quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Pesquisa revela hábitos na manutenção de usados e seminovos

oficina mecânica

Entrevistados apontaram preferência pelo mecânico independente ao fazer a manutenção de usados e seminovos logo após a aquisição do carro; veja os motivos e os serviços mais realizados

 

Uma pesquisa divulgada pela Webmotors revelou o comportamento do brasileiro na hora de fazer a manutenção de um usado ou seminovo recém- adquirido, ou seja, logo após a compra do carro. Com um total de 383 entrevistados, 65% disseram que optaram por fazer a manutenção em um mecânico de confiança, 22% em concessionárias e 5% por conta própria. Ou seja, o mecânico independente detém a preferência do público, porém, quase 50% desses clientes realizaram a compra das peças/acessórios sozinhos.

Os principais motivos listados para a escolha por um mecânico independente foram:

  • Confiança (76%)
  • Custo da manutenção (60%)
  • Atendimento (32%)
  • Agilidade na realização dos serviços (31%)
  • Custo das peças (29%)
  • Localização da mecânica (27%)
  • Formas de pagamento (13%).

Já entre aqueles que escolheram a concessionária, os principais motivos apontados foram: profissionais de fábrica (73%), manutenção da garantia do veículo (65%) e peças originais (57%).

Serviços mais realizados

Os participantes foram questionados também se “Após a compra, foi necessário realizar alguma manutenção no carro?”. A troca de óleo foi o serviço mais realizado, com 19%, seguido por troca do filtro de óleo (16%), alinhamento/balanceamento (15%) e troca de filtro do ar-condicionado (14%).

Na sequência temos troca de pneus (9%), pastilhas de freio (8%), higienização dos bancos (8%), troca de luzes e faróis (8%) e rodízio de pneus (6%). Do total de entrevistados, 18% disseram que não foi preciso realizar nenhuma manutenção.

“O estudo nos trouxe insights valiosos a respeito do comportamento do consumidor que adquire um veículo usado ou seminovo e para conhecer suas preferências em termos de manutenção e estética automotiva. Observamos que a maioria realiza a troca de óleo e de filtro, por segurança, e instala insulfilme e tapetes novos, por estética”, afirma Cris Rother, CMO e Consumer Products da Webmotors.

Quase 50% dos entrevistados optaram por não investir na estética automotiva após a compra do carro. Entre os que decidiram mudar, os serviços mais realizados foram: instalação de insulfilm (28%), troca de tapetes e lâmpadas externas (13%), troca dos pneus (9%), kit multimídia (8%), troca das rodas (4%) e bancos de couro (4%).

Investimento médio após a compra do carro

A maior parte dos entrevistados, 22%, disse que gastou mais de R$ 4.000 após a compra do carro, seja com manutenção, peças ou acessórios. Aliás, 46% respondeu que ele mesmo realizou a compra das peças/acessórios, enquanto 39% disse que a oficina mecânica comprou ou já tinha os itens.

De acordo com as respostas dos quase 400 entrevistados, a principal fonte para a aquisição das peças e acessórios foi: sites na internet (52%), seguida por lojas automotivas (50%) e outros canais (15%).

A pesquisa mostrou ainda que, com o passar do tempo, o gasto médio do brasileiro com o carro cai, conforme os números no gráfico ao lado.

Ou seja, para a maior parte dos participantes do levantamento da Webmotors, o gasto foi de R$ 4.000 logo após a aquisição do carro para uma média de R$ 500 a R$ 1.000 por ano.

 

 

Prazo para troca do carro

Outro estudo feito pela Webmotors no final do ano passado apontou também a frequência com que o brasileiro troca de carro. A pesquisa contou com uma base de 7.992 entrevistados. Veja os resultados:

  • 1 vez por ano: 13%
  • A cada 2 anos: 16%
  • A cada 3 anos: 20%
  • A cada 4 anos: 14%
  • A cada 5 anos: 15%
  • Espera mais de 6 anos: 22%

Outro comportamento que foi revelado é que as pessoas que trocam de carro com maior frequência, todo ano ou a cada dois anos, em geral, optam por um modelo 0km. Entre esse público, 45% compra um carro novo, contra 27% que opta por um usado. Por outro lado, aqueles que esperam mais de seis anos para trocar carro, 16% optam por um 0km e 23% por um usado.

 

Se você quiser se aprofundar no assunto, a Semana do Mecânico abordou o tema “Aceitar peças do consumidor: sim ou não?”. Confira o debate com profissionais do setor no vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=SAFZl1ubYkY&t=4776s

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