quinta-feira, 31 de março de 2022

Como fazer bom uso do WhatsApp no dia a dia da oficina

WhatsApp oficina
Por br.freepik.com

Saber abordar os clientes, que tipo de conteúdo enviar e algumas regras de boa etiqueta podem fazer do WhatsApp um grande aliado da oficina

 

O uso do WhatsApp hoje já é bastante comum para fazer o contato direto entre a oficina mecânica e os clientes. Mas a tecnologia, ao mesmo tempo em que ajuda e facilita o trabalho, exige alguns cuidados.

O primeiro é lembrar que o WhatsApp é um espaço pessoal, ou seja, o cliente pode não gostar de ser abordado dessa forma sem seu consentimento.

 

Será que todo cliente quer ser abordado pelo WhatsApp?

É importante que a oficina possua um número de WhatsApp para fazer esse atendimento, seja informar o endereço do estabelecimento, seu horário de funcionamento, passar orçamentos ou confirmar que o veículo está liberado para retirada. O dono da oficina pode disponibilizar esse número no site da empresa, nas informações do Google Meu Negócio ou mesmo nas redes sociais.

Existe inclusive o WhatsApp Business, uma versão empresarial que permite incluir informações do seu negócio no cadastro, como endereço, horário de atendimento e área de especialidade. Essa opção também possibilita criar mensagens automáticas para agilizar o atendimento, especialmente se você não tiver uma pessoa dedicada para isso na oficina. Outra vantagem é a criação de listas de transmissão, para envio de mensagens simultâneas para vários contatos.

Por outro lado, se o primeiro contato partir da oficina, tenha o cuidado de solicitar algum tipo de autorização do cliente. Se não for possível pedir o consentimento antes para adicioná-lo à lista de contatos da oficina, seja educado e simpático nas mensagens e dê a ele a opção de escolha. Caso contrário, o cliente poderá bloquear o seu número, invalidando futuros contatos.

Procure enviar mensagens como: “Olá, aqui é o Marcelo da Oficina O Mecânico. Estamos com uma promoção de alinhamento e balanceamento que vai só até o final do mês. Gostaria de saber mais informações? Responda SIM e enviaremos os detalhes da promoção”

 

Regras de boa etiqueta

– Na foto do perfil, utilize o logo da empresa ou uma foto discreta, caso não seja possível separar o número pessoal do corporativo

– Não envie mensagens fora do horário comercial, incluindo tarde da noite, feriados ou finais de semana

– Evite também mensagens insistentes, que podem afastar o cliente

– Atenção à linguagem. O WhatsApp é uma ferramenta informal e, por isso, você pode adotar esse tom nas conversas. Mas cuidado para não exagerar, passando a impressão de uma empresa desorganizada ou sem comprometimento

– Cheque as mensagens regularmente ao longo do dia e responda o mais rápido possível. Se o cliente envia uma mensagem ele não espera receber a resposta só no dia seguinte. Se optar pelo atendimento via WhatsApp, esteja preparado para essa nova demanda

 

Envio de dicas e conteúdo úteis

Sempre que possível, procure enviar conteúdos que sejam úteis para os seus clientes. Essa pode ser uma forma interessante de manter contato regularmente com eles e fazer com que se lembrem da empresa, mesmo que não seja época de revisão do veículo.

Podem dicas simples ou dúvidas comuns, como os itens que ele mesmo deve conferir antes de pegar a estrada (calibrar os pneus, checar nível do óleo, levar documento do veículo etc), um lembrete para fazer a revisão antes das férias ou até uma breve lista de sinais que indicam que os freios podem estar precisando de manutenção.

O objetivo aqui é que o cliente se lembre sempre de você, mas sem exagero. Que tal pensar em uma mensagem dessa por mês ou uma a cada dois meses? Quanto ao formato, pode ser em texto ou mesmo um vídeo curto de no máximo 1 minuto. Seja breve, mas passe a informação.

Ao oferecer dados relevantes para ele e seu dia a dia com o veículo, a divulgação da oficina ou do seu trabalho virá naturalmente. Pense nisso como uma ótima ferramenta de marketing, mas sem ser invasivo.

 

LEIA MAIS: Como a oficina deve lidar com a inadimplência?

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Nakata tem mais de 20 lançamentos de amortecedores

Amortecedores Nakata

Novos códigos de amortecedores complementam o catálogo da Nakata no mercado de reposição, atendendo veículos leves e pesados

 

A Nakata amplia sua linha de amortecedores no mercado de reposição com mais de 20 lançamentos que atendem veículos leves, comerciais e pesados. As novidades têm aplicação em modelos de marcas como Audi, Citroën, Fiat, GM, Hyundai, Mitsubishi, Peugeot, Toyota, VW e Volvo.

Destaque para os novos amortecedores pressurizados HG destinados a: Citroën C4 Cactus, anos de fabricação de 2018 a 2021; Hyundai HB20 de 2019 a 2021; Mitsubishi Outlander; Toyota Corolla e Volvo modelos C30 / S40 / V50, anos 2003 a 2012. Já no segmento de veículos pesados, os amortecedores convencionais atendem os Volkswagen 15-190 e 17-230, anos de 2016 a 12/2021, versão ODS – suspensão a ar.

A empresa destaca que seus amortecedores seguem rigorosos processos de fabricação, compostos por um conjunto de pistão e válvulas fixados a uma haste que se move dentro de um tubo com óleo específico para elevadas temperaturas e pressões. Há ainda os amortecedores pressurizados, que trabalham com fluido hidráulico e gás nitrogênio, fazendo pressão para a haste se mover sozinha. Nos modelos convencionais, por outro lado, há apenas o fluido hidráulico, não havendo movimento automático de subida da haste.

A Nakata disponibiliza os códigos de aplicações e a lista completa dos lançamentos em seu catálogo eletrônico pelo link https://www.catalogonakata.com.br/.

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Schaeffler explica vantagens do FAG RIU

FAG RIU

O FAG RIU agiliza o trabalho de substituição e evita problemas comuns no manuseio ou instalação dos rolamentos de roda

 

Importantes para a segurança, os rolamentos de roda são projetados para atingir uma vida útil longa, mas eles estão sujeitos a desgastes naturais que podem demandar manutenção. A Schaeffler reforça que a substituição do componente deve ser feita ao menor sinal de avaria. No caso dos veículos pesados, que demandam manutenções mais rápidas, a empresa oferece o FAG RIU.

