quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Limite de Velocidade nas Rodovias

A velocidade máxima permitida nas vias varia conforme determinadas características. Se a via é mais ou menos movimentada, o limite de velocidade pode mudar conforme este e outros fatores.

São eles:

Movimentação de pedestres na via, se é via principal, se há a presença de curvas acentuadas, qualidade do asfalto, se é pista simples ou dupla, etc.

As condições climáticas também podem influenciar, como por exemplo, neblina, chuva, objetos derramados na pista, proximidade com escolas e outros.

Os limites de velocidade das vias têm o objetivo de favorecer a reação dos condutores, ajudando-os a evitar situações de risco.

E como dito acima, é considerável o número de elementos que podem aumentar o risco em uma rodovia, e o limite de velocidade, quando obedecido, reduz sensivelmente o índice de acidentes.

Mas como saber então o limite de velocidade em vias e rodovias? Normalmente há a presença de placas indicativas de velocidade máxima. Mas nem sempre!

Desta maneira, como saber por quanto tempo um motorista deve dirigir em determinada velocidade conforme a última placa indicativa vista? Simples. Até que se veja uma nova placa estipulando um novo limite de velocidade.

Se você está dirigindo em uma via a 80km/h e viu uma nova placa com indicação de 100km/h, você está dentro do limite permitido naquele trecho.

Entretanto, ao continuar na mesma via sem avistar outra placa com um novo indicativo de velocidade, você pode se manter até 100km/h, seguindo esse exemplo.

Caso você esteja a 100km/h e tenha visto uma nova placa reduzindo o limite para 60km/h e se mantenha acima desse indicativo, cometerá uma infração de trânsito.

Placas de sinalização das vias

Existe uma padronização para o posicionamento entre uma placa e outra? Sim, conforme determina o Manual Brasileiro de Sinalização do Trânsito, há regras a serem respeitadas dependendo da velocidade estipulada nas vidas.

Quer saber mais?

Caso a velocidade seja inferior ou igual a 80km/h:

Em vias urbanas – a distância entre uma placa e outra deve ser de 1km;

Em vias rurais (estradas e rodovias): Até 10km entre uma placa e outra;

Caso a velocidade seja maior que 80km/h:

Em vias urbanas – a distância entre uma placa e outra deve ser de 2km;

Em vias rurais (estradas e rodovias): Até 15km entre uma placa e outra;

Quando não há sinalização na via, qual será a velocidade máxima?

Nas vias urbanas a velocidade máxima fica sendo de:

  •         80km/h em vias de trânsito rápido;
  •         60km/h em vias arteriais;
  •         40km/h em vias coletoras;
  •         30km/h em vias locais.

E nas vias rurais, você deve considerar:

1) Caso seja de pista dupla:

  •         110 km/h para automóveis, motocicletas e camionetas;
  •         90 km/h para outros tipos de veículos.

2) Caso seja pista simples:

  •         100 km/h para automóveis, motocicletas e camionetas;
  •         90 km/h para outros tipos de veículos.

3) Em estradas:

  •         60 km/h.

E se eu estiver em vias coletoras?

Nas vias coletoras, o limite de velocidade é de 40 km/h caso não haja placa indicativa sinalizando o contrário.

E nas vias locais, qual o limite de velocidade?

Em vias locais, o limite de velocidade é estipulado em até 30 km/h quando não há a presença de sinalização na via. Lembrando que as vias locais são vias de menor movimentação.

E em vias arteriais, qual o limite de velocidade?

Neste tipo de via, há uma movimentação maior em comparação as vias coletoras e locais, sendo assim, o limite de velocidade fica estipulado em 60 km/h caso não haja a presença de sinalização indicando o contrário.

Limite de velocidade em vias de trânsito rápido

Fica estipulado em 80 km/h o limite de velocidade nestas vias, constituindo a maior velocidade permitida entre as vias urbanas, uma vez que inexistem cruzamentos ou travessia de pedestres nestes tipos de vias.

Qual o limite de velocidade em rodovias?

Em pistas simples, onde existe apenas uma única pavimentação de asfalto e são de mão dupla, fica estipulado o limite de 100 km/h para automóveis, motos e camionetas e 90 km/h para os demais tipos de veículos.

Obviamente estes limites serão válidos se não houver sinalização impondo outra velocidade máxima.

Nas pistas duplas, onde há uma separação física entre pistas de sentidos contrários, os limites de velocidade ficam determinados em 110 km/h para automóveis, motos e camionetas e 90 km/h para outros tipos de veículos.

Qual o limite de velocidade máxima de estradas?

As estradas ficam sob o limite de 60 km/h salvo quando não há sinalização de indicação de outra velocidade.

Vias de trânsito: esclarecendo as diferenças

Este assunto foi abordado na autoescola, mas pode ser que muitos condutores tenham esquecido, por isso vamos relembrar agora.

Pista, calçadas, acostamento e afins compõem as vias de trânsito que é por onde transitam pedestres, veículos, animais e ciclistas.

As vias de trânsito podem ser do tipo urbana ou rural. A via urbana compreende a circulação pública, localizada em zonas urbanas.

Enquanto isso, as vias rurais, que também são de circulação pública, se situam em zonas urbanas.

Podemos dividir esses dois tipos em subgrupos. E vamos começar pelas divisões das zonas urbanas:

Vias coletoras – Realizam a conexão entre vias arteriais e de trânsito rápido, viabilizando o deslocamento dentro das cidades;

Vias locais – Não possuem semáforos e destinam-se ao acesso restrito, com a presença de possíveis cruzamentos de pista;

Vias arteriais – Destinam-se à circulação de pessoas e veículos para diferentes pontos da cidade, dispondo de cruzamentos, sinalização semafórica e acesso ás vias locais e coletoras;

Vias de trânsito rápido – Vias de trânsito de maior velocidade que as demais, sem a presença de cruzamento ou travessia de pedestre.

Divisões das zonas rurais

Rodovias – Via rural pavimentada, ou seja, uma via rural coberta de asfalto;

Estradas – Via rural sem pavimentação, as chamadas “estradas de terra”.

Multado por excesso de velocidade? Conheça as consequências

As vias são quase sempre dotadas de aparelhos de medição de velocidade conhecidos como radares.

E os radares podem ser fixos ou móveis e são responsáveis por penalizar os condutores que desrespeitam os limites de velocidades.

O valor da multa e os pontos lançados na CNH vão variar conforme a velocidade registrada pelo radar e o limite de velocidade da via.

Quer saber exatamente?

Ultrapassar a velocidade permitida da via em até 20% gera uma infração média e multa de R$130,16 além de 4 pontos na CNH.

Se o condutor ultrapassou o limite de velocidade em mais de 20% e menos de 50%, cometerá uma infração grave, recebendo uma multa de R$195,23 e cinco pontos acrescentados em sua carteira de habilitação.

Mas se o condutor exceder o limite de velocidade em mais de 50%, terá cometido uma infração gravíssima e será punido com uma multa de R$293,33 multiplicada por três devido ao seu agravante.

Em resumo, terá de desembolsar o valor de R$880,00 para arcar com essa multa.

A legislação de trânsito vê essa conduta com maus olhos e também classifica como uma infração autossuspensiva, proibindo o condutor de dirigir por um período determinando, além de obrigá-lo a realizar um curso de reciclagem no Detran.

Qual a tolerância dos radares?

Para responder essa questão, preparamos um vídeo bem didático:

Conclusão

Espero ter ajudado na sua compreensão sobre os limites de velocidades estipulados nas vias, bem como as punições aplicadas as condutores infratores.

Mas saiba que se você foi multado e sente que é uma punição injusta, pode recorrer com a ajuda de nossos especialistas!


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Marelli lança anéis de pistão para 13 marcas

Magneti Marelli aumenta oferta para componentes de motor na reposição com 46 novos códigos 

 

A Magneti Marelli amplia seu portfólio de componentes de motor com o lançamento de 46 novos códigos de anéis de pistão. As aplicações atendem veículos de 13 marcas: Chevrolet, Citroën, Fiat, Ford, Hyundai, Honda, Kia, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen. O catálogo completo está no site www.mmcofap.com.br 

Acoplado ao pistão, o anel de pistão esse componente é responsável por impedir a passagem dos gases de combustão para o cárter, onde fica reservado o óleo lubrificante e, ao mesmo tempo, evitar que esse óleo atinja a câmara de combustão, onde ocorre a mistura ar-combustível e a sua explosão através da centelha gerada pela vela de ignição. Além disso, os anéis são responsáveis por promover a transmissão de calor do pistão para o cilindro ou bloco do motor. 

