve, toma como base as normas europeias de controle de emissões, podendo ser considerada a norma Proconve – P8 como uma norma similar à Euro 6 aplicada em motorizações a Diesel.

Para ter uma noção mais clara do que estamos falando em termos de impacto nas emissões dos principais gases contaminantes, as mencionadas normas estabelecem os seguintes Limites:

– Emissões de monóxido de carbono (CO), limitadas a 500 mg/km

– Redução de material particulado para 4,5 mg/km (10% menos em relação à norma Euro 5).

–  Redução das emissões de oxido de nitrogênio NOx para 80mg/km (55% a menos em relação à norma Euro 5).

Redução das emissões de hidrocarbonetos (HC), 26% a menos em relação à norma Euro 5.

Como podemos deduzir dos dados acima, o principal “vilão do momento” entre os gases resultantes da combustão é o óxido de nitrogênio (NOx), e neste sentido, o grande desafio dos fabricantes de motores, radica no desenvolvimento de soluções para resolver a maior dilema dos motores a Diesel modernos.

E esse dilema, está diretamente relacionado as condições que determinam a geração de NOx em um motor; estamos falando especificamente da presença de altas pressões e altas temperaturas na câmara de combustão.

Paradoxalmente, as condições que favorecem a formação de NOx, são exatamente as mesmas que determinam a maior eficiência energética de um motor a Diesel; por tanto, trata-se de uma escolha entre fazer um motor mais eficiente, ou fazer um motor menos poluente.

Dentro desse desafio, a maioria dos fabricantes optou pelo desenvolvimento de motores com a maior eficiência energética possível, deixando para tratar depois, a inevitável formação do NOx a partir de um sistema de Pós-Tratamento; dentro desta lógica, surgiram os atuais sistemas de Pós-tratamento de gases com injeção de ARLA 32 os quais ficaram ainda mais complexos com a necessidade de cumprimento das normas de emissões que seguem as premissas Euro 6.

Na figura 2 é possível identificar os principais componentes de um sistema de Pós-Tratamentos de um veículo Diesel; é importante ressaltar que estes sistemas com injeção de ARLA 32, inicialmente foram desenvolvidos para aplicações da linha pesada, mas, com o incremento das exigências de controle de emissões da norma Euro 6, esta tecnologia foi incorporada em diversos veículos da linha leve (pick-up e USV), assim como, na maioria dos veículos comerciais leves.

Seguindo os principais componentes do diagrama da figura 2, é possível identificar o caminho do ARLA 32 o qual se encontra no depósito (3), chegando ao modulo de subministro (1), a partir da ação de uma bomba elétrica; já o modulo de subministro, será o responsável por elevar a pressão de injeção do ARLA, assim como, determinar o volume de ARLA a ser enviado para a válvula dosadora (4).

A válvula dosadora, tem a função de realizar a injeção do Arla 32 no escapamento para direcionar o fluido até o catalizador SCR (6), desencadeado desta forma, uma reação química do tipo catalítica.

Com base nas informações enviadas pelo sensor de NOx (5), para a central eletrônica de controle da dosagem (2), são realizados todos os cálculos para definir a atuação da válvula de dosagem em termos de tempo e quantidade de ARLA 32 a ser injetada.

A gestão eletrônica da unidade DCU (2), poderá estar alocada fisicamente em um modulo separado, ou integrado na própria ECU do Motor conforme o projeto de cada fabricante.

O base de funcionamento deste tipo de sistema de Pós-Tratamento segue um princípio químico o qual é desencadeado por um agente redutor de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), conhecido no mercado com o nome de ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo).

A utilização do número 32 faz referência ao nível de concentração da solução de ureia (32,5%) em água desmineralizada.

O ARLA 32, aquecido pela temperatura do escapamento desencadeando uma reação química que forma uma concentração de amônia e CO₂.

Quando o NOx do escapamento do motor reage dentro do catalisador com a amônia, as moléculas nocivas de NOx são convertidas em nitrogênio e água.

Observando a figura 4 é possível identificar um sistema de pós-tratamento adaptado as necessidades da norma Euro 6, o qual analisaremos para descrever seu funcionamento.

O Arla 32 armazenado no deposito (10), possui um circuito de alimentação e retorno comandado hidraulicamente pelo módulo de subministro (2), o qual por sua vez, se encarrega de gerar a vazão e pressão necessária para que posteriormente a unidade dosadora (3), possa fazer a injeção do Arla no escapamento.