O nome RIU vem da sigla em inglês para Repair Insert Unit. Trata-se de uma unidade de rolamento de roda pré-montada, com dois rolamentos de rolos cônicos permanentemente lubrificados e vedados que se ligam por meio de um anel de segurança.

É uma solução que visa agilizar o trabalho do mecânico. Segundo a fabricante, ela permite uma manutenção segura, pois minimiza os danos indiretos relacionados à instalação. Isso porque o anel garante que os rolamentos não sofram danos durante sua montagem no cubo de roda e se mantenham na posição correta ao longo dos serviços de manutenção no sistema de freio.

Esse método evita problemas comuns como lubrificação incorreta do rolamento ou a contaminação por impurezas durante o manuseio ou a instalação. A Schaeffler explica que o FAG RIU já é vedado contra contaminação, além de ser fornecido com ferramentas de pressão que facilitam o trabalho de montagem.

Outro benefício é a possibilidade de utilização em diferentes modelos, reduzindo o espaço necessário para estoque e armazenamento de peças. A empresa diz que, com apenas três modelos, é possível reparar mais de 20 cubos de mais de 700 tipos de veículos diferentes.

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quarta-feira, 30 de março de 2022

Marelli Cofap tem novas lanternas para reposição

Marelli Cofap lanternas

Chegam ao mercado seis novos códigos de lanternas, destinados aos modelos Nissan March, Toyota Corolla e Hilux

 

A Marelli Cofap Aftermarket anuncia a ampliação de seu catálogo no segmento de iluminação automotiva, apresentando novas lanternas para os modelos Nissan March e Toyota Corolla e Hilux. As novidades serão comercializadas sob a marca Magneti Marelli.

Os novos códigos para o Nissan March, produzidos de 2011 a 2014, são:

  • IMM0812010 (lado esquerdo)
  • IMM0811009 (lado direito)

No caso do Toyota Corolla, os códigos são:

  • IMM1812006 (lado esquerdo)
  • IMM1811005 (lado direito)

Há ainda lanternas fixas, sem LED, destinadas aos veículos fabricados no período de 2015 a 2017. Por fim, na picape Toyota Hilux, de 2012 a 2015, os códigos são:

  • IMM1812008 (lado esquerdo)
  • IMM1811007 (lado direito)

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Mercedes premia fornecedores por práticas sustentáveis

Mercedes-Benz Prêmio de Responsabilidade Socioambiental 2021

11ª edição do Prêmio de Responsabilidade Socioambiental reconheceu quatro fornecedores por práticas que trazem benefícios ao meio ambiente

 

A Mercedes-Benz anunciou os fornecedores vencedores do Prêmio de Responsabilidade Socioambiental 2021, contemplando quatro empresas que se destacaram ao impulsionar a sustentabilidade na cadeia de suprimentos. Desde 2010, cerca de 100 projetos foram destaques nessa premiação.

“Nosso compromisso é impulsionar a sustentabilidade em todos os elos da cadeia produtiva. Com isso, reafirmamos a responsabilidade da Empresa em contribuir para a construção de Caminhos para um Novo Mundo, como diz a nossa campanha que reúne todas as ações que têm esse olhar mais ecológico, mais inclusivo e mais justo inserido no próprio negócio”, afirma Matthias Kaeding, diretor de Compras da Mercedes-Benz do Brasil.

Conheça a seguir os vencedores de 2021:

Eaton – “Projeto Desengraxante para Lavagem a Frio”

O projeto tem como objetivo reduzir a alta emissão de gases poluentes e energéticos provenientes do processo desengraxante das máquinas. Assim, foi aplicado um Desengraxante para Lavagem a Frio nas quatro máquinas do tratamento térmico, permitindo diminuir 44 toneladas métricas por ano na emissão de gases de efeito estufa (GEE). A meta para 2022, quando esse processo estiver aplicado nas 36 máquinas de lavar da planta de Valinhos (SP), é reduzir, aproximadamente, 396 toneladas métricas de GEE, com economia de US$ 420 mil em produtos químicos e energia elétrica.

Robert Bosch – “Neutralidade de CO2 – uma meta global da Bosch”

Proposta é compartilhar e difundir boas práticas, ações e medidas implementadas nas unidades Bosch de Curitiba (PR) que visam reduzir as emissões de CO2.

SKF do Brasil – RecondOil

O sistema RecondOil é uma solução criada pela SKF para o reuso de óleos lubrificantes industriais, adotando uma tecnologia de dupla separação que permite diminuir o consumo de óleo e o descarte inadequado. Com isso, para cada tonelada de óleo tratado pelo RecondOil, evita-se que 3 toneladas de CO2 sejam emitidas, além de a tecnologia de dupla separação gerar óleo com nível de pureza altíssimo, melhorando a eficiência dos processos de brunimento aplicados na fábrica da empresa em Cajamar (SP).

Michelin – Rubberway

O projeto fornece o mapeamento da borracha natural utilizada na cadeia produtiva, desde a fazenda até a fabricação do pneu. Isso ajuda a sociedade a identificar onde deve investir para melhoria da qualidade de vida da população, assim como melhores práticas de campo e diminuição do impacto ambiental da atividade.

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terça-feira, 29 de março de 2022

Linx oferece Uber para clientes de centros automotivos

Adilson Rossi

Ferramenta Uber Central será integrada diretamente ao sistema de gestão da Linx, permitindo oferecer essa comodidade aos clientes da oficina

 

A Linx firmou uma parceria com a plataforma da Uber para Empresas, permitindo que oficinas mecânicas e concessionárias que utilizam as plataformas de gestão Linx DMS e Linx Autoshop solicitem viagens de Uber para seus clientes. O objetivo é facilitar o deslocamento desses clientes durante o período em que o veículo estará em manutenção.

Através da solução Uber Central, que será integrada diretamente ao sistema de gestão, o estabelecimento poderá fazer a solicitação da viagem de ida e de retorno direto no sistema.

De acordo com a Linx, sua plataforma de gestão automotiva já está em uso em mais de 3.000 estabelecimentos, sendo que a integração está disponível para todos os clientes. Além disso, a parceria entre as empresas incluirá outras funcionalidades no futuro.

“Na maioria dos casos, ao encerrar a recepção do veículo, o atendente ou consultor direciona o cliente a ir para casa ou trabalho sem oferecer a ele a comodidade do transporte. Com esta parceria, ao final do atendimento, proporcionamos uma maneira de engajar e reter esses clientes, oferecendo a comodidade da solicitação do transporte para seu destino”, afirma Adilson Rossi, gestor de parcerias do segmento automotivo da Linx.