A Magneti Marelli reforça que a falta de manutenção, especificamente em relação à troca de óleo e dos filtros de óleo e de ar nos intervalos especificados pela montadora, pode acelerar o desgaste das peças internas do motor. Apesar de serem extremamente resistentes ao atrito e a altas temperaturas, os anéis requerem cuidado no momento da montagem nos pistões. 

De acordo com a fabricante, é recomendado a substituição dos anéis quando o veículo apresentar saída de fumaça pelo escapamento, com maior emissão de poluentes, aumento no consumo de óleo e a diminuição do desempenho. 

Além dos jogos de anéis, a marca Magneti Marelli oferece ao mercado a linha de válvulas de motor, composta por mais de 200 itens, distribuídos entre válvulas de admissão e de escape. Os produtos são desenvolvidos com as mesmas especificações dos produtos originais. 

As válvulas de motor servem para permitir ou impedir a entrada ou saída de gases nos cilindros do motor – seja ar para alimentar a combustão ou gases poluentes expelidos durante a exaustão. As válvulas de admissão controlam a entrada da mistura ar-combustível no cilindro dos motores com injeção indireta, enquanto as válvulas de escape permitem a saída dos gases produzidos durante a combustão. 

Os fatores que mais interferem na longevidade das válvulas do motor são as temperaturas às quais estão submetidas, a corrosão do ambiente e os esforços a que são submetidas. 

Se as válvulas do motor estão com folgas ou presas, serão perceptíveis ruídos ou problemas na marcha lenta e no desempenho do motor, com perda de potência, aumento no consumo de combustível e na emissão de poluentes e superaquecimento do motor.

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Bosch é premiada no Simea 2022

Trabalho técnico sobre sistema de frenagem regenerativa demonstra redução no consumo de combustível e de emissão de CO2

 

 

A Bosch recebeu o prêmio de Melhor Trabalho Técnico do Simea 2022 (Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva), com o conteúdo apresentado dentro da temática Emissões e Poluentes Veiculares: “Instrumentação Veicular para Testes de Emissões – Avaliação de um Servo-Freio Eletromecânico no Sistema de Frenagem Automotivo”.

O iBooster – produto do estudo da Bosch apresentado no Simea 2022 – faz parte do sistema de frenagem cooperativa regenerativa da Bosch, que utiliza a energia cinética dissipada nas frenagens para recarregar as baterias de carros elétricos e híbridos. Além disso, ele dispensa o uso da bomba de vácuo ou vácuo do motor.

A proposta foi demonstrar a instrumentação veicular em testes homologados para avaliar redução de consumo de combustível e a emissão de CO2 com a implantação de um servo-freio eletromecânico.

Nesta edição do Simea, além do trabalho vencedor, outros três conteúdos foram apresentados por profissionais da Bosch nos painéis técnicos com foco em projetos inovadores para a área da mobilidade: Clique aqui para saber mais.

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terça-feira, 30 de agosto de 2022

CNH de Caminhão

Se o seu objetivo é conduzir caminhões, saiba que a CNH de caminhão é da categoria C ou E. Para veículos de carga acima de 3,5 toneladas, será necessária a CNH C.

A categoria D permite apenas a condução de veículos com mais de oito passageiros e os veículos da categoria B.

E a CNH de E permite a condução de veículos com unidade acoplada acima de 6 toneladas.

Os motoristas habilitados com a CNH C têm permissão para dirigir os veículos enquadrados na categoria B e podem conduzir também veículos de carga com mais de 3,5 toneladas de peso bruto, como tratores, máquinas agrícolas, caminhões e veículos de movimentação de cargas.

Porém, vale lembrar que para obter a CNH C é preciso que o motorista tenha no mínimo 1 ano com a CNH B.

Categorias da CNH: Quais as permissões de cada tipo de CNH?

Carteira de Motorista Categoria A: condução de veículo motorizado com duas ou três rodas, incluindo ou não carro lateral, superior a 50 cilindradas.

Carteira de Motorista Categoria B: Permite a condução de veículos de quatro rodas com no máximo 3,5 toneladas de peso bruto e capacidade de até oito passageiros, mais o motorista. Há ainda a permissão para acoplamento de reboques e semirreboques, desde que se respeite o limite de peso ou lotação.

Carteira de Motorista Categoria C: O condutor tem a permissão para dirigir todos os veículos enquadrados na categoria B, bem como veículos de carga acima de 3,5 toneladas de peso bruto, o que inclui caminhão, trator, máquinas agrícolas e de movimentação de carga.

Carteira de Motorista Categoria D: Esta CNH permite que o condutor dirija veículos para transporte de passageiros com capacidade de mais de 8 pessoas. Isso inclui ônibus, microônibus, vans e demais veículos abrangidos pelas CNH B e C.

Carteira de Motorista Categoria E: com esta habilitação, o motorista tem a permissão para dirigir todos os veículos especificados nas categorias B, C e D, bem como unidades acopladas que ultrapassem 6 toneladas. Carretas, caminhões dotados de reboques, além de semirreboques articulados.

Ainda ficou com dúvida?

O transporte de mais de oito passageiros é vedado às categorias A, B, C e E. Ônibus, vans, microônibus são de exclusividade da CNH D. E veículos com mais de 6 toneladas totais, estão restritos à CNH E.

Infografico Categorias CNH Veiculos 100

CNH E: como obter a habilitação categoria E

A CNH E é tida como a carteira de motorista mais avançada em relação às demais e isso é por conta de todos os requisitos necessários para sua obtenção, como por exemplo, a idade e habilitação em outras categorias.

Com a CNH E, você pode conduzir quase que todos os veículos automotores, exceto os veículos de duas ou três todas.

Todo motorista que almeje esta categoria precisa ter no mínimo 21 anos e já possuir a CNH C ou D por pelo menos 1 ano.

Além disso, não pode ter sido multado por infração grave ou gravíssima, bem como não receber duas ou mais multas médias no período de 12 meses.

E não para por aí. Para concluir o processo de habilitação da CNH E, também é necessário realizar os exames toxicológico, de aptidão mental e física.

As aulas práticas de direção também são necessárias e indispensáveis, totalizando o mínimo de 20 horas, além da prova prática.

Quanto tempo para conseguir a CNH E?

O tempo limite para inclusão da categoria E é de 12 meses corridos, tempo esse semelhante ao das demais classes de CNH.

O condutor pode contribuir para a aceleração do processo. Para isso, deve-se buscar um Centro de Formação de Condutores, popularmente conhecido com autoescola para realização dos exames e pagamento da taxa do Detran.

Entre três e quatro meses é possível completar todas as etapas.

Conclusão

Se você almeja as categorias de CNH superiores e possui multas em seu nome que estejam impedindo seu objetivo, saiba que pode recorrer com especialistas em direito de trânsito.

Com nossa ajuda, a possibilidade de sucesso com o recurso aumenta consideravelmente.

Nossa primeira consulta de avaliação é gratuita!.


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Nakata dá dicas de manutenção de motos em e-book

e-book disponível gratuitamente no blog da empresa oferece dicas aos profissionais dedicados ao universo de reparação do segmento duas rodas 

 

A Nakata, oferece E-books com diferentes temas, voltados para os mecânicos, vendedores e motoristas, que podem ser acessados no blog da Nakata. Para os mecânicos de motocicletas, por exemplo, há um guia de manutenção de motos que conta com 26 páginas. Os interessados podem encontrar os seguintes assuntos: “Os principais cuidados do cotidiano”, “Os maiores pontos de atenção na manutenção preventiva” e “Os principais erros que acabam com a moto”. 

Para conferir este e-book, basta acessar https://ift.tt/JNjB7xV 

Além do guia de manutenção de motos, a Nakata possui outros e-books em seu blog com conteúdos sobre dicas de manutenção de veículos, curiosidades, vendas e gestão, que estão à disposição de forma prática e acessível. Basta baixar ou salvar o conteúdo. 

São dicas técnicas de produtos, instalação, gestão para os negócios do setor de reposição automotiva e vendas para profissionais que comercializam autopeças, curiosidades e diversas outras assuntos.