O módulo de subministro (2), é um componente eletro-hidráulico, isto que dizer que, dentro dele se encontram conjuntos de eletroválvulas as quais têm a função de controlar a circulação do ARLA 32 por circuitos hidráulicos de pressão e retorno, sendo gerenciado todo esse funcionamento, pela unidade eletrônica de controle de motor (1), e/ou DCU.

Já analisando o circuito de escapamento, é possível identificar a presença de 3 elementos de grande porte fazendo parte do tubo de escapamento.

Em primeiro lugar, seguindo o sentido de entrada dos gases de escapamento, se encontra um catalisador de Oxidação (11), o qual como o próprio nome sugere, seu funcionamento estará baseado na presença de reações químicas nas quais o oxigênio atua como reagente; neste sentido, gases como Monóxido de carbono (CO), e hidrocarbonetos (HC), resultantes da combustão incompleta de combustíveis fósseis, desencadearão uma reação química com o Oxigênio (O²), passando por uma transformação que resultará na formação de dióxido de carbono (CO²) e agua (H²O), ou seja, uma transformação em gases não poluentes.

Seguindo o caminho dos gases de escapamento, se encontra o filtro de partículas (12), o qual retem o particulado sólido ou fuligem que normalmente estaria presente na saída do escapamento dos motores a Diesel em forma de fumaça preta ou fuligem gordurosa que se adere em superfícies em geral.

O Filtro de partícula (DPF), se encontra instalado sempre a continuação do catalisador de oxidação, para aproveitar a temperatura gerada pelo processo catalítico da reação química do CO e HC com a cerâmica catalítica enriquecida como metais nobres como Ródio, Platina e Paládio.

Temperatura sempre será um elemento resultante de toda reação química, e para os efeitos de eficiência dos catalisadores e filtros de partículas, existem sensores de temperatura (9), estrategicamente distribuídos pelo tubo de escamento para monitorar o correto funcionamento dos diversos processo químicos que acontecem no sistema.

A informação de temperatura dos gases nas diferentes posições do tubo de escamento, passa a ser um parâmetro fundamental, gerenciado pela ECU (1), para determinar as ações necessárias para acelerar ou diminuir as reações químicas de cada um dos processos que acontecem durante o pós-tratamento de gases.

Voltando ao filtro de partículas (DPF), e devido as caraterísticas funcionais do mesmo (reter partículas sólidas), é necessário contar com algum método de limpeza do mesmo; neste sentido, os veículos equipados com DPF, contam com uma rotina gerenciada pela ECU, para a realização de processos de regeneração do filtro DPF, estando baseado este princípio, no incremento da quantidade de Diesel Injetado para elevar de forma controlada a temperatura gerada dentro do filtro DPF; todo este fenômeno acontece, a partir de uma reação química do combustível com os elementos da cerâmica catalítica.

Em algumas aplicações, é possível contar com um circuito adicional de injeção de Diesel, ilustrado na figura 4 na cor amarela (D), contando com uma eletroválvula “Shut-off” (8), e um injetor (7), elementos que permitem acelerar ainda mais, a reação química encarregada de aumentar a temperatura dos gases; estando todo o funcionamento totalmente gerenciado pela ECU.

Para que este processo de regeneração aconteça de forma automática (gerenciado pela ECU), devem estar previamente estabelecidas algumas condições funcionais do veículo como:

Velocidade e rotação constante, temperatura do motor, ausência de falhas no motor (códigos DTC), entre outras.

Em situações especiais, pode ser realizada uma intervenção mediante a utilização de um scanner de diagnóstico, conhecida com o nome de regeneração forçada (provocada de forma externa por um técnico com o auxílio de um scanner),  com o objetivo de voltar o DPF aos parâmetros normais, falando em termos dos níveis de restrição da passagem dos gases escapamento pelo DPF.

O sistema de gestão de motor de um veículo adaptado à norma Euro 6, conta com 2 informações importantes para monitorar o correto funcionamento do filtro DPF.

Por um lado, instalado próximo do DPF, se encontra um sensor de diferencial de pressão (6), o qual através de conexões com pequenos tubos ou mangueiras, se encarrega de medir a pressão dos gases de escapamento, na entrada e na saída do filtro de partículas DPF, desta forma, o diferencial das medições de pressão entre estes dois pontos, será o indicativo para a ECU, do grau de obturação do filtro de partículas; esta informação, determinará a necessidade e grau de intensidade de um processo regenerativo.

O outro componente que auxilia a ECU para identificar o correto funcionamento do filtro DPF, é o sensor de particulado (5), que se encontra instalado na saída dos gases de escapamento, oferecendo uma medição direta em PPM (partículas por milhão), da quantidade de particulado que está sendo liberada a atmosfera, no final do processo de pós-tratamento.

