Empresa esclarece quais são as consequências de instalar uma bateria inadequada à demanda em carros com o sistema Start/Stop
O sistema Start/Stop está cada vez mais presente nos automóveis, mesmo nos carros populares. Isso porque gera benefícios na economia de combustível e nas emissões de poluentes, ajudando a atingir os níveis atuais impostos pela legislação brasileira. Porém, o Start/Stop acaba demandando mais da bateria, elevando o número de partidas ao longo do dia.
Além disso, é importante lembrar que outros sistemas seguem consumindo energia, como rádio, iluminação e ar-condicionado, por exemplo. Ou seja, ao dar a partida, além de suportar o funcionamento dos eletrônicos, a bateria deve ainda acionar o motor.
Por isso, a Clarios alerta que há baterias desenvolvidas especificamente para atender os requisitos desses veículos. Isso vale tanto para carros com sistemas Start/Stop simples, que tem o uso indicado de baterias EFB (Enhanced Flooded Battery), quanto para veículos com sistemas Start/Stop avançados, nos quais a eletricidade gerada pelo processo de frenagem é armazenada na bateria AGM (Absorbent Glass Mat).
O gerente de engenharia da Clarios, fabricante das baterias Heliar, Wanderson Violardi, explica que as baterias são dimensionadas e indicadas de acordo com as características técnicas de cada veículo. Ou seja, utilizar uma bateria incorreta pode causar demora ou falha na partida. “Esse tempo excessivo ou falha na partida também causará a sobrecarga do motor de arranque, provocando desgaste ou até o danificando”, completa.
Outros riscos de instalar uma bateria incorreta incluem perda da garantia, redução da vida útil do componente e até vazamento de ácido da bateria. “Se no lugar de uma bateria AGM colocamos uma bateria convencional, essa terá a vida útil reduzida drasticamente, pois não suportará as descargas mais profundas e mais frequentes, geradas pelo número maior de partidas geradas pelo sistema Start/Stop, além de não conseguir ser recarregada na velocidade necessária, perdendo a capacidade de fornecer energia”, explica.
Ele também alerta que não é recomendado desconectar o cabo responsável pelo funcionamento do Start/Stop. “Sem os dados coletados da bateria, a central eletrônica não pode gerenciar e distribuir corretamente a energia necessária para atender toda a demanda do veículo. Sendo assim, o alternador ou a bateria poderá ser mais exigido, o que pode levar a um desgaste prematuro e posterior falha do componente”, diz Wanderson.
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