quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Continental fala sobre troca do tensor com a correia

Continental correias

Se a troca não for feita, uma falha no tensor reaproveitado pode comprometer todo o sistema de sincronismo do veículo

 

Recentemente voltou à tona a discussão sobre a troca do tensor em conjunto com a correia, o que ainda gera muitas dúvidas entre os proprietários de veículos. Isso é o correto? A Continental reforça que a resposta certa é sim.

A empresa explica que atualmente existem correias que são banhadas em óleo e, por isso, demandam a troca com alta quilometragem. Nesse caso, o sistema trabalha com componentes que foram projetados para tais situações. Porém, esse não é o caso do sistema convencional de correias de sincronismo, que não é banhado em óleo e, com isso, requer muitas vezes a troca em uma quilometragem bem mais baixa.

“Isso torna impossível a comparação entre os dois sistemas, não só em relação aos materiais utilizados, mas, principalmente, quanto à durabilidade”, afirma Paulo Henrique Fortes Alves, Head of Automotive Business Brazil.

Então por que é oferecida a troca do tensor em conjunto com a correia mesmo se, aparentemente, não houver um defeito? “O reparador, assim como o dono do veículo, não consegue saber com precisão quando o tensor dará problema. Na verdade, quem tem esta previsão são os fabricantes do componente e as montadoras, e isso só é possível por meio da análise dos testes destrutivos. É com base nesses resultados que recomendamos sempre trocar o tensor em conjunto com a correia”, completa.

Se esse aspecto não for considerado, poderá causar até uma falha que comprometa todo o funcionamento do sistema de sincronismo. “Caso um tensor seja desmontado, remontado e comece a trabalhar em uma correia nova, e se considerarmos várias situações corriqueiras, como um novo aperto de parafusos, porca, carga ou contaminação, o componente que aparentemente estava bom pode começar a apresentar alguma irregularidade de funcionamento”, afirma.

“Por isso, quando o reparador oferece a dupla troca, não é meramente uma questão comercial, mas, sim, a demonstração do conhecimento de que há mais chances de ocorrer uma falha em um tensor reaproveitado do que em um produto novo. Também vale destacar que, além do tensor, o sistema de sincronismo tem vários outros componentes que devem ser verificados no momento da troca da correia”, conclui.

 

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