sábado, 30 de outubro de 2021

Conheça os melhores cursos na área de Psicologia presencial

Para se tornar um psicólogo, é preciso ter uma boa capacidade de comunicação e se interessar pelas relações sociais e pelo desenvolvimento humano. Esse profissional se responsabiliza pelo diagnóstico, prevenção e tratamento de distúrbios mentais, emocionais ou de personalidade, possibilitando a compreensão do comportamento humano individual e de grupo, em diversas instâncias do convívio social.

psicólogo sorridente atende criança com duas carinhas felizesEm um contexto de saúde mental preocupante desencadeado pela pandemia, a Psicologia tem sido cada vez mais buscada, tanto por quem procura atendimento quanto por quem deseja entender mais sobre a área. De acordo com um estudo da USP (Universidade de São Paulo) feito em 11 países, o Brasil é o país com mais casos de ansiedade (63%) e depressão (59%) durante a pandemia de Covid-19.

Como se trata de uma formação voltada à saúde, com muitas aulas práticas, atividades em laboratório e até simulações de atendimento, ainda não existe um curso de graduação em Psicologia EAD no Brasil autorizado pelo MEC (Ministério da Educação). Sendo assim, confira como é o curso de Psicologia presencial e tudo o que você precisa saber para começar os seus estudos!

Como é o curso de Psicologia presencial?

A graduação em Psicologia tem duração de cinco anos e contempla as modalidades de bacharelado e licenciatura. Para exercer oficialmente a profissão, é necessário que o estudante complete o curso superior e obtenha o registro junto ao Conselho Regional de Psicologia (CRP), emitido com apresentação obrigatória do diploma.

O curso oferece uma grade curricular diversa, abordando desde Estatística até Psicanálise. Com o objetivo de analisar o comportamento humano e entender como as pessoas lidam com os sentimentos e com os outros, durante a graduação, é estudado o desenvolvimento psicológico em várias etapas da vida humana (infância, adolescência, fase adulta e velhice). 

O que se estuda em Psicologia?

Ao longo do curso, os alunos estudam as diferentes correntes de pensamento da Psicologia e as possíveis categorias de atuação na área. Além disso, aprendem sobre as características dos transtornos psicológicos, dos distúrbios mentais, emocionais ou de personalidade, estudando formas de preveni-los e tratá-los. 

Nos primeiros anos, há uma carga teórica significativa, apresentando os conceitos, abordagens e técnicas da profissão. Conforme o desenvolvimento da graduação, os alunos passam a realizar cada vez mais atividades práticas, análises de casos, simulações de atendimento e estágios supervisionados obrigatórios, para ter contato com a prática profissional.

Confira abaixo algumas das principais disciplinas estudadas no curso de Psicologia:

  • Antropologia e sociedade
  • Filosofia e ética
  • História da Psicologia
  • Psicologia do desenvolvimento humano
  • Psicologia social
  • Teorias e sistemas psicológicos
  • Bioestatística
  • Metodologia científica
  • Psicopatologia
  • Psicologia e dependência química
  • Saúde, gênero e sexualidade
  • Neuropsicologia

No vídeo abaixo, você pode descobrir mais detalhes sobre o curso de Psicologia e algumas das demandas e possibilidades dessa carreira.

Leia também: As 30 melhores faculdades de psicologia (Ranking)

Quais as áreas de atuação da Psicologia?

A carreira em Psicologia permite muitas possibilidades de atuação, em instituições públicas, privadas, estabelecimentos de saúde, clínicas particulares, empresas, escolas, organizações sociais e até mesmo órgãos de trânsito.

Entre as especializações disponíveis, as principais são:

  • Psicologia educacional ou escolar: voltada ao rendimento dos alunos dentro das salas de aula e às relações desenvolvidas em ambiente escolar.
  • Psicologia organizacional e do trabalho: atuação nas empresas, no que se refere ao recrutamento de funcionários e desenvolvimento pessoal da equipe.
  • Psicologia de trânsito: destinada à aplicação de exames psicotécnicos para futuros motoristas e ao desenvolvimento de ações socioeducativas para condutores.
  • Psicologia social: área que cuida de pessoas em situação de vulnerabilidade social, como idosos, população em situação de rua, crianças e adolescentes em risco ou abandono, detentos, pessoas com deficiência, entre outros.
  • Psicologia hospitalar e da saúde: atuação nos hospitais e outras unidades de saúde, visando ao fortalecimento físico e mental dos pacientes e seus familiares.
  • Psicologia esportiva: trabalha a inteligência emocional dos atletas, diante da pressão e dos desafios que permeiam a rotina esportiva, harmonizando também as relações entre os membros da equipe.
  • Comportamento do consumidor: área que estuda e analisa o comportamento do cliente, atuando em parceria com os setores de marketing e publicidade para o desenvolvimento de campanhas assertivas.
  • Orientação profissional: busca auxiliar jovens e adultos na escolha da carreira profissional, por meio de testes de perfil e avaliações psicológicas.
  • Acompanhamento terapêutico: atendimento a crianças, jovens e adultos, para que possam desenvolver a inteligência socioemocional, melhorar as relações pessoais e a resolução de conflitos.
  • Neuropsicologia: estuda o funcionamento do cérebro e como o comportamento humano é influenciado pelas funções cerebrais.

Quanto ganha um psicólogo?

Segundo uma pesquisa do site Salário, junto a dados oficiais do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), eSocial e Empregador Web, um psicólogo clínico ganha em média R$ 3.008,38 no mercado de trabalho brasileiro, para uma jornada de trabalho de 33 horas semanais. 

A média do piso salarial 2021 para esse profissional, resultante de acordos coletivos, é de R$ 2.745,72, e o teto salarial é de R$ 6.276,36. Porém, como a Psicologia é uma área com diversas formas de atuação, os salários variam conforme a especialização, a experiência profissional e o porte da empresa onde se trabalha.

Segundo a mesma pesquisa, a cidade com mais contratações para esse cargo, e por consequência, com mais vagas de emprego, é São Paulo (SP).

Foi analisado um total de 7.509 salários de profissionais admitidos e desligados entre os meses de setembro de 2020 e agosto de 2021, e durante esse período, foi constatado um aumento de 46.54% nas contratações formais para esse cargo com carteira assinada, em regime integral de trabalho. Ou seja, a área de Psicologia Clínica está com alta demanda no mercado de trabalho brasileiro nos últimos meses.

