Evento abre as portas no dia 22 de abril e contará com mais de 1.500 marcas; Revista O Mecânico faz entrevista exclusiva
por Felipe Salomão fotos Diego Cesilio
A Automec 2025 terá mais de 1.500 marcas expositoras, novos espaços na área externa, uma nova área internacional, além de manter espaços de experiências como o de drift, que foi um sucesso na edição passada. A Revista O Mecânico convidou Eduardo Marchetti, gerente da Automec, que visitou nosso estúdio e redação para uma entrevista exclusiva: “Tudo o que o mecânico irá ver nos próximos dois anos será apresentado na Automec 2025”, disse. Além disso, o executivo abordou temas como eletrificação, economia, entre outros assuntos.
Eduardo Elias Marchetti tem experiência na área de marketing e produto do mercado automotivo, passando mais recentemente, por três anos no Grupo Renault, e por 19 anos no Grupo Volkswagen, onde trabalhou também na sede da empresa, na Alemanha.
Em relação à Automec 2025, é válido dizer que não se trata apenas uma feira de expositores, mas também um centro de experiências, visto que há o Automec Experience, que traz parceria com mídias especializadas e influenciadores, Arena de Conteúdo com mais de 100 horas de palestras gratuitas abordando temas como ESG, eletrificação e sistemas ADAS, bem como o lançamento da Universidade Automec, em parceria com o SENAI e o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), além de ter cursos de curta duração oferecidos gratuitamente dentro da feira, com certificação.
O Mecânico: O que a Automec 2025 vai ter de diferente da edição anterior?
Eduardo Marchetti: Teremos muitas novidades. A Automec é um evento que ocupa todo o pavilhão do São Paulo Expo mas nós crescemos. Por isso, criamos duas áreas adicionais: uma na marquise, onde alocamos 700 m2 para expositores, totalizando cerca de 28 empresas. Além disso, é importante destacar que a Automec é uma feira internacional, a maior da América Latina. Por isso, abrimos uma nova área de 750 m2 para atender expositores internacionais. Com essa iniciativa, trouxemos países como Japão, Polônia, Holanda, Luxemburgo, entre outros. Portanto, a Automec 2025 será a maior da história.
O Mecânico: Neste ano, estamos observando que a economia está um pouco aquém do esperado, o que tem enfraquecido as vendas. Na sua visão, o que isso significa?
Eduardo Marchetti: Quanto mais se pensa em trocar o carro por um modelo dois anos mais novo, em vez de cinco anos mais novo, isso impulsiona nosso segmento. O mecânico ganha, porque o carro será levado para uma revisão completa, o que também movimenta o setor de autopeças, retíficas e toda a cadeia. Sinceramente, conhecendo bem o segmento, acredito que esse intervalo na renovação da frota vai se estender, pois não há uma tendência de melhora a curto prazo. Isso é complicado para muitas áreas, mas positivo para nós.
O Mecânico: Temos visto a chegada de muitas marcas chinesas ao Brasil, o que gera um movimento no mercado. Como vocês têm observado a participação de expositores chineses na Automec?
Eduardo Marchetti: Sim, é possível perceber esse movimento, já que grandes empresas asiáticas estão ganhando força no Brasil. Isso é impulsionado pelos novos produtos delas, que são eletrificados, o que faz grande diferença no setor. Aliás, tudo o que os mecânicos poderão ver no mercado daqui a dois anos será apresentado na Automec 2025, que contará com mais de 100 horas de palestras ao longo dos cinco dias do evento.
O Mecânico: Quantas marcas estarão presentes na Automec 2025?
Eduardo Marchetti: Para este ano, estimamos a participação de mais de 1.500 marcas. Também queremos manter o número de 92 mil visitantes únicos. Todo mundo do nosso setor estará presente, desde o mecânico até o diretor de uma grande empresa, que busca fechar negócios importantes.
O Mecânico: Explique como é desenhado o mapa da Automec 2025?
Eduardo Marchetti: Esse é um ponto muito importante, pois temos um espaço grande, bem dividido por pavilhões e andares. Nossa preocupação é garantir que todos tenham a mesma visibilidade, por isso a planta é criada estrategicamente para que os visitantes passem por todas as ruas do pavilhão.
O Mecânico: O que a Automec tem feito para melhorar a qualidade dos visitantes e elevar os negócios no evento?
Eduardo Marchetti: A gente já tem uma qualidade de visitante altíssima e, por isso, sabemos quem é o responsável por fazer negócio. Na Automec, mais de 70% de quem está no evento é o dono da caneta, ou seja, quem toma as decisões de compra. Portanto, é um público altamente qualificado e, a cada ano, está se tornando mais assertivo nas negociações, no treinamento e na comunicação.
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