terça-feira, 30 de setembro de 2025

Nova fórmula do Biodiesel e seus desafios serão tema do 8CBM

8º Congresso Brasileiro do Mecânico acontece no próximo dia 25 de outubro

Veículos pesados: 6CBM 2023 debateu cuidados com o biodiesel

A utilização do biodiesel e os problemas decorrentes da nova formulação do combustível estarão em debate no 8º Congresso Brasileiro do Mecânico – 8CBM. O assunto é de grande relevância para as oficinas, já que os efeitos do combustível se refletem diretamente no dia a dia do reparador, com impactos em sistemas de injeção, filtros e componentes do motor.

Fim de falhas na fase fria do motor a diesel; veja quatro benefícios das velas aquecedoras
Foto: Niterra/Divulgação

Durante a palestra, serão apresentados exemplos práticos das falhas mais recorrentes, como entupimento de bicos injetores, degradação prematura de filtros e formação de borras. Além disso, serão discutidas soluções que possam minimizar os danos e orientações sobre manutenção preventiva para clientes que utilizam veículos a diesel.

O evento será realizado no Expo Center Norte, no Pavilhão Amarelo, e reunirá mecânicos e profissionais do setor automotivo para debater práticas, procedimentos e tecnologias aplicadas nas oficinas. A programação contará com mais de 98 horas de conteúdo técnico, incluindo boxes práticos e teóricos, além de palestras no Grande Auditório.

Nos boxes técnicos, os participantes terão contato direto com especialistas e poderão conhecer sistemas, componentes e equipamentos de veículos, enquanto nos boxes teóricos acompanharão explicações detalhadas sobre manutenção e reparo. O 8CBM reforça a importância da atualização profissional e da troca de experiências entre mecânicos de diferentes regiões do país.

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Temperatura da transmissão de Polo TSI é normal em alta velocidade? Mecânico Responde

Ulisses Miguel esclarece leitura de temperatura e funcionamento do sistema de arrefecimento

Vanderlei questionou sobre a temperatura do fluído da transmissão do Polo TSI 1.0 automático, que chega a 90º ao atingir 160 km/h, enquanto o sistema de arrefecimento permanece normal. Ulisses Miguel confirma que esse comportamento é esperado. “Esses 90º referem-se ao fluído da transmissão. Para atingir essa velocidade, o sistema exige mais do motor, e a temperatura elevada é normal, não há motivo para preocupação”, explica.

O especialista alerta que entender a diferença entre temperatura do motor e da transmissão é fundamental para manutenção preventiva. Ele explica que o aquecimento do fluído em altas velocidades não indica falha no sistema de arrefecimento, mas sim o esforço exigido pelo veículo.

Ulisses reforça que o comportamento é comum em veículos automáticos. “Não há riscos quando a temperatura do motor permanece estável. Observar o fluído da transmissão ajuda o mecânico a avaliar corretamente o desempenho do veículo e realizar manutenção no momento certo”, conclui.

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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Funcionários da Toyota aprovam layoff com manutenção de salários

Proposta recebeu 96% de aprovação em assembleia digital

 

 

Os trabalhadores da Toyota aprovaram em assembleia digital a proposta de layoff apresentada pela montadora para evitar demissões em massa após a tempestade que destruiu a unidade de motores em Porto Feliz (SP). O acordo foi aceito por 96,3% dos colaboradores que participaram da votação.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, dos 4.492 funcionários aptos a votar, 3.709 participaram da assembleia virtual.

 

 

Como será o layoff

 

O plano prevê inicialmente férias coletivas até 21 de outubro. Na sequência, os contratos de trabalho serão suspensos, mas os funcionários seguirão recebendo os salários — até R$ 10 mil mensais — por um período máximo de 150 dias.

A medida foi considerada essencial para preservar empregos diante da paralisação das linhas de produção. Sem motores, a fabricação do Corolla e do Corolla Cross em Sorocaba e Indaiatuba está suspensa, assim como o fornecimento de propulsores para o Yaris, produzido na Argentina. O aguardado lançamento do Yaris Cross, previsto para outubro, também foi adiado.

 

 

O que aconteceu em Porto Feliz

 

No dia 22 de setembro, uma tempestade com ventos de até 90 km/h atingiu a cidade de Porto Feliz e arrancou o telhado do galpão de motores da Toyota, onde trabalhavam cerca de 800 funcionários. No total, a montadora emprega 4.500 pessoas no Brasil.

Apesar da gravidade dos danos, não houve feridos. A empresa informou que todos os colaboradores e prestadores de serviço estão bem e vêm recebendo apoio.

 

 

Comunicado oficial da Toyota

 

Em nota, a Toyota afirmou que o levantamento dos danos estruturais ainda está em andamento e que a retomada da produção de motores deve levar meses. Para reduzir os impactos, a montadora estuda a possibilidade de importar motores de outras fábricas da Toyota no exterior, permitindo reativar gradualmente a produção de veículos no Brasil.

A companhia também agradeceu as manifestações de solidariedade recebidas de fornecedores, concessionários, governo, fabricantes e clientes, e destacou que a segurança das pessoas segue sendo a prioridade máxima.

 

 

Contexto e próximos passos

 

Com a aprovação do layoff, a Toyota ganha fôlego para reorganizar sua operação sem a necessidade de desligar funcionários. A decisão também dá tempo para que a empresa defina como suprirá a falta de motores enquanto reconstrói a unidade de Porto Feliz.