“O consumidor atual valoriza conveniência, então contar com a integração da Linx nesse serviço de mobilidade só traz benefícios, tanto para o cliente como para o negócio. Essa parceria é uma resposta a uma exigência do novo perfil de cliente e uma forma de ampliar a vantagem competitiva e de impulsionar a frente digital do negócio, afinal, as viagens são solicitadas e acompanhadas 100% on-line”, completa André de la Torre, Gerente Geral da Uber para Empresas no Brasil.

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VW já passa de 16 mil treinamentos sobre eletrificação

VW treinamentos e-Delivery

Desde o lançamento do e-Delivery, a empresa vem investindo em treinamentos sobre eletrificação para os mais diversos públicos

 

A Volkswagen Caminhões e Ônibus vem investindo em treinamentos sobre eletrificação desde que chegou ao mercado seu primeiro caminhão elétrico e-Delivery, focando na qualificação de todos os envolvidos na cadeia. Segundo a empresa, em cerca de seis meses, foram realizados mais de 16 mil treinamentos com os mais diversos públicos.

“Olhamos para o ciclo completo do produto. Iniciamos esse esforço pela nossa fábrica, em que todos os colaboradores tiveram uma imersão em eletromobilidade e estamos expandindo a ação”, diz Eduardo Pignata, supervisor de Treinamento e Desenvolvimento da Rede na VWCO.

“Em nosso esforço mais recente, trouxemos implementadores de todo o país para aprofundar o nível de conhecimento sobre o produto. E vamos seguir nesse ritmo de conscientização, pois sabemos da importância dessa estratégia em cada virada tecnológica”, completa Bruno Schonhorst, gerente de Marketing de Produto da VW Caminhões e Ônibus.

Os treinamentos abrangem os principais pontos de atenção, desde a montagem da bateria até o comissionamento de alta voltagem, que consiste no momento em que o veículo elétrico é energizado pela primeira vez, exigindo procedimentos específicos para lidar com tensões superiores a 600V.

Além dos seus colaboradores, a empresa também realizou workshops sobre o e-Delivery para órgãos públicos como o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e as entidades públicas de segurança pertinentes dos municípios de Resende, Porto Real e Itatiaia (RJ).

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segunda-feira, 28 de março de 2022

Posso cobrar pelo diagnóstico na minha oficina?

Alguns mecânicos são a favor, outros são contra… mas juridicamente é permitido cobrar pelo diagnóstico? Veja o que diz uma advogada especializada

 

A prática gera bastante discussão, porque muitos mecânicos defendem que é justo cobrar pelo uso dos equipamentos e pelo conhecimento técnico necessário para fazer o diagnóstico. Outros, contudo, acreditam que isso pode espantar os clientes. Mas e quanto ao lado jurídico? Isso é permitido?

A primeira observação de Alessandra Milano Morais, advogada especializada no setor automotivo, é separar orçamento de diagnóstico. “O orçamento é obrigatório e gratuito, mas para se chegar a um orçamento, é preciso fazer o diagnóstico. E o diagnóstico é serviço, ele é um trabalho, e deve ser cobrado”, orienta.

Mas a advogada alerta que é importante avisar antes ao cliente que o diagnóstico é cobrado. “Isso tem que estar claro, por exemplo, com um aviso na recepção da oficina e de novo ser informado ao cliente na hora de fazer o checklist do veículo”, explica.

“Eu já vi orçamento de diagnóstico. Ou seja, um orçamento prévio para o cliente aprovar o custo das horas necessárias para o diagnóstico. Também é possível separar a cobrança, por exemplo, se eu conseguir diagnosticar o problema só com esse equipamento são X horas de trabalho e vai custar tanto. Mas se eu não conseguir e precisar utilizar também esse outro equipamento, serão mais Y horas de trabalho e tantos reais”, detalha a especialista.

 

LEIA MAIS: Como a oficina deve lidar com a inadimplência?

 

Ela lembra o exemplo de um médico: ele irá cobrar pela consulta e pelos exames necessários. No caso do mecânico, vale a mesma premissa.

“Muitos mecânicos adotam o formato de não cobrar o diagnóstico se o cliente realizar o serviço na oficina. Mas isso exige cuidado. Se ele levou seis horas para fazer o diagnóstico e descobriu que o problema é uma peça que o serviço todo sai por R$ 300, ele perdeu essas seis horas de trabalho”, diz Alessandra.

Ou seja, cobrar pelo diagnóstico é permitido sim e pode ser feito de diferentes formas para não espantar os clientes da oficina. O importante é ser muito claro e não esconder nada. Transparência é fundamental.

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Cofap amplia linha de molas a gás para ônibus

Cofap molas a gás para ônibus

Linha de molas a gás para ônibus no mercado de reposição ganha mais 25 códigos com diversas aplicações

 

A Marelli Cofap Aftermarket lança 25 novos códigos, com a marca Cofap, ampliando sua linha de molas a gás para o segmento de ônibus. As novidades possuem aplicações variadas, como tampas de bagageiros, grades dianteiras e tampas de motor, incluindo carrocerias dos fabricantes Caio/Induscar, Comil, Marcopolo, Neobus e Nielson.

A empresa explica que a mola a gás consiste em um dispositivo monotubular pressurizado, composto basicamente por um tubo e uma haste. No componente, o pistão está permanentemente submetido a uma pressão imposta pelo gás contido no tubo.

Essa peça substitui as molas mecânicas e, em alguns casos, todo o sistema de suporte de carga. Com isso, oferece os benefícios de ser mais leve, precisa e econômica, além de ter funcionamento mais suave e não apresentar impactos de fim de curso, segundo a fabricante.

A marca Cofap possui um amplo catálogo de molas a gás para o mercado de reposição, totalizando cerca de 300 códigos. Desses, 240 são destinados a veículos leves e os demais para veículos comerciais leves e pesados. De acordo com a empresa, esse portfólio atende 97% da frota nacional.

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Meritor eleva capacidade de produção em 14%

fábrica Meritor em Resende (RJ)

Após a transferência de Osasco (SP) para Resende (RJ) e otimização de processos, a Meritor comemora o aumento na produção diária

 

A Meritor anuncia o aumento de 14,3% em sua produção diária dentro do Consórcio Modular da VWCO em Resende (RJ), onde atua há 27 anos. A empresa informa que concluiu a transferência completa de Osasco (SP) para Resende (RJ) do posto de trabalho para montagem dos suportes de molas do novo eixo tandem HUB SVE do VWCO Constellation 32.360 6×4.