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Fabricante explica a importância de usar Arla 32 de qualidade

Fluido Arla 32 precisa ter especificações técnicas e ureia de alta pureza para proporcionar bom desempenho 

 

A Usiquímica iniciou a sua participação no setor automotivo em 2012 com a fabricação do Arla 32, solução para o sistema de redução catalítica em veículos diesel que reduz emissão de poluentes, conforme exigências do Proconve P7, legislação que equivale ao Euro 5 na Europa. 

A fabricante, que possui certificação do Inmetro, está investindo em novas unidades para aumentar a fabricação de Arla 32, para a utilização nos automóveis, bem como da ureia pura, que pode ser utilizada para o preparo do fluido. 

O Arla 32, também chamado de Fluido de Exaustão de Diesel (DEF, do inglês Diesel Exhaust Fluid) é a abreviação de “Agente Redutor Líquido Automotivo”. Trata-se de uma solução aquosa com concentração de 32,5%, em massa, de ureia automotiva (premium) em água ultrapura, que contribui diretamente para a redução das emissões dos poluentes emitidos pelos motores diesel. É um fluido não inflamável, não perigoso e não explosivo. 

Além de seguro, o Arla 32 adequa o veículo aos limites mais restritivos de emissões da fase P7 do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores, que regulamenta os modelos pesados. 

No Brasil, o uso do Arla 32 tornou-se obrigatório nos veículos que contam com a tecnologia SCR (Selective Catalytic Reduction, sigla inglesa de Catalisador de Redução Seletiva), especialmente desenvolvida para o tratamento de gases de veículos. 

A reação entre a ureia presente na solução e os óxidos provenientes da queima do combustível, converte os compostos danosos ao meio ambiente e à saúde em vapor d´água e gás nitrogênio. Segundo a Usiquímica, estima-se que a utilização de Arla 32 pode reduzir em até 80% a emissão e de até 90% no óxido nitroso, ajudando a preservar a qualidade do ar. 

No entanto, a substituição incorreta do fluido por soluções aquosas de ureia com baixo grau de pureza reduz o desempenho do motor, além de prejudicar o catalisador. Dependendo da categoria do veículo, o motor pode perder de 25% a 40% do seu torque até que seja feito o correto abastecimento com o fluido, e só funcionará adequadamente com o produto fabricado de acordo com as especificações técnicas (com ureia de alta pureza). 

Portanto, a não utilização do Arla 32, além de causar danos ao funcionamento do veículo, também configura infração de trânsito grave, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, com previsão de retenção do veículo para regularização e multa. 

A troca do fluido deve respeitar as recomendações do fabricante: o Arla 32 apresenta prazo de validade de 12 meses quando mantido em temperaturas médias de até 30°C, e de 6 meses caso as temperaturas variem de 30°C a 35°C.

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segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Rota Panamericana

Com 48.000 km de extensão, a Rota Panamericana, também conhecida como Rodovia Panamericana, é um conjunto de estradas que liga continente americano de norte a sul.

Com exceção de um trecho de 87km situado em uma zona de mata tropical na região fronteiriça entre a Colômbia e o Panamá, deve-se passar por este trecho em um modal marítimo.

A Rodovia Panamericana interliga diversos territórios de nações continentais da América em um sistema de rodovias que atrai muitos viajantes.

Através da Rota Panamericana, um viajante pode viajar do Alasca nos Estados Unidos até Buenos Aires na Argentina, passando pela Cidade do México, San Salvador (El Salvador), Medellín na Colômbia, Quito no Equador, Lima no Peru e Valparaíso no Chile.

Quem está em Buenos Aires indo para Ushuaia deve transitar a Rota Nacional 3 que aparece como rota não oficial.

rota panamericana

A Rodovia Panamericana corta várias regiões com condições climáticas distintas, além de vários tipos de terrenos e sistemas ecológicos, como pradarias, desertos, floresta tropicais e montanhas geladas.

Obviamente, esse vasto trajeto que perpassa diversos países, não conta com uma uniformidade em seus trechos.

Muito pelo contrário. Diversos trechos só podem ser acessados durante a temporada de seca, enquanto outros segmentos da rodovia representam perigo de forma permanente.

Jake Silverstein, editor do The New York Times, descreveu em 2006 que a Rota Panamericana é “…um sistema tão vasto, tão incompleto, e tão incompreensível que nem é tanto uma estrada, mas mais um conceito assim como o é a própria ideia do panamericanismo”.

Do Brasil até os Estados Unidos pela Rodovia Panamericana

Você pode ir de carro ou ônibus até Cartagena (Colômbia), mas entre a Colômbia e o Panamá está situada a Selva de Darién que não oferece estradas que interliguem os dois países.

Conclusão

Muitas pessoas se aventuram por essa rodovia de dimensões continentais. Seja de carro, moto trailer ou motor home, procure se preparar para cada trajeto, sempre lembrando de fazer a revisão antes de viajar.

Dessa maneira, essa viagem será uma grande experiência que pode ampliar sua visão de mundo!


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Lei do Descanso Caminhoneiro

Em 2015 foi promulgada a lei 13.103, popularmente conhecida como Lei do Descanso ou Lei do Descanso Caminhoneiro que estabelece paradas de 30 minutos a cada cinco horas e meia seguidas na condução de caminhões.

A lei do descanso caminhoneiro também determina que o motorista profissional pare por uma hora nessa mesma jornada para que possa se alimentar.

Além disso, é obrigatório um intervalo diário de 11 horas entre duas viagens.

E o intervalo pode ser adiado desde que fique claro que a razão se deve à chegada a um lugar que ofereça segurança e atendimento ao motorista.

A lei diz ainda que, a cada 24 horas, o condutor deve descansar 11 horas e apenas oito horas podem ser ininterruptas ao volante.

O próprio motorista é responsável por esse controle, fazendo anotações em um diário de bordo, caso o veículo não disponha de um registrador mecânico ou eletrônico.

Entretanto, há uma crescente desobediência à esta lei. Apenas em 2018, 5775 infrações foram lavradas. No ano de 2019 houve um aumento de 254%, totalizando 20.444 autos de infração.

O ano de 2021 marcou uma média de 2.200 registros mensais. E o ano de 2020 totalizou 21.499 infrações. Uma crescente preocupante.

Qual a multa por infringir a lei do descanso?

A multa é de R$ 130,16 além de acrescentar 4 pontos na CNH. O veículo também poderá ser retido até que o tempo de descanso seja devidamente cumprido.

Os caminhoneiros autônomos são os mais afetados, uma vez que o valor do frete não acompanha a alta nos custos de transporte e, com isso, descumprem a lei para se manterem mais competitivos.

Para terem maior lucratividade, se submetem à uma jornada que pode representar risco, realizando um maior número de viagens.

Controle da jornada do caminhoneiro

Havendo uma carga de trabalho pré-estipulada, seria viável controlar a permanência do motorista ao volante, assim como é feito na Europa e nos EUA, porém é necessário considerar que esses caminhoneiros conduzem veículos mais modernos do que os existentes no Brasil, sendo dotados de sistemas de telemetria, o que possibilita um controle mais facilitado da frota.

No Brasil o controle é possível através do tacógrafo, que é o instrumento utilizado pela PRF para atuar na fiscalização da lei.

Documento Eletrônico de Transporte (DT-e)

O DT-e foi criado pela Lei nº 14.206, de 27 de setembro de 2021 a fim de unificar, reduzir e simplificar informações de cadastros, registros e licenças, bem como outros dados de identificação.

O DT-e é uma plataforma de tecnologia que viabiliza a unificação dos documentos e obrigações de ordem administrativa exigidas em transporte de carga, seja ele rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo, intermodal e outros.

Desta maneira, o Documento de Transporte Eletrônico também permite que se tenha informações acerca da jornada e descanso obrigatório do condutor.

Por que a lei do descanso do caminhoneiro é tão importante?

Segundo a Ammetra, Associação Mineira de Medicina do Tráfego, a saúde dos motoristas é afetada de forma muito negativa em função do cansaço e privação do sono.

Além dos reflexos ficarem comprometidos, tal estilo de vida enseja o aparecimento de doenças de ordem metabólica, como por exemplo a obesidade, diabetes e hipertensão.

O período de descanso possibilita que os motoristas construam hábitos mais saudáveis, favorecendo uma boa alimentação, relaxamento e até alongamentos e exercícios, favorecendo também a prevenção de doenças ligadas à circulação sanguínea.

Segundo a CNT (Confederação Nacional dos Transportes), em 2019 os caminhoneiros autônomos rodaram em torno de 8,5 mil Km mensais, trabalhando até 11,5 horas por dia e de cinco a sete dias por semana, conforme o estudo do Perfil do Caminhoneiro, realizado pelo órgão.

