Quando existe mais de uma opção recomendada pela montadora, o ideal é escolher de acordo com o uso do veículo
Quando um motor é projetado, o setor de engenharia desenvolve o sistema de circulação de óleo e folgas especificas para atender o objetivo que o motor deve cumprir. Cada propulsor requer uma classificação específica de lubrificantes, com a montadora fornecendo algumas opções na hora da troca, o que pode gerar confusão. Assim, a Revista O Mecânico traz detalhes sobre as classificações dos óleos, para ajudar na escolha correta.
Tomando como exemplo um óleo lubrificante 5W-40 API SN, o índice 5W representa a viscosidade, que é a resistência ao escoamento, para temperaturas mais baixas de acordo com a tabela de classificação SAE (Sociedade de Engenheiros Automotivos). Essa classificação é especialmente útil em regiões mais frias. Quanto menor esse número, mais facilmente o óleo fluirá na partida, ajudando na lubrificação dos componentes.
O índice 40 representa o nível de viscosidade do óleo na temperatura de trabalho, também de acordo com a classificação SAE. Essa viscosidade está atrelada diretamente as características do motor, visto que se ela for muito elevada pode haver o aumento do consumo de combustível e o lubrificante pode não alcançar todas as partes do motor, causando desgaste excessivo. Caso ele seja muito fino, pode haver a ruptura do filme de óleo, também provocando o contanto e consequente desgaste das peças do propulsor.
Já a classificação API SN diz respeito a uma série de características do óleo lubrificante, como proteção contra desgaste, minimização da formação de depósitos e borras, compatibilidade com os sistemas de controle de emissões, maior economia de combustível, proteção para motores que funcionam com combustíveis que contêm etanol, entre outros. Usualmente, quanto mais avançada a segunda letra da classificação no alfabeto, melhor o desempenho geral.
Também, em certos casos pode haver a recomendação para um mesmo veículo de óleo sintético, mineral ou semissintético. Nesse caso, o óleo sintético suporta melhor as condições de operação do motor, demorando mais para sofrer degradação quando comparado com os outros. O semissintético é superior ao mineral, enquanto este último tem a vantagem de ser mais barato que os demais.
Por fim, a recomendação geral é utilizar o óleo preconizado pela fabricante do automóvel. Quando houver mais de uma opção recomendada, o ideal é compará-las e verificar qual o uso do veículo, escolhendo o óleo lubrificante mais adequando para cada tipo de situação.
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