segunda-feira, 7 de junho de 2021

5 dicas para investir corretamente em ferramentas para oficina

Conhecer sua clientela, organização e foco são alguns dos pilares para não perder dinheiro com ferramental errado ou de baixa qualidade

 

O setor automotivo não para de se atualizar e trazer novas tecnologias para a oficina. Por isso, é necessário que o mecânico esteja preparado, não apenas com o conhecimento técnico, mas também com as ferramentas corretas, para não deixar seu cliente na mão ou então perde-lo para a concorrência. 

Existem as ferramentas, como chaves de boca, cabos de força, soquetes convencionais, torx, allen e chaves de fenda que são o material básico para uma oficina, porém há outros instrumentos mais robustos, como o scanner, que devem passar por um tipo de análise antes de serem adquiridos. 

Confira algumas dicas antes de comprar ferramentas para a oficina:

  • Comece com o básico

Além das ferramentas citadas acima, como soquetes e chaves de fenda, também é necessário instrumentos de medição e precisão. As mais comuns são torquímetro, paquímetro, micrômetro e relógio comparador, itens que são utilizados nas manutenções mais básicas de suspensão e freios. No caso desse tipo de ferramenta, a escolha do modelo deve levar em consideração a especialização de cada oficina.

  • Tenha foco 

O investimento em ferramental é algo que demanda organização e foco. Conforme a matéria “ Virei dono de oficina em meio à pandemia”, o investimento em ferramentas e equipamentos varia de acordo com o escopo da oficina: para manutenção de linha leve, o capital médio aplicado é de R$ 60 mil a R$ 70 mil; para auto elétrica, o valor investido é de R$ 50 mil a R$ 60 mil; se for focada em funilaria e pintura, de R$ 100 mil a R$ 130 mil. Estude o segmento que irá atuar e defina bem que tipo de serviço você quer prestar antes de investir.  

  • Transforme o investimento em lucro

O gestor da oficina precisa pôr na balança se o investimento se justifica em comparação aos serviços prestados. Anote todos os gastos da oficina! Preste também atenção se o custo de compra de novo ferramental vai ser convertido em lucro futuramente. Antes da compra, veja  o que efetivamente a oficina precisa para atender os clientes que já tem e que tipo de serviço irá oferecer exatamente após a compra, só assim se evita o desperdício de dinheiro. 

  • Estude que tipo de modelo sua oficina atende

No caso de scanners, há no mercado diferentes tipos de marcas e modelos com diversas coberturas. É importante saber quais carros (marca/modelo) a oficina recebe com regularidade. Dessa forma, você terá uma noção de qual scanner é o que atende melhor à clientela. Avalie também a capacidade de leitura do scanner (no caso, a profundidade de informações e recursos que oferece), qual é a assistência técnica oferecida e, o principal, qual é o plano de atualização de software do aparelho.

  • Economia x qualidade

Não adianta você investir valores altos em instrumentos que irão te dar dor de cabeça no futuro. A quebra de um ferramental durante um procedimento não só deixará você e seu cliente na mão, como pode gerar um acidente de trabalho. Ferramentas de baixo custo podem ser feitas de metal de baixa qualidade. Então, no momento em que o mecânico aplica força, a essa ferramenta pode quebrar e causar ferimentos graves. Apesar de todos gostarem daquele “precinho amigo”, valore ferramentas de qualidade. O que sai barato agora pode sair caro mais tarde caso uma peça ruim atrapalhe seu trabalho. 

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