Fica muito claro a importância do cumprimento desta lei que resguarda a segurança de todos os envolvidos.

Você foi multado?

Conforme estabelece a lei, o intervalo de descanso pode ser protelado desde que com o objetivo de chegar a um local que ofereça segurança e atendimento para o motorista.

A lei está sujeita à interpretação do agente de trânsito e, com isso, multas injustas podem ser aplicadas, prejudicando os caminhoneiros.

Se você foi multado injustamente, saiba que pode recorrer e evitar o pagamento da multa e o acréscimo dos pontos no prontuário da CNH.

Conclusão

Vimos os motivos que fazem da Lei do Descanso Caminhoneiro tão importante para todos.

Antes de tudo, deve-se prezar sempre pela saúde e segurança de todos e o respeito à lei pode evitar muitos problemas no volante e na saúde.


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NGK esclarece dúvidas sobre velas especiais

velas especiais NGK

NGK destaca que os componentes feitos com materiais nobres permitem reduzir o efeito extintor de energia, elevando a eficiência na queima da mistura

Uma das recentes evoluções percebidas nos motores a combustão interna é a aplicação cada vez mais frequente das velas de alto desempenho. De acordo com a NGK, as chamadas velas especiais elevam a eficiência na queima da mistura ar-combustível por serem produzidas a partir de metais nobres e resistentes, como a platina e o irídio. 

O consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, Hiromori Mori, explica que o uso desses materiais possibilita reduzir o diâmetro e, por consequência, a massa dos eletrodos nas velas. “Isso gera um grande benefício durante a centelha da vela – aquele momento em que se inicia a queima da mistura ar-combustível. Quanto menor a massa, menos energia calorífica é retirada e maior é a eficiência de queima”, afirma.

Utilizada em carros modernos, sobretudo com motores turbos alimentados, a tecnologia demanda cuidado na hora da manutenção. “Se o veículo já saiu de fábrica com velas especiais, a recomendação é que o motorista mantenha esses componentes e faça a revisão conforme o manual do veículo, que traz a indicação do produto adequado e do intervalo de troca”, orienta o especialista.

Do contrário, a falta de manutenção no sistema de ignição – além de afetar diretamente o consumo de combustível e os níveis de emissões de poluentes – pode comprometer outros componentes, como as bobinas de ignição e o catalisador, que têm custos muito mais elevados que o jogo de velas, “o que reforça a importância de realizar a revisão preventiva”, complementa Mori. 

Outra dúvida comum entre os motoristas envolve a aplicação das velas de platina ou irídio em veículos mais antigos, o que é permitido de acordo com a NGK, que oferece ao mercado de reposição velas especiais disponíveis entre a linha G-Power, com eletrodo central de platina, e a linha Iridium IX, com eletrodo central de irídio.

A NGK disponibiliza aos mecânicos aplicativo para consulta das aplicações e aos condutores informações no site www.ngkntk.com.br

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domingo, 28 de agosto de 2022

PPF Auto Regenerativo

PPF é a sigla para Paint Protection Film e, em tradução livre, quer dizer: película de proteção de pintura.

O PPF é composto basicamente de poliuretano termoplástico, sendo uma película com propriedades elásticas incolor, desenhada para prover uma proteção eficiente à pintura automotiva.

Frequentemente, pedras, insetos, areia, galhos, sol excessivo, lama e outros objetos podem arranhar ou manchar a pintura e é nesse cenário que entra a película de proteção.

Até mesmo as manchas causadas por fezes de aves e gotas de combustível podem ser evitadas com o uso deste material que tem a capacidade de se regenerar dos microarranhões simplesmente expondo o veículo ao sol ou despejando água quente.

Assim, arranhões finos e marcas podem ser eliminadas simplesmente pela exposição ao calor, pois as propriedades do PPF permitem que o material se recomponha e readquira sua aparência original.

Resistência à água

O PPF oferece resistência à água, repelindo-a. Isso facilita inclusive a lavagem do veículo que terá sempre um aspecto de como tivesse sido polido naquele momento.

A origem do PPF

Em 1950, durante a Guerra do Vietnã, os americanos buscavam um recurso que ampliasse a vida útil protegesse as hélices dos helicópteros que eram constantemente afetadas por variações climáticas e fragmentos que colidiam com a aeronave.

A fim de evitar as constantes substituições das pás das hélices devido às constantes avarias, implementaram testes com uretano termoplástico.

Os testes foram tão bem-sucedidos que a invenção foi utilizada em todas as aeronaves militares.

Porém, ao tentar utilizar este recurso em carros, houve dificuldades, pois o design dos carros não favorecia a aderência frente à rigidez da película.

Em 1960, foram feitas modificações que permitiram maior flexibilidade da película, tornando-a mais maleável.

Porém ainda havia um problema. A película tirava o brilho da pintura e deixava a lataria opaca, prejudicando a estética dos veículos.

Após os anos 80, o PPF adquiriu mais tecnologia e sofisticação, aderindo perfeitamente à lataria, contornando as superfícies mais curvadas e oferecendo proteção de forma mais ampla.

Hoje, para quem deseja proteger o aspecto original da pintura, mantendo a aparência do carro como se estivesse sempre polido, o PPF é a melhor opção.

E para que você não confunda com o PPF com envelopamento automotivo, aqui estão outros nomes dados ao mesmo tipo de material:

  • PPF / Paint Protection Film;
  • Proteção de Pintura;
  • Proteção Invisível;
  • Proteção Transparente;
  • Envelopamento Invisível;
  • Envelopamento Transparente;
  • Envelopamento de Proteção.

O envelopamento em vinil tem pouca proteção na pintura, bem como a vitrificação. Estes materiais estão mais ligados à estética e á modificação em determinada medita da cor do automóvel.

Portanto, se você procura proteção à pintura, você deve buscar pelo PPF.

Como o PPF é aplicado?

Somente profissionais treinados e especializados devem realizar o procedimento de aplicação de PPF.

O veículo precisa passar por uma série de etapas que demandam técnica e habilidades para evitar qualquer tipo de problema.

A primeira delas é a higienização do exterior do carro, de modo que haja aderência perfeita, sem aparecimento de bolhas após a aplicação.

Conforme o tipo de corte, uma plotter poderá ser usada, bem como um vaporizador para auxiliar no molde do PPF à lataria.

Se o proprietário escolher aplicar em toda a carroceria, esse procedimento pode levar até três dias e o automóvel deverá ficar na loja durante esse período.

Onde o PPF pode ser aplicado?

Este procedimento de proteção de pintura não se restringe aos carros, podendo também ser utilizado em motos, caminhonetes, trailers, barcos e aeronaves.

Porém o custo pode ser elevado para a maioria dos bolsos. O cálculo do preço do serviço é conforme a quantidade de material utilizada e o tempo dispendido para aplicação.

O custo do PPF aplicado em toda a carroceria de um veículo popular, pode variar entre R$ 5.000,00 até R$ 40.000,00.

Devido ao alto valor, muitos proprietários optam pela aplicação apenas nas partes mais vulneráveis da pintura, como as áreas das maçanetas, tanque de gasolina de outros.

Aplicar PPF dá multa?

A resposta é não, pois nenhuma modificação na aparência do veículo é feita, uma vez que o material é transparente.

Conclusão

Como vimos, o PPF pode oferecer uma eficiente proteção à pintura, porém o custo pode ser muito elevado, o que coloca em xeque sua aplicação em carros populares.

Mas a película de proteção de pintura sempre foi famosa entre colecionadores, pois muitos sabem que manter o veículo preservado aumenta seu valor no mercado.

Se você procura por opções mais baratas no mercado, com certeza irá encontrar estas películas de procedência chinesa, tailandesa e até paraguaia, mas a qualidade poderá ser inferior.

 


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O que é Susep?

O mercado de seguros no Brasil é regulamentado por diversas regras jurídicas. E a Susep é responsável pela garantia dos direitos do segurado.

Além disso, a Susep está ativamente coibindo práticas irregulares, bem como fraudes. E sempre que há alguma ilicitude ou irregularidade, pode-se denunciar a esse órgão.

Susep é a sigla para Superintendência de Seguros Privados, devidamente consagrada como o órgão regulador no mercado de seguros.

A Susep foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966 e é braço do Ministério da Fazenda, realizando fiscalizações no segmento de seguros e resseguros, bem como a previdência privada aberta e capitalização.