Quais os melhores cursos na área de psicologia presencial?

Para escolher uma boa faculdade de Psicologia, você precisa primeiro se atentar a um importante detalhe: se ela é reconhecida pelo MEC. Como o Ministério da Educação desenvolve uma avaliação sistemática e rigorosa de todas as instituições de ensino superior do Brasil, esse é um ótimo indicativo para atestar a qualidade do curso escolhido em determinada faculdade.

Abaixo, listamos 15 faculdades de Psicologia bem avaliadas pelo MEC: 

  • Universidade de Brasília (UNB)
  • Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)
  • Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
  • Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)
  • Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)
  • Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Universidade Federal do Acre (UFAC)
  • Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Se nenhuma dessas universidades for viável para você, pela localidade ou pela dificuldade de ingresso, não se preocupe! Para fechar com chave de ouro, indicamos uma excelente instituição de ensino, com preços acessíveis e diversas filiais pelo país: o Centro Educacional Anhanguera (ANHANGUERA).

Veja também:

Saiba quais são os melhores cursos de Psicologia do Brasil

E aí, depois deste texto, você decidiu se vai prestar Psicologia mesmo? Conte para nós nos comentários!

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Veja onde fazer licenciatura em História em BH

A História é a ciência que investiga o passado da humanidade e o seu processo evolutivo, reunindo dados, informações e materiais sobre processos e fatos históricos, para que possamos compreender a realidade presente.

Com origem no antigo termo grego “historie”, a palavra História significa “conhecimento por meio da investigação”. A formação nessa área é bastante buscada, por ser um campo vasto de conhecimentos interdisciplinares e de análises sociais extremamente importantes.

O historiador é responsável por investigar criticamente os acontecimentos históricos, por meio da pesquisa, de estudos arqueológicos e da interpretação de documentos e materiais. Esse profissional tem a função de organizar, registrar, analisar e difundir o conhecimento histórico, podendo atuar em diversos campos e atribuições. Então senta que lá vem história, pois vamos te explicar tudo o que você precisa saber sobre essa intrigante carreira!

Como é o curso de licenciatura em História?

A licenciatura em História se destina à formação de professores. Portanto, durante o curso, os alunos aprendem métodos de ensino e aprendizagem, estudando disciplinas voltadas à educação e ao ensino de História

É uma graduação com duração de três a quatro anos, a depender da universidade. Trata-se de um curso com uma carga teórica extensa, então é preciso que o estudante se interesse pela leitura e pesquisa, além de se familiarizar com a prática do ensino, ter boa comunicação e disposição para o acompanhamento pedagógico de crianças e jovens.

Os alunos de licenciatura em História precisam estudar bastante ao longo de todos os semestres, nos quais terão contato com diversas leituras e autores, analisando teorias e correntes de pensamento da História antiga e moderna. 

Também vão se deparar com muitos trabalhos escritos, aprendendo sobre o método de pesquisa histórica, a análise criteriosa e as estratégias de investigação pertinentes à profissão. 

Em alguns casos, também são ministradas atividades práticas, de pesquisa de campo, estudo arqueológico e visitas a museus. Além disso, no decorrer do curso, os alunos precisam obrigatoriamente cumprir horas de estágio, para que possam desenvolver suas habilidades de ensino de História na prática.

O que se estuda no curso de História?

Se você se interessa por graduações da área de humanas, saiba que são formações com muito conteúdo teórico, análise e interpretação. No caso da História, não poderia ser diferente. O curso é repleto de disciplinas teóricas, reunindo informações, correntes filosóficas e aspectos do desenvolvimento de diferentes culturas, desde a antiguidade até a contemporaneidade.

O curso abrange também o estudo de outras disciplinas que complementam o conhecimento histórico, como a Antropologia, a Filosofia, a Geografia, a Economia, Sociologia, Arte e Política. Os alunos aprendem sobre método científico e técnicas de investigação, bem como fundamentos de Arquivologia, Museologia e gerenciamento de patrimônio histórico.

No caso da licenciatura, ainda são estudadas as práticas pedagógicas, as metodologias do ensino de História e as questões que envolvem a didática e a transmissão de conhecimento histórico. 

Confira abaixo algumas das principais disciplinas estudadas no curso de História:

  • Antropologia
  • Cultura Brasileira
  • Didática
  • Direitos Humanos
  • Documentação e Arquivo
  • Estética
  • Ética
  • Filosofia
  • Fontes Históricas
  • História da Antiguidade
  • História da Arte
  • História do Ocidente
  • História do Oriente
  • História e Museu
  • História Moderna
  • Metodologia Científica
  • Pesquisa no Ensino de História
  • Políticas Educacionais e Gestão da Escola
  • Prática Pedagógica
  • Prática Profissional: Pesquisa
  • Sociologia da Educação
  • Teoria da História

Caso queira saber mais detalhes sobre o curso, assista ao vídeo abaixo:

Leia também: Descubra tudo sobre a licenciatura em História EaD

Quais as áreas de atuação do licenciado em História?

Quem se forma em licenciatura em História normalmente busca trabalhar na educação. No entanto, essa não é a única área de atuação possível para um historiador. 

Além de dar aulas e desenvolver pesquisas, quem segue essa carreira pode trabalhar em museus ou em atividades de preservação cultural e patrimonial, em órgãos públicos, em ONGs, agências de turismo, centros de memória cultural, institutos de pesquisa, editora de livros didáticos, entre outros. 

Também é possível se especializar em pós-graduações e lecionar em universidades públicas (mediante aprovação em concurso) e privadas. 

Entre as opções de trabalho para quem se forma em História, algumas das principais são:

  • Ensino público ou particular
  • Elaboração de materiais didáticos
  • Pesquisa acadêmica ou de empresas
  • Analista ou colunista de meios de comunicação
  • Gestão de documentos e coleções
  • Consultoria de produções culturais
  • Historiografia corporativa

Quanto ganha um professor de História?

O salário de um professor de História varia conforme o nível educacional de atuação: Ensino Fundamental, Ensino Médio ou Ensino Superior. O porte da instituição de ensino em que se trabalha, bem como se ela é pública ou privada, também determinam a remuneração desse profissional.

