NGK traz dicas ao mecânico para identificar falhas no componente
O tipo de bobina pode influenciar na identificação de falhas no componente. Para auxiliar nesse diagnóstico, a NGK fornece diretrizes para testes em diferentes modelos de bobinas, facilitando a detecção de defeitos.
Testes de Bobinas
Bobinas sem módulo acoplado – Os procedimentos incluem:
Medição da resistência do primário e do secundário;
Verificação da corrente e da tensão de alimentação;
Avaliação da tensão do secundário (saída da bobina).
Bobinas com módulo de ignição acoplado – Os testes envolvem:
Medição da resistência (quando acessível);
Verificação da tensão de alimentação, corrente e sinal de comando;
Análise da tensão do secundário e do sinal de retorno.
Embora a substituição da bobina seja um processo simples, erros no diagnóstico podem reduzir sua vida útil. O ideal é sempre identificar a causa raiz do problema antes de instalar uma nova peça.
“Em todos os casos, é fundamental realizar uma inspeção visual para detectar sinais de oxidação, ressecamento de terminais, trincas, quebras ou problemas térmicos, como o derretimento da resina”, alerta Hiromori Mori, consultor técnico da Niterra.
Além das Bobinas
Outros componentes do sistema de ignição, como velas e cabos, também requerem manutenção conforme as recomendações das montadoras. Os cabos de vela, responsáveis por conduzir a corrente elétrica da bobina até as velas, são essenciais para o funcionamento do motor. As falhas nesses cabos podem causar:
– Dificuldade na partida;
– Acelerações irregulares;
– Aumento do consumo de combustível;
– Emissão excessiva de poluentes;
– Encharcamento das velas.
Esses problemas geralmente ocorrem devido ao ressecamento, oxidação e aumento da resistência dos cabos, causados pelo tempo de uso e aquecimento. Para evitar falhas, a recomendação é substituir os cabos a cada 3 anos ou 60.000 km, o que ocorrer primeiro.
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