quarta-feira, 22 de julho de 2020

A bateria do carro descarregou, e agora?

Manutenção preventiva carro parado

Especialista da Heliar explica como fazer corretamente a famosa “chupeta”, caso a bateria esteja na sua vida útil

 

Nessa retomada às atividades em muitas cidades do Brasil, por conta da quarentena causada pela Covid-19, é necessário que o motorista fique atento à bateria do seu veículo. Por ter ficado muito tempo parado, é possível que a bateria esteja descarregada. Nessa hora, como se deve proceder?

Segundo Adelmo Leite, coordenador de Assistência Técnica da Clarios, fabricante da marca Heliar, caso a bateria tenha descarregado, a primeira orientação é buscar ajuda de empresas e profissionais especializadas para fazer a remoção do veículo, ou então solicitar auxílio para a troca da bateria. “A Heliar oferece o serviço Heliar Express, que faz entregas a domicílio com instalação grátis”, comenta.

Porém, caso a bateria ainda esteja dentro de sua vida útil, é possível fazer o recarregamento manual, a popularmente conhecida “chupeta”. Mas é preciso tomar certos cuidados para não se machucar e não danificar o carro, alerta o especialista. “Verifique se a bateria usada para transferir energia está em boas condições e com 100% da carga, além de estar lacrada e sem corrosões”.

Checar se a bateria fornecedora é da mesma ou de superior capacidade da bateria que falhou também é necessário. Essa informação está na parte superior da caixa da bateria. Veja também se os cabos utilizados possuem espessura suficiente para suportar a corrente a ser transferida. Eles devem ser específicos para esse tipo de uso, com as pontas de “boca de jacaré”.

Adelmo recomenda que sempre ligue os terminais negativo e positivo diretamente nos polos respectivos da bateria fornecedora. Na outra ponta, ligar o cabo positivo no polo positivo da bateria a ser recarregada e o cabo negativo em algum ponto metálico do veículo. Após dar partida no motor, é importante deixar os cabos conectados por até cinco minutos antes de desligá-los.

O especialista destaca que se seguir à risca todas essas dicas, o processo de fazer a “chupeta” não é contraindicado. “Dessa forma o motorista consegue dar uma sobrevida à bateria. Mas se ainda persistirem problemas como a dificuldade em dar partida no carro e as luzes e aparelhos eletrônicos estarem falhando, é necessário fazer a troca do produto”, finaliza.

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