Segundo uma pesquisa do site Salário, junto a dados oficiais do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), eSocial e Empregador Web, um professor de História do Ensino Fundamental ganha em média R$ 4.643,31 no mercado de trabalho brasileiro, para uma jornada de trabalho de 25 horas semanais. A média do piso salarial 2021 para esse profissional, resultante de acordos coletivos, é de R$ 4.237,90, e o teto salarial é de R$ 13.552,80. 

Guia da Carreira - Veja onde fazer licenciatura em História em BH

um professor de História do Ensino Médio ganha em média R$ 6.469,16 no mercado de trabalho brasileiro, para uma jornada de trabalho de 23 horas semanais. A média do piso salarial 2021 para esse profissional, resultante de acordos coletivos, é de R$ 5.904,33, e o teto salarial é de R$ 20.591,76.

A mesma pesquisa também aponta que um professor de História do Ensino Superior ganha em média R$ 4.912,81 no mercado de trabalho brasileiro, para uma jornada de trabalho de 26 horas semanais. A média do piso salarial 2021 para esse profissional, resultante de acordos coletivos, é de R$ 4.483,87, e o teto salarial é de R$ 12.598,95.

Onde cursar licenciatura em História em BH?

Se você mora em Belo Horizonte (MG) e está procurando um bom curso de licenciatura em História, confira abaixo a lista de instituições que oferecem essa graduação, reconhecidas pelo MEC (Ministério da Educação): 

Também é possível encontrar essa modalidade em outras instituições de ensino da cidade, como o Centro Universitário UniBH e a PUC Minas. Se você estiver buscando uma universidade pública, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) oferece licenciatura em História, com forma de seleção pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Veja também: História: profissão, carreira e mercado de trabalho

Depois de saber mais sobre a carreira de História, decidiu se essa é a escolha certa para você? Onde você gostaria de fazer o curso? Conte para nós nos comentários!

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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

SUPER LIVE: Amortecedor – Power Shock

Rubens Ap. Monteiro Fagundes, Assistente Técnico Sênior da Cofap, irá falar sobre as características visuais do amortecedor Power Shock, suas vantagens, a diferença tecnológica do amortecedor Power Shock para um convencional e qual é a sequência de montagem do amortecedor Power Shock em relação ao convencional. Saiba ainda quais são os veículos equipados com amortecedor Power Shock.

 

 

Esta Super Live faz parte do “esquenta” que preparamos para você para a Semana do Mecânico, uma semana inteira de muito conteúdo técnico e entretenimento, tudo junto e misturado, para celebrarmos as conquistas de 2021.

Teremos debates, jogos, show e muitos prêmios. A Semana do Mecânico acontece de 29 de novembro a 4 de dezembro, aqui em nosso canal no YouTube. Fique ligado em nossas redes sociais para saber todas as novidades sobre este grande evento do setor de manutenção automotiva.

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Eaton fornece válvulas hollow para o Fiat Pulse

Válvulas hollow EATON

Tecnologia das válvulas hollow chega ao inédito motor 1.0 turbo flex, que estreia agora no SUV Pulse

 

A Eaton equipa o recém-lançado SUV Fiat Pulse com as válvulas hollow. Essa tecnologia já estava presente nos novos Jeep Compass, Fiat Toro e Jeep Commander, que trazem os novos motores turbo da Stellantis.

Segundo a empresa, foram feitos investimentos significativos para a produção local da solução hollow, feita na unidade de São José dos Campos/SP. A Eaton explica que essa nova geração de válvulas traz uma evolução para adequá-la às demandas do mercado e às inovações dos diferentes tipos de motores.

As válvulas hollow equipam os motores turbo flex, atuando para melhorar o desempenho dos veículos, proporcionando maior economia no consumo do combustível e reduzindo as emissões de poluentes.

A Eaton lembra que já fornecia válvulas sólidas para a Stellantis, que equipam o motor 1.3 aspirado do novo Fiat Pulse. “Diferente das válvulas sólidas, as hollow contam com um processo de manufatura mais complexo e tecnológico. Com a expertise do nosso time brasileiro, suporte global e parceria com a Stellantis, produzimos um componente que atende os mais exigentes objetivos de desempenho da indústria automotiva”, afirma Mateus Ferrari, gerente de vendas para Automóveis e Picapes da Eaton.

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Cobreq completa 60 anos no Brasil

Cobreq

Empresa com seis décadas no país, a Cobreq possui diversas inovações e pioneirismos em sua trajetória

 

A Cobreq, uma empresa do grupo TMD Friction, completa em outubro 60 anos de atuação no Brasil. A empresa é uma das maiores fornecedoras de sistemas de freios para montadoras e também para o mercado de reposição.

“O mercado tem se desenvolvido rapidamente e cabe a nós da indústria acompanhar toda essa evolução. São veículos híbridos, elétricos, e em breve, os autônomos e assim por diante. Ao longo das gerações, a Cobreq sempre acompanhou transformações como essas, desenvolvendo tecnologias para uma frenagem segura e eficiente, mas sempre colocando a inovação e o meio ambiente dentro dos pilares de sustentação”, afirma o Vice-Presidente Américas da TMD Friction, Edilson Jaquetto.

fábrica Cobreq

A Cobreq iniciou sua trajetória em 28 de outubro de 1961, com uma linha de produção de borrachas para equipamentos de mergulho. A empresa entrou no segmento automobilístico um ano mais tarde com a produção de materiais de fricção e lonas para freios. Com sete anos de atuação, se destacava ao lançar a primeira pastilha de freios para automóveis no Brasil, e em 1975, para motocicletas.

Outra inovação ocorreu em 1984, ao ser pioneira na fabricação de pastilhas de freios livre de amianto, item que era equipamento original no Ford Escort. Por fim, a Cobreq inovou com o lançamento das pastilhas de cerâmica.

Cobreq

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Calmon | Otimismo em 2022 predomina nas primeiras projeções

vendas

Está difícil fazer previsões para o próximo ano sobre mercado interno e produção total da indústria (inclui exportações). Isso ficou claro durante o Congresso Autodata Perspectivas 2022 que, tradicionalmente em outubro, procura lançar uma visão sobre o ano seguinte.