Além disso, houve uma readequação do layout da linha de produção para atender estas montagens, otimizando os fluxos logísticos e alguns processos de manufatura para assim melhorar a produtividade.

“Esta restruturação permitiu a Meritor realizar a montagem dos componentes específicos deste novo modelo de eixo extrapesado sem gerar perdas na linha de produção, elevando ainda a oferta de eixo para nosso parceiro”, afirma Daniel Dias, supervisor de manufatura da Meritor Resende (RJ). “São peças robustas e de grande porte que requerem manuseio de dispositivos e equipamentos específicos neste novo espaço dedicado a preparação final e abastecimento de óleo dos eixos tandem HUB SVE.”

O Módulo Meritor pertencente ao Consórcio Modular da VWCO é responsável pela montagem dos componentes da suspensão, incluindo eixos traseiros e dianteiros, para os caminhões e ônibus da Volkswagen.

Porem, sua estrutura na cidade do sul fluminense inclui ainda a Meritor Condo, uma planta localizada no Parque de Fornecedores e dedicada 100% à montagens dos eixos traseiros da Volkswagen Caminhões e Ônibus, responsável também pela entrega sequenciada destes eixos (traseiros e dianteiros) conforme demanda da VWCO. De acordo com a Meritor, essa unidade já superou a marca de 1 milhão de kits de suspensão montados.

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sexta-feira, 25 de março de 2022

Entrevista | Cinco perguntas para a Schaeffler

Rubens Campos Schaeffler

Vice-Presidente Sênior Aftermarket Automotivo da Schaeffler América do Sul, Rubens Campos comenta sobre o realinhamento das estratégias das marcas LuK, INA e FAG na reposição, que inclui novas embalagens alinhadas com a identidade visual adotada globalmente

 

REVISTA O MECÂNICO: No ano de 2021, a Schaeffler mudou as embalagens das peças LuK, INA e FAG no mercado brasileiro. O que levou a essa decisão? Eventualmente, os mecânicos ainda podem encontrar peças com as embalagens na versão anterior em estoque?

RUBENS CAMPOS: A Schaeffler atualizou as embalagens das peças para o Aftermarket Automotivo em conformidade com a atualização global, com o objetivo de reforçar a busca pelos nossos produtos em cada detalhe. Eventualmente, os mecânicos podem encontrar as nossas peças tanto na versão atual quanto na versão anterior, porém, é importante destacar que todas as versões contêm os mesmos produtos com a mais alta qualidade, assistência técnica, confiabilidade e garantia Schaeffler.

O MECÂNICO: Além das embalagens, houve um reposicionamento das peças Schaeffler na reposição, com cada marca sendo voltada para um sistema ou conjunto de sistemas do veículo. Por favor, poderia detalhar como foi feito esse reposicionamento?

RUBENS: As novas tecnologias e sistemas nos veículos modernos representam desafios cada vez maiores para as oficinas. Com isso, os trabalhos de reparação e manutenção são cada vez mais extensos e exigem maior compreensão de todo o sistema. A divisão Aftermarket Automotivo da Schaeffler, que é responsável globalmente por este portfólio, classifica componentes e soluções para reparação e manutenção de veículos em 3 sistemas: transmissão, motor e chassis. Em transmissão, reunimos itens da marca LuK com soluções completas para todas as tecnologias, de volante bimassa ao kit de embreagens e os reparos para caixas de câmbio, LuK GearBOX.

Em motor, estão itens da marca INA que oferecem soluções de reparação e manutenção para comando de válvulas, sistema de distribuição por correias ou correntes, sistema auxiliar com tensores polias, polias de alternador e correias e refrigeração com bombas d’água e gerenciadores térmicos. Já com a marca FAG, a Schaeffler é especialista em todo o sistema de chassis, trabalhando nas soluções completas para suporte de amortecedores, componentes de suspensão e direção, rolamentos de rodas e juntas homo cinéticas.

 

Novas tecnologias representam desafios cada vez maiores para as oficinas. Trabalhos de reparação e manutenção são cada vez mais extensos e exigem maior compreensão de todo o sistema

 

O MECÂNICO: Como está a aceitação dos kits INA de sincronismo de motor na reposição? É possível afirmar que os mecânicos estão preferindo adotar o reparo completo desse sistema?

RUBENS: A aceitação dos kits INA de sincronismo vem aumentando ano a ano. E a proposta da Schaeffler de qualidade, alinhada à oferta de portfólio atualizado, tem atraído cada vez mais os clientes na América do Sul. Os mecânicos vêm adotando cada vez mais a solução em kits, e entendemos que isto ocorre visando a oferta de manutenção preventiva do sistema a seus clientes. Embora a procura por kits venha aumentando, de acordo com as nossas estimativas, hoje no mercado de reposição ainda há uma grande procura por peças avulsas, as quais também fazem parte do portfólio Schaeffler.

fábrica Schaeffler

O MECÂNICO: Como a Schaeffler está vendo o mercado de reposição de autopeças neste momento em que a pandemia, ainda que não tenha terminado, parece ter arrefecido?

RUBENS: Apesar da pandemia não ter terminado, vimos uma evolução nos níveis de vendas desde o segundo semestre de 2020. A nossa cadeia de distribuição vem passando pela pandemia com maestria, de forma a continuar investindo em novas lojas pelo Brasil e também com importantes investimentos em logística, com o objetivo de estar cada vez mais próxima do consumidor. Com a retomada gradativa, a normalidade o mercado ganha força em todos os níveis da cadeia de distribuição, pois, a frota voltará a crescer necessitando de reparo rápido e eficiente.

 

Nesses últimos anos, a tecnologia avançou em passos largos e em um ritmo muito mais acelerado se comparado a 15 ou 20 anos atrás

 

O MECÂNICO: Em sua opinião, quais tecnologias estão vindo para os automóveis que o mecânico brasileiro deve ficar atento para se especializar no futuro? E por quê?