O acordo com o sindicato foi formalizado nesta segunda-feira (29/09), e as medidas emergenciais começam a valer imediatamente.

 

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Magneti Marelli lança sensores ABS para modelos Mitsubishi

Sistema de freios ABS evita o travamento das rodas durante frenagens bruscas

A Marelli Cofap Aftermarket anunciou a ampliação de seu portfólio com o lançamento de dois novos códigos de sensores ABS para veículos da Mitsubishi.

Os códigos ABSMM960-TE e ABSMM960-TD são destinados aos modelos:
– ASX 2.0 16V, 4×4, 2011 – 2016;
– Lancer 2.0 16V, 4×4, produzido a partir de 2011;
– Outlander 2.0 16V, 4×4, e 2.4 16V, fabricados desde 2011.

O sistema de freios ABS, obrigatório em todos os veículos produzidos no Brasil desde 2014, para a segurança veicular. Sua função é evitar o travamento das rodas durante frenagens bruscas.

A função do sensor é captar e monitorar a velocidade de rotação de cada roda e transmitir essas informações ao módulo eletrônico de controle.

Com base nos dados recebidos, o módulo identifica variações bruscas de velocidade e ajusta a pressão do sistema hidráulico de freio, regulando a frenagem individualmente em cada roda para evitar o bloqueio.

Além disso, nos veículos equipados com sistemas de controle de tração (TCS) e estabilidade (ESC), o sinal enviado pelos sensores ABS é indispensável para o correto funcionamento desses recursos de segurança ativa.

Por desempenhar um papel crítico, o sensor ABS deve ser inspecionado regularmente durante as revisões preventivas, e não apenas quando há indícios de falhas. Um sensor danificado ou com mau funcionamento compromete a eficiência dos sistemas de segurança ativa e pode colocar em risco a proteção dos ocupantes do veículo.

Devido à sua posição, próxima à suspensão e aos freios, o sensor está mais exposto a impactos causados por detritos das vias, como pedras ou sujeira. Quando ocorre algum problema, o próprio sistema ABS costuma acionar a luz de advertência no painel.

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VW Caminhões e Ônibus e EcoRodovias iniciam testes com biocombustível 100% vegetal

A Volkswagen Caminhões e Ônibus em parceria com a EcoRodovias, iniciou testes para avaliar o desempenho e a confiabilidade do B100, biodiesel 100% renovável de origem vegetal, na frota de atendimento rodoviário da concessionária Ecovias do Noroeste Paulista, no interior de São Paulo.

O objetivo do estudo é analisar a eficiência do B100 em condições reais de operação rodoviária, observando fatores como desempenho, consumo, impacto no ciclo de manutenção (desgaste do motor e troca de componentes) e confiabilidade em uso contínuo.

Produzido integralmente a partir de soja, o B100 é uma alternativa à descarbonização proposta pela Volkswagen Caminhões e Ônibus. Em comparação ao diesel fóssil tradicional, pode reduzir em até 90% as emissões de CO₂, segundo estudos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), da Abiove e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Os testes terão duração de 12 meses e envolverão quatro caminhões Volkswagen: um Meteor 29.530 (aplicação guincho), dois Delivery 11.180 (aplicação guincho) e um Constellation 17.190 (aplicação pipa).

A iniciativa também está alinhada às metas de redução de emissões da Agenda ESG 2030 da EcoRodovias, que prevê cortes de 25% até 2026 e de 42% até 2030 nas emissões de Escopo 1 (diretas, das operações) e Escopo 2 (indiretas, da energia adquirida).

Como será realizado o teste

O abastecimento será feito por um caminhão comboio da Petroservice, subcontratada da F8 Fuel, utilizando um tanque instalado na base do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU 2), em Araraquara (SP). O biodiesel é fornecido pela Brejeiro, tradicional produtora de combustível renovável a partir da soja.

Todos os veículos participantes receberão as adaptações necessárias para o uso do B100 e passarão por acompanhamento técnico contínuo realizado pela Volkswagen Caminhões e Ônibus e pela EcoRodovias.

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domingo, 28 de setembro de 2025

Fremax lança discos e tambores de freio para Polo Track e Montana

Novos componentes atendem os modelos Volkswagen e Chevrolet Montana fabricados partir de 2023

 

 

A Fremax anunciou a ampliação de seu portfólio no mercado de reposição com a inclusão de novos discos e tambores de freio. Os lançamentos abrangem aplicações para veículos da Volkswagen e Chevrolet.

Para o Volkswagen Polo Track, produzido a partir de 2023, a fabricante passa a oferecer o tambor de freio traseiro BD5655 e o disco de freio dianteiro ventilado BD5656. Já para a Chevrolet Montana 1.2, também a partir de 2023, a novidade é o tambor de freio traseiro BD8064.

Os novos códigos complementam a linha de componentes de freio da Fremax, voltada ao atendimento do mercado de reposição automotiva.

 

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Como analisar o sinal elétrico de injeção de combustível – Volkswagen Golf 1.4 TSI

Injeção incorreta pode causar falhas de combustão no motor

 

 

Na câmara de combustão, para uma queima adequada, é necessária a quantidade correta de ar e de combustível. Para a correta dosagem desse último, o injetor tem um papel fundamental. Pensando nisso, a revista O Mecânico mostra como analisar o sinal de injeção do Volkswagen Golf.