Desta maneira, a compra e venda de produtos e serviços disponibilizados pelas corretoras no mercado é devidamente fiscalizado por este órgão.

Uma vez que a Susep detecte qualquer irregularidade, pode aplicar desde advertências, até multas de 1 milhão de reais.

Outra punição aplicada pela Susep envolve até mesmo a suspensão de registros de atuação no mercado de seguros.

Como a Susep regula o mercado de seguros de forma prática?

Este órgão é responsável por verificar e garantir que as seguradoras mantenham recursos financeiros para fins de indenização dos segurados.

Vamos supor que ocorra um acidente de grandes proporções, como por exemplo, o deslizamento de uma barreira, vitimando centenas de pessoas além de causar enorme prejuízo material.

Nesse cenário, a Susep determina as normas às corretoras a fim de que sempre haja um fundo de emergência para atender os segurados conforme estabelecido no contrato que rege a relação entre as partes.

Com o cliente resguardado, reduzindo o risco do segurado ser lesado por uma seguradora, há uma proteção no segmento e beneficia-se o mercado.

Resumindo, a Susep é responsável por:

  • Especificar as responsabilidades concernentes às seguradoras e corretoras de seguro;
  • Exercer a fiscalização dos fundos de reserva compulsórios;
  • Garantir que as seguradoras cubram os danos materializados previstos em apólices;
  • Atuação permanente contra fraudes no mercado de seguros;
  • Fazer com que todas as corretoras contratem apenas empresas associadas ao Susep.

Os profissionais de seguro devem preencher todas as exigências legais do órgão antes de comercializar seus produtos e serviços, o que ajuda a prevenir contra práticas ilícitas que podem prejudicar a avaliação de sinistros, assim provendo a garantia do pagamento de indenizações aos segurados.

Como fazer uma denúncia a SUSEP?

Caso você seja pessoa física e Microempreendedores Individuais (MEI) e precise fazer uma denúncia contra uma seguradora por violação das leis que regulamentam o mercado de seguros, deve acessar o site www.Consumidor.gov.br conforme determina a Circular Susep nº 643/2021.

Se você representa uma empresa, deverá acionar os órgãos e entidades do SNDC (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor).

Fraudes comuns em apólices de seguros

Como contratar um seguro online

Se você procura uma solução confiável para contratar um seguro pela internet, pode recorrer à empresa Luna, devidamente inscrita na Susep sob o número: 212122340.

Você pode fazer uma cotação de seguros gratuita de forma confiável e rápida, protegendo de verdade o seu patrimônio.

Você compara todas as ofertas de forma rápida e atualizada, escolhendo aquela que melhor serve para seu caso.

Conclusão

A SUSEP, como você viu, atua de forma ampla e ativa, analisando as seguradoras em diversos aspectos, sendo o principal deles a capacidade em arcar com os deveres assumidos perante os contratos que envolvem seus produtos e serviços.

Um fundo de reserva financeira é permanentemente monitorado pela SUSEP para que, em caso de sinistros além do esperado, haja a possibilidade de cobrir toda a materialização dos danos conforme especificada nos contratos.

Assim, meu conselho é: antes de contratar um seguro, verifique primeiramente se a seguradora está inscrita na SUSEP e evite correr riscos desnecessários.


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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Calmon | Honda HR-V EXL destaca-se pelo pacote de segurança e conforto

Lançado no Brasil em março de 2015, o SUV compacto da Honda cumpriu o ciclo de vida de sete anos e saiu de linha no começo do ano. A nova geração chega ao mercado sete meses depois. Estratégia da marca foi dividir as quatros versões em dois momentos. Agora EX e EXL com o motor 1,5-L aspirado e, dentro de dois meses, Advance e Touring com a versão turbo do mesmo motor, ambas flex.

Dimensionalmente o novo HR-V manteve o mesmo porte da primeira geração com variações milimétricas, à exceção do porta-malas. Este diminuiu de 437 litros para 354 litros para dar mais conforto aos passageiros do banco traseiro com mais espaço para as pernas, enquanto o encosto ganhou 2 graus em inclinação. O estilo agrada bastante em especial na parte traseira com as colunas mais inclinadas e a barra iluminada ligando as lanternas em LED (menos as luzes direcionais). Na frente, grade, faróis (LED em todas as versões) e para-choque formam um conjunto harmonioso. Rodas de 17 pol. também são novas.

O interior e os materiais de acabamento estão mais refinados. Solução bem interessante: difusores do ar-condicionado permitem circulação de fluxo disperso ou direto regulado por controles nas extremidades do painel. Ponto alto do novo HR-V é o pacote de itens de segurança de série. Destaque para o sistema de frenagem automática que detecta pedestres, ciclistas, motociclistas e veículos no mesmo sentido ou em sentido contrário. Infelizmente não há a repetidora do velocímetro em formato digital.

Há ainda a já conhecida de outros Honda câmera no espelho retrovisor direito acionada automaticamente ao se ligara seta para este lado ou manualmente apertando o botão na extremidade da alavanca de seta, projetando imagens na tela do multimídia. O mesmo botão serve para desligar a câmera, se for preciso consultar o mapa de navegação com a seta direita em uso. Câmera de ré e sensores de obstáculo completam o pacote de assistência, mas não há sensores no para-choque dianteiro.

O motor é o mesmo dos Honda City: 126 cv (gasolina ou etanol) e 15,5 kgf.m (G)/15,8 kgf.m (E) com injeção direta de combustível. O antigo motor do HR-V de 1,8 L tinha 140 cv e 17,3 kgf.m. Em razão de reforços estruturais a massa total cresceu 33 kg em relação ao modelo anterior. A sensação ao dirigir no trânsito de cidade é não haver grande diferença de desempenho entre o novo e o antigo HR-V, apesar da potência e torque menores. Isso deve ter acontecido por uma calibração mais apurada do câmbio automático CVT de 7 marchas.

Apenas nas autoestradas pode-se sentir uma pequena perda nas retomadas, por exemplo, de 80 a 120 km/h. A Honda não divulga dados de desempenho no Brasil. Mas o novo motor sem dúvida é mais econômico que o anterior nos ciclos urbano e rodoviário, segundo aferições oficiais do Inmetro. Preços: R$ 142.500 a 149.900.

 

Simpósio debate caminhos da descarbonização no País

“Temos um futuro rico em desafios e uma engenharia brasileira preparada para enfrentá-los”. Essa citação de Besaliel Botelho, presidente da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), ao final dos dois dias de debates, palestras e 39 sessões técnicas que reuniram mais de 800 profissionais do setor, resume bem os resultados positivos do 29º Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (Simea) realizado em São Paulo (SP). À parte dos temas estritamente técnicos foi importante constatar a convergência entres os pontos de vista do Governo Federal, da academia e da indústria automobilística.

Essa interação ficou clara nas palavras de Margarete Gandini, coordenadora geral de Fiscalização de Regimes Automotivos, do ministério da Economia. Ela lembrou que o governo não produz carros e a política industrial tem que ser definida por todos os participantes. “Já evoluímos em eficiência energética e conseguimos aprovação no Congresso Nacional do programa de renovação de frota”, acrescentou. No entanto, apenas caminhões mais velhos estão contemplados. É um primeiro passo para aposentar os veículos antigos, inseguros e motores a diesel muito poluentes.

Gandini admitiu que “há muita coisa para tocar, como a inspeção veicular”. Esse é um ponto particularmente difícil porque políticos têm horror de contrariar eleitores por mais que essa decisão um dia deva sair do papel. Com 60 milhões de veículos (incluindo motocicletas) em circulação no Brasil, o ar mais limpo não pode depender apenas de carros novos. É preciso estimular a cultura de manutenção da frota.

A representante do Ministério do Meio Ambiente, Marta Giannichi, destacou a necessidade de encontrar caminhos viáveis para o País, o meio ambiente e as empresas, lembrando que a rota de descarbonização não é única. O Brasil foi o primeiro país a introduzir o conceito do poço à roda, anunciado recentemente, que calcula as emissões de CO2 como um todo, incluindo as fontes de energia elétrica. No mundo, atualmente, cerca de dois terços da eletricidade ainda dependem de derivados de petróleo e gás.

A meta brasileira para atingir neutralidade de carbono é até 2050. E há um obstáculo a menos: aqui cerca de 80% da geração de energia elétrica está livre de CO2.