RUBENS: Cada dia que passa vemos a indústria incorporar novas tecnologias em veículos e destacamos o papel fundamental dos mecânicos para a reparação. Vale destacar que, nesses últimos anos, a tecnologia avançou em passos largos e em um ritmo muito mais acelerado do que se comparado a 15 ou 20 anos atrás. Portanto, acompanhar esse avanço tecnológico, por meio de especializações, é fundamental para qualquer um que queira se destacar e atender a nova demanda do mercado. Com o avanço da hibridização e eletrificação, é importante que o mecânico brasileiro se atualize para as novas tendências conforme o lançamento das montadoras, de modo a atender a reparação da frota quando necessário.

 

Por Fernando Lalli

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Riscos de usar a bateria errada em carros com Start/Stop

bateria Heliar para carros com Start/Stop

Empresa esclarece quais são as consequências de instalar uma bateria inadequada à demanda em carros com o sistema Start/Stop

 

O sistema Start/Stop está cada vez mais presente nos automóveis, mesmo nos carros populares. Isso porque gera benefícios na economia de combustível e nas emissões de poluentes, ajudando a atingir os níveis atuais impostos pela legislação brasileira. Porém, o Start/Stop acaba demandando mais da bateria, elevando o número de partidas ao longo do dia.

Além disso, é importante lembrar que outros sistemas seguem consumindo energia, como rádio, iluminação e ar-condicionado, por exemplo. Ou seja, ao dar a partida, além de suportar o funcionamento dos eletrônicos, a bateria deve ainda acionar o motor.

Por isso, a Clarios alerta que há baterias desenvolvidas especificamente para atender os requisitos desses veículos. Isso vale tanto para carros com sistemas Start/Stop simples, que tem o uso indicado de baterias EFB (Enhanced Flooded Battery), quanto para veículos com sistemas Start/Stop avançados, nos quais a eletricidade gerada pelo processo de frenagem é armazenada na bateria AGM (Absorbent Glass Mat).

O gerente de engenharia da Clarios, fabricante das baterias Heliar, Wanderson Violardi, explica que as baterias são dimensionadas e indicadas de acordo com as características técnicas de cada veículo. Ou seja, utilizar uma bateria incorreta pode causar demora ou falha na partida. “Esse tempo excessivo ou falha na partida também causará a sobrecarga do motor de arranque, provocando desgaste ou até o danificando”, completa.

Outros riscos de instalar uma bateria incorreta incluem perda da garantia, redução da vida útil do componente e até vazamento de ácido da bateria. “Se no lugar de uma bateria AGM colocamos uma bateria convencional, essa terá a vida útil reduzida drasticamente, pois não suportará as descargas mais profundas e mais frequentes, geradas pelo número maior de partidas geradas pelo sistema Start/Stop, além de não conseguir ser recarregada na velocidade necessária, perdendo a capacidade de fornecer energia”, explica.

Ele também alerta que não é recomendado desconectar o cabo responsável pelo funcionamento do Start/Stop. “Sem os dados coletados da bateria, a central eletrônica não pode gerenciar e distribuir corretamente a energia necessária para atender toda a demanda do veículo. Sendo assim, o alternador ou a bateria poderá ser mais exigido, o que pode levar a um desgaste prematuro e posterior falha do componente”, diz Wanderson.

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Calmon | Automóveis estão muito mais caros, porém há 30 anos custavam mais

Fiat Uno Mille

As reclamações sobre encarecimento dos veículos são generalizadas e refletem a dura realidade. Porém em fevereiro houve um pequeno alívio no ritmo dos aumentos. Segundo a filial brasileira da consultoria Kelly Blue Book (KBB), os preços no mês passado subiram 0,25% em média em relação a janeiro deste ano. Quando se compara janeiro de 2022 com dezembro de 2021 os reajustes tinham sido de 1,39%. A redução da alíquota do IPI, anunciado pelo Governo Federal no final de fevereiro, talvez se reflita moderadamente agora em março.

Estabelecer quanto encareceram ao longo de décadas é tarefa difícil porque a inflação causa fortes distorções. A começar pelo próprio termômetro, ou seja, o índice mais apropriado para fazer as comparações. Vou tomar como exemplo o carro popular, programa lançado em fevereiro de 1993. Na época, quando se criava o Plano Real, o IPI foi reduzido para simbólico 0,1% e tabelado no equivalente a 7.500 URV ou R$ 7.500 (US$ 7.300 no câmbio da época). Deveria ser mantido, em teoria, até 1996. Mas já em fevereiro de 1995 o IPI passou para 7% e o “popular” saltou para R$ 12.000.

Seis produtos se enquadraram no início: Uno Mille, Gol, Chevette Júnior, Escort Hobby, Fusca e Kombi. O critério era motor de 1 litro de cilindrada, embora Fusca e Kombi tivessem motor de 1,6 L.

Atualizado pelo dólar o “popular” custaria hoje US$ 14.300 (R$ 70.600). Corrigido desde fevereiro de 1995 pelo IPCA, um dos índices de inflação ao consumidor calculado pelo IBGE, deveria estar em R$ 72.000. Se a correção for pelo IGPM, que reflete os aumentos de custos das empresas em geral, atingiria R$ 126.000. Para comprar os veículos mais baratos em 1995 eram necessários 120 salários mínimos.

Agora o que vale é o conceito do automóvel de entrada no mercado, o mais barato possível de adquirir. Estes giram hoje em torno de R$ 60.000, casos do Kwid e do Mobi. Deve-se frisar, porém, que um carro de entrada atual oferece muito mais em relação há quase 30 anos. Ar-condicionado e direção assistida, por exemplo, passavam bem longe de um “popular”. Também nem dá para comparar os recursos de segurança passiva e ativa. No Kwid o controle eletrônico de estabilidade, quatro airbags e assistente de partida em rampa são itens de série.

Houve ainda uma evolução substancial em termos de poder aquisitivo. Os modelos mais baratos de hoje podem ser adquiridos na faixa de 50 salários mínimos.

Em 2021 os preços carros novos subiram muito acima da inflação em comparação a 2020. Na média os aumentos ficaram em torno de 20%, dependendo da marca e modelo. Isso ocorreu por desequilíbrio causado pela falta de componentes (basicamente semicondutores) e efeitos da pandemia de Covid-19. Há uma perspectiva de melhora no fluxo no próximo semestre, mas alguns executivos falam agora em normalização só em 2023.

Veículos com até três anos de uso, segundo a KBB, subiram 2,86% em fevereiro sobre janeiro. Nos últimos 12 meses, o crescimento dos preços no mercado de usados como um todo ficou próximo ao observado para os veículos novos, ou seja, também em torno de 20%. Significa que, em termos de troca, algum equilíbrio foi alcançado.

