segunda-feira, 29 de junho de 2020

Harley-Davidson alerta para manutenção da correia de transmissão

Harley-Davidson

A correia de transmissão pode durar muito sem necessidade de substituição, mas verificar suas condições regularmente é essencial

 

A Harley-Davidson alerta para a importância da manutenção da correia de transmissão, um item fácil de ser ignorado. Desenvolvida para ser silenciosa, não necessitando ser limpa e lubrificada ao contrário da corrente, a correia de transmissão pode durar várias temporadas sem precisar ser substituída.

“Em condições ideais, já vimos correias durarem 160.000 quilômetros”, afirma Martin Ginns, gerente comercial de manutenção da Harley-Davidson. “Mas, devido ao fato de nossas correias de transmissão serem tão confiáveis, muitos proprietários não se dão conta de que, embora exija muito menos atenção do que componentes presentes em outros veículos de duas rodas, uma correia não chega a ser livre de manutenção.”

A Harley-Davidson lembra que sua primeira motocicleta equipada com uma correia de transmissão moderna foi a Sturgis™ FXB 1980. Sua composição com cabos tensionados de fibra de carbono super reforçados no interior a tornam muito forte e resistente ao estiramento.

As instruções constam no Manual do Proprietário, indicando a necessidade de inspeção regularmente da correia de transmissão antes de pilotar. De acordo com o cronograma de manutenção de todos os modelos da marca, a inspeção e verificação da tensão da peça deve seri feita após os primeiros 1.600 km e a cada 8.000 km. A partir daí, é necessário manter a mesma frequência de uma troca de óleo e filtro de óleo.

Se a tensão estiver fraca demais, a correia pode se “precipitar” ou pular um dente durante a aceleração ou desaceleração, e esse tipo de estresse pode começar a empurrar o dente para fora. Já o excesso de tensão pode acarretar um desgaste precoce do rolamento do eixo de saída da transmissão.

Verificação correta

A fabricante explica ainda que uma causa comum de danos da peça é um pedra se alojar dentro dela quando ela passa pela roda dentada. “Os proprietários que removem o defletor inferior de detritos por motivos estéticos correm um risco muito mais alto de danificar a correia”, explica Ginns. “Especialmente se você tiver uma longa entrada de garagem pavimentada com saibro ou pilotar regularmente em estradas com isolamento de cascalho, vale realmente a pena inspecionar a correia no intervalo entre as manutenções.”

A recomendação é, ao inspecionar a correia, buscar por detritos presos nos dentes e danos à correia, que podem tomar a forma de um furo ou rachadura visíveis na superfície nervurada externa, uma rachadura na base dos dentes ou dentes faltando, ou, ainda, cabos tensionados expostos.

Se uma pedra danificar a correia, pode também danificar um dente da roda dentada, e ambas as rodas dentadas devem ser substituídas sempre que for instalada uma correia nova.

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