Marcio Leite, presidente da Anfavea, relembrou que o mundo não vai migrar direto para o carro elétrico. “O Brasil tem tecnologias fantásticas como etanol e outros biocombustíveis”, afirmou. Lembrou que a exportação de veículos brasileiros com motores a combustão poderá atender a países que terão transição mais lenta para os elétricos. Sugeriu a produção futura de baterias no País para que não se crie uma dependência do exterior.

O presidente do Sindipeças, Cláudio Sahad, destacou a neutralidade tecnológica “conforme os recursos existentes em cada região do globo”.

Luiz Gustavo Moraes, da GM, defendeu uma migração mais rápida dos carros a combustão para os veículos elétricos. Estes são mais fáceis de exportar, no caso de uma futura produção nacional, porque independem das legislações de controle de emissões de outros países. Moraes não informou quando a GM terá elétricos fabricados no Brasil, porém híbridos não estão nos planos.

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JAC lança caminhão elétrico no Brasil com PBT de 12,5 t

JAC E-JT 12,5 possui tem propulsão 100% elétrica e oferece carga útil de 8,6 toneladas e peso bruto total de 12,5 toneladas 

 

A JAC Motors lança no Brasil o caminhão E-JT 12,5. Desenvolvido para serviços de distribuição de cargas médias em curtas distâncias urbanas, como bebidas (o implemento acomoda 6 paletes), combustíveis ou baú para carga seca, o utilitário tem PBT de 12,5 toneladas e carga útil de 8,6 t.

A bateria tem capacidade máxima de 107 kWh de fosfato de ferro-lítio, da CATL, o motor elétrico desenvolve 235 cv de potência, com 1.050 Nm de torque máximo.

Acoplado ao motor elétrico, o modelo possui um câmbio de duas marchas com acionamento automático. A primeira marcha auxilia para tirá-lo da imobilidade, com redução de 2,77:1. É uma forma de garantir arrancadas sem consumir tanta energia elétrica, pois o motor teria torque para impulsioná-lo. Próximo ao 30 km/h, a segunda marcha, que é engrenada automaticamente e oferece relação de 1:1, entra em ação. 

Segundo a empresa, se estiver em condições de peso bruto total, isto é, com 8,6 toneladas de carga, o E-JT 1,25 percorre 150 km – a autonomia aumenta para 180 km com 70% de carga útil ou ainda se estende a 250 km, caso o veículo esteja vazio. Mas considerando a carga total, a JAC garante que cada abastecimento, que totaliza 107 kWh, vai dispender um total de R$ 69,55, considerando o custo médio de R$ 0,65 por kWh no estado de São Paulo. Isso daria R$ 0,46 por km rodado. 

A chegada do JAC E-JT 12,5 surgiu por intermédio de um pedido direto dos clientes. De acordo com a JAC, frotistas que haviam adquirido o iEV1200T solicitaram à JAC uma opção de caminhão 100% elétrico com PBT maior – o iEV1200T possui 8,5 ton –, a fim de cumprir alguns roteiros logísticos que exigiam maior capacidade de carga. 

Presidente do Grupo SHC e da JAC Motors Brasil, Sergio Habib explica o que a marca fez. “Fomos à China, trouxemos esse caminhão e o equipamos com o terceiro eixo, criando o E-JT 12,5. Trucado, compacto, o que é uma enormidade. E melhor do que tudo isso: ele traz uma economia espantosa de R$ 1,32 no custo por km rodado e também atende aos princípios de ESG dessas companhias”, conta. 

Um caminhão médio a diesel no mercado brasileiro para rodar os mesmos 150 km, precisará, no mínimo, de 37,5 litros de combustível. Ao preço médio de R$ 7,13 (valor médio do óleo diesel tipo S10 no país, atualizado até 20 de agosto), essa conta saltará para R$ 267,38, ou R$ 1,78 por km rodado – sem contar a adição de Arla 32. Na prática, observa-se que o modelo da JAC economiza R$ 1,32 por km rodado somente no custo de combustível na comparação com os concorrentes movidos a diesel.

Se estiver com somente 20% de carga e for ligado a um carregador tipo wallbox (corrente AC), que libera 7 kWh, o E-JT 12,5 precisará de 13 horas para reaver os 100% de carga. Equipado com interface CCS2, ele pode receber carga rápida (corrente DC), de até 100 kWh. Nesse caso, a mesma situação de 20-100% será realizada em 55 minutos, durante, por exemplo, a hora do almoço do motorista.

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Mobil e Trizy lançam promoção ‘Dinheiro que Volta’

Caminhoneiros terão cashback na compra do óleo Mobil Devac em ação que inicia em 1 de setembro

A marca Mobil Delvac está lançando, em parceria com a Trizy – plataforma digital que oferece soluções em serviços para o mercado de transporte de cargas – a promoção ‘Dinheiro Que Volta’. A ação, que inicia no dia 1 de setembro, oferece cashback de R$ 50 nas compras da linha de lubrificantes.

Durante a ação, cada caminhoneiro que adquirir o valor mínimo de 300 reais em óleo de motor Mobil Delvac, recebe em até 30 dias um pix no valor de 50 reais em sua conta.

A promoção é limitada a uma compra por CPF e vai realizar o cashback para os primeiros 14 mil caminhoneiros que participarem. Para participar é muito simples, o caminhoneiro que for cadastrado no aplicativo da Trizy terá acesso à promoção, realiza a compra, cadastra a nota fiscal e a Trizy se encarregará de enviar o pix para a conta do motorista.

A ação contempla todo território nacional com revendas cadastradas nas principais rodovias brasileiras.

Para conhecer os produtos participantes e a linha completa de óleos para caminhões, acesse: https://moovelub.com/mobil/oleo-para-motor-de-caminhao/

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Fiança por Dirigir Embriagado

Você sabia que a multa por dirigir embriagado é uma das mais caras no Brasil? O artigo 165 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) prevê que conduzir um veículo sob influência de álcool é uma infração gravíssima, com grau multiplicador 10x. Ou seja, nesses casos, a multa fica no valor de R$2.934,70.

Além disso, a Lei Seca impõe certas punições ao condutor, como suspensão do direito de dirigir por 12 meses, recolhimento da carteira, multa em dobro – em caso de reincidência no período de 1 ano – e na retenção do veículo, caso não seja apresentado um motorista habilitado e em condições de dirigir.

É visto, portanto, como conduzir um automóvel sob influência de bebidas alcoólicas gera muitas complicações. Contudo, em caso de prisão, qual é o valor da fiança? Aprofundaremos, a seguir, sobre o tema.

A Lei Seca

Desde 2008, está em vigência uma medida de restrição em relação à prática de dirigir sob influência e consumo de álcool. Embora o termo “lei seca” tenha se tornado popular desde então, é visto que em 2008 ainda era previsto uma certa tolerância para o consumo de álcool.

Quando a lei nº12.760/2012 entrou em vigor, essa atitude deixou de ser aceita, já que na norma citada era previsto que a existência de qualquer quantidade de álcool no organismo do motorista, era caracterizada como infração do artigo 165 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

A verificação do nível de alcoolemia do condutor é realizada pelo bafômetro – aparelho que mede a quantidade de álcool presente naquele organismo. Contudo, é visto que o resultado só é dado como positivo se o instrumento marcar 0,05mg/L de ar alveolar, ou mais. Isso ocorre pois do resultado apresentado pelo bafômetro deve ser descontado um número equivalente ao erro máximo que o aparelho pode cometer, que é de 0,04mg/L.

Crimes cometidos na direção

A lei nº 13.546/2017 está relacionada a crimes cometidos ao volante. E é perceptível como o uso de bebidas alcóolicas durante a condução de um veículo suscita muitos acidentes, e possíveis crimes.

Quando essa lei entrou em vigor, houve uma maior rigidez para os condutores que dirigiam embriagados e causavam lesão à vida. Desde o ano de 2018, o motorista que comete homicídio culposo ou pratica alguma lesão grave ou gravíssima, sem intenção, ao dirigir sob influência alcóolica, é punido de forma muito mais dura e severa.

As penalidades são diferentes de acordo com a infração. Na primeira situação explicitada, em que o motorista comete homicídio culposo sob uso de álcool, conforme o 3º parágrafo do art. 302 do CTB, é prevista uma pena de reclusão de 5 a 8 anos. Já no caso da lesão corporal, nas condições demonstradas acima, a pena pode variar de 2 a 5 anos, de acordo com o 2º parágrafo do art. 303 do CTB.