Os valores e formato de onda apresentados são válidos para o hatch fabricado entre 2014 e 2016 com motor 1.4 TSI na configuração à gasolina, da família EA211. Com injeção direta, ele entrega 140 cv de potência e torque de 25,5 kgfm.

Para iniciar o diagnóstico, é preciso verificar os valores de tensão e corrente elétrica do pino 2 dos injetores de alta pressão na condição de marcha lenta e, depois, de 2.500 rpm. Além disso, é útil comparar o formato de onda encontrado no veículo testado com o formato de referência.

 

 

Mecânico Pro

 

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sábado, 27 de setembro de 2025

Schaeffler desenvolve novo eixo de tração para veículos elétricos

Componente tem arquitetura modular e pode ser usado em diferentes modelos

 

 

A Schaeffler apresentou seu novo eixo de tração elétrico, chamado de EMR4. O componente é mais uma solução desenvolvida após a aquisição da Vitesco Technologies, buscando aumentar a oferta de produtos para o segmento de veículos elétricos.

O EMR4 (Electronics Motor Reducer – Motor Redutor Eletrônico de 4ª geração) é um sistema integrado que combina motor síncrono de ímã permanente, eletrônica de potência e transmissão em um único módulo mais compacto.

 

 

Por ter arquitetura modular, o componente pode ser aplicado em diferentes veículos, desde compactos até de maior porte. Também é possível configurar diversos elementos do sistema, como inversores, redutores, rotores, estatores e carcaça, de acordo com cada projeto das montadoras.

Segundo a Schaeffler, o novo eixo EMR4 faz parte da estratégia da empresa de reforçar sua posição como fornecedora de soluções para eletromobilidade.

 

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Misturar óleos sintético e mineral pode danificar o motor? Mecânico Responde

Mecânico Responde alerta sobre cuidados ao completar óleo em situações de urgência

Mateus Trajano perguntou se é possível completar o óleo do motor com qualquer tipo de fluido em situações de urgência. Ulisses Miguel alerta que essa prática pode gerar danos graves. “Jamais faça isso. Se você está usando óleo sintético, complete com sintético; se é mineral, complete com mineral. Misturar gera borra que entope componentes do motor”, explica o especialista.

O coordenador técnico da Revista O Mecânico ressalta que completar óleo só deve ser uma medida temporária. “O correto é realizar a substituição completa do fluido conforme a quilometragem indicada pelo fabricante. Isso evita desgaste prematuro do motor e problemas mais sérios”, acrescenta.

Ulisses reforça que urgências podem se transformar em emergências. “Se o motor está com nível crítico de óleo, troque completamente o fluido ou utilize guincho para levar o carro à oficina. Evitar misturas e seguir o cronograma de manutenção garante a durabilidade do motor”, conclui.

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Semana Nacional do Trânsito valoriza ênfase à segurança

POR FERNANDO CALMON

Embora comemorado ao longo da semana entre 18 e 25 de setembro, o Dia Nacional do Trânsito é fixado em 25 de setembro. Esta data refere-se ao dia, em 1997, em que circulou o Diário Oficial com uma retificação ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) publicado na véspera (24/9). A Semana Nacional do Trânsito é relembrada todos os anos pela Secretaria Nacional de Trânsito, por meio de uma campanha de conscientização. Em 2025 incluiu quatro peças gráficas, um filme de 30 s e tudo de livre reprodução.

O texto é direto e claro. “Impacto no trânsito também é física: uma colisão a 60 km/h equivale a cair de cerca de 15 metros de altura — o mesmo que despencar de um prédio de 5 andares. A energia liberada nesse choque é enorme e pode ser fatal. Respeite os limites de velocidade. Desacelere. Seu bem maior é a vida.”

Dentro deste tema encontrei duas novas soluções de segurança veicular em destaque no exterior. Uma delas na Coreia do Sul, desenvolvida pela Samsung, chamada R-AEB (Frenagem Autônoma de Emergência em Marcha-a-ré, por tradução livre). Ao analisar acidentes reais, com um total de 174.332 veículos, constatou-se que houve 44,7% menos colisões com pedestres em marcha à ré do que em veículos não equipados com o sistema.

Outro recurso estudado pela Universidade de Graz, na Áustria, revelou por meio de reconstituição de acidentes em cruzamentos de estradas que uma luz de freio adicional em cor verde na frente do veículo teria evitado até 17% das colisões. Esta pode ser facilmente integrada ao desenho dos veículos e serve de alerta para indicar que o motorista de um carro que se aproxima de um cruzamento resolveu frear. Analisaram-se 200 acidentes reais e em até 25% dos casos a luz extra também teria reduzido a velocidade do impacto e, assim, mitigado ferimentos.

Anfavea sugere imposto seletivo com teto de 5%

Com o fim do IPI se aproximando em razão do início da reforma tributária em janeiro de 2027, sobram dúvidas de como automóveis serão taxados por meio do novo imposto seletivo. Só há uma certeza: a carga de impostos federal, estadual e municipal incidente sobre veículos continuará a mais alta do mundo entre países com indústria automobilística relevante. Desta sina o Brasil não escapa, entre outros motivos (políticos em especial e econômicos) pela facilidade de arrecadação. Afinal, trata-se de bens de alto valor agregado e praticamente sem chance de truques para escapar mesmo com o chamado candidamente de “planejamento tributário”. É tudo o que os governos adoram: arrecadar cada vez mais para gastar mais.

