Freadas bruscas, trânsito intenso e excesso de carga são condições que exigem mais das pastilhas e provocam mais desgaste do material de atrito
As pastilhas de freio se desgastam naturalmente com o uso, devido ao atrito entre o material de fricção e o disco de freio durante a frenagem. Essa é uma condição normal, já que a função das pastilhas é desacelerar e parar o veículo. No entanto, certos hábitos de direção podem acelerar o desgaste, como freadas bruscas, tráfego intenso com paradas frequentes e excesso de carga, que também aumenta o consumo de combustível.
De acordo com Ana Paola Sartori, gerente de operações da Jurid, a forma de conduzir influencia diretamente na durabilidade das pastilhas. Quando o material de atrito chega ao limite, algumas pastilhas possuem alarmes eletrônicos ou mecânicos que avisam a hora da troca. Ainda assim, o ideal é fazer revisões preventivas, verificando não apenas as pastilhas, mas também discos, cubos de roda, pinças e pinos deslizantes. É importante incluir o sistema traseiro, geralmente composto por tambores e lonas, já que os freios dianteiros e traseiros trabalham em conjunto, se um falha, o outro também perde eficiência.
Para manter a segurança, as revisões periódicas devem ser realizadas, além de ter atenção aos sinais de desgaste, como ruídos ou vibrações ao frear. Outros sintomas incluem perda de eficiência do sistema, aumento da distância de frenagem e pedal com curso mais longo e menor resistência. Esses indícios exigem atenção imediata para evitar riscos à segurança.
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