terça-feira, 7 de dezembro de 2021

NGK dá dicas para fazer conversão para GNV

conversão GNV

Empresa alerta para a importância da revisão do sistema de ignição, que é mais exigido no veículo a gás

 

A alta nos preços dos combustíveis tem levado muitas pessoas a buscar a conversão para GNV procurando economizar. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), as instalações de kit GNV no primeiro semestre de 2021 cresceram 64% no Brasil, enquanto dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) apontam mais de 160 mil conversões realizadas entre janeiro e setembro, frente às 86 mil adaptações feitas no mesmo período do ano passado.

Se você também pensa nessa alternativa, a NGK lembra que as desvantagens incluem o espaço ocupado pelo cilindro de armazenamento, além do alto custo de instalação, que varia entre o valor médio de R$ 4 mil a R$ 5 mil.

Para quem já se decidiu pela conversão para GNV, Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, reforça que é importante verificar o estado geral do veículo, sobretudo do motor e do sistema de injeção, antes de iniciar o processo.

“Um veículo com problemas estruturais ou de segurança terá dificuldade na homologação da conversão. Problemas no motor ou no sistema de injeção vão dificultar o ajuste do equipamento de gás, podendo gerar falhas de funcionamento e frustrações ao condutor”, afirma.

Por isso, é fundamental fazer uma revisão completa do sistema de ignição, que é mais exigido no veículo a gás. “Caso não passe por manutenção, o veículo pode apresentar alguns problemas, como falha de ignição, flash over – quando a alta tensão passa pelo lado externo da vela, danificando componentes, como velas e cabos ou velas e bobina – e backfire, estouro no coletor de admissão”, alerta o especialista.

É preciso checar também o sensor de oxigênio, ou sonda lambda, para o perfeito ajuste do equipamento de gás, além de sistemas de freios, suspensão e arrefecimento, que também podem ser sobrecarregados com uso do GNV.

Por fim, e tão importante quanto as outras dicas, é escolher uma oficina certificada para fazer a conversão. Tanto a oficina quanto os equipamentos precisam ter certificação, além de emitir a nota fiscal referente à instalação. Não se esqueça que o veículo convertido deve passar por uma inspeção obrigatória para obter o Certificado de Segurança Veicular (CSV).

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