Anfavea relatou receio em relação a um possível aumento do ônus tributário, que segundo o presidente da entidade, Igor Calvet, “não era a proposta inicial do governo”. Se além dos aumentos de custos naturais em razão de novas exigências de normas de segurança e ambientais com cronogramas já estabelecidos, houver uma tentação de aproveitar a reforma para aumentar impostos, a indústria vai perder certamente o ritmo de recuperação ainda bastante modesto previsto até o fim desta década. A sugestão da Anfavea é o imposto seletivo ter alíquota de até 5%.

Outro fator de demora para decidir por parte do Governo Federal é a regulamentação do programa Mover que dará estímulos via IPI Verde e servirá de base ao futuro imposto seletivo quando o IPI deixar de existir. Em recente entrevista, o secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Ualace Lima, admitiu que ainda faltam seis portarias a serem liberadas até dezembro, como se fosse algo completamente natural. No entanto, isso não justifica os atrasos e sim esconder-se atrás da burocracia estatal retrógrada.

Manifesto SAE Brasil e transição energética no País

Com uma atuação sólida na área de engenharia automobilística desde 1991, afiliada à SAE International que nasceu como uma associação de engenheiros automobilísticos nos EUA, em 1916, a SAE Brasil aprofundou seus estudos técnicos e procurou sempre os discutir e os divulgar por mais de uma dezena de eventos anuais. Agora publicou um manifesto em que chama atenção para os marcos regulatórios da União Europeia (UE) sobre controle de gases de efeitos estufa (CO­­2) de veículos novos.

Em 10 anos, apenas poderão ser vendidos automóveis, comerciais leves e até veículos pesados com zero emissão de gás carbônico na UE. Esta decisão, embora sujeita a possíveis revisões pelo forte posicionamento contrário de vários fabricantes europeus, repercute de forma direta na indústria de outros países. E neste ponto a SAE Brasil apoia o panorama brasileiro e defende uma transição energética justa, tecnicamente fundamentada e adaptada a cada região.

Pela ótica do nosso País, a entidade aponta que a transição energética precisa ser tão global quanto possível, mas tão regional quanto necessária para se viabilizar os temas ambiental, econômico e social (ESG, em inglês). E chama atenção que o conceito do poço (origem do combustível ou fonte energética) à roda (que movimenta o veículo) precisa ser levado a sério, algo subestimado pelos europeus.

Esta coluna igualmente defende soluções que o Brasil domina: flexfuel, etanol, biodiesel e híbridos regionais. Há necessidade de uma transição organizada, em vez de um açodamento que traz problemas de infraestrutura, investimentos elevados, demora na recarga e exige muito tempo entre outros. Sem contar o conceito berço ao túmulo ainda pouco considerado. Todavia, cedo ou tarde, terá de ser enfrentado.

Vale ressaltar que a AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) foi a primeira entidade a defender os princípios acima citados.

Song Plus 2026: qualidade do interior é ponto alto

Apesar da estratégia de atualização de certa maneira estranha — só agora a frente ficou igual ao Song Plus Premium — esta versão agrada principalmente pelo novo conjunto óptico dianteiro em LED e mudanças internas. Interior destaca-se pela qualidade dos materiais e há bom espaço também no banco traseiro (assoalho plano). Suas dimensões: comprimento, 4.775 mm; entre-eixos, 2.765 mm; largura, 1.890 mm; altura, 1.670 mm; massa, 1.798 kg; porta-malas, 552 L (até o teto e sem estepe). Ângulo de entrada de 19 graus, de saída, 21 graus e altura mínima do solo de 180 mm, como outros SUVs dessa categoria, impossibilita aventuras fora de estrada exigentes.

O quadro de instrumentos de 12,3 pol. replica os dados de navegação. A grande tela multimídia de 15,6 pol. é giratória, mas de utilidade praticamente nenhuma: não permite seguir uma rota no Waze ou Google Maps na posição vertical. Interessantes são os dois carregadores por indução no console, além de quatro entradas USB. Para facilitar as manobras há câmeras 360°, porém sem o alerta de ponto cego ainda bastante útil.

Como híbrido plugável o Song Plus precisou diminuir a potência do motor de 1,5 L para se enquadrar na regulamentação brasileira (PBEV), mas compensou com pequeno aumento de potência no motor elétrico. Agora entrega 98 cv/13,8 kgf·m (só gasolina) e o elétrico 197 cv/30,6 kgf·m. Potência combinada, 236 cv e torque combinado, 40,1 kgf·m (dado de fábrica). Câmbio é automático CVT e a tração apenas nas rodas dianteiras.

Com massa em ordem de marcha relativamente elevada, aceleração de 0 a 100 km/h informada é em 7,9 s, porém só cravei 8,3 s. Consumo urbano muito bom de 18,8 km/l e o rodoviário, 15,4 km/l. Alcance urbano, 1.071 km; rodoviário, 877 km. O melhor desempenho é conseguido graças ao motor elétrico, mas a bateria de apenas 18,3 kW·h rapidamente consome sua carga e exige gastar gasolina. Contudo, o sistema nunca deixa descarregar totalmente a bateria. As suspensões deveriam ser mais firmes para as condições usuais de ruas e estradas brasileiras.