Seguindo o caminho dos gases, e depois de ter sido injetado o ARLA 32 pela unidade dosadora (injetor), (3), as partículas de ARLA 32 junto com os gases de escapamento passam por uma seção com aletas canalizadoras, conhecidas com o nome de “Mixer” (13), as quais tem a função de diminuir ainda mais o tamanho das partículas do ARLA 32 para facilitar a mistura com os gases de escapamento aos efeitos de preparar uma mistura homogênea para o próximo processo químico que acontecerá no catalizador SCR (14).

Dentro de um catalizador SCR, acontecem dois processos químicos:

  • Termólise
  • Hidrólise

Ambos os processos, estão baseados na reação química do ARLA 32 (conhecido fora do Brasil com o nome de Adblue), o qual atua como um reagente utilizando uma solução de 32,5% de ureia e os 67,5% restantes água destilada.

Para que aconteça a reação de quebra da molécula do NOx no interior do catalisador SCR, é necessário contar com a presença de Amônia, porém em função da toxicidade da Amônia, é utilizada Ureia que será convertida em Amônia dentro do tubo de escapamento, uma vez que os gases atingirem uma temperatura próxima aos 200ºC.

A primeira etapa chamada de Termólise, ocorre entre a água e a Ureia do ARLA 32, que como resultado desenvolverão as condições para a formação de um novo produto no próximo processo.

Para garantir que a dissociação ocorra de maneira satisfatória deve-se garantir que o ARLA 32 seja de qualidade; ou seja, sem contaminação com óleo ou outros agentes contaminantes, garantindo sempre, que a proporção de ureia permaneça estável entre 30,5 % e 34,5 % (+/- 2%).

A Termólise é um processo químico que acontece de forma independente, formando-se ureia em função da temperatura dos gases de escapamento sem a necessidade da intervenção da ECU, ou qualquer outro gerenciamento eletrônico.

Como consequência da Termólise existe uma abundante formação de vapor água o que facilita a formação de Amônia (NH3) determinando a segunda etapa do processo conhecida com o nome de Hidrólise.

Dentro do SCR, com temperaturas entre 200 °C e 450 °C, o amoníaco ou Amônia (NH3), iniciam o processo de redução do óxido de nitrogênio (NOx), separando as moléculas em nitrogênio (N2) e água (H2O).

A temperatura dos gases é sempre um fator determinante, já que em temperaturas inferiores às determinadas para o processo químico, o ARLA 32 se cristaliza, gerando diversos problemas no sistema hidráulico.

Em todo momento, a ECU mantem um monitoramento da temperatura dos gases no tubo de escapamento, para isso os sensores de temperatura (9), se encontram distribuídos estrategicamente para medir com precisão o comportamento de cada reação química, as quais terão como resultado, variações significativas na temperatura dos gases.

A eficiência da redução dos gases NOx (principal objetivo do processo de Pós-Tratamento), é monitorada por sensores de NOx (4), instalados na entrada e saída de todo o circuito de gases que faz parte do sistema de Pós-tratamento de um veículo com sistema homologado para norma Euro 6.

Como resultado da reação química dentro do catalizador SCR, sempre sobram resíduos de amônia, já que, todos processos químicos que acontecem dentro dos conversores catalíticos, não podem ser considerados 100% completos em termos de transformação química.

Para controlar a emissão de amônia (NH3), liberada para o meio ambiente, alguns sistemas podem incluir um último conversor catalítico conhecido como Slip catalytic converter, o qual tem a função de eliminar a emissão de qualquer vestígio de amônia antes da saída final dos gases de escapamento.

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sábado, 27 de julho de 2024

Scania Latin America anuncia nova General Counsel

Ana Paula Zanetti tem mais de 25 anos de experiência no setor financeiro

A nova General Counsel da Scania Latin America é a advogada Ana Paula Zanetti de Barros Moreira. Ela inicia uma nova etapa na profissional na Scania, após 26 anos de carreira no mercado financeiro, de capitais e de pagamentos.

Ana Paula diz que sua prioridade será trabalhar na otimização de processos, replicando na Scania a inovação e agilidade existentes no dia a dia do setor financeiro. “Uma das minhas missões é trazer esse mindset que o mercado financeiro me deu justamente pela sua volatilidade, com necessidades recorrentes de adaptação. O mercado no qual a Scania atua vem sendo desafiado paulatinamente por várias questões próprias da contemporaneidade”.