Os vários executivos dos fabricantes de veículos, seus fornecedores e concessionárias foram unânimes em apontar as incertezas em razão dos problemas de fornecimento de componentes, taxas de juros, inflação, preços do petróleo e agitação de um ano eleitoral nos três níveis de governo.

Na realidade, até estimar o que vai acontecer neste último trimestre fica difícil. A Anfavea prevê o mercado interno total (veículos leves e pesados) em 2021 em um intervalo de menos 1% a mais 3% sobre 2020: 2.038 milhões a 2.118 milhões de unidades. Luiz Carlos Moraes, presidente da entidade, tem olhar otimista com moderação. Sua primeira previsão aponta para 2022 um volume de 2,28 a 2,6 milhões de unidades vendidas. E só em 2025 se alcançaria o patamar de 3 milhões de veículos.

A escassez no fornecimento de semicondutores é um dilema de toda a indústria mundial de veículos. Investimentos neste setor são bastante elevados e demoram a maturar. “Custo de perder clientes pode ser maior do que investir em chips”, comentou Moraes.

Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, mostrou cautela. “No próximo ano juros altos afetarão o consumidor. Mas só teremos como analisar melhor o cenário quando a produção puder atender toda a demanda”, indicou. O setor espera aumento de 10% no faturamento.

Pablo Di Si, presidente da VW América Latina e Caribe, acredita que a procura continuará forte nos próximos meses. As pessoas não puderam viajar e estão querendo trocar de carro. Porém, inflação e juros podem atrapalhar. Equilíbrio entre oferta e procura deve se alcançar em meados de 2022. Em sua visão, crescimento de 5% a 10% parece garantido.

Entre os otimistas está o presidente da Renault, Ricardo Gondo. Ele prevê o mercado crescer de 15% a 20%. As locadoras, que não puderam ser atendidas este ano, precisarão renovar suas frotas. A produção deve melhorar só no segundo semestre, se a tendência de maior suprimento de semicondutores se consolidar. Na próxima semana, o presidente mundial da Renault, Luca de Meo, virá ao Brasil. Novo plano de investimentos deve ser anunciado.

Fernando CalmonSantiago Chamorro, presidente da GM América do Sul, somando os pontos positivos e negativos, acredita que, se superados os problemas de componentes, a produção em 2022 dará um bom salto. Contando com exportações aquecidas, o País poderá fabricar entre 2,6 e 2,8 milhões de veículos leves e pesados.

O presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang, também se alinha entre os que acreditam que 2,6 milhões de veículos serão comercializados no próximo ano. Taxa de câmbio elevada levará a marca japonesa a incrementar a localização de peças e exportar, o que está no âmago da empresa. Sua fábrica de Sorocaba começará a trabalhar em três turnos.

Segmentos de modelos importados e de preços mais altos, representados por BMW e Volvo no Congresso, estimam crescer até 20%. A BMW, além de 20 lançamentos, deve fabricar outro modelo no Brasil. Anúncio será feito em novembro.

 

ALTA RODA

 

ARQUITETURA modular MLA da Fiat, que estreou no novo SUV Pulse, será a base do novo modelo para o segmento C, em 2022. As dimensões serão outras com mudanças que incluem largura, entre-eixos, balanços dianteiro e traseiro, comprimento, altura, reposicionamento dos bancos dianteiro e traseiro, além do porta-malas. Ainda haverá um terceiro produto, de sete lugares, para completar a gama.

PICAPE média Chevrolet S10 aumentou para cinco as opções na gama. A nova Z71 está, no meio do portfólio, por R$ 260.490. Tem pegada mais “aventureira”, decoração bem elaborada e um acessório muito útil: defletor entre estribo e soleira das portas para evitar acúmulo de barro. Arco de segurança (santatônio) também é novo. Pneus aro 18 com reforços laterais e mais borracha, da Michelin, são de série.

SEDÃ-CUPÊ elétrico Porsche Taycan Turbo S permite acelerações de tirar o fôlego, em especial com controle de largada. Potência de até 761 cv (momentânea) permite acelerar de 0 a 100 km/h, em 2,8 s e de 80 a 120 km/h, em incrível 1,7 s. Perfil e traseira são seus melhores ângulos. Banco do motorista inclui 18 vias de ajuste. Amplo espaço para as pernas (2,90 m entre eixos). Bem baixo (1,38 m), acesso ao interior não é tão fácil. Manter altas médias em estrada exige planejamento, com queda rápida no alcance.

PIRELLI lançou, simultaneamente, três famílias de pneus. Cinturato P7 tem características melhoradas em piso molhado, frenagem e resistência ao rolamento (4% menos de consumo de combustível). Scorpion indicado para SUVs em asfalto e Scorpion HT para SUVS e picapes on e off-road. Introduziu ainda o Seal Inside, proteção contra perfurações por objetos de até 4 mm de diâmetro. Agora fabricado no Brasil, acrescenta 10% a 15% ao preço do pneu.

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www.fernandocalmon.com.br

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Abílio Responde: Prisioneiro escondido no Celta

Abílio Responde

Sabe me dizer como esse parafuso prisioneiro que aparece no minuto 01:58 (no vídeo “Remoção da caixa de direção hidráulica do Chevrolet Celta 2013” no YouTube) é fixado na lataria? Esse parafuso quebrou no meu carro. Fui em uma mecânica e me disseram que teria que sacar o motor para soldar um novo. Fui em outra e falaram que teria que desmontar o painel e tudo dentro para ter acesso. Não sei aonde ir. Já procurei de todo jeito na internet, e nada. Só queria saber se ele é um prisioneiro de pressão ou um parafuso soldado na lataria mesmo.

Marcio Petersen
Via YouTube O Mecâniconline

 

O prisioneiro mencionado é preso à parede corta-fogo. Não temos a informação precisa sobre o reparo, mas trata-se de um elemento de difícil acesso e provavelmente seu reparo envolve um dos dois caminhos que os mecânicos te passaram.

 


A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: redacao@omecanico.com.br

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quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Artigo | Misturar combustíveis: até onde vale a pena?

MISTURAR COMBUSTÍVEIS

Fazer experiências em motores projetados para funcionar com apenas um combustível, ou em ciclos de combustão diferentes, pode, sim, levar a danos a curto, médio e longo prazo

 

Um dos assuntos mais quentes e polêmicos que atualmente circulam nas redes sociais e alguns canais do YouTube, é a mistura de combustíveis. Esses experimentos estão sendo feitos tanto nos motores de ciclo Otto como nos de ciclo Diesel. Sendo que cada parte (a favor ou contra), defende ferozmente o seu posicionamento, apresentando as mais variadas argumentações.