 

ALTA RODA

 

PLANOS da Stellantis para o Brasil até 2030 incluem 20% de modelos híbridos e elétricos, somando as marcas do grupo (Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram), entre nacionais e importados. Além do italiano Compass 4xe que chega em abril, a empresa desenvolve o primeiro flex híbrido em Betim (MG), mas não informou qual produto. Tudo indica que será uma das versões do novo SUV cupê previsto para o segundo semestre deste ano. Hoje, apenas Corolla e Corolla Cross são flex híbridos.

FÁBRICA da Tesla foi inaugurada em Berlim, Alemanha. Investimento alto de US$ 5,5 bilhões (R$ 27 bilhões) para uma capacidade de 500.000 unidades/ano do SUV cupê Model Y de porte grande. Esta produção só será alcançada em dois anos. Inclui uma fábrica de baterias com capacidade anual de 50 GWh. Por exigências ambientais o projeto atrasou cerca de oito meses. Há rumores de que um segundo produto, menos caro, estaria nos planos.

JEEP Renegade recebeu atualizações estéticas já esperadas após sete anos de mercado. Mudanças concentradas na frente, pois o motor 1,3-L turbo de 185 cv (E)/180 cv (G) exige maior captação de ar. Formato semicircular do DRL em LED e lanternas traseiras destacam-se. No interior há um novo volante. Carregar o celular por indução ficou mais fácil com um suporte para fixá-lo e fluxo do ar-condicionado. Desempenho ficou incomparavelmente melhor que o antigo motor de 1,75 L.

ASTON MARTIN aumenta a presença no Brasil com inauguração da concessionária em São Paulo, do grupo UK Motors. Na mesma semana a marca inglesa apresentou o V-12 Vantage, série especial de 333 exemplares, com preço na origem a partir de US$ 350.000 (R$ 1,8 milhão). Pelo menos um destes, de 700 cv, será destinado ao Brasil. Outro modelo especial, Valhalla, cupê híbrido plugável, limitado a 999 exemplares a partir de 2023, tem cinco encomendas para clientes aqui.

 

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quinta-feira, 24 de março de 2022

Plano de carreira: o que é, tipos que existem e como montar

O plano de carreira é o planejamento profissional de uma empresa ou mesmo de uma pessoa. Isso porque as corporações podem conter um plano de carreira, de modo que os colaboradores sabem, de antemão, quais requisitos precisam cumprir para conquistar a promoção.

plano de carreira como montarAo mesmo tempo, os profissionais podem ter um plano de carreira próprio, independente da empresa em que trabalham. Nesse contexto, é importante conhecer os diferentes planos de carreira existentes para  saber qual deles está mais alinhado com os seus objetivos profissionais.

Entenda como funciona um plano de carreira, saiba qual é a sua importância, veja os diferentes tipos existentes e aprenda a montar um!

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O que é um plano de carreira?

O plano de carreira é um tipo de mapa que orienta as tomadas de decisão do colaborador em relação à própria formação e adequação técnica. Isso porque um plano de carreira deve conciliar os interesses e as necessidades do funcionário com os da empresa, potencializando o crescimento de ambos.

Assim, do ponto de vista da empresa, o plano de carreira é um programa estruturado que contém as funções e os requisitos de cada um dos cargos. De modo que o colaborador interessado em mudar de área ou em receber uma promoção, pode se preparar adequadamente para atingir os objetivos profissionais.

Para a corporação, o plano de carreira é importante porque auxilia na retenção de talentos, estabelece uma comunicação interna transparente e mantém os funcionários atentos às necessidades da empresa. Já para os colaboradores, o plano de carreira faz com que as tomadas de decisões sobre a própria formação sejam mais assertivas, pois estarão de acordo com as necessidades do local em que trabalham.

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Qual é a importância de um plano de carreira?

Qual é o seu sonho profissional? Quais são os seus objetivos? O que fazer para alcançá-los? Um plano de carreira é importante porque ele ajuda a responder a essas perguntas e a alcançar o objetivo profissional.

plano de carreira como montarIsso porque ele funciona como uma série de ações estratégicas que devem ser tomadas em diferentes momentos com o intuito de atingir o objetivo profissional desejado. O seu objetivo profissional é se destacar na carreira acadêmica? É se tornar uma liderança de referência na empresa? Ou, ainda, é conciliar a gestão de pessoas com atribuições técnicas?

Esses são alguns questionamentos que devem ser feitos para a elaboração do plano de carreira. Isso porque existem diferentes planos, que mudam conforme os interesses e os objetivos de cada um.

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Quais planos de carreira existem?

Existem diferentes planos de carreira. Não há o melhor, há apenas o mais adequado aos objetivos profissionais de cada um. Conheça os planos de carreira mais comuns e veja qual deles está mais alinhado com as suas pretensões:

1. Carreira horizontal

Nesse caso, a empresa não oferece aos colaboradores o crescimento hierárquico, mas, sim, de atribuições e de responsabilidades dentro de uma mesma função. Por exemplo, os cargos de assistente administrativo júnior, pleno e sênior, pertencem ao mesmo nível hierárquico. No entanto, há diferentes atribuições e responsabilidades entre os ocupantes desses cargos.

Há também diferença salarial, sendo que o cargo mais elevado tem o salário maior também.

2. Carreira em linha

Como o nome sugere, na carreira em linha o colaborador não tem opções quanto aos cargos que serão ocupados futuramente. Em geral, a promoção hierárquica acontece por meio do tempo de serviço e de modo automático.

Esse tipo de carreira é comum nas instituições militares e em órgãos públicos, em geral.

3. Carreira em Y

plano de carreira como montarNa carreira em Y, o colaborador conquista uma promoção hierárquica, geralmente acompanhada da gestão de um time, ao mesmo que tempo que mantém atribuições técnicas, o chamado trabalho “mão na massa”.

Esse plano de carreira é indicado para aqueles que pretendem conciliar auto realização com crescimento profissional. Isso porque diversos funcionários gostam da função que realizam no dia a dia da empresa, mas, quando são promovidos, passam a exercer funções diferentes, como preenchimento de planilha e gestão de pessoas, para as quais foram incialmente contratados.

Quando o colaborador se sente realizado pelas suas atribuições cotidianas, a promoção hierárquica pode resultar em uma frustração. Nesse contexto, a carreira em Y evita esse tipo de problema, pois ela concilia mudança de cargo com a manutenção de algumas tarefas técnicas.