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Motores 3 cilindros turbo vieram para ficar, mas é preciso atenção com a lubrificação, diz Mobil

Executivos da empresa também falaram sobre a importância dos lubrificantes em diversos tipos de motores, eletrificação e do projeto Super Mecânico

por Felipe Salomão   fotos Mobil

 

O motor três cilindros estreou no DKW Vemaguet nos anos 1950 e se popularizaram por aqui com os modelos Vemag. Passado um longo tempo a onda dos três cilindros voltou apenas nos anos 1990 na Europa em busca de maior eficiência. Já no Brasil esse conjunto motriz se popularizou a partir de 2011, quando o Kia Picanto chegou ao mercado nacional. Logo depois esses propulsores ganharam turbo e chegaram nos Hyundai HB20, Volkswagen Fox Bluemotion, Polo, T-Cross, Nivus e Virtus, Chevrolet Onix e Onix Plus, entre outros.

Com isso, não só os clientes tiveram que se adaptar com a nova engenharia, mas também os mecânicos, que tiveram que trabalhar em uma nova realidade e enfrentar polêmicas sobre os motores três cilindros turboalimentados. Todavia, a indústria enxerga que esses conjuntos vieram para ficar, mesmo sendo carentes de atenção com lubrificação.

“Nós acreditamos que eles vieram para ficar. Porém, temos que ter bastante atenção às recomendações da montadora em relação a qualidade do óleo a ser utilizado, pois este tipo de motor impõe ao lubrificante uma exigência extrema. As elevadas temperaturas e cargas, os requisitos de proteção ao desgaste e resistência à degradação, levaram as montadoras a recomendarem tão somente lubrificantes sintéticos”, disse José Cesario Neto, Coordenador de capacitação e suporte técnico dos lubrificantes Mobil.

A Mobil, além de falar sobre motores três cilindros turbo, lubrificação, eletrificação do mercado brasileiro, também falou sobre o Projeto Super Mecânico. “O Super Mecânico conta com treinamento de lubrificação de motores de veículos leves e treinamento de lubrificação de transmissão automática”, disse Carlos Rodrigues, Analista responsável pela categoria de carros dos lubrificantes Mobil. Veja a entrevista com os dois executivos da Mobil.

O Mecânico: Como funciona o Projeto Super Mecânico?

Carlos Rodrigues: O Projeto Super Mecânico é um projeto que teve início no final da pandemia, com o objetivo de levar capacitação técnica e valorizar os profissionais Mecânicos. O Super Mecânico conta com treinamento de lubrificação de motores de veículos leves e treinamento de lubrificação de transmissão automática. Além dos treinamentos, que contam muito com a participação e interação dos mecânicos convidados, ao final de cada treinamento é oferecido um churrasco de confraternização, para estreitar os laços e comemorar.

O Mecânico: Como o mecânico pode participar do Projeto Super Mecânico?

Carlos Rodrigues: Atualmente, os mecânicos convidados são os mecânicos clientes dos distribuidores dos Lubrificantes Mobil, como estratégia, buscamos convidá-los para poder contribuir com sua valorização, poder ouvi-los e, também, estar mais próximo da categoria que é de extrema importância para a marca.

O Mecânico: Como a Mobil enxerga o crescimento da aplicação dos motores três cilindros turbo e quais tecnologias a marca têm desenvolvido para esses propulsores em lubrificação?

José Cesario Neto: Dentre as estratégias empregadas pela indústria automobilística nas últimas 3 décadas para ofertar veículos mais eficientes, de alta performance, e ao mesmo tempo com baixo consumo de combustível e baixas emissões, a redução nas dimensões dos motores teve forte impacto. Os 3 cilindros turboalimentados comprovam isso.

Nós acreditamos que eles vieram para ficar. Porém, temos que ter bastante atenção às recomendações da montadora em relação a qualidade do óleo a ser utilizado, pois este tipo de motor impõe ao lubrificante uma exigência extrema. As elevadas temperaturas e cargas, os requisitos de proteção ao desgaste e resistência à degradação, levaram as montadoras a recomendarem tão somente lubrificantes sintéticos.

A marca Mobil, responsável por lançar o primeiro óleo sintético para motor há 50 anos, o Mobil 1, investe fortemente em formulações cada vez mais robustas para superar as exigências impostas pelos modernos veículos desenvolvidos pela indústria automotiva. Para estes motores atuais, temos a nossa linha Mobil Super™ sintética e a linha Mobil 1. Produtos que atendem as normas e especificações mais atuais e que foram definidas para proporcionar proteção superior. Proteção ao desgaste promovido pela Pré-ignição a Baixas Velocidades (LSPI – Low Speed Pre Ignition), compatibilidade com a correia mergulhada em óleo, proteção contra o desgaste do turbocompressor, alta resistência a altas temperaturas e a degradação, maior nível de limpeza das peças, bem como, contribuição para economia de combustível e proteção de catalisador e filtro de partículas (DPF ou GPF), são diferenciais das nossas linhas de lubrificantes sintéticos para motor.