Só que alimentar motores de combustão interna, pelo menos no que diz respeito aos veículos automotivos, com “misturas” de diferentes combustíveis não é nenhuma novidade. Não, não se trata da atual tecnologia “Flex Fuel” que, por definição, permite ao motor ciclo Otto ser alimentado tanto com etanol como com gasolina ou, mesmo, uma mistura homogênea entre os dois (em qualquer proporção).

Basta lembrar que a gasolina comercializada nos postos de abastecimento (gasolina C) é, segundo os incisos II e IV do artigo 3º da Resolução 807/2020 da ANP¹, por si só, uma mistura de 2 diferentes combustíveis:

III – Gasolina C comum²: combustível obtido a partir da mistura de gasolina A comum e de etanol anidro combustível, nas proporções definidas pela legislação em vigor; e

IV – Gasolina C premium: combustível obtido a partir da mistura de gasolina A premium e de etanol anidro combustível, nas proporções definidas pela legislação em vigor;” (ANP, 2020, nosso negrito).

Além disso, a prática de misturar diferentes combustíveis não é uma exclusividade da gasolina. Quem viveu os anos 90 lembra muito bem de uma crise de abastecimento de etanol em 1996, que levou o governo Federal a adotar um novo combustível: o MEG (60% de etanol hidratado, 34% de metanol e 6% de gasolina). Combustível esse que, de acordo com Alacarde (2008), substituiu, na ocasião, com igual desempenho, o escasso etanol hidratado.

MISTURAR COMBUSTÍVEIS

Nesse ponto, é importante citar que de acordo com a Resolução 10/2015 da ANP, o etanol combustível, o etanol hidratado combustível e o etanol hidratado combustível premium não são constituídos por misturas similares à do MEG. As características que devem ser apresentadas estão descritas na Resolução ANP 19/2015.

Já no que diz respeito ao óleo Diesel, suas especificações e porcentagens de mistura com biodiesel³, podem ser encontradas nos seguintes documentos: Resolução ANP 50/2013, Regulamento Técnico ANP 4/2013, Resolução CNPE 16/2018 e Despacho ANP 621/2019.

Pois bem, nos dias de hoje, a decisão pela alimentação com gasolina, etanol ou uma mistura, nos motores de tecnologia “Flex Fuel”, costuma levar em consideração fatores de curto prazo, como custo, autonomia e desempenho do veículo.

Dependendo da taxa de compressão utilizada no motor, um ou outro combustível pode ser favorecido. Embora o etanol tenha um poder calorífico menor do que o da gasolina, sua maior resistência a compressão permite a utilização de um avanço de ignição maior, o que, associado a uma mistura levemente mais rica, pode aumentar a potência extraída.

Conforme a diferença de preço entre os combustíveis, o aumento de consumo, provocado pela mistura mais rica, pode ser amortizado, tornando o uso do etanol mais vantajoso. Por vezes alguns usuários de tecnologia “Flex Fuel”, tentam misturar pequenas quantidades de gasolina ao etanol, a fim de aumentar o poder calorífico do combustível, para diminuir o consumo.

MISTURAR COMBUSTÍVEIS

Tais tentativas podem até obter sucesso, dependendo da taxa de compressão do motor e da octanagem da gasolina utilizada. No entanto, é preciso ter em mente que gasolinas de alta octanagem custam mais caro. Logo, dependendo da quantidade de gasolina misturada, a vantagem econômica desaparece. Ou seja: não existe receita mágica.

É importante destacar que, como esses motores foram projetados e testados para utilizar esse tipo de mistura, tais experiências em nada deveriam os prejudicar. Mas tentar utilizar misturas em motores projetados para funcionar com apenas um combustível, ou em ciclos de combustão diferentes, pode, sim, levar a danos a curto, médio e longo prazo.

 

O QUE CADA MISTURA PODE PROVOCAR?

Como exemplo, pode-se citar o uso de gasolina em motores a etanol. A mistura admitida pode, em determinadas situações, entrar em detonação. Se o sistema de gerenciamento eletrônico do motor não conseguir eliminar o fenômeno, por meio do atraso da centelha e enriquecimento da mistura, pode ocorrer pré-ignição nas câmaras de combustão, cujos resultados são bem conhecidos dos “Guerreiros das Oficinas”. Isso sem falar das desvantagens funcionais que o mencionado atraso na ignição pode ocasionar.

Por sua vez, adicionar etanol nos motores a gasolina (além dos regulamentares 27% já presentes) pode provocar, além de problemas de funcionamento (marcha lenta irregular, dificuldade de partida a frio, perda de desempenho) corrosão nas partes não projetadas para ter contato com etanol. Ou seja, mais alguns problemas bem conhecidos dos mecânicos.

No entanto, por pior que sejam os resultados, ambos os combustíveis são destinados a motores ciclo Otto e cuja mistura já foi estudada e testada.

O problema reside em se misturar, sobretudo na gasolina, um combustível destinado a outro ciclo motor. Não seria de se estranhar uma melhora do desempenho a curto prazo, fruto da mistura de uma pequena quantidade de óleo Diesel na gasolina. Afinal de contas, além de ambos os combustíveis terem um poder calorífico próximo, o óleo Diesel, por ter uma resistência maior à compressão, pode funcionar como um aditivo levantador da octanagem da gasolina.

MISTURAR COMBUSTÍVEIS

Se o motor em questão tiver uma alta taxa de compressão e gerenciamento eletrônico, capaz de corrigir os avanços de ignição em função da detonação, a mistura pode fazer com que o sistema trabalhe com elevadíssimos avanços de ignição, o que permitiria a exibição de desempenhos melhores do que aqueles exibidos com a gasolina sem a mistura.

