Mecânico deve ficar atento a batidas, ferrugem e trincas; revisão periódica sempre deve incluir molas e demais peças do sistema de suspensão
A Nakata explica que a função das molas que compõem o sistema de suspensão é absorver os impactos causados por irregularidades na via, além de suportar o peso do veículo e manter a sua altura em relação ao solo. Sendo assim, é um componente que atua mesmo quando o veículo não está rodando.
“O sistema de suspensão, composto por diversos componentes, entre eles, molas, amortecedores, barras estabilizadora, pivô e bandeja de suspensão, é fundamental não só por manter a dirigibilidade do veículo, mas também para auxiliar na segurança e conforto d os ocupantes do veículo”, diz Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.
As molas trabalham em conjunto com os amortecedores: elas absorvem os impactos sofridos pelas rodas, enquanto os amortecedores seguram a sua distensão severa, evitando oscilações no automóvel. Silva reforça que, sem as molas, o desconforto seria grande, principalmente, ao passar por buracos e lombadas. “No veículo, os solavancos podem vir a ocasionar até trincas na estrutura”, completa.
É importante fazer uma verificação periódica das molas, assim como dos demais componentes do sistema de suspensão, a cada 6 meses ou 10 mil km ou conforme o plano de revisão de cada montadora.
O mecânico deve ficar atento se as molas apresentam batidas entre elos, ferrugem, trincas, quebras ou se o veículo apresenta frente ou traseira mais baixa em relação ao solo. Se estiverem danificadas, podem comprometer outros componentes do sistema da suspensão, além de danificar sensores e flexíveis do sistema de freio e até os pneus.
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