ZF afirma que oferta de assistentes de condução crescerá muito em cinco anos; 26% da frota nacional deverá ter frenagem autônoma de emergência em 2025
A ZF é fornecedora global de tecnologias conhecidas como ADAS (Advanced Driver Assist Systems), os assistentes inteligentes de condução que auxiliam na identificação de objetos na via ou ao redor do veículo, controlam velocidade e distância, frenagem de emergência, entre outras funções. De acordo com a empresa, esses sistemas terão um aumento substancial no uso em veículo no Brasil nos próximos cinco anos, algo em torno de cinco vezes o que temos em 2020, especialmente com a adoção de câmeras frontais.
Essa demanda é aguardada pelas exigências cada vez maiores de dispositivos de segurança, tanto pelos resultados dos testes de impacto do Latin NCAP quanto de regulamentações do Contran. “Devemos sair de cerca de 5% de veículos equipados em 2020 com a tecnologia AEB (Autonomous Emergency Braking – Frenagem Autônoma de Emergência) para aproximadamente 26% da frota do País até 2025”, afirma Plínio Casante, Gerente Sênior de Engenharia da ZF.
Casante também destaca o crescimento no uso de câmeras frontais no País, o que pode viabilizar a nacionalização desse tipo de tecnologia. “A ZF fornece ao mercado sistemas de assistência ao motorista como câmeras há mais de 10 anos. Essas são tecnologias que podem ajudar a reverter o cenário de acidentes e fatalidades aqui no Brasil, que conta com taxas alarmantes, acima da média mundial. De acordo com números da ONU a taxa de fatalidades no Brasil é de 19,7 para cada 100 mil habitantes, enquanto na Alemanha, por exemplo, a relação é de 4,1 – mesmo com rodovias sem limite de velocidade”, completa.
A ZF desenvolve ADAS em 24 localidades em onze países, incluindo o Brasil, na cidade de Limeira/SP, onde são produzidos sistemas como EPS (Colunas de Direção Elétrica), ACU (Unidade de Controle do Airbag) e Freios ABS (Antilock Braking System).
O portfólio da empresa em todo o mundo inclui: mono câmera frontal ativa, tri-câmera frontal, câmera remota passiva, sensores de aceleração satélites, radar de curto, médio e longo range, Radar de Imagem, LiDAR 3D, câmera de monitoramento do interior do veículo 2D e 3D, unidades de controle eletrônico, controle de estabilidade e IBC (Controle de frenagem integrado).
“Os processadores de imagem e fusão, por exemplo, funcionam por meio de algoritmos complexos que reconhecem e classificam objetos, medem a distância e velocidade e tomam decisões como um simples alerta sonoro ou visual até uma frenagem autônoma de emergência, bem como manter o veículo dentro da faixa ou realizar uma manobra evasiva para evitar uma colisão com outro veículo / obstáculo e/ou atropelamento de pedestres / ciclistas por exemplo”, explica Casante.
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