Porém, algumas das perguntas que ainda não foram respondidas são:

a) Quais as reações químicas que podem ocorrer entre a gasolina e o diesel?

b) Quais produtos podem ser formados e depositados, à médio e longo prazo, dentro dos tanques e sistemas de injeção eletrônica?

c) O que o enxofre constante no diesel pode provocar nos componentes do sistema de injeção eletrônica?

d) Que tipos de produtos podem ser formados durante a queima dessa mistura e que tipo de efeito terão sobre o catalisador e sondas lambda pré e pós-catalisador?

e) Como ficam as emissões desses veículos ao queimar essas misturas?

f) Que tipos de depósitos podem ser formados nas câmaras de combustão à médio e longo prazo?

g) Que efeitos esses depósitos podem ter sobre o desempenho e vida útil do motor?

h) O que os gases resultantes da queima dessas misturas vão fazer com o lubrificante do motor?

As respostas a essas e outras perguntas, assim como conclusões sólidas, exigem estudos e testes baseados em metodologia científica, que tornam os resultados obtidos indiscutíveis. Estudos esses que ainda não foram publicados.

Logo, no presente momento, é preciso ter muita cautela a respeito. Evite qualquer experiência sem embasamento científico.

 

Artigo por Fernando Landulfo

 


¹ ANP: Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

² A resolução 807/2020 da ANP não faz distinção entre as denominações comerciais: gasolina comum e gasolina aditivada. Ambas se enquadram no tipo C comum. A principio a gasolina aditivada é gasolina C comum na qual o distribuidor adiciona um pacote de aditivos detergentes, dispersantes e até mesmo antioxidantes.

³ Biodiesel: “combustível renovável obtido a partir de um processo químico denominado transesterificação. Por meio desse processo, os triglicerídeos presentes nos óleos e gordura animal reagem com um álcool primário, metanol ou etanol, gerando dois produtos: o éster e a glicerina. O primeiro somente pode ser comercializado como biodiesel, após passar por processos de purificação para adequação à especificação da qualidade, sendo destinado principalmente à aplicação em motores de ignição por compressão (ciclo Diesel)” (ANP, 2021).

 



 

REFERÊNCIAS:

 

 

  • AGENCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GAS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS. RESOLUÇÃO Nº 807, DE 23 DE JANEIRO DE 2020. Estabelece a especificação da gasolina de uso automotivo e as obrigações quanto ao controle da qualidade a serem atendidas pelos agentes econômicos que comercializarem o produto em todo o território nacional. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-807-de- -23-de-janeiro-de-2020-239635261. Acesso em 11/10/2021.

 

 

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Bosch fornece soluções para carros elétricos

Bosch carros elétricos

Sistema de gestão de temperatura do motor e recuperação de calor da Bosch pode aumentar em até 33% a autonomia da bateria em carros elétricos 

 

A Bosch destaca em seu portfólio tecnologias para o gerenciamento térmico e sistemas de frenagem eficientes que visam garantir o máximo desempenho dos veículos elétricos, especialmente nos carros 100% elétricos. Segundo a empresa, hoje, já são mais 45 mil automóveis eletrificados no Brasil, sendo 2.400 totalmente elétricos. E esse número deve aumentar nos próximos anos.

A empresa explica que, nestes veículos, o auxílio gerado pelo vácuo do motor a combustão não acontece na propulsão elétrica. Por isso, surgiu o iBooster, um componente eletromecânico que amplia a força de frenagem e dispensa o uso da bomba de vácuo. Isso aumenta a eficiência da frenagem e, consequentemente, potencializa a capacidade de regeneração da energia elétrica, eleva a autonomia elétrica do veículo e ainda reduz o desgaste das lonas, pastilhas e discos de freio.

A Bosch lembra também que, para o bom funcionamento do carro elétrico, é fundamental a gestão de temperatura dos diversos componentes do sistema, incluindo o motor elétrico. Isso porque, quando a temperatura está muito baixa, a autonomia é comprometida e, caso esteja muito alta, pode reduzir a vida útil da bateria.

“O compressor elétrico do ar condicionado, que equilibra a temperatura da cabine do carro, consome energia da bateria. Por isso, o fluxo de ar deve ser feito de maneira eficiente”, afirma Mathias Schelp, gerente da unidade de Sistemas Térmicos da divisão Electrical Drives da Bosch.

A solução criada pela Bosch é um sistema de gerenciamento térmico que combina diversos itens: bombas d’água, válvulas elétricas, motores de arrefecimento e ventilação na integração com os sistemas térmicos (radiadores, compressores elétricos e bombas de calor).

A partir do fluido refrigerante do veículo, esse sistema coleta calor e frio, distribuindo-os aos pontos necessários sem sacrificar a bateria. “Para a bateria, o ideal é alcançar temperaturas entre 15°C e 30°C. Ou seja, o sistema precisa desta inteligência para identificar a temperatura ideal de cada item e distribuir na quantidade correta”, completa.

Além disso, ele pode alterar as configuração para atender às estações do ano. Dependendo das condições externas do ambiente, o uso de tecnologias de gestão térmica e recuperação de calor podem aumentar a autonomia da bateria em até 33%.

“O usuário tem a possibilidade, por exemplo, de agendar um pré-aquecimento antes de utilizar o carro”, acrescenta Schelp. “Estas soluções inteligentes exemplificam como a Bosch utiliza seu know-how para desenvolver soluções a fim de aprimorar a experiência do usuário com o carro do futuro, aproximando o veículo elétrico a um smartphone, por exemplo.”

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Dunlop fornece pneus para as principais montadoras do Brasil

fábrica Sumitomo Rubber Dunlop

Entre as montadoras, a Dunlop fornece pneus para Toyota, Volkswagen e Fiat, incluindo modelos como Uno, Strada, Hilux e Polo

 

A Dunlop já opera no Brasil há 10 anos, fornecendo pneus como equipamento original para diversas montadoras nacionais, atendendo diversas marcas e modelos produzidos no país. Entre elas estão, por exemplo, Toyota, Volkswagen e Fiat.

Desde a inauguração de sua fábrica no país em 2013, na cidade de Fazenda Rio Grande/PR, a Dunlop já superou os 35 milhões de pneus produzidos no Brasil. Um dos diferenciais dos pneus Dunlop é a tecnologia TAIYO (Sun) System, um sistema de fabricação sem emendas nas partes de borracha. Com isso, segundo a empresa, seus pneus oferecem nível de vibração 30% menor, além de apresentar um balanceamento 50% superior aos pneus produzidos através do sistema convencional, com emendas.

