A principal dica do especialista da Texaco é verificar a viscosidade do lubrificante na hora de escolher o produto adequado para cada veículo
Nem sempre o proprietário está atento à recomendação no manual do veículo ou às vezes não encontra o produto recomendado. Por isso, ainda são comuns as dúvidas sobre a escolha do óleo lubrificante adequado na hora de fazer a troca. Pensando nisso, a Texaco lista a seguir algumas dicas para ajudar nesse processo.
A primeira dica do consultor técnico da ICONIC, Delton Stabelini, é verificar a viscosidade do produto. A viscosidade representa a espessura da película que o óleo apresenta sob determinada temperatura. Ou seja, mais viscosos são mais grossos, enquanto os menos viscosos são mais finos e fluidos.
“O produto tem que ser viscoso o suficiente para criar uma película protetora entre as partes do motor, mas não pode ser tão grosso a ponto de oferecer muita resistência ao movimento e ocupar as folgas de projeto do motor”, explica Delton.
É por isso que os óleos lubrificantes mais viscosos exigem mais força para serem bombeados, fluindo mais lentamente pelo motor. Por outro lado, os menos viscosos circulam com mais facilidade, permitindo uma lubrificação mais rápida e alcançando pontos mais distantes do cárter.
Para identificar a viscosidade do lubrificante, procure pelas indicações na embalagem. SAE 5W-30, 10W-30, 15W-40 são algumas da numerações encontradas e indicam a viscosidade de cada produto. Vale lembrar que SAE é a sigla da organização americana Society of Automotive Engineers ou Sociedade dos Engenheiros Automotivos, que criou essa classificação para padronizar e classificar o grau de viscosidade dos óleos lubrificantes.
“Quanto maior for a numeração na embalagem, maior a viscosidade do óleo. Vamos comparar os óleos SAE 5W-30 e 10W-30 para facilitar o entendimento. O óleo SAE 5W é mais fluido que o SAE 10W sob temperatura ambiente. Entretanto, ambos apresentam a mesma viscosidade – SAE 30 – quando o motor está quente”, completa o especialista.
A Texaco também destaca que existem os lubrificantes multiviscosos, capazes de manter a viscosidade ideal na fase fria e na fase quente dos motores. Eles possuem a viscosidade mais fina tanto na partida a frio do veículo quanto mais grosso quando o motor atinge a temperatura operacional (quente), reduzindo o desgaste e a troca de componentes prematuros.
“Em um óleo 5W-30, por exemplo, o SAE 5W representa o grau de viscosidade do produto quando o motor está em temperatura ambiente, fase fria. Nessa situação, ele se comporta como um óleo mais fino e fluido, o que é excelente para a lubrificação dos componentes mais distantes do cárter. Esse mesmo óleo apresenta na fase quente do motor uma viscosidade de grau SAE 30 – mais viscoso e isso é ótimo porque um óleo muito mais fino romperia a película muito rápido devido à alta temperatura e não conseguiria lubrificar as peças plenamente”, diz Delton.
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