4. Carreira acadêmica

A carreira acadêmica demanda tempo e preparação. Isso porque é necessário concluir uma graduação, um mestrado e um doutorado para, então, começar a carreira acadêmica. Isso porque esse tipo de carreira é indicada para quem ser pesquisador. E, no Brasil, essa carreira é basicamente limitada às universidades públicas, que exigem titulação mínima e experiência para a contratação de professores efetivos.

Além disso, esse tipo de carreira é indicado para os interessados em ser professor, já que no país as universidades contratam professores pesquisadores, e não apenas pesquisadores.

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Como montar um plano de carreira?

Como vimos, o plano de carreira é importante para aqueles que pretendem alcançar o sucesso profissional. Afinal, nada melhor do que a definição de metas e prazos para saber quais são os aprimoramentos necessários para passar para a próxima etapa.

Mas, e como fazer isso na prática? Como tirar as ideias do papel e colocar a “mão na massa”? Confira, a seguir, como montar um plano de carreira:

1. Conheça o seu perfil profissional

Você gosta das suas atribuições cotidianas do trabalho? Então, talvez seja bom considerar a carreira em Y. Ou você gosta de estudar e se especializar sobre o assunto, ensinando aos demais, quando necessário? Se esse for o seu caso, considere a carreira acadêmica.

Como podemos perceber, conhecer as próprias habilidades e aspirações é fundamental para definir um plano de carreira adequado.

2. Estabeleça metas

O plano de carreira deve conter objetivos, prazos e plano de ação. Assim, é possível visualizar o que deve ser feito e qual é o tempo estimado para que as mudança comecem a acontecer.

3. Conheça o mercado de trabalho atual

plano de carreira como montarQuais habilidades técnicas são requisitadas na sua área? Qual é o diferencial que destaca profissionais do seu setor? Conhecer o mercado de trabalho atual significa saber quais são as principais demandas das empresas em relação à função que você ocupa.

Desse modo, é possível tomar ações mais assertivas, que estejam de acordo com as necessidades da empresas, em geral.

4. Escolha um dos diferentes planos de carreira existentes

Agora que você já analisou o próprio perfil, estabeleceu metas e se inteirou sobre o mercado de trabalho, é chegada a hora de escolher um dos diferentes planos de carreira existentes. Assim, é possível saber quais são os seus objetivos de médio e longo prazo de acordo com a carreira desejada. Se for acadêmica, é importante investir em um mestrado. Se for em Y, talvez seja a hora d estudar melhor gestão de pessoas, por exemplo.

5. Realize as tarefas

Por fim, mas não menos importante, deve-se colocar a mão na massa. Isto é, sair do campo das ideias e ir para as ações. Monte uma planilha, insira as metas, os objetivos, as ações necessárias e qual é o desenho do plano de carreira desejado por você.

Se for o caso, já procure os cursos e as especializações que precisam ser realizadas, entre outras decisões necessárias. Lembre-se: para que o resultado venha, é necessário tirar o plano de carreira do papel e colocá-lo em prática!

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Osteopata: o que é e como se tornar um?

Você já ouviu falar em osteopatia? Esta técnica presente em vários países da Europa e nos Estados Unidos está se popularizando no Brasil como alternativa de tratamento para algumas doenças.

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Confira a seguir quais são os objetivos da osteopatia e quais são os critérios exigidos para se tornar um osteopata.

O que é osteopatia?

A osteopatia é uma especialidade da Fisioterapia ou da Medicina, a depender do país, embasada em uma filosofia de tratamento que acredita no poder de autocura do corpo humano, a partir de um funcionamento em harmonia dos seus ossos, músculos, ligamentos e tecido conjuntivo.

Surgiu nos Estados Unidos em 1874, criada pelo médico Andrew Taylor Still. Ele buscava uma nova forma de tratar seus pacientes, acreditando na individualidade do paciente e na interação interna e externa do corpo na busca pela resolução dos problemas de saúde.

Para Still, a filosofia osteopática deve seguir quatro princípios:

  1. Estrutura e função estão inter relacionadas em todos os níveis
  2. A unidade do corpo
  3. A autocura
  4. A lei da artéria

Ciente destes quatro conceitos básicos para a osteopatia, o profissional poderá aplicar uma abordagem integrando anatomia e fisiologia, sem remédios ou cirurgias.

O que é medicina alternativa?

A medicina alternativa, ou pseudomedicina, engloba várias práticas que buscam alcançar o mesmo objetivo da medicina tradicional: o tratamento e cura do paciente, mas que, não possuem sua efetividade aferida, ou já tiveram sua ineficácia comprovada.

As técnicas de medicina alternativa muitas vezes fazem parte das culturas dos povos por séculos, sendo muito difícil debatê-las, pois tratam-se de crenças históricas das populações, mas sem o reconhecimento científico.

Algumas das práticas consideradas como medicina alternativa são:

  • Acupuntura
  • Aromaterapia
  • Arteterapia
  • Auriculoterapia
  • Ayurveda
  • Biodança
  • Cromoterapia
  • Fitoterapia
  • Florais de Bach
  • Homeopatia
  • Iridologia
  • Magnetoterapia
  • Medicina natural
  • Medicina ortomolecular
  • Musicoterapia
  • Quiropraxia
  • Reflexologia
  • Reiki

Qual é a função de um osteopata?

O osteopata é o profissional que utiliza da filosofia osteopática para identificar e tratar disfunções de mobilidade dos tecidos corporais.

O NHS, órgão de saúde do Reino Unido, sugere como funções de osteopata o tratamento dos seguintes problemas:

  • dor na região lombar
  • dor no pescoço não complicada 
  • dor no ombro e dor no cotovelo
  • artrite
  • problemas com a pélvis, quadris e pernas
  • lesões esportivas
  • dores musculares e articulares associadas à condução, trabalho ou gravidez

O NHS alerta que não há evidências científicas para a efetividade de tratamento das seguintes condições: asma, dor menstrual, desordens digestivas, depressão, choro excessivo em bebês (cólicas), problemas que afetam a mandíbula e curvatura anormal da coluna vertebral. Entretanto, alguns desses problemas podem ser objeto de estudo dos osteopatas.

Como se tornar um osteopata?

Por se tratar de uma medicina alternativa, a formação necessária para se tornar um osteopata é apresentada de forma diferente por alguns locais. 

