Analisar sensores pode facilitar a identificação de problemas no comportamento da caixa de câmbio
Um câmbio do tipo CVT conta com duas polias, sendo ligados por uma correia metálica. De acordo com a necessidade de torque, a relação de transmissão entre o motor e as rodas é alterada. Para isso, é preciso um controle preciso dos módulos e central eletrônica do câmbio, de forma que a Revista O Mecânico exibe os sinais elétricos do funcionamento padrão da transmissão CVT do HRV 1.8, para auxiliar no seu diagnóstico.
Os sinais elétricos exibidos são válidos para os veículos fabricados entre 2015 e 2021, com a motorização 1.8 flex de 140 cv de potência máxima e 17,4 kgfm de torque. O código desse motor é R18A1 e é atrelado ao câmbio CVT com sete velocidades programadas.
Para realizar todos os diagnósticos é preciso analisar as tensões emitidas pelos sensores mostrados com os sensores presentes no veículo a ser testado, comparando com o comportamento padrão.
A primeira verificação é realizada no sensor de rotação de entrada do CVT, com o veículo em marcha lenta e alavanca na posição P.
Depois, a análise é feita no sensor de rotação da saída do CVT, estando o veículo em marcha lenta, alavanca na posição D e as rodas girando.
Por fim, é possível comparar as tensões presentes no sensor de pressão da correia do CVT em diferentes situações.
Dessa forma, é possível que o mecânico identifique problemas relacionados ao câmbio ou com seus sensores de maneira assertiva, facilitando na hora de realizar intervenções mecânicas na transmissão.
Créditos: Mecânico Pro
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