Preço: R$ 249.990.

 

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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Fras-le fechou primeiro semestre com mais de 200 lançamentos; veja aplicações

Novas pastilhas e sapatas de freio atendem modelos das principais montadoras no Brasil

 

 

A Fras-le informou que no primeiro semestre de 2025 lançou 213 produtos, que vão entre pastilhas e sapatas de freio para veículos leves e utilitários. Em comunicado a empresa disse sobre os lançamentos: “O objetivo é ampliar a cobertura da frota circulante e atender o mercado de reposição com maior agilidade e disponibilidade”.

Foram lançadas 149 novas aplicações de pastilhas de freio para veículos de marcas como Audi, BMW, Caoa Chery, Chevrolet, Citroën, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Jeep, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Kia, Nissan, Toyota e Volkswagen. Entre os modelos atendidos estão ZR-V, Ram Rampage, Niro, Pulse, Kicks, Kwid e veículos híbridos como XC90 da Volvo.

Portfólio também inclui 64 novas aplicações de sapatas de freio, desenvolvidas seguindo padrões de qualidade e resistência da Fras-le. As peças ampliam cobertura de veículos como CR-V, Tracker, Cactus, Mobi, C3 Aircross, Fastback, HB20, Ecosport, SW4, Montana e Sprinter, reforçando a presença da marca no mercado de reposição.

 

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Corteco amplia linha de retentores para veículos leves

Portfólio ganha 23 novos itens para aplicações em pick-ups, vans e automóveis

A Corteco, marca do Grupo Freudenberg, anuncia a expansão de sua linha de retentores voltada para veículos leves, com 23 novos modelos. Os lançamentos atendem aplicações em pick-ups, vans e automóveis de marcas como Citroën, Fiat, Ford, Hyundai, Iveco, Renault, Toyota e Volkswagen, garantindo cobertura ampla para reparadores e oficinas

Os novos retentores incluem aplicações em flange dianteira e traseira do virabrequim, retentor dianteiro e traseiro do virabrequim, haste de válvulas e comando de válvulas. De acordo com a Corteco, os itens foram desenvolvidos com tecnologia avançada, oferecendo durabilidade, desempenho e qualidade reconhecida pela marca.

Confira os códigos dos novos retentores:

Código Aplicação Montadora Veículo
5651V Flange Traseira do Virabrequim Citroën Jumper 2.8 01 a 09
5652V Flange Dianteiro do Virabrequim Citroën Jumper 2.8 01 a 09
9284V Haste de Válvulas Citroën Jumper 2.8 01 a 09
9313V Haste de Válvulas Citroën Jumper 2.3 09 a 12
4037T Dianteiro do Virabrequim Fiat Ducato 06 a …
4039V Comando de Válvulas Fiat Ducato 06 a …
4041V Dianteiro do Virabrequim Fiat Ducato 06 a …
5266V Dianteiro do Virabrequim Fiat Doblo 1.4, 1.3 01 a … / Fiorino 1.4, 1.3 03 a … / Siena 1.4 12 a …
5590V Traseiro do Virabrequim Fiat AirCross 1.6 10 a … / Berlingo 1.6 05 a 07 / C3 1.6, 1.4 03 a 12
5971T Flange Traseira do Virabrequim Ford Ranger 3.2 12 a… / Transit 2.4, 2.2 08 a… / Mondeo 00 a 07
5972T Dianteiro do Virabrequim Ford Ranger 3.2 12 a… / Transit 2.4, 2.2 08 a… / Mondeo 00 a 07
5954V Dianteiro do Virabrequim Hyundai Creta 1.6 17 a… / HB20 1.6 12 a…
5955V Traseiro do Virabrequim Hyundai Creta 1.6 17 a… / HB20 1.6 12 a…
2325V Retentor dianteiro do virabrequim Iveco Daily 07 a…
4040P Dianteiro do Virabrequim Iveco Daily 07 a…
4032V Haste da válvula Renault Euro Clio 05 a 14 / Kangoo 97 a… / Megane 01 a…
4033V Dianteiro do Virabrequim Renault Laguna 01 a 07 / Megane 01 a… / Scenic 03 a 10 / Trafic 01 a…
5924V Flange Traseira do Virabrequim Renault Master 2.3 12 a…
5960T Dianteiro do Virabrequim Renault Master 2.3 12 a… / Laguna 01 a 07 / Trafic 01 a…
4034V Dianteiro do Virabrequim Toyota Camry 96 a 04
3745T Comando de Válvulas Volkswagen Amarok 2.0 10 a … / Golf 08 a … / Polo 09 a …
3746T Dianteiro do Virabrequim Volkswagen Amarok 2.0 10 a … / Transporter 2.0 14 a … / Golf 07 a 14
3758T Flange Traseira do Virabrequim Volkswagen Amarok 2.0 10 a … / Golf 07 a 14 / Polo 09 a …

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É seguro usar etanol e aditivo Proal em motores de injeção direta; Mecânico Responde

Ulisses Miguel explica cuidados com combustível e aditivo em motores modernos

Matéria_Uso do etanol com descarbonizante_Foto 2_ed343

O mecânico Aparecido perguntou se é seguro usar etanol em motores de injeção direta e aplicar o aditivo Proal da Bardal. Ulisses Miguel, coordenador técnico da Revista O Mecânico, alerta que isso depende das especificações do fabricante. “Motores de injeção direta projetados para funcionar com gasolina podem não ter componentes adequados para resistir ao etanol puro, que pode afetar a durabilidade do sistema de injeção”, explica.