Por que essa lei entrou em vigor?

Segundo Márcio Santos, o coordenador de fiscalização de automóveis do DENATRAN da Bahia, como a detenção prevista era de até 4 anos, o motorista poderia pagar fiança para ser liberado. Contudo, com o aumento do período de detenção, essa liberação ficou impossibilitada.

Sendo assim, se um condutor for preso em flagrante por estar ao volante alcoolizado, o mesmo não poderá ser liberado pelo pagamento de fiança!

A autoridade policial é autorizada a apenas conceder fiança para crimes que a pena privativa de liberdade máxima não ultrapasse os 4 anos. Nos outros casos, a fiança será requerida ao juiz que deverá decidir se aprova ou não. Esse processo leva 48 horas.

Motorista pego na lei seca vai preso imediatamente?

Com a Lei nº 13.546/17, os cidadãos passaram a crer que o motorista que cometesse um crime ao volante começaria a cumprir sua pena imediatamente, após ser preso em flagrante. Contudo, a lei citada não trouxe essa previsão.

A prisão em flagrante serve como uma medida cautelar, já que o agente ou o policial não podem permitir que o condutor continue dirigindo alcoolizado. A pena de detenção só poderá ser imposta após o processo judicial, em que o juiz condenará o motorista.

Ou seja, apesar de as penas terem crescido, o indivíduo não começará a cumprir a pena ao ser preso em flagrante! Pode ser que tenha sua pena privativa de liberdade convertida em pena restritiva de direitos.

O código penal determina, no art. 43, as penas restritivas de direito: perda de bens e valores, limitação de fim de semana, prestação pecuniária, prestação de serviço à comunidade e interdição temporária de direitos. Nos casos em que o juiz aplicar a conversão das penas, terá uma especificidade: a punição imposta deverá ser a de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas.

É visto também que o motorista que prestar socorro à vítima do acidente causado, não será preso em flagrante e nem precisará arcar com a fiança!

O que permanece igual em relação às penalidades da Lei Seca

Mesmo com todas as mudanças previstas e comentadas até aqui, algumas penalidades não sofreram mudanças. Dentre elas estão as relacionadas aos motoristas que não cometeram nenhum crime à vida no trânsito. Dessa forma, os condutores que são flagrados sob influência de bebidas alcóolicas continuarão sendo penalizados com uma multa de R$2.934,70 e com a suspensão do direito de dirigir.

De mesmo modo, os indivíduos que se recusarem a realizar o teste do bafômetro também serão penalizados. Contudo, há diferentes formas de verificação da capacidade psicomotora: o teste de alcoolemia, o teste clínico, a perícia, vídeo, prova testemunhal etc. É visto que somente o testemunho do agente não é suficiente para manter o cidadão preso.

Informações importantes

Portanto, solidificando todas as informações mais importantes, é essencial nos atentarmos que as punições para quem dirige embriagado vão além da multa de R$2.934,70. Também estão contidas nesse tópico a suspensão do direito de dirigir por 12 meses, e em caso de reincidência esse valor dobra, o recolhimento da CNH, e a retenção do veículo, caso não houver a apresentação de um indivíduo habilitado e capaz para dirigir. Bom salientar também que a multa por tal ato prevê 7 pontos na carteira de habilitação.

Conclusão

Ao final, espero que as dúvidas tenham sido sanadas, já que é um assunto tão extenso e cheio de novidades – devido a mudanças recorrentes na lei – e que a importância de não dirigir sob a influência de álcool tenha sido compreendida por todos!


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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Multa Duplicada: Como Recorrer

Receber uma multa duplicada é um erro que pode acontecer em diversas cidades do país. É comum que alguns agentes se posicionem próximos a esquinas, e isso torna comum a notificação de duas infrações ao invés de apenas uma.

Quando essa dupla infração é notificada e o intervalo entre elas é de mais ou menos 2 minutos e feita por agentes distintos, se deve recorrer pela anulação de uma das multas. Afinal, o ato da infração foi apenas um.

A pessoa ser multada duas vezes, por agentes diferentes, a respeito da mesma infração, configura o “Bis In Iden”, ou seja, impossibilidade de punição.

Essa é uma irregularidade que está prevista no artigo 281 do CTB, onde os agentes estariam cometendo um erro por terem multado a mesma ocorrência. Sendo assim o motorista poderá recorrer a essa infração com fortes documentos indicando que apenas uma multa deveria ter sido dada.

Multa duplicada e como resolver

A intenção que o estado possui ao aplicar a multa muitas vezes é questionada. A razão seria para punir e educar o infrator, ou a multa quer arrecadar uma certa quantia?

Existem muitos questionamentos levantados a respeito das intenções das multas, é importante lembrar também sobre os radares eletrônicos, pois algumas estradas possuem vários ao longo da mesma. Qual o procedimento caso um veículo receba multa e vários deles com uma diferença de apenas alguns minutos?

Será que existe uma boa razão para uma via inteira cheia de radares eletrônicos? Pois se entende que o melhor seria que o motorista tivesse a atenção chamada, a multa fosse aplicada e a infração se encerrasse. Porém, é comum que com os radares, o motorista saiba meses depois que recebeu diversas multas em sequência numa longa via. Esse tipo de infração também abre espaço para recorrer dentro do aspecto de multas duplicadas, depende também do intervalo de tempo em que tenham ocorrido.

Dentre diversos entendedores da área da advocacia, uma punição pelo erro não deve ser feita mais de uma vez e a pessoa precisa ser notificada do problema, para que tenha a chance de encerrar a infração em si.

Uma infração deveria resultar em uma multa, e não duas. Afinal, o erro sendo cometido uma vez ao longo de alguns minutos, ainda se mantém sendo o mesmo erro e o caso precisa ser apurado para que o motorista infrator não saia lesado. A punição precisa ser adequada, e não exagerada.

Recorrendo a multa duplicada

Quando esse caso é levado para a justiça, a jurisprudência entra em vigor, geralmente do lado do motorista que recebeu duas multas por apenas uma infração. É quase que certo a nulidade de uma das punições nesse tipo de caso.

Na maior parte das vezes, o motorista que está nessa situação não precisa se preocupar tanto, pois o caso já está quase garantido, mas é necessário recorrer e ter todos os documentos em mãos para iniciar o processo.

A partir do momento em que a multa chega na casa do dono do veículo, já se pode dar início ao processo de recurso em primeira instância, permitindo assim que tudo seja solucionado de maneira extremamente rápida e eficiente.

Essa decisão que os tribunais possuem sobre esse assunto realmente evita que se tenha duas punições pela mesma irregularidade. Na verdade, a duplicidade de multas acaba apontando irregularidades da própria organização do órgão responsável por fazer as fiscalizações. A regra é muito clara: caso a multa já tenha sido aplicada, não há necessidade de aplicar outra a respeito da mesma infração, se enquadra no “Bis In Idem”.

Presença do motorista no momento da segunda multa

Se o motorista estiver presente no momento da autuação da irregularidade, poderá comunicar e explicar a situação para o agente de trânsito, fazendo assim com que esse problema já seja sanado no próprio local. Normalmente nessa situação, é uma multa por estacionar em zona imprópria, fazendo com que logo após a explicação para o fiscal, o veículo precise ser movido para uma região mais adequada.

Mesmo que o fiscal se recuse a retirar a multa e queira seguir adiante com o processo, o motorista ainda poderá seguir com o recurso tendo a jurisprudência a seu favor.

E se você não estiver presente e receber as duas multas, também poderá seguir com o recurso da mesma forma, pois é uma maneira que o nosso sistema possui de sempre ouvir o lado prejudicado.

Como faço o recurso de multa duplicada?

Você já fez o recurso alguma vez em sua vida? É possível começar de maneira informal, passando um esclarecimento maior a respeito do que aconteceu, com fatos concretos e provas para formar uma boa argumentação.

Dessa maneira você já poderá apontar as contrariedades das duas multas, já que estão se referindo a mesma infração. Ainda assim,  a situação pode acabar ficando complicada, e um certo apoio jurídico pode ser necessário.

Nós da Doutor Multas somos acostumados a lidar com essa situação e podemos ser a ajuda necessária no seu processo de anulação da segunda multa.

Preciso de advogado para seguir com recurso?

Não é necessário um advogado particular para seguir com o processo, você pode adquirir ajuda jurídica com profissionais capacitados. O que acontece é que se passa a ter mais segurança com uma equipe auxiliando no processo sem deixar nenhuma ponta solta passar.