O Mecânico: Quais são os aditivos mais utilizados na lubrificação de motores de veículos nos últimos anos?

José Cesario Neto: Os óleos para motor contam com aditivos detergentes, dispersantes, melhoradores do índice de viscosidade, antidesgaste, antioxidante, antiespumantes, anticorrosivos, inibidores de ferrugem, entre outros. Até bem pouco tempo atrás, a alternativa que se tinha para melhorar a performance de um lubrificante, era adicionar uma proporção maior de aditivos ao óleo básico. No entanto, com a evolução dos motores e sistemas de emissões dos gases de escape, as formulações dos óleos também tiveram que evoluir. Para contextualizar, dois dos principais problemas enfrentados pelos fabricantes de veículos foram e são o consumo de combustível e redução no nível de emissões. Com relação às emissões, as montadoras adotaram o emprego de catalisadores e filtros de partículas. Estes componentes foram um marco na indústria e tiveram impacto relevante na formulação dos óleos para motor, restringindo o uso de certos aditivos e suas dosagens. Em razão disso, formulações e especificações foram desenvolvidas para que o consumidor pudesse selecionar o óleo correto. Se, por exemplo, o sistema de escapamento do seu veículo for dotado de filtro de partículas (DPF ou GPF), é necessário utilizar produto que atenda a especificações destinadas a veículos com este tipo de dispositivo.

O Mecânico: Quais são as diferenças dos lubrificantes para veículos híbridos em relação aos carros convencionais?

José Cesario Neto: Os veículos híbridos têm como peculiaridade utilizarem dois motores, um a combustão e outro elétrico, que se alternam de acordo com o momento e necessidade. Este tipo de motorização enseja em um regime de funcionamento do motor a um regime de combustão considerado severo ou anormal, já que em vários momentos ele não atinge a temperatura ideal de operação para que ocorra uma combustão eficiente. Em razão disso, há dois fenômenos importantes que geram contaminação adicional ao óleo, quando comparado com os veículos convencionais. Um deles é a formação de umidade e o outro, formação de ácidos devido à má queima da mistura ar-combustível. Em razão disso, a marca Mobil decidiu por lançar uma linha de óleo para motor com reforço na proteção à ferrugem, corrosão e oxidação, visando garantir maior proteção às peças do motor. Nasceu assim o Mobil Super Hybrid SAE 0W-20 e SAE 5W-30,
API SP/ILSAC GF-6A.

O Mecânico: Como a Mobil enxerga a eletrificação no mercado brasileiro?

José Cesario Neto: O Brasil é um país de extensão territorial imensa. Este é um fator que precisa ser levado em conta, pois ao nos comparar com outros países de menor extensão territorial, como Alemanha, Portugal, Espanha, entre outros, entendemos que a ampliação da frota de veículos 100% elétricos no Brasil tem um grande desafio a ser vencido. Além disso, nós temos o álcool hidratado, que vem da cana e do milho, que é considerado um combustível limpo. Dito isso, nós da marca de lubrificantes Mobil, entendemos que a eletrificação no mercado brasileiro seguirá numa cadência mais lenta do que na Europa e nos Estados Unidos. Acreditamos que a tendência do Brasil é seguir fortemente na motorização híbrida e, a longo prazo, a motorização a hidrogênio. Os 100% elétricos será um nicho de mercado e ficará restrito a cidades com uso urbano.

 

O Mecânico: Como o mecânico pode obter a melhor referência do lubrificante correto do veículo?

Carlos Rodrigues: Além de todo o treinamento Super Mecânico presencial que oferecemos, os mecânicos podem acessar os melhores conteúdos que os Lubrificantes Mobil disponibilizam na plataforma Guia do Óleo.

 

O Mecânico: Além disso, a Mobil oferece alguma solução para o mecânico saber o óleo correto do motor?

Carlos Rodrigues: Sim, os Lubrificantes Mobil por meio da plataforma Guia do Óleo, site que a marca criou para colocar os melhores conteúdos como: Dicas Mobil, Mitos e Verdades, Dicionário de Lubrificação, Tabelas de Lubrificação para download, possui também a ferramenta Encontro o Óleo Ideal em que o profissional mecânico pode realizar a busca pelo óleo ideal, selecionando a marca, modelo do veículo e o ano de fabricação. Mas é sempre importante lembrar que os Lubrificantes Mobil também recomendam sempre a consulta do manual do veículo do proprietário.