O especialista destaca que o aditivo Proal é indicado para veículos que utilizam etanol, pois protege o sistema contra corrosão. Ele reforça que, embora exista debate sobre danos do álcool em motores modernos, não identificou casos críticos até o momento. Seguir as recomendações do fabricante é essencial para preservar a vida útil do motor.

Ulisses recomenda atenção ao uso de etanol em veículos não projetados para ele. “Se o motor não foi projetado para suportar alta porcentagem de álcool na gasolina, problemas podem ocorrer. Nesse caso, adotar aditivos pode ajudar a conservar o sistema de injeção”, finaliza.

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Gasolina E30 em pauta no 8CBM: veja quem será o palestrante

José Erick vai explicar os desafios da manutenção em veículos monocombustíveis e antigos

O especialista José Erick será um dos palestrantes do 8º Congresso Brasileiro do Mecânico – 8CBM, que acontece em 25 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo, no Pavilhão Amarelo. Ele irá abordar o tema “Gasolina E30: manutenção em veículos monocombustíveis e novos problemas (antigomobilismo e importados)”, trazendo orientações práticas sobre os impactos dessa formulação e os cuidados necessários para a reparação. Inscrição neste link.

Com 15 anos de experiência no mercado de reparação automotiva, José Erick atuou por 12 anos como instrutor de formação profissional em uma das maiores escolas do Brasil. Atualmente é palestrante e responsável pelo setor de qualidade da IRB Automotive, além de ser proprietário da Auto Mecânica Bastos. Sua formação inclui Mecatrônica, Gestão de Produção Industrial e uma pós-graduação em Gestão de Qualidade, o que o torna uma referência quando o assunto é eficiência e boas práticas dentro da oficina.

 

Agenda de palestras do 8CBM

  • Manutenção preventiva de eletrificados: suspensão e freios
  • Lubrificação de transmissão automática
  • Manutenção de motores sobrealimentados (turbo)
  • Downsizing: motor 3 cilindros – características: arrefecimento e sincronismo de correia e corrente
  • Biodiesel e problemas com a nova formulação no chão de oficina
  • Gasolina E30: manutenção em veículos monocombustíveis e novos problemas (antigomobilismo e importados)
  • Arrefecimento: as mudanças nos motores atuais
  • Gestão de profissionais e de chão de oficina
  • Na Direção Certa: Mulheres Conduzindo o Futuro do Automotivo

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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Nissan introduz novo processo de fabricação de sede de válvulas

Novo motor 1.5 turbo da marca vai utilizar a tecnologia

 

 

A Nissan anunciou a adoção do processo de fabricação chamado de “cold spray” nas sedes de válvulas de seu novo motor 1.5 turbo. O uso da tecnologia será a primeira aplicação desse processo em motores automotivos em todo o mundo.

 

Sede de válvula convencional

 

Nos motores convencionais, o desenho do duto de admissão tem limitações devido à necessidade de se utilizar sedes de válvulas prensadas e sinterizadas, o que restringe a geometria ideal para o fluxo de ar. Porém, ao desenvolver sedes aplicadas diretamente na superfície do cabeçote por meio do “cold spray”, é possível criar um canal de admissão com melhor fluxo, além de melhor dissipação térmica na região das válvulas.

 

Sede de válvula com tecnologia “cold spray”

 

O processo “cold spray” consiste em pulverizar pós metálicos em velocidades supersônicas sobre a liga de alumínio do cabeçote, criando uma camada sólida e mais aderente sem derreter o material-base. Como a aplicação ocorre em temperaturas abaixo do ponto de fusão dos metais envolvidos, é possível evitar a formação de porosidade excessiva, resultando em uma camada mais resistente e durável.

 

Fluxo de ar de válvula convencional

 

Para possibilitar essa aplicação, a Nissan desenvolveu uma nova liga de cobre sem cobalto de alta condutividade térmica, além de bicos de pulverização específicos e sistemas de controle de qualidade que utilizam inteligência artificial.

 

Fluxo de ar de válvula com tecnologia “cold spray”

 

Por fim, o primeiro motor a utilizar a tecnologia é o novo 1.5 turbo de código ZR15DDTe, desenvolvido para funcionar como gerador na terceira geração do sistema híbrido e-Power, onde o sistema “cold spray” é uma das tecnologias que ajuda o propulsor a alcançar 42% de eficiência térmica.

 

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ZF apresenta segunda geração de cinto de segurança com aquecimento

Tecnologia pode aumentar em até 6% a autonomia de veículos elétricos

 

 

A ZF Lifetec, divisão de sistemas de segurança da empresa, apresentou a segunda geração do seu cinto de segurança com sistema de aquecimento, chamado de Heat Belt 2.0. A tecnologia, que foi lançada em 2023, recebeu um novo algoritmo e pode vir equipada com uma central eletrônica própria.