Nesses momentos, contratar pessoas que entendam da área jurídica pode ser o recomendado, apenas facilita o processo para que não fique mais complicado do que realmente precisa.

Quando for falar com alguém que entenda do processo, ou dar continuidade a ele, é importante levar todos os fatos que se possui até o momento, evitando que o processo seja adiado para outro dia e criando uma situação conturbada para o lado do motorista.

De longe o motorista é a parte mais frágil nesse momento e precisa do devido apoio para que não ignore que foi a parte lesada de toda a situação desagradável. Afinal, não importa qual tenha sido a infração, apenas uma multa deve segui-la.


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Vem aí o 5º CBM

O maior evento feito para o mecânico automotivo independente está de volta! Edição presencial acontece pela primeira vez desde 2019

 

Reserve o dia 22 de outubro em sua agenda. Queremos nos encontrar com você e renuir toda a cadeia da manutenção automobilística para o 5º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO no Expo Center Norte em São Paulo/SP, a primeira edição presencial do evento desde 2019.

O CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO é o maior evento do Brasil direcionado para o mecânico automotivo independente. Um dia cheio de atualização e troca de informações diretamente com especialistas da indústria e com colegas profissionais de todo o Brasil. Uma experiência única e direcionada àqueles que lidam todos os dias com os desafios das oficinas mecânicas e que almejam evoluir em nosso segmento. Enfim, um evento voltado exclusivamente a você, mecânico.

 

5ª edição do evento

A edição de 2022 será 100% presencial e terá todos os temas que você procura em evento voltado ao profissional do setor: desde eletrificação automotiva até gestão da oficina, passando por transmissão, injeção, capacitação profissional e o futuro da profissão de mecânico automobilístico. Além disso, a área de estandes será ainda maior e os boxes técnicos com palestras simultâneas das empresas apoiadoras estarão de volta.

Para quem não se lembra, a terceira edição do CBM em 2019 foi um sucesso absoluto, que reuniu mais de 4 mil profissionais do segmento visitando os mais de 40 estandes da área de exposição, onde os mecânicos tiveram acesso aos especialistas das empresas para esclarecer suas dúvidas e ficar antenados com as novidades. Além disso, o CBM teve 36 palestras com especialistas das empresas apoiadoras nos boxes técnicos, mais 15 palestras no Auditório, somando ao todo 59 palestrantes em 10 horas de programação técnica.

A 5ª edição do CBM será ainda maior: oito boxes técnicos, relacionamento e oportunidades diretamente com empresas renomadas do setor, ações voltadas aos profissionais desde os iniciantes aos veteranos que já são donos de suas próprias oficinas, e muito mais!

SERVIÇO

5º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO

Quando: 22 de outubro de 2022

Onde: Expo Center Norte, Pavilhão Amarelo

Endereço: Av. Otto Baumgart, 1000 – Vila Guilherme, São Paulo/SP

Mais informações acesse: congressodomecanico.com.br

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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Dirigir com apenas uma das mãos é infração de trânsito?

O Código de Trânsito Brasileiro determina através de 94 artigos as infrações de trânsito e as penalidades em caso de descumprimento.

E segundo a legislação, sim, dirigir com o braço para fora é proibido. A lei aponta que as duas mãos devem permanecer no volante durante a condução de um veículo.

Trocar a marcha ou sinalizar mudança de direção são consideradas exceções e são permitidas.

Desta forma, o artigo 252 do Código de Trânsito afirma ser uma infração de trânsito de natureza média dirigir com apenas uma mão no volante. A lei interpreta que essa conduta aumenta o risco de graves acidentes além de desenvolver problemas na coluna do motorista.

Mais detalhes sobre o que dita o artigo 252

Ficou determinado pela legislação como infração de trânsito diversas situações que são corriqueiras para muitos motoristas.

Fumar, comer, mexer no celular, transportar animais entre as pernas ou no colo, beber ou comer,  são ações agora consideradas infrações por remover uma das mãos do motorista, comprometer a atenção e simplesmente porque é considerado obrigação dirigir com as duas mãos no volante.

Descrição conforme publicado no Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

As infrações previstas nos incisos e no parágrafo único do artigo 252 aplicam-se as seguintes considerações sobre dirigir o veículo:

  • com o braço do lado de fora;
  • transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas;
  • com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do trânsito;
  • usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais;
  • com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo;
  • utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular;

Penalidade das infrações descritas no artigo 252

Essas situações, descritas acima, são consideradas infrações médias com penalidade de multa no valor de R$130,16, além de somar quatro pontos no registro da CNH do condutor infrator.

O artigo ainda inclui um parágrafo único incluído pela Lei número 13.281/16 que enfatiza que a hipótese prevista no inciso V caracterizar-se-á como infração gravíssima no caso de o condutor estar segurando ou manuseando telefone celular.

Ou seja, se o flagrante da infração for com o motorista manuseando ou segurando o celular a penalidade é ainda mais severa, e a multa gravíssima além de ser mais cara, adiciona sete pontos na CNH do condutor.

Uma multa gravíssima também reduz a pontuação limite da CNH para 30 pontos e se houver outra multa gravíssima no período de doze meses, o limite da pontuação cai para 20 pontos, o que levaria o condutor a ter seu documento de habilitação suspenso.

Portanto é muito importante seguir as regras de trânsito impostas pelas leis do Código de Trânsito Brasileiro.

Fui multado por dirigir apenas com uma das mãos, posso recorrer?

O motivo desta multa por si só já pega de surpresa muitos motoristas que se mantem desinformados sobre as alterações na legislação, e quando isso acontece muitos deles nos procuram para saber se é possível recorrer a essa multa.

No nosso país, qualquer auto de infração que seja emitido por um agente de trânsito pode ser recorrido. O direito de defesa existe em todas as mais variadas naturezas e tipos de infrações.

Sempre que se elabora uma defesa primeiramente é observado se não há algum erro ou falta de informação no auto de infração. Irregularidades deste tipo levam ao cancelamento da penalidade logo na Defesa Prévia.

A defesa prévia é a primeira etapa do recurso de defesa e existe um prazo para ser realizado que é identificado no auto da autuação.

Se a defesa prévia não for aceita, o motorista possui duas outras oportunidades de defesa, para tanto, é preciso compilar argumentos bem convincentes para que seja deferido o cancelamento do auto de infração.

A defesa em primeira instancia é realizada através do JARI, enquanto se acabar sendo indeferida a defesa de segunda instancia acontecerá então após, junto ao CETRAN.

Multas médias podem ser convertidas em advertência por escrito

Isso mesmo, tirando a utilização de celular que remete a uma multa gravíssima, todas as outras situações de infrações descritas no artigo 252 geram uma infração média.

Conforme determina a lei, os motoristas que não possuem nenhuma outra infração média dentro do período de doze meses podem solicitar junto ao órgão atuador a conversão da penalidade em advertência por escrito.

Nesse caso não há geração de cobrança de multa e nem os pontos são acrescentados no documento de habilitação do motorista.

Porém se na data da infração, no sistema constar outra multa média, mesmo que esteja quase expirando, o motorista perde este direito de solicitar a advertência por escrito.

Adotar as diretrizes das leis de trânsito é a melhor opção

Sabemos que a fiscalização está crescente e muitas vezes por descuidos acabamos acumulando pontos na CNH por infrações cometidas, esse acúmulo de pontos pode levar ao processo de suspensão da CNH.

Para regularizar a situação quando isso acontece, o motorista deve realizar o curso de reciclagem aplicado pelo DETRAN através de um CFC (Centro de Formação de Condutores), além do pagamento de todas as taxas envolvidas, fora a quitação da penalidade de multa.

Sendo assim, vale a pena manter a atenção e respeitar as regras impostas pelas leis de trânsito.

É importante se manter atualizado sobre as modificações que acontecem na legislação para que o comportamento e conduta na direção esteja sempre de acordo com a legalidade.

Conclusão

Diversas situações que fazem com que o motorista dirija apenas com uma das mãos são consideradas infrações de trânsito, com penalidade de multa e acréscimos de pontos no registro da CNH, conforme estabelecido no CTB.

A melhor forma é observar sempre e estar regular e em conformidade com as leis de trânsito, pois isso preserva a segurança e previne acidentes, porém se o acaso culminar numa autuação saiba que sempre é possível realizar a defesa de um auto de infração através do recurso de multa.


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