Biologia Marinha é uma das áreas-chave para um futuro sustentável da humanidade.
Sem oceanos vivos e saudáveis, não há desenvolvimento econômico e social, não há vida!
Biólogos especializados nessa área estão atrás das soluções para um problema tão importante.
Mas seu trabalho é muito mais amplo que isso!
A seguir, descubra o que faz um biólogo marinho e o que estudar para entrar nessa área!
O que faz um biólogo marinho
O biólogo marinho é o profissional da área da Biologia especializado no estudo de ambientes de água salgada. Isso inclui oceanos, mares, estuários, lagoas, etc.
Ele pesquisa todos os aspectos da vida marinha: característica e comportamento dos animais, da vegetação, do relevo, dos organismos microscópicos e da consequências da atividade econômica sobre os oceanos: a poluição, a pesca predatória, o aumento da alcalinidade da água, a destruição dos recifes de corais, etc.
Mais do que focar nos problemas, o biólogo marinho busca soluções. Como recuperar as áreas degradadas? Como garantir a preservação das espécies? Quais são as saídas viáveis para o presente e para o futuro?
Não é à toa que o biólogo marinho está entre os profissionais mais importantes do século – e deve continuar a ser valorizado nos próximos anos.
Com um campo de estudo tão amplo, é normal que os biólogos marinhos acabem se especializando em algumas subáreas.
Por isso é comum encontrarmos experts em peixes, crustáceos, mamíferos, cetáceos, répteis, plâncton, microrganismos, reprodução assistida, flora marinha, restauração de áreas degradadas e por aí vai.
O trabalho do biólogo marinho pode ser realizado em pesquisas teóricas e atividades em campo.
Veja mais detalhes a seguir.
Onde o biólogo marinho trabalha
O Brasil tem mais de 7 mil quilômetros de costa litorânea – uma das mais extensas do mundo – e um número relativamente baixo de biólogos marinhos em atuação.
Como dar conta de monitorar e estudar todos os ambientes e espécies em uma extensão tão grande?
Trata-se, portanto, de uma área muito carente de profissionais. Quem apostar nessa formação hoje deve acompanhar o esperado crescimento da atividade nos próximos anos.
O trabalho do biólogo marinho pode ser mais tranquilo ou mais agitado, dependendo do perfil do profissional.
Há quem prefira fazer atividades de campo, visitando praias ou se enfiando mar adentro para investigar o fundo do oceano, ilhas isoladas, rochedos, recifes, etc.
E tem quem trabalhe patrulhando a costa brasileira, acompanhando a desova das tartarugas, por exemplo, ou quem desenvolva pesquisas mais teóricas, em universidades e centros de pesquisa.
O biólogo marinho também pode trabalhar, por exemplo, em agências públicas de fiscalização ambiental, museus, aquários, empresas de pesca, petrolíferas, cooperativas de produção de peixes e mariscos, consultorias especializadas, etc.
Salário de um biólogo marinho
Hoje o salário de um biólogo marinho é de mais ou menos R$ 4 mil.
Essa média nacional poderia ser mais alta, dada a importância estratégica desse profissional.
Os que têm mais experiência chegam a ganhar acima de R$ 8 mil.
No início de carreira, os biólogos marinhos recém-formados recebem entre R$ 1,9 mil e R$ 3,2 mil.
Há boas oportunidades para quem seguir a área de pesquisa ou o ensino superior. Nessas, a média salarial pode variar de R$ 5 mil a mais de R$ 10 mil.
Como se tornar um biólogo marinho
Aqui a gente tem duas notícias: uma boa e outra nem tanto assim.
A não tão boa assim é que no Brasil há poucos cursos de graduação específicos de Biologia Marinha.
Há somente duas opções: uma na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e outra na Universidade do Estado de santa Catarina (UDESC).
A boa notícia é que dá para ser biólogo marinho fazendo um curso regular de Ciências Biológicas (Biologia) e, posteriormente, buscando uma especialização em Biologia Marinha.
Esses, por sorte, são bem populares por aqui.
Ciências Biológicas pode ser encontrado em mais de duzentas faculdades pelo país.
Dá para fazer o curso em grau de bacharelado e de licenciatura – ou os dois.
Os bacharelados preparam profissionais que vão trabalhar em campo, institutos de pesquisa, expedições, etc.
As licenciaturas, por sua vez, preparam professores para dar aula de Biologia aos alunos do ensino fundamental e médio.
A duração média é de quatro anos, podendo variar de acordo com a faculdade.
O aprofundamento em Biologia Marinha pode feito em nível de pós-graduação (cursos de especialização, mestrado ou doutorado) ou por meio de cursos livres oferecidos pelas faculdades e institutos afins.
Ciências Biológicas ainda tem a grande vantagem de ter opção EAD, perfeita para quem prefere estudar de casa, com economia de tempo e dinheiro.
Outra alternativa bem interessante para quem quer seguir pelo ramo da exploração marinha é o curso de Oceanografia.
É um pouco diferente de Ciências Biológicas porque a abordagem mira ambientes mais abrangentes, incluindo rios e lagoas de água doce, e trata de temas ligados a geologia, geografia e exploração de recursos marinhos no geral.
É um curso oferecido com mais frequência pelas universidades públicas, e com um número menor de vagas, do que os de Ciências Biológicas.
Para quem está de olho em Biologia, a gente separou algumas faculdades onde é possível encontrar o curso em diversas modalidades, todas reconhecidas e bem avaliadas pelo MEC.
Clique para conhecer:
- Centro Educacional Anhanguera (ANHANGUERA)
- Cruzeiro do Sul Virtual (a distância)
- Faculdade Pitágoras (PITÁGORAS) – em Minas Gerais
- Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)
- Universidade Cidade de São Paulo (UNICID)
Veja também:
Oceanografia: conheça o curso e veja onde estudar
Pretende seguir a carreira de biólogo marinho? O que achou dessa atividade? Compartilhe suas impressões com a gente nos comentários!
Descubra o que faz um biólogo marinho Publicado primeiro em https://www.guiadacarreira.com.br/
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