Segundo a fabricante, o objetivo da tecnologia é permitir um aquecimento rápido e adaptativo, com baixo consumo de energia, aumentando em até 6% a autonomia de veículos elétricos, especialmente durante a fase inicial de aquecimento do habitáculo.

O Heat Belt 2.0 possui 1,3 milímetro de espessura, trazendo quatro fios condutores e gerando uma área de aquecimento que cobre quadris e tórax do usuário. O sistema pode atingir até 60 W de potência de pico e média de 20 W, chegando a 40 °C em até dois minutos em temperaturas externas de -5 °C.

Em testes realizados pela empresa, o cinto aquecido reduz o consumo energético em até 1000 W em trajetos curtos e 200 W em longas distâncias, aumentando a autonomia de veículos eletrificados.

Por fim, a ZF Lifetec informou que o sistema foi projetado para se integrar a diferentes veículos em diversos segmentos. Além disso, em modelos com sensor de proximidade, o sistema pode receber a função de pré-aquecimento.

 

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Motor morrendo depois de aquecer? Veja possíveis causas

Falhas aparecem após o motor atingir a temperatura de trabalho

 

No veículo, há situações em que o motor funciona normalmente a frio, mas começa a falhar e pode até morrer após alcançar a temperatura de trabalho. Nesse caso, é importante saber o que pode ocasionar essa situação. Pensando nisso, a revista O Mecânico mostra as principais causas de o motor morrer após aquecido.

Uma das causas mais comuns está no sistema de ignição, visto que as bobinas e módulos podem apresentar falhas que só aparecem quando aquecidos. Isso ocorre porque a resistência elétrica dos enrolamentos ou semicondutores aumenta com a temperatura, ocasionando perda de faísca e falhas de ignição. Nesse caso, testar a resistência e usar um osciloscópio pode ajudar a identificar defeitos intermitentes.

Outra causa possível é derivada dos sensores, como o sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, visto que se ele enviar um sinal incorreto para a ECU, ocasionado por uma leitura incorreta da temperatura, pode causar mistura incorreta de combustível fazendo o motor morrer. Para verificar o componente, é preciso monitorar os valores via scanner, por exemplo.

 

 

 

Também, o sistema de alimentação de combustível pode fazer com que o motor morra após aquecido, como no caso de bombas elétricas que podem perder pressão após o motor atingir a temperatura de funcionamento.

Além disso, alguns problemas mecânicos podem ocasionar essa situação específica. Válvulas com desgaste ou folgas fora da especificação, assentamento irregular ou folgas em bronzinas. Esses defeitos podem aparecer quando o motor atinge a dilatação térmica normal, reduzindo a compressão ou causando atrito interno.

Por fim, para ajudar a encontrar o defeito, é fundamental que o mecânico faça um diagnóstico utilizando ferramentas como scanner, osciloscópio, multímetro, manômetro e outros, visto que diversas falhas diferentes podem causar a mesma situação do motor apagar após atingir a temperatura de trabalho.

 

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quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Continental Automotive se chamará Aumovio

Empresa é resultante do spin-off da Continental Automotive e tem cerca de 87 mil colaboradores em mais de 100 localidades no mundo

A Aumovio, empresa formada a partir do spin-off da divisão Automotive da Continental, realizará em 25 de setembro o “Dia da Marca”, apresentando sua nova identidade em eventos simultâneos em unidades do Brasil e conectando-se a uma agenda global. A celebração ocorre após a abertura de capital na Bolsa de Frankfurt, que avaliou a companhia em € 3,5 bilhões.

Com 87 mil funcionários e um portfólio que abrange desde sistemas de condução automatizada até tecnologias de freio e displays digitais, a Aumovio foca em três pilares estratégicos: expansão de produtos, transformação em organização de alta performance e solidez financeira para geração de valor sustentável.

A empresa, que em 2024 registrou € 19,6 bilhões em vendas globais, tem o Brasil como um dos mercados-chave em sua estratégia de crescimento.

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Trocador de calor Jeep Renegade 1.8: guia técnico completo com instalação, dicas e prevenção de falhas

Veja como remover e instalar esse componente, garantindo a correta circulação do fluído de arrefecimento e a proteção do sistema da transmissão automática

texto Felipe Salomão fotos Diego Cesilio / Divulgação Stellantis

Em 2015, a Jeep lançou o Renegade no Brasil, que se tornou um dos modelos mais vendidos da marca no país com o passar dos anos. Apesar do sucesso, os veículos da primeira geração apresentam problemas recorrentes no trocador de calor, questão que foi corrigida nas versões mais recentes do SUV compacto. Portanto, por ser um tema delicado nas oficinas, circula muita informação desencontrada, o que pode gerar danos adicionais ao veículo durante a manutenção, além de mais dúvidas nos profissionais do segmento. Por isso, a Revista O Mecânico foi até a oficina RedCar, em Jundiaí, interior de São Paulo, para acompanhar a troca desse componente realizada pelo mecânico André Foratori, que detalhou cada passo com dicas valiosas para essa manutenção.

Contexto do problema?