“Para nós da Dunlop é uma honra equipar os carros de montadoras que prezam pela qualidade e segurança dos consumidores. Sabemos que os processos de escolha são rigorosos e por isso, ficamos contentes em poder estar nos carros produzidos no Brasil com os nossos pneus”, afirma José Eduardo Romeiro, Gerente de vendas para equipamento original.

Veja os modelos de pneus produzidos pela Dunlop que são equipamentos originais das montadoras:

pneus Dunlop

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Abílio Responde: Conferência de inclinação de carroceria no Gol G6

Abílio Responde

Como é feita a adição de peso na coluna do eixo dianteiro, para conferência de inclinação de câmber e cáster, como indicado na figura 14? Onde e como deve ser adicionado esse peso e qual é o peso que deve ser adicionado para uma análise correta? (comentário na matéria “Suspensão: Geometria da suspensão do Volkswagen Gol G6” publicada na edição nº 314 de junho/2020 da Revista O Mecânico)

Usiel
Via Site O Mecânico

 

Atenção! Muito cuidado: essa recomendação não é para a medição pura e simples de câmber e cáster, mas, sim, para a compensação de possível inclinação transversal da carroceria que possa estar causando o desvio nos ângulos. Primeiro, deve-se aferir os ângulos. Estando eles fora das medidas, se houver suspeita de inclinação, meça a distância “a”.

Se esta estiver fora, aí sim faça a compensação (segundo manual da VW, sacos de areia, peso aprox. 10 kg, são apropriados para isto). Na dianteira, o peso deve ser adicionado sobre o veículo, na direção da torre de suspensão, (obviamente, tome cuidado com a lataria). Para medição nas rodas traseiras, posicione o peso dentro do porta-malas. Posicionado o peso, meça novamente a medida “a” e, estando igual em ambos os lados, meça os ângulos das rodas novamente.

 


A cada edição da Revista O Mecânico, respondemos dúvidas dos leitores sobre manutenção automotiva e cuidados com o veículo na seção Abílio Responde. Mande sua mensagem para: redacao@omecanico.com.br

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quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Confira a análise técnica da linha 2022 do SUV, que estreia motor turboflex de 170 cv e câmbio CVT com simulação de 8 marchas

 

Regras mais rígidas para emissões e a própria demanda dos consumidores por motores mais econômicos tem feito as fabricantes apostarem em novos motores turbo, especialmente no segmento dos SUVs. O mais novo integrante deste time é o Renault Captur 2022, que passa a vir com o inédito motor 1.3 TCe turboflex em todas as versões.

Este 1.3 turbo foi desenvolvido em parceria com a Daimler e é utilizado em modelos como Mercedes-Benz Classe A Sedan, GLA e GLB, em ajuste de 163 cv. Para o Brasil, a Renault desenvolveu sistema de injeção flex, fazendo o 1.3 alcançar 170 /162 cv de potência (E/G) entre 5.500 e 6.000 rpm. O torque máximo de 27,5 kgfm aparece entre 1.600 e 3.750 rpm com qualquer um dos combustíveis.

Importado da Espanha, este 4-cilindros possui bloco em alumínio, duplo comando de válvulas variável com atuadores elétricos, sistema de injeção direta e turbocompressor com válvula wastegate de acionamento eletrônico. O turbo trabalha com pressão máxima de 1,4 bar. Este motor possui ainda tratamentos especiais de superfícies para a redução de atrito em componentes móveis do cabeçote, anéis e pinos dos pistões, além do virabrequim e dos mancais.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Para trabalhar em conjunto com este novo motor, que possui torque bem mais expressivo do que os 16,2 kgfm gerados pelo antigo 1.6 SCe flex, a Renault substituiu a transmissão por uma caixa automática do tipo CVT com simulação de 8 marchas – antes, o antigo câmbio tinha simulação de 6 marchas. O novo CVT Xtronic tem bomba de óleo de dimensões reduzidas, cárter de menor volume, válvula de controle hidráulico com maior precisão e corrente de menor largura do que o anterior.

O Captur 1.3 2022 é vendido em três versões (Zen, Intense e Iconic), com preços entre R$ 126.690 e R$ 139.690. O modelo aqui avaliado é uma unidade da versão topo de linha, que traz os exclusivos faróis full LED, sensores de pontos cegos, partida do motor à distância e sistema Multiview com 4 câmeras ao redor do carro.

Para a análise técnica das condições de manutenção e reparabilidade do novo Renault Captur Intense 2022, contamos com o auxílio dos mecânicos Camilo de Lelis Matos e Matheus de Moura Matos, pai e filho, que trabalham juntos na oficina Garagem 85, em Guarulhos/SP.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Camilo de Lelis Matos e Matheus de Moura Matos, pai e filho, que trabalham juntos na oficina Garagem 85, em Guarulhos/SP

 

ACESSO FÁCIL

Os mecânicos iniciam a avaliação técnica pelo cofre do motor, que mostra espaço adequado ao trabalho. “A disposição dos injetores (1), bem na parte superior do cabeçote, indica facilidade na manutenção do sistema de injeção.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

A bomba de alta pressão (2) também fica posicionada em local de fácil acesso”, observa Camilo.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Na análise dos mecânicos da Garagem 85, o sistema de injeção direta exige cuidado maior com a origem do combustível. “Todo carro com injeção direta é mais sensível a combustível adulterado ou de má qualidade, que pode causar falhas e alta no consumo. Os donos devem sempre buscar abastecer com combustível de qualidade”, adverte.

De acordo com a Renault, o desenvolvimento deste motor envolveu mais de 40 mil horas de testes e 300 mil km de validação com rodagem em condições extremas. Nesta versão flex, a fabricante adotou injetores de 250 bar de pressão com design desenvolvido para o etanol (incluindo a vazão, a direção e o tamanho de jato), com seis furos por injetor.

Na visão de Camilo, entretanto, é preciso tomar cuidado com a carbonização. “Como a injeção é direto na câmara de combustão, pode acabar contaminando a admissão e carbonizando bastante. Minha recomendação é evitar abastecer o tanque somente com etanol com muita frequência”, explica.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Para o profissional, o desenho e a estrutura do cabeçote, em forma de delta, aumenta o espaço no cofre para a manutenção. “Se fosse um cabeçote comum, ocuparia todo a área livre. Neste novo Captur, é possível ter acesso a vários componentes com pouca ou nenhuma desmontagem”, afirma Camilo. Além do tamanho compacto, o formato do cabeçote ajuda na redução do centro de gravidade, de acordo com a Renault.