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sexta-feira, 26 de julho de 2024

YPF apresenta nova linha de lubrificantes RÖD para motocicletas

Nova linha é destinada para motores de 4 tempos e chega para suceder os produtos “Elaion Moto”

No dia 07 de agosto, a YPF Brasil lançará sua nova linha de lubrificantes RÖD para motocicletas, em Salvador/BA. Com produtos formulados a partir de bases sintéticas e/ou minerais, somados a aditivos multifuncionais, voltada especialmente para motores de 4 tempos, a linha chega para suceder a atual marca “Elaion Moto”.

A nova linha abrange diferentes viscosidades, além de classificações API SL à API SN, também seguem o padrão JASO T903 MA/MA2. Os produtos são para lubrificação de motores, transmissões e embreagens em casos de sistemas com lubrificação integrada.

“Estamos muito alegres em poder anunciar a linha RÖD ao Brasil. Toda a linha foi pensada e desenvolvida para atender aos mais diferentes nichos, desde as demandas de motocicletas utilizadas para o intenso uso diário e urbano até pilotagem em longas distâncias e competição”, comenta a diretora da YPF Brasil, Elaine Quirino.

Produtos da nova linha RÖD

O segmento irá oferecer diferentes graus de viscosidade para se adequar a diferentes tipos de motocicletas e estilos de condução. Entre os produtos da gama RÖD encontram-se:

RÖD 20W-50: Lubrificante de base mineral concebido para motos e motonetas utilizadas em tráfego urbano intenso. Atende o nível de qualidade API e JASO MA/MA2.

RÖD 10W-30: Lubrificante semissintético que segue a tendência dos fabricantes de motocicletas para utilizarem viscosidades mais baixas. Atende os níveis de qualidade API e JASO MA/MA2.

RÖD 10W-40: Lubrificante semissintético com uma gama de viscosidade SAE adequada à maioria dos climas e aplicações. Atende os níveis de qualidade API e JASO MA/MA2.

RÖD 10W-50: Lubrificante 100% sintético, que devido à sua viscosidade e formulação é adequado para motos de competição. Atende o nível de qualidade API e JASO MA/MA2.

RÖD 15W-50: Lubrificante 100% sintético desenvolvido para motores de motocicletas 4 tempos de alta performance. Atende o nível de qualidade API e JASO MA/MA2.

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Polícia Civil apreende 10 mil peças falsificadas de 11 marcas diferentes

Produtos de 11 marcas foram apreendidos: veja como evitar

imagens EPTV Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu um estoque de 10 mil peças automotivas em Valinhos, região de Campinas, na grande São Paulo. As peças eram falsificadas e recebiam embalagens, selos e outros detalhes para disfarçar a origem falsa.

Os policiais chegaram ao local por meio de uma denúncia anônima e encontraram uma linha de produção de peças que recebiam logotipos e selos de falsa autenticidade. Foram apreendidos produtos de 11 marcas diferentes com peças de ignição, cabos, iluminação e acessórios para veículos.

De acordo com a polícia depois da falsificação os produtos eram anunciados em plataformas de venda pela internet. O responsável pelo espaço foi preso mas pagou uma fiança de R$ 3 mil e foi liberado em seguida.

A Revista O Mecânico sempre publicou conteúdos específicos alertando os mecânicos sobre esse problema. Confira este artigo especial sobre o tema

 

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Volks|Uptime: serviço de gestão de transporte supera 4.000 veículos monitorados

Serviço é integrado a plataforma RIO, gerenciado pela VolksCare

O VolksCare é uma estrutura de serviços e pós-venda da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Com o Volks|Uptime os serviços e dados de veículos conectados por meio da plataforma RIO são integrados. A plataforma identifica alertas e direciona o serviço necessário para o cliente.

Segundo a VWCO, são mais de 4.000 veículos monitorados através do Volks|Uptime, com foco na disponibilidade operacional. Utilizando a conectividade RIO, os dados são armazenados em nuvem, permitindo uma rápida resposta a fim de aumentar a disponibilidade dos veículos e consultoria para melhora da performance.

“O Volks|Uptime é um serviço proativo, preditivo e também preventivo, dispondo de uma diagnose remota e demais alertas referentes às revisões e manutenções dos veículos. Permite um melhor planejamento das paradas para eventuais reparos, resultando em uma maior disponibilidade para os clientes”, afirma Antonio Cammarosano, diretor de Serviços e Pós-Vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Após as identificações dos alertas e da performance dos veículos, são agendadas as revisões e eventuais manutenções no concessionário mais próximo da rota do motorista, com verificação antecipada das necessidades de peças, para manter os veículos sempre com a máxima disponibilidade. Caso o alerta for crítico, mecânicos ou guinchos são enviados imediatamente ao local do veículo. Em caso de possibilidade de melhoria de performance, relatórios são enviados aos clientes mostrando os pontos de possível melhoria.