De acordo com a Associação dos Osteopatas do Brasil (AOB), uma das entidades representativa sobre o assunto no país, os critérios para este método terapêutico são uma formação prévia em um curso superior de Fisioterapia ou Terapia Ocupacional e uma especialização com carga horária mínima de 1000 horas de aulas presenciais teórico-práticas e, no mínimo, 500 horas de atividades práticas supervisionadas.

osteopata

A AOB indica que este curso deve ter duração mínima de quatro anos e ainda indica uma base curricular mínima que siga os preceitos da filosofia osteopática.

Outra instituição existente, o Instituto Brasileiro de Osteopatia (IBO), informa em seu site que médicos e fisioterapeutas podem realizar um curso complementar de 1.500 horas para obter o título de D.O. (diploma em osteopatia), seguindo o formato utilizado em países europeus.

Segundo informações no blog do IBO, alunos no último ano de graduação de Medicina ou Fisioterapia podem iniciar o curso formativo em osteopatia.

Leia também: Conheça 5 cursos técnicos na área da Saúde 

Como é o curso de osteopatia?

De acordo com a AOB, um curso de especialização em osteopatia precisa ter em seu currículo base as seguintes disciplinas e conteúdos teóricos:

  • Modelos de saúde e doença;
  • Ética e deontologia (aplicada à Osteopatia);
  • Fisiologia, patologia básica e patofisiologia do sistema esquelético, sistema articular, sistema respiratório, sistema digestório, sistema genital masculino, sistema genital feminino, sistema endócrino, sistema tegumentar e sistema sensorial.
  • Diagnóstico ortopédico básico;
  • Imaginologia;
  • Anatomia funcional (geral e dos sistemas), inclusive embriologia básica, neuroanatomia e a anatomia visceral;
  • Bioquímica fundamental, fisiologia celular fundamental;
  • Fisiologia com ênfase especial na rede imune neuroendócrina, o sistema nervoso anatômico, arterial, linfático, sistemas venosos e o sistema musculoesquelético;
  • Biomecânica (anatomia funcional, cinemática, fisiologia articular e cinesiologia);
  • Desenvolvimento de habilidades teóricas e clínicas;
  • Filosofia e histórico da Osteopatia;
  • Modelos de Osteopatia para inter-relações estrutura/função;
  • Bases fisiológicas da Osteopatia (disfunção somática, facilitação medular, hipomobilidade e hipermobilidade, adaptação, compensação);
  • Posturologia (bases e princípios aplicados à Osteopatia);
  • Mecanismos de ação e fisiologias das técnicas osteopáticas; anamnese, exame físico e clínico;
  • Disfunções somáticas do sistema locomotor;
  • Disfunções somáticas viscerais (sistema digestório, sistema reprodutor, sistema cardiovascular e sistema respiratório);
  • Disfunções somáticas cranianas (articulações cranianas, suturas, membranas, sistema craniossacral, sistema de fluidos e nervos);
  • Diagnóstico osteopático (musculoesquelético, postural, visceral, craniano, fascial, neurovegetativo e craniossacral);
  • Diagnóstico diferencial dos sistemas nervoso, locomotor, cardiovascular, pulmonar, digestório, endócrino, imunológico, reprodutor e sensorial;
  • Solução de problemas clínicos e raciocínio/argumentação;
  • Entendimento de pesquisa pertinente e sua integração na prática; registro e documentação clínica;
  • Desenvolvimento das habilidades osteopáticas:
  • Diagnóstico osteopático;
  • Técnicas osteopáticas, inclusive técnicas diretas, tais como impulso (diretas, semi diretas e indiretas), articulatórias, energia muscular e stretching;
  • Técnicas indiretas, inclusive técnicas funcionais; counterstrain, técnica de Still point;
  • Técnicas de equilíbrio, tais como, equilíbrio das tensões ligamentares e bombeio;
  • Técnicas miofasciais (liberação, relaxamento, indução, creeping) e técnica de Still point;
  • Técnicas osteopáticas no campo craniano (técnicas diretas e indiretas; tais como thurst, Sutherland, articulatórias, counterstrain, funcionais indiretas, v-spread);
  • Técnicas osteopáticas no campo visceral (técnicas diretas e indiretas; como técnicas por alavancas, lifts, bombeios, inibições, Still point, fáscias);
  • Técnicas osteopáticas no campo dos nervos cranianos (manipulação);
  • Técnicas osteopáticas no campo dos nervos periféricos (manipulação);
  • Técnicas osteopáticas no campo da divisão autonômica do sistema nervoso;
  • Técnicas no campo craniossacral;
  • Técnicas baseadas no reflexo, tais como reflexos de Chapman, Bennet, Dickie, pontos gatilhos e técnicas neuromusculares;
  • Técnicas no campo dos fluidos, tais como técnicas de bombeio linfático e de manipulação arterial.

A AOB diz que outros assuntos podem ser abordados dentro do curso, mas eles devem ser oferecidos como carga horária complementar, separando da contagem de horas obrigatórias para formação. Além dessas disciplinas, haverá a formação prática supervisionada.

Quanto custa uma formação em osteopatia?

As mensalidades do curso de especialização em osteopatia são semelhantes a de outras especializações da área da saúde com carga horária alta e prática, sendo possível encontrar locais com parcelas a partir de R$700.

Quanto tempo dura um curso de osteopatia?

A duração média de uma especialização em osteopatia é de, no mínimo, dois anos. O curso pode demorar mais tempo, conforme a distribuição das aulas e conteúdos para formações adicionais e certificações internacionais.

Onde encontrar cursos na área da Saúde?

Independentemente se você acha válido ou não o uso da osteopatia ou outras técnicas de osteopatia, saiba que o que realmente vai te dar uma ótima base para conhecer o setor da saúde, suas regras e bases científicas é um curso de graduação.

A área de saúde conta com cursos para todos os gostos: medicina e suas especializações, biomedicina, enfermagem, odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, farmácia e nutrição são alguns exemplos de carreiras que você pode seguir.

Você sabe onde encontrar estes cursos com descontos nas mensalidades que podem chegar a até 80%? Algumas faculdades oferecem essas vantagens e possibilidade de ingresso facilitado durante o ano todo! E o melhor: todas são reconhecidas pelo MEC (Ministério da Educação) e fornecem uma formação com diploma válido em todo o Brasil. Conheça algumas dessas instituições de ensino e escolha uma opção mais perto de você:

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Qual sua opinião sobre a osteopatia? Deixe um comentário abaixo!

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