O trocador de calor do Jeep Renegade 1.8, especialmente nos modelos com câmbio automático AT6, costumeiramente apresenta falhas que podem comprometer o funcionamento do câmbio e do sistema de arrefecimento do motor. Problemas como contaminação cruzada entre óleo da transmissão e fluido de arrefecimento, vazamentos internos e superaquecimento do câmbio têm sido relatados por mecânicos e, também, proprietários. Dito isso, especialistas alertam que a manutenção preventiva, a inspeção periódica do reservatório e a troca regular dos fluidos são essenciais para evitar danos graves e custos elevados de reparação.

Foratori explica que algumas peças podem exigir cuidados extras: “Se estiver muito duro para sair, passe um pouco de desengripante”. Deste modo, mesmo com o uso de alicates específicos, pode ocorrer vazamento residual de fluido. O mecânico ainda recomenda posicionar tampões ou direcionar a mangueira para evitar escorrimento em excesso.


O trocador de calor removido do Jeep Renegade rodou 60.000 km e, segundo André, é interessante observar a parte interna para entender seu funcionamento. Pequenas fissuras no trocador permitem passagem de fluido entre motor e radiador, podendo gerar falhas se não houver manutenção preventiva.

Avaliação de peças de reposição Antes de instalar o novo trocador, recomenda-se:

1) Conferir embalagem e estado físico da peça (sem amassados ou sujeira).

2) Avaliar a qualidade do material, seja original ou de reposição.

3) Verificar a presença e integridade dos O-rings ou gaxetas, garantindo vedação correta.

Foratori ainda reforça que a escolha de peças de reposição deve considerar garantia e procedência, evitando marcas desconhecidas. Além disso, o mecânico disse: “Alguns clientes optam por eliminar o trocador de calor e instalar um radiador adaptado. Essa alternativa elimina a necessidade de substituição preventiva do trocador, mas exige desmontagem parcial do veículo e maior tempo de serviço”.

Manutenção preventiva
Mesmo após a troca, a manutenção preventiva é essencial

4) Troca do fluido de arrefecimento: uma vez por ano.

5) Troca do fluido da transmissão automática: a cada 4 anos ou 60.000 km (ou 40.000 km/2,5 anos no caso de câmbio CVT). Observação: O procedimento garante que o sistema não transfira fluido entre motor e transmissão, evitando danos futuros.

Passo a passo de instalação

6) Avaliar e limpar a base do trocador no veículo, removendo resíduos de fluido antigo.

7) Conferir integridade dos O-rings ou gaxetas e instalar corretamente.

8) Posicionar o trocador no suporte do motor.

9) Fixar parafusos, começando pelo superior, evitando vazamentos.

10) Reinstalar abraçadeiras com alicate específico para mangueiras.

11) Recolocar protetores e carter removidos.

12) Reabastecer o fluido de arrefecimento e da transmissão conforme especificação do fabricante.

13) Ligar o motor e acionar a ventoinha 4 a 5 vezes, garantindo circulação completa do fluido.

14) Verificar se não há vazamentos em O-rings, braçadeiras e conexões.

 

Detalhes a observar

Embora o passo a passo não seja complicado, é preciso ficar atento com alguns detalhes, como explica Foratori. “Após a limpeza da base, a instalação do trocador de calor começa com a verificação da posição correta da peça e do O-ring. É importante conferir se o O-ring está encaixado, evitando que ele se desloque ou seja esmagado durante o aperto”.
Além disso, os parafusos inferiores são posicionados primeiro, permitindo o alinhamento correto antes de colocar o parafuso superior, considerado mais difícil de acessar. Esse procedimento reduz o risco de deformações e garante a vedação adequada. Após fazer esse processo, o mecânico deve realizar o pré-aperto manual de todos os parafusos, verificando visualmente o alinhamento e ajustando conforme necessário. O aperto final pode ser feito com chave fixa ou catraca, sempre mantendo a atenção para não danificar o O-ring.

Outro cuidado essencial é a instalação das mangueiras que exigem atenção especial às braçadeiras, que devem ser posicionadas de forma central para suportar a pressão e temperatura do sistema. “Ferramentas específicas, como alicates próprios para mangueiras e catracas com soquetes, facilitam o processo e evitam vazamentos”, diz Foratori. Vale pontuar que durante essa revisão no trocador de calor, Foratori optou pela substituição do reservatório de arrefecimento devido ao amarelamento da peça original. Lembrando, a remoção exige cuidado com as braçadeiras e travas plásticas, utilizando ferramentas adequadas para evitar danos à mangueira ou à própria peça. Após a retirada, a limpeza do sistema é realizada antes da instalação do novo reservatório, conferindo o encaixe correto e travando a peça de forma segura.

Como é de praxe, o procedimento de sangria do fluído é essencial para eliminar o ar do sistema. A recomendação é realizar a sangria pelo ponto mais alto do circuito ou por meio de um funil com válvula, que permite o reposicionamento do aditivo sem derramamentos. A substituição completa do fluído inclui também o radiador do ar quente, garantindo a circulação correta em todo o sistema. O fluído deve ser conferido após o teste de rodagem, ajustando o nível acima do máximo para compensar a acomodação do sistema no dia seguinte. Por fim, após a montagem, é recomendada uma verificação completa do veículo, conferindo possíveis vazamentos e realizando um teste de rodagem. Esse cuidado garante que o serviço seja entregue corretamente, prevenindo problemas com fluídos de transmissão e arrefecimento.

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