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Mitos e verdades sobre as transmissões de dupla embreagem

Landulfo apresenta todos os tipos de câmbio, bem como mostra a evolução dos sistema automatizados ao longo do tempo

Dual clutch gearbox S tronic with crown-gear centre-differntial

artigo por Fernando Landulfo   fotos Arquivo O Mecânico, Renault, Ford e Audi

Desenvolvida para melhorar a eficiência e a suavidade, nas trocas de marcha, dos sistemas automatizados (alguns autores se referem a ela como sendo uma “evolução” do sistema automatizado), sem as perdas por escorregamento proporcionadas pelos conversores de torque, esse tipo de transmissão conta com dois conjuntos de embreagem independentes que, via de regra, são dedicados: um para o engrenamento das marchas ímpares e o outro para o das marchas pares [1].

As suas origens se reportam aos anos 60, quando a Porsche iniciou o seu desenvolvimento. Contudo, devido ao seu elevado custo, o primeiro sistema foi efetivamente instalado apenas no modelo 956. Um veículo de competição [3].

O primeiro automóvel, de produção em série, a ser equipamento com esse tipo de dispositivo foi o Volkswagen Golf R32 de 2003 [2, 3].

No que diz respeito a aplicações no Brasil, um dos sistemas mais famosos foi o PowerShift da Ford.

Instalado nos modelos Focus, EcoSport e Fiesta, esse câmbio automatizado de dupla embreagem manteve-se por cerca de seis anos em linha. E ainda se encontra em dezenas de milhares de veículos. O primeiro veículo Ford lançado no Brasil com esse sistema foi o EcoSport com motor Duratec 2.0 na virada de 2012 para 2013 [4].

A Ford seguiu com o câmbio de dupla embreagem, inclusive na última reestilização do Fiesta no Brasil, com o nome “transmissão sequencial”. Entre as alterações, o câmbio recebeu nova calibração, novo módulo, novos retentores e novo material de atrito das embreagens. Porém, com o fim da produção do compacto no Brasil em 2019, o PowerShift saiu definitivamente de linha [4].

Já a Volkswagen chamou seu câmbio de dupla embreagem de DSG  (do alemão: Direkt Schalt Getriebe, ou “câmbio com trocas diretas”). Existem basicamente duas variantes de DSG: uma com as embreagens imersas em óleo e outra com embreagens que trabalham a seco. A versão mais utilizada pelos veículos Volkswagen e Audi é o que possui embreagens multidiscos imersas em óleo, como por exemplo, a DQ250, de seis marchas [5].

Contudo, além da diferença entre as duas variantes, existem também existem evoluções dentro de cada tecnologia. Há duas gerações do câmbio DQ200 e sua aplicação varia conforme o ano-modelo e a marca em que é aplicado. A principal diferença entre essas duas gerações está no sistema de acionamento das marchas: tanto os garfos como o conjunto de embreagens são diferentes e não são intercambiáveis de uma geração para outra. No entanto, visualmente por fora as duas gerações de câmbios DQ200 são praticamente idênticas. Por isso, o “Guerreiro das Oficinas” deve ter atenção no momento do reparo, para não comprar peças erradas. De acordo com a Schaeffler (sistemista fabricante), existem duas formas práticas de identificação do DQ200 com o câmbio ainda montado no veículo. Uma é adquirir os componentes através do número de chassi do veículo. A outra é observar o modelo do garfo de acionamento K1, cujo material é distinto entre uma variante e outra [5].

A Renault, por sua vez, também instalou um sistema de dupla embreagem, banhado a óleo, no seu novo veículo: o Kardian.

Apesar das diferenças construtivas (discos secos comandada por um sistema mecatrônico eletroeletrônico ou, discos banhados a óleo e comandada por um sistema mecatrônico eletro-hidráulico) e nos detalhes das estratégias de funcionamento, entre os diferentes modelos disponíveis no mercado, o sistema apresenta o seguinte funcionamento básico: um “robô” controlado eletronicamente, que monitora vários parâmetros de funcionamento do veículo (velocidade, rotação do motor, posição da borboleta aceleradora, etc.), não só decide o momento ideal para realizar a troca de marchas, embreia e debreia o conjunto de embreagem relativo a marcha que está sendo engrenada, além de: pré-selecionar, não só a próxima marcha a ser engrenada, assim como, o respectivo conjunto de embreagem [1, 2].