No sistema de ignição, a troca das velas é recomendada pelo manual a cada 40 mil quilômetros ou 3 anos, o que ocorrer primeiro. “Em alguns carros, as velas possuem um tratamento especial na rosca. Com uso excessivo de etanol, pode haver oxidação da rosca. Por isso, é recomendado remover a vela periodicamente para inspeção visual”, salienta Matheus.

O sincronismo deste motor é feito por corrente, livre de manutenção periódica. Já a correia de acessórios e os rolamentos têm substituição prevista em manual a cada 80 mil quilômetros ou 4 anos. O módulo do ABS fica próximo à parede corta-fogo, escondido atrás de um defletor metálico (3). “Nessa posição, ele acaba ficando protegido contra pequenas colisões e umidade”, nota Matheus.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Os mecânicos notam que o Captur tem a opção de retirada fácil da grelha (conhecida popularmente como churrasqueira) para manutenção do corpo de borboleta e outros elementos na parte traseira do motor, como a sonda lambda (4) e o turbocompressor (5). “O filtro de ar tem fácil acesso, mas exige uma ferramenta para soltar a trava (6), que é bem rígida”, nota. De acordo com o manual, a troca do filtro de ar do motor deve ser feita a cada 10 mil km ou 1 ano.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

O mesmo prazo é válido para a substituição do filtro de cabine. “Ele fica localizado abaixo do porta-luvas, próximo à parede corta-fogo, na região dos pés do passageiro dianteiro. Para removê-lo, basta soltar dois parafusos da tampa de proteção (7)”, explica Matheus.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

A manutenção da bateria (8) também merece atenção pois o Captur 1.3 mantém o sistema stop-start, que desliga e religa o motor automaticamente em breves paradas. A bateria é do tipo EFB, de 60 Ah e CCA de 510 ampères (SAE). “Nesses carros com stop-start indicamos a troca preventiva da bateria. Se esperar perder totalmente a carga, pode acabar prejudicando outros sistemas”, alerta Matheus.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

O fluido de freio (9) possui especificação DOT4+ e possui indicação de substituição no manual apenas a cada 80 mil quilômetros ou 4 anos. O mesmo prazo é considerando para o fluido de arrefecimento (10), cuja produto homologado é o Glaceol RX Type D (do tipo pronto para uso e de cor amarela). Para a troca, são necessários 5,45 litros.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

 

UNDERCAR

Com o carro no elevador, a dupla de mecânicos começa observando a região inferior do motor. “É possível notar que houve o cuidado, por parte da fábrica, de acrescentar uma proteção isolante (11) abaixo do cárter”, nota Camilo.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

A troca de óleo e filtro de óleo (12), que é do tipo ecológico, deve ser feita a cada 10 mil km ou 1 ano. O manual recomenda óleo de motor Castrol que atenda à classificação ACEA A3/B4, mudando a viscosidade apenas na especificação de baixas temperaturas (W). No plano de manutenção, estão previstos os graus de viscosidade 15W40 (para temperaturas de até -15ºC ou superior), 10W40 (-20ºC), 5W40 (-25ºC) e 0W40 (-30ºC). A capacidade do cárter, incluída a troca do filtro, é de 4,8 litros.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Ainda em relação a fluidos, o manual do fabricante indica que não há necessidade de inspeção de nível e troca do óleo do câmbio CVT (13). A capacidade total do sistema é de 8,6 litros, sendo o valor de enchimento após a drenagem especificado em 3,9 litros. O fluido homologado é o CVT Gearbox Oil NS3.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Para o mecânico, mesmo sem a previsão de troca, a manutenção preventiva do câmbio é essencial para evitar problemas no futuro. “Sempre bom alertar que, na nossa visão, é importante sim a substituição de óleo do câmbio e filtro. Como ele trabalha em uma faixa de temperatura elevada, a degradação do fluido é muito rápida. Para clientes da nossa oficina, recomendamos a troca do óleo de câmbio CVT a cada 40 mil quilômetros”, ressalta Camilo.

Os mecânicos fazem uma ressalva em relação ao coxim inferior (14) de motor e câmbio. “O restritor de torque é basicamente o mesmo dos modelos 1.6 e parece um tanto limitado para um carro turbo com tanto torque”, analisa.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Com a atualização da plataforma B0 para B0+ (a mesma do novo Duster), o Captur 2022 finalmente ganhou assistência elétrica da direção – antes, era do tipo eletro-hidráulica. “A caixa de direção tem fácil acesso e traz um cuidado adicional na montagem, com a instalação de um defletor (15) que impede que o calor do escapamento chegue à caixa”, nota Matheus.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Nos conjuntos de suspensão e freios dianteiros (16), Camilo não observa mudanças e dificuldade para a manutenção. “O amortecedor tem fixação simples, de fácil remoção”, observa Camilo.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

A barra estabilizadora, que interliga os elementos da suspensão dianteira, fica alojada na parte frontal. “Isso acaba facilitando o acesso às buchas (17) da barra”, complementa.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Na traseira, o Captur possui suspensão por eixo de torção e freios a tambor (18), também com manutenção simples. “O eixo possui uma curiosa proteção plástica (19), possivelmente com algum efeito aerodinâmico.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

O acesso à fixação superior do amortecedor é interno, pelo porta-malas”, observa Matheus. O filtro de combustível (20) fica alojado próximo à roda traseira direita e tem substituição prevista a cada 10 mil km ou 1 ano.

Raio X: Renault Captur 1.3 TCE Turbo

Após a análise do Captur na oficina, os mecânicos aprovaram as condições dos principais pontos de manutenção do SUV. “Gostaríamos que todos os carros, ou pelo menos a maioria, tivesse a manutenção fácil como a do novo Captur”, conta Camilo. Para Matheus, a facilidade de acesso aos componentes ajuda na produtividade dentro da oficina. “Perder menos tempo na desmontagem é um ponto positivo para o mecânico e também para o cliente, que pode ter o veículo pronto em menos tempo”, exemplifica.

Ficha técnica Captur 1.3

Texto & fotos Gustavo de Sá

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