Equipamento exige menor frequência de manutenção e ajuda ao carro consumir menos combustível
A direção elétrica, que no passado equipava apenas veículos de luxo, será mais popular no próximo ano, uma vez que 90% dos carros vendidos no mercado brasileiro devem ser equipados com esse componente, como prevê a ZF, que começou a produzir esse equipamento por aqui em 2012.
Segundo levantamento da empresa, em 2009, o Brasil tinha 90% dos veículos produzidos com sistemas de direção hidráulicos ou mecânicos. Já em 2020, 30% dos carros fabricados aqui tinham direção hidráulica e mecânica e 70% eram com sistemas elétricos. Já para 2024, a ZF prevê que a aplicação da direção elétrica possa chegar a 90% dos automóveis vendidos no mercado brasileiro.
A direção elétrica proporciona precisão das manobras e redução dos custos de manutenção, uma vez que dispensa correias, bomba de óleo, fluído de mangueira. Além disso, esse componente contribui para um menor consumo de combustível.
“Comparado principalmente a direção hidráulica, o grande diferencial desse sistema é o fato de ele não consumir recursos do motor. Em alguns carros, a cada 100 quilômetros rodados, pode resultar em uma economia de até 5% no consumo de combustível”, diz Mauricio Sica, Gerente Sênior de Engenharia da ZF América do Sul.
Ademais, a direção elétrica também contribui para que o veículo tenha mais segurança, pois o controle do carro se torna mais eficiente. Outro diferencial desse componente é não depender do motor para funcionar, assim caso o propulsor não esteja em perfeitas condições, o motorista não perceberá nenhuma diferença na maciez do volante.
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