The centerpiece of the EcoSport’s face is the large trapezoidal grille flanked by slim, LED-accented headlamps. The wide hood sweeps into the raked windshield and then toward sculpted bodylines, conveying honed strength and a dynamic spirit of energy in motion.
The EcoSport FreeStyle is only available in South American markets.

Algo que parece impossivel para a grande maioria das pessoas que operam ciaxas de mudanças automotivas (a seleção de 2 marchas simultaneamente). Como isso pode ocorrer sem destruir a caixa de mudanças [3]?

Pois bem, os conjuntos de embreagem se encontram atuando na entrada da caixa de mudanças que, por sua vez, é contituída por 2 eixos concentricos (um montado dentro do outro), permitindo assim que cada embreagem atue de forma independente [3].

Como as marchas pares e ímpares se encontram divididas nos eixos concêntricos de entrada, torna-se possivel manter 2 machas engrenadas (a atual e a seguinte). Porem apenas uma debreiada (transmitindo torque): a atual [3].

A mudança de velocidade efetivamente ocorre, quando o sistema embrea a marcha atual e debrea a seguinte [3]. Em seguida (quese que imediatamente após), a proxima marcha é preselecionada e mantida embreada [3].

A transmissão de dupla embreagem oferece várias vantagens em relação aos sistemas convencionais. Entre eles pode-se citar [1, 3]:

  1. a) Proporciona trocas de marchas mais rápidas (a seleção e o engrenamento são muito mais rápidos do que qualquer ser humano poderia fazer), além de mais suaves [1, 3];
  2. b) Proporciona maiores acelerações ao veículo [1, 3];
  3. c) Proporciona maior conforto ao condutor [1, 3];
  4. d) Proporciona maior economia de combustível [1, 3].

 

No entanto, o sistema também apresenta algumas desvantagens. Por ser complexo e tecnologicamente avançado, consequentemente, é mais caro de se produzir e reparar. Além disso, além de exigir algum treinamento especial de operação, sob risco de queimar as embreagens, em determinadas situações de uso, algumas pessoas podem sentir uma perda de conexão com o veículo, já que a transmissão automática tradicional permite um maior controle manual sobre as marchas [1].

Como exemplo de problemas ocorridos com esse tipo de sistema, pode-se citar o PowerShift da Ford.

Após a reclamação de proprietários dos veículos quanto a sintomas de trepidação, principalmente, em 2016, a Ford respondeu oficialmente à notificação do Procon, afirmando que os sintomas poderiam ser causados por vazamento de óleo do câmbio pelo retentor da caixa seca, que atingia as embreagens e as contaminava. Sintoma esse que, segundo a montadora, também indica final de vida útil do conjunto de dupla embreagem [4].

Além do mais, a montadora não especifica, nos manuais dos veículos, os períodos de reparo preventivo do sistema ou, mesmo, de troca do óleo do câmbio.

No entanto, a transmissão de dupla embreagem continua sendo uma opção popular em muitos veículos de alto desempenho e esportivos, devido à sua capacidade de oferecer trocas de marchas rápidas e suaves [1].

Uma outra desvantagem, que não pode ser omitida, diz respeito ao custo manutenção, que exige um profissional extremamente preparado, já que o mesmo é dotado de alta tecnologia. Além disso, as peças costumam ser mais caras.

No entanto, a transmissão de dupla embreagem continua sendo uma opção popular em muitos veículos de alto desempenho e esportivos, devido à sua capacidade de oferecer trocas de marchas rápidas e suaves [1].

 

Referências:

[1] KARVI. Como funciona uma transmissão de dupla embreagem. Karvi Blog. Disponível em: <https://ift.tt/Wzsw2q1.>. Acesso em: 30/06/2024.

 

[2] ENOSHITA, Evandro. Como funciona um câmbio de dupla embreagem. Instacarro. Disponível em: <https://ift.tt/IwvQTdn>. Acesso em 01/07/2024.

 

[3] MAT FOUNDRY GROUP LTD. What’s a Dual Clutch Transmissions and How does it Work? Disponível em: <https://ift.tt/iY2fCl6>. Acesso em: 01/07/2024.

 

[4] REVISTA O MECANICO. Transmissão. Substituição do conjunto de dupla embreagem no câmbio Ford Power Shift. Disponível em: <https://ift.tt/ltFWKJb>. Acesso em: 01/07/2024.

 

[5] REVISTA O MECÂNICO. Transmissão. Substituição da dupla embreagem no câmbio DSG DQ200 de 7 marchas. Disponível em: <https://ift.tt/Lu62QeH>. Acesso em